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História Trick - A conspiração


Escrita por: canet

Notas do Autor


Oi divas, eu resolvi postar esse capitulo logo para vocês intenderem um pouco, bom, algumas coisas serão explicada nos proximos capitulos, o BICHO VAI PEGAR UHUU

Capítulo 25 - A conspiração


Fanfic / Fanfiction Trick - A conspiração

Justin Point Of View:

Coma induzido. Foi oque eles disseram primeiro, mas depois que não tinha batimentos na máquina e ela ainda tinha pulso, passou a ser caso desconhecido. Madison é muito forte e nem mesmo uma hemorragia a matou, ela é um quebra-cabeça humano, uma hora seu coração batia e outra ele parava, mas ela ainda continuava viva. Vários médicos e até cientistas tentaram desvendar o coração dela, mas “nada” sempre foi a resposta de cada um.

Dois anos se passaram e ela ainda continuava lá, imóvel, dormindo. Faith sempre vai comigo visita-la, isso faz ela não esquecer de Madison e pensar que ela está morta ou a abandonou, muitas pessoas dizem que ela não vai mais abrir os olhos, mas eu tenho certeza de que estão errados sobre isso. Eu não sei quando, mas ela vai acordar.

Faith tem sido bastante obediente, ela quase não chora, apenas quando eu vou pro trabalho. Eu agora estou trabalhando no Hospital Hailey, como fiz a faculdade a dois anos atrás, fiz pós graduação em doutorado, agora eu estou como médico legista, mexo com cadáveres. Por mais que todos tente levar uma vida comum, a falta de Madison sempre nos deixa para baixo. Eu rezo toda noite para que ela abra os olhos e diga que tudo está bem. Eu não gosto quando muitas pessoas ficam  em cima da Mad por causa mistério de seu coração de ferro, tenho medo de alguém querer fazer o mal se aproveitando disso, mas meu pior medo é ela não acorda em três meses, foi o passo em que o hospital deu para nós, já se passaram dois anos e já está fora do limite, outros hospitais e até organizações já pediram a autorização para levarem a Madison para outro lugar, mas sinto que isso não é uma boa coisa.

-papai- Gritou Faith lá do quarto, minha pequena que completou dois anos mês passado – Novembro- já está aprendendo algumas palavras, ela é muito perfeita, seus olhos são perfeitamente iguais ao da Madison, sua boca, puxou a minha, e seu cabelo é castanho igual ao meu, mas o jeito de sorrir, com certeza é da Madison.

-Oi princesa – Disse entrando em seu quarto, eu tinha me mudado para uma casa no centro de Toronto, perto do meu trabalho e do hospital, o quarto de Faith era perfeito, sinceramente parecia uma castelo, só o quarto.

-Cabo- Disse ela apontando para a tevê na parede.- bob ponjo, bob ponjo – Disse ela dando pulinhos na cama.

-Meu amor, você assistiu três temporadas do Bob só hoje, não está cansada? – Perguntei rindo, a mesma negou com o dedo na boca e seu paninho.

-papai, cade minha mãe? –Perguntou ela com a língua enrolada.- vai demolar muito papai pra ela acoda?

-Não meu anjo, você vai ver, nesse mesmo natal ela vai está aqui, eu sinto isso- Disse colocando sua mãozinha em meu peito, a mesma se encostou nele colocando o ouvido.

-tutu, utu tutu- Disse ela logo sorrindo e mostrando seus poucos dentinhos de leite, sorri com aquilo.

-Sim, tutu tutu tutu, o seu também faz isso- Disse me levantando da cama- Vamos comprar a arvore de natal?- a mesma assentiu e ficou em pé na cama, a peguei no colo e indo em direção as escadas, assim que desci as mesmas a porta foi aberta.

-Oi amores – Disse Jazmyn fechando a porta logo em seguida – Eu sei sentiram minha falta não é? – Perguntou logo ela em seguida vindo nos abraçar – Minha princesa, vem pra dinda? – Faith se jogou nos braços de Jaz fazendo-me rir.

-Vou comprar a arvore de Natal e logo depois vou no hospital ