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História Trick - The road to eternity


Escrita por: canet

Notas do Autor


Espero que gostem e boa leitura, não tenho nada a dizer, acho que depois desse cap eu vou diretamente para um coma, nunca chorei tanto na minha vida, obrigada amo vocês e boa leitura.

Capítulo 14 - The road to eternity


Fanfic / Fanfiction Trick - The road to eternity

Tem dias que eu acordo pensando em você
Em fração de segundos vejo o mundo desabar
Aí que cai a ficha, que eu não vou te ver
Será que esse vazio um dia vai me abandonar?

Tem gente que tem cheiro de rosa, de avelã
Tem o perfume doce de toda manhã
Você tem tudo, você tem muito

Madison Point of view:

A voz rouca de Justin ecoava pelo quarto em uma bela canção, eu estava de costas então ele não tinha visto que eu estava acordada, na noite passada ele tinha dormido aqui comigo. Seu cheiro estava grudado nos lençóis em minha volta, sorri involuntariamente quando suguei o ar para meus pulmões, Justin ainda cantarolava a música que acordei escutando.

Muito mais que um dia eu sonhei pra mim
Tem a pureza de um anjo querubim
Eu trocaria tudo pra te ter aqui

Me virei sorrindo, sua boca se fechou assim que me viu, mas logo seus lábios simularam um sorriso perfeito, seus passos não foram tão longo e logo Justin estava em cima de mim, olhando em meus olhos. Eu o amo, isso nunca vai deixar de ser verdade, porque, a verdade não pode ser oculta, por muito tempo. Ele é tão magnifico, nem todos os cientistas, nem todas as pessoas sábias juntas, são capazes de decifrar sua beleza, ela é tão simples, tão dele, tão perfeita, Realmente deus não falha, deus nunca falhou, deus faz as pessoas da maneira que elas devem ser, Deus sabe quando deve fazer isso e aquilo, não são defeitos, são complementos, basta a gente aceitar.

Colei nossos lábios e depois me afastei sorrindo, ele retribuiu o beijo, confuso, mas de boa vontade. Seus lábios eram gentis nos meus, e eu sabia que as mente estava em outro lugar – Eu não ousaria intender ou querer saber onde ela estava.- Meu dedos desceram por sua nuca até a sua cintura, aprofundei o beijo e depois nos separamos por falta de ar, ele olhou para mim ainda sorrindo e beijou minha bochecha.

-Bom dia amor – Sussurrou enquanto se levantava

-ótimo dia – Disse sorrindo, me levantei e amarrei meus cabelos, Justin fazia algo em seu iphone, fui no banheiro e escovei os dentes, fiz o resto das coisas e coloquei um vestidinho azul, logo voltei para o quarto- Jus, já tomou café? – ele apenas negou com a cabeça. – Vamos tomar então? – Perguntei sentando na cama e colocando minhas botinhas.

-Onde? – Perguntou ainda olhando em seu iphone, logo um sorriso perfeito formou em seus lábios. – Podemos ir no StarBucks? – Assenti sorrindo- Ótimo, vamos.

Chegamos nos StarBucks e pedimos coisas leves para o café, tomamos o mesmo e saímos, mas não voltamos para faculdade, Justin disse que teria uma surpresa para mim.

-Poxa Justin, sabe que eu não gosto de surpresa – Disse pela milésima vez, ele apenas assentia rindo, oque me deixava mais irritada – E não fica rindo, eu estou falando sério.

-Relaxa – Disse ele que em seguida começou a cantarolar a mesma música que cantava pela manhã.- Eu troco minha paz por um beijo seu, Eu troco meu destino pra viver o seu, Eu troco minha cama pra dormir na sua. –Seus olhos de vez enquanto se cruzavam com os meus, brilhantes e reluzentes, assim como seu sorriso, chegaria a ser pecado se Justin deixasse de sorrir. Eu nunca vou me cansar, não teria como, me cansar de uma coisa tão bela, tão verdadeira, tão.. perfeita. Tem dias que eu o observo, e então cai a ficha que Justin é o cara que eu realmente amo, o cara que me completa, ele é o meu “eu”, aquele “eu” que tanto procurei na vida e nunca achei, e o mais irônico é que ele sempre esteve na minha frente, eu só não estava pronta para enxerga-lo. Eu tenho medo de um dia, algo nos afastar, - novamente- Ou então, algo o tirar de mim, eu sou bastante indecisa, uma hora eu quero que eu e Justin sejamos apenas, - Eu e ele – E em outra hora eu quero que seja – A gente. – E eu morro de medo de um dia, alguém me tirar o nós, - Para sempre. Eu não quero, de forma alguma, ficar sem o Justin, desde quando as pessoas consegue viver sem ar?, As outras pessoas não sei, mas pelo menos eu, não consigo. Eu só quero ele pra mim e dane-se o resto, eu sei muito bem que isso é egoísmo, certo, minha mãe me educou, mas ela esqueceu de dizer como amar uma pessoa e não esquecer do resto do mundo.

Eu faltei nessa lição de casa.

E também, eu perdi tempo demais brigando com ele de todas as formas possíveis, acho que eu não preciso olhar pra ele e tentar esconder tudo que sentia, agora tudo e todos sabem que Justin é meu, e eu sou dele. – E pode não ser pra sempre, dane-se, eu só quero ama-lo, até meu coração parar de bater.

-Droga-Murmurou ele quando parou o carro, o olhei com o cenho franzido e soltei uma risada fraca quando percebi do que se tratava. – Fica ai – ordenou ele assim que saiu do carro, saia uma fumaça branca debaixo da capota, eu queria rir mas só conseguia ficar preocupada, estávamos no meio da estrada e aqui não é um local tão seguro, já que estamos indo para o interior.

-É grave? – Perguntei colocando minha cabeça para fora, ele negou e abriu o capô.

-Deve ser a água, tem água ai? – Assenti e me inclinei para trás, peguei a garrafa de água que tinha no banco e estiquei minha mão para ele pegar a mesma, logo ele colocou toda água e fechou o capô. – Nossa, pensava que o carro ia dá prego – Disse ele assim que entrou, ele começou a rir.

-É, não foi dessa vez que o homem com a serra elétrica sai de trás das árvores e nos corta em pedacinhos, depois leva para sua casa e faz uma sopa humana de nós – Disse com minhas mãos em sua barriga por cima da blusa, fazendo o mesmo rir – E então, nunca mais nós íamos aparecer, - Continuei fazendo cócegas, ele só fazia rir, minha boca estava próxima de seu queixo – e então você morreria com a consciência pesada, como Justin? Como você pode levar sua namorada para a morte? Você devia fazer o contrário não é? – Depois enrolei meus braços em sua cintura o abraçando, depositei um beijo em seu queixo e depois selei nossos lábios, um beijo calmo e carinhoso, sua língua explorava cada canto de minha boca, depois mordi seus lábios e me afastei, Justin ainda estava sorrindo de olhos fechados, oque foi bastante engraçado.

-Hey, eu te amo –Murmurei perto de sua boca, ele ainda estava de olhos fechado.

-Não vou abrir os olhos, vai que é um sonho – Disse ele rindo, resolvi fazer cócegas novamente, - Pa..ra.

-Não, abre os olhos e eu paro- Disse continuando, Justin rindo é a coisa mais gostosa de se ouvir. – Vai Justin, abre os olhos e eu paro, - Depositei um beijo na curvatura de seu pescoço fazendo o mesmo se curvar, comecei a rir também.

-Tá, tá, abri- Disse ele abrindo os olhos – Sabe qual a melhor parte? – Neguei rindo- Eu sei que não é um sonho- Disse ele sorrindo de lado- Eu te amo – Depositou um beijo na minha bochecha então eu voltei a me sentar no banco, Justin deu partida e continuamos na estrada por algumas horas, ele ia me levar pra longe.

-Gosto dessa música – Disse assim que começou a tocar She will be Loved, do Marron 5.

-Tá legal- Disse ele se ajeitando no banco e passando seu braço em meu ombro, aumentei o som e comecei a acompanhar a música.

-Beauty queen of only eighteen, she, had some trouble with herself, He was always there to help her, she, always belonged to someone else

-I know I tend to get so insecure, It doesn't matter anymore

-Você errou a letra da música Justin- Disse rindo, ele me olhou incrédulo.

-Errei nada, você que não soube me acompanhar – protestou ele.

-Não Justin, admita, você errou e ponto final- Disse gargalhando.

-Tá legal, eu errei- Disse ele me olhando. – Agora, chegamos- Disse ele olhando para uma placa, arregalei meus olhos e abri o maior sorriso que já dei.

-Não brinca? – Disse colocando as mãos tapando a boca e ficando de joelhos no banco, ele assentiu sorrindo- obrigada, obrigada, Justin, não acredito que me trouxe aqui- já dava pra sentir meus olhos lacrimejarem. Dei um abraço firme nele e depois me ajeitei no banco. – Para onde vamos?

-Primeiro, é surpresa, segundo, se ajeita no banco porque eu não quero levar multa – Disse ele rindo, assenti ainda elétrica. Depois de alguns minutos eu sabia onde estava.

-Porra Justin, quer me matar do coração? – Perguntei saindo do carro, eu estava maravilhada, entramos no estabelecimento e nos sentamos em alguns bancos da bancada.

-Bem-vindo a West stratford, oque vão querer? – Perguntou a garçonete sorrindo.

-Dois milk-shake de morango por favor- Pediu Justin, eu não conseguia falar, estava focada demais nos detalhes daquele lugar. – Gostou? – Olhei pra ele sorridente.

-Mas é claro que sim, sabe, sabe que sim Justin- Disse beijando sua bochecha.

-Eu fico feliz por está feliz – Senti meu coração bater mais forte ao ouvir essas palavras.

-Obrigada Justin, eu acho, aliás, não tenho nem palavras para descrever minha felicidade – Disse ainda sorrindo- Obrigada.

-Se você disser mais uma vez obrigada acho que vou colar sua boca- Disse ele rindo, gesticulei minhas mãos em forma de paz.

Tomamos o Milk-shake e em seguida paramos na casa do vovô Jhon, ele só faltou ter um ataque cardíaco quando me viu e viu Justin, ele disse que papai estava aqui na cidade, oque me deixou mais animada, faz muito tempo que não vejo meu pai. Acho que hoje está sendo um dos melhores aniversário que já tive.

-Então meus filhos, vocês querem tomar uma café? Alguma coisa? Já está tarde – Disse ele se levantando, olhei no relógio e já se marcavam seis horas da tarde, a hora tinha passado muito rápida mesmo.

-Não, obrigada senhor Danverz, mas falta a ultima surpresa da boneca aqui- Disse Justin olhando para mim e sorrindo- Nos vemos depois então?

-Claro que sim, as portas estão sempre abertas, quando quiserem é só vir – Disse ele se aproximando, abracei o mesmo e beijei sua testa. – E você minha filha, apareça mais – Balbuciou ele fazendo Justin rir.

-Tudo bem vô, é que tem muita coisa pra fazer na faculdade, ainda tem o teste, vou saber essa semana se passei ou não. – Disse sorrindo.

-Você vai passar, não se preocupe, você é a melhor dançarina que já conheci- Disse ele sorrindo, Justin assentiu com os olhos brilhando.

-Bom, vamos? Já está tarde amor- Disse ele pegando em minha mão, assenti e me despedi de vovô, logo entramos no carro e Justin deu partida.

-Para onde vamos agora? – Perguntei enquanto mexia em meu iphone.

-Saberá antes de chegar lá – Disse ele sorrindo.

-Por isso surpresa é meio irritante, você nunca saberá, você nunca saberá, é surpresa- Disse imitando sua voz, fazendo-o rir.

-Você fica engraçada me imitando, tá legal- Ele coçou a garganta – Odeio surpresa, odeio surpresa Justin, ai Justin, sabe que não gosto de surpresa- Disse ele me imitando, oque foi o cúmulo.

-Não Justin, você ganhou de mim- Disse rindo a ponto de doer a barriga, então ele parou de rir e olhou para frente, seus olhos brilhavam e parecia uma arco-íris, quando olhei para oque refletia isso, quase tive um choque epilético de alegria, um parque de diversão, uma roda gigante enorme, vários brinquedos coloridos, Justin sempre soube que é meu lugar favorito.

-NÃO BRINCA – disse saindo do carro rapidamente e fitando aquele enorme parque na minha frente – Você tá brincando não é? – Perguntei com as mãos no rosto, meus olhos já estavam marejados, Justin levantou dois ingressos em sua mão e um sorriso imenso surgiu no canto de seus lábios, meu rosto já estava úmido das lágrimas que escorriam.

-Amor, você tá chorando? – Perguntou ele se aproximando, assenti limpando algumas lágrimas, mas outras já escorriam novamente, Justin passou seus dedos sobre ela e beijou minha testa, - Eu te amo, e nem toda felicidade do mundo seria o suficiente para demonstrar isso, nem todas as surpresas já feita, acho que o fato de eu te amar, é só meu, ninguém mais precisa intender esse amor, só basta eu, eu te amo mesmo Madison, como nunca amei ninguém, é verdadeiro, é, bem maior que qualquer coisa já feita no mundo. Eu sou apaixonado por você – Disse ele olhando em meus olhos, eu não conseguia parar de chorar – Desse jeito eu vou chorar também- Disse ele fazendo biquinho, depois me abraçou, fazendo meu rosto se afundar em sua camisa, deixando a mesma molhada.

-Obrigada Justin, eu também te amo, muito mesmo- Disse o abraçando com toda força que já tive- Eu nunca vou deixar de te amar, tá certo? Até depois da morte eu vou te amar, mesmo quando meu coração nem bater mais, eu ainda vou te amar, porque foi deus que escolheu nós dois para mostrar pro mundo que ainda existe amor assim, - Disse levantando meu rosto para fita-lo, seus olhos estavam lacrimejando- Eu te amo Justin.

-Eu sei amor, eu sei- Disse ele sorrindo de lado, uma lágrima escorreu em seu rosto.- Você é minha vida, não esqueça disso, tá legal? – Assenti sorrindo em meio ao choro- Agora vamos brincar? Como antes? Lembra, quando tínhamos sete anos, você adorava vir aqui, bom, foi a ultima vez que vinhemos juntos porque depois estávamos brigados – Assenti – então vamos aproveitar como se estivéssemos pagando uma divida dos anos que vinhemos separados?.

-Foram muitos anos Justin- Disse enquanto passávamos pela roleta,- Mas tá bem, vamos fazer isso.

Primeiro fomos no carrinho de bate-bate, depois passeamos pela casa assombrada, onde levei vários tombos com medo, depois fomos no simulador do transformes, depois fomos no castelo encantado, passamos pela cadeira maluca e outros brinquedos, depois que já estava na hora de irmos, fomos na roda gigante, foi perfeito, fiquei contando os lugares lá de cima, e de lá mesmo dava pra ver onde nasci, no Hospital Marie Sititon, eu ainda chorei mais um pouco, porque eu nunca mais tinha vindo aqui depois dos meus 15 anos, era muita coisa pra fazer, concursos, estudo, muitas coisas mesmo, minha mãe nunca encontrava um tempo para vir aqui comigo e meu pai mal ficava em casa, muito menos para me levar a algum lugar, eu sou muito apegada a minha cidade, de alguma forma, eu sempre amei, e quando eu venho aqui é como se eu nascesse de novo, acho que esse laço nunca será rompido, aqui aconteceu coisas maravilhosas, aqui que eu aprendi a dançar ballet, aqui eu consegui minha primeira sapatilha, aqui que eu conheci Jazmyn, aos 3 anos de idade. E depois de termos saído, o Celular de Justin ficava tocando, tocando, até que eu já estava me estressando por ele não contar quem era.

-Justin, me dá esse celular – Disse estendendo minha mão já sem paciência.

-Não é nada Mad, deixa de carma – Disse ele guardando o celular novamente. Entramos no carro e seguimos estrada, seria um pouco longa e dava um pouco de medo já que a mesma era totalmente escura.

-Vai mesmo ficar emburrada por causa disso Madison? – perguntou ele me tirando do transe, não respondi, apenas fiquei fitando o outro lado da janela- Madison, me responde.

-Responder oque Justin? Oque você quer que eu responda? Que você não confia em mim? É isso que você quer ouvir? Que meu próprio namorado esconde coisas de mim? É isso, satisfeito agora? Posso voltar a ficar em silêncio ou quer ouvir mais uma pergunta estúpida? – Perguntei cuspindo as palavras  enxugando as lágrimas que ousavam cair, ele engoliu seco e eu voltei a olhar para janela, só ouvi sua respiração pesada, eu não devia ter falado aquilo, foi meio estúpido da minha parte. E o celular dele toco novamente, mas dessa vez ele pegou e atendeu.

-Oque você quer? – perguntou ele um tanto rude.

-Não, eu estou com a Madison indo pra faculdade, porque? – Ele olhou para mim, com uma certa fúria – Isso é mentira – Ele praticamente rugiu. Depois estendeu o celular para mim, franzi o cenho confusa – Ela quer falar com você? – Perguntei um quem silenciosamente mas depois peguei o celular.

-Alô?

-Madison Danverz.

-Caitlin- Grunhi.

-Bom, espero ser direta e pretendo que você intenda oque vou dizer a seguir.

-Oque você quer Caitlin?

-Soube que James abriu o bico e contou sobre Destiny, alias, contou sobre tudo, então, como você sabe, não fugimos juntos.

-Dá pra ser direta garota?

-Você pode fantasiar isso o quanto quiser, pode achar que isso é verdadeiro, a final, pode até ser, mas eu vou fazer isso se desmanchar, ele é meu Madison, você não pode negar isso, ele sempre foi meu, eu fui o primeiro amor dele, fui a primeira dele, ele e eu nos pertencemos, sabe oque isso significa não é?

-Não, não sei- Disse olhando para justin.

-Eu Acabei de dizer a Justin que tenho umas fotos bastante comprometedoras de você e James quando chegamos aqui, e, se você disser que é mentira, eu vou dizer que Destiny é filha dele, e sabe como é Justin não sabe? Ele vai acreditar, pois então, vai querer acabar seu relacionamento de que forma? Olha como eu sou boazinha, ainda te dei escolhas- Engoli seco  - Vai querer ser a mentirosa traidora, ou a garota que tirou um pai de uma garotinha indefesa?

-Você não..não pode Caitlin.

-Ah sim, eu posso sim, a final, Justin não sabe de nada e não adianta você contar para ele, eu vou saber Madison, e se você contar se quer uma palavra sobre Destiny, por engano meu dedo vai escorregar no envio dessas fotos, está me entendendo?

-Estou

-Pois então, espero que você tenha mesmo me intendido, eu vou te dá um dia para terminar com Justin e ele vir correndo para meu colo, se você não terminar, sairá ferida na história.

-De qualquer maneira eu vou sair assim Caitlin – Já sentia um bolo de choro na garganta.

-Sinta-se avisada, um dia Madison, ou se não...

-EU JÁ INTENDI.Joguei o telefone contra o chão do carro fazendo Justin me olhar confuso, seu semblante era estranho, uma mistura de raiva e tristeza.

-Que fotos são essas que Caitlin me disse? – Perguntou ele olhando para mim e de vez em quando para estrada. – Por favor, me diga que não é nada demais.

-Não é nada demais – Disse olhando para a janela e prendendo o choro, tudo que eu menos queria era terminar com Justin.

-Porque eu não consigo acreditar em você Madison? Porque algo me diz que você tá escondendo algo de mim? – Perguntou ele em um tom angustiado.

-Não é nada demais Justin, que droga, para com isso, apenas, nada demais – Disse o olhando.

-E ainda fica falando de estupidez, que eu escondo as coisas de você, você fala tanto sobre erro e nem olha pro seus próprios pés – Disse ele me olhando furioso.

-Não tenho culpa, desculpa Justin, eu não posso – Disse sentindo meus olhos marejarem- Você não intende, parece que está cego para realidade, você não acredita em mim, esse é meu grande problema, a final, eu sou o único problema aqui, eu nunca, nunca devia ter começado isso, agora eu vou bancar a idiota, vou aceitar uma coisa idiota, vou deixar a pessoa que amo para não acontecer coisa pior, você não intende, você não sabe oque eu estou sentindo, isso sim Justin isso sim é estupidez. – Disse cuspindo as palavras em seus olhos, ele apenas olhava para mim.

-E então é isso? Oque você acha que eu posso fazer se você não me contar? Acha mesmo que sou vidente? Acha Madison? Olha pra mim, eu não sou vidente, eu te amo amor, mas do que isso adianta se você não acredita em..

-JUSTIN- foi a única coisa que consegui dizer até sentir o impacto do  carro girando na estrada várias vezes, nosso corpo ia pra lá e pra cá, até que Justin conseguiu segurar o volante parar o carro no meio da pista, de uma encruzilhada. Os faróis se apagaram, nossas respirações estavam ofegantes e nos entreolhamos, seus olhos estavam arregalados.

-Você tá bem? – Perguntou ele ofegante, assenti assustada, logo depois ele me abraçou e voltei ao meu lugar. – Foi por pouco. – Disse ele soltando uma risada frouxa. Logo escutamos uma buzina de caminhão, olhei para meu lado e só consegui enxergar grandes luzes nos cegando, uma pancada bem forte do meu lado me fez ficar desorientada, eu só conseguia ouvir barulho de freio de caminhão, e novamente nosso carro voltou a rodar, mas dessa vez não estava mais no chão, e sim capotando nas alturas, eu não conseguia mais sentir meu corpo, e no entanto, a luz que eu via era como um farol, como um carro bem distante, mas eu sabia que não era um farol.  Pisquei meus olhos e só conseguia ver uns deslumbres de luz, meu corpo estava imprensado em algo, fazendo o mesmo ficar dormente, parecia que minha respiração ficava pesada a cada segundo, olhei para o lado e vi que estávamos de cabeça para baixo, Justin estava de olhos fechados, um desespero criou vida dentro de mim, fazendo eu dá um grito quase imperceptível, escutei alguns passos vindo até nós.

-Jus..amor...aco..acorda por favor- Eu estava em desespero dentro de mim, porque por fora eu não conseguia me movimentar, um grito nasalado saia por minha boca e meu nariz, eu só conseguia gritar, uma lágrima quente escorreu por minha bochecha, sua barriga não se movimentava, oque fazia-me pensar que ele não estava respirando, os gritos vazios saiam rasgando por minha garganta, eu não conseguia mais respirar, os passos já tinham chegado até nós, alguém tentou me mexer, eu procurei alguma força para conseguir dizer algo. – Por..favo...vor.. Ele...ele prime...iro – a pessoa insistiu em mexer em mim, - Por..favor.. – E então a mesma saiu e foi para o lado do Justin, suspirei aliviada, sorri leve, e aos poucos meus olhos pesavam, do mesmo jeito que eu não sentia meu corpo, eu não sentia mais minha consciência.

Aquela consciência que chamamos de vida.

Justin Point of View: 03 semanas depois.

-Você tá bem? – Perguntei respirando fundo, depois do susto que tínhamos tomado com o carro girando, por pouco batíamos no carro, ainda bem que consegui desviar, os olhos arregalados de Madison me fizeram sair do chão por poucos segundos. – foi por pouco. Ouvimos uma buzina bem próxima da gente, e uns faróis enormes nos cegaram, só senti a preção de meu corpo se chocando, ou se prençando com algo muito duro, o carro girava no ar numa velocidade muito alta, e ao invés do carro, a única coisa que parou.

Foi meu coração.

-Doutor, doutor, a máquina, doutor, está apitando- Só conseguia escutar um barulho insuportável daquelas máquinas de batimento cardíaco, e ela estava muito alta – Doutor, corra. – Eu não conseguia abrir meus olhos, meu corpo estava tão pesado que nem meus dedos conseguia mover, apenas escutava o desespero na voz de minha mãe.

-Os batimentos estão caindo novamente, precisamos de um desfribilador – Só senti um líquido gelado ser espalhado em meu peito – Afastem, 5, 4, 3, 2, 1 – Um impulso me fez subir para cima, um choque se passou por meu corpo, fazendo eu perder a consciência por um tempo..

-Olha amor, ali foi onde meu pai me ensinou a jogar basquete – Disse Madison apontando para o local aberto, estávamos dando voltas na roda gigante, ela estava tão feliz que meu coração batia forte ao olhar para seu sorriso, meu coração batia.

Senti novamente outro choque, mas dessa vez a máquina apitou novamente, logo perdendo os batimentos, Como vou conseguir lutar contra as pessoas se não consigo lutar contra min mesmo?, eu estava na linha da morte, indeciso de que direção tomar. Eu só precisava de Madison, para me dizer em qual direção seguir, e se ela não estivesse mais viva? Se ela não tivesse aguentado e se eu sobreviver? Como vou conseguir conviver com isso? E mais uma vez encostaram o aparelho em mim, fazendo-me dá outro impulso.

-Como você consegue fazer isso? – perguntei olhando para seus pés que estavam bastante retos dentro daquela sapatilha, era um dos dias em que eu ia ver seus ensaios – É tão difícil vendo assim, seus pés não doe?

-Não mais amor- Disse ela dando alguns passos, ela parecia um pássaro, tão leve, tão solta, tão frágil. Tão viva.

Eu sinto que estou no lugar errado, sinto que não devia está lutando, sinto como se eu devesse desistir e manter os olhos fechados, será tão ruim assim?, porque eu estou cansado de lutar contra minha vida. Meus batimentos caíram de vez, fazendo a voltagem ser mais forte sobre meu peito, e eu previa que aquela seria a ultima, voltei com mais força para minhas lembranças.

-Você só precisa abrir os olhos – Murmurou Madison em meu ouvido, ainda inseguro abri meus olhos, e ao fazer o ato, notei que estava na lagoa em que brincávamos quando era criança, Madison estava perfeita, seu cabelo solto e ondulado, seus olhos estavam mais azuis, ela parecia um anjo. – Acorda Justin, Acorda – Murmurou ela um pouco mais alto, eu já estava acordado, - Abre os olhos, só precisa abrir os olhos.

-Eu não quero acordar – Gritei no mesmo tom.

-ACORDA JUSTIN, ACORDA, ABRE OS OLHOS.

E então abri meus olhos, sugando todo ar possível para meus pulmões, como se não tivesse o mesmo dentro deles, as mãos gélidas de um homem vestido de branco pousaram em meu ombro, colocaram uma máscara em eu rosto, me ajudando a respirar, mas não foi o suficiente, eu ainda estava em desespero. Como se faltasse algo, como se eu estivesse incompleto

-MADISON, cadê minha namorada ? cadê a Madison, MADISOON.


Notas Finais


Não em matem, Duds amo você, Vquedesc sua diva, pare de ser amável, acho que meu coração está se esgotando de tanto te amar, tchau <3
Quer dizer, até o próximo capitulo..


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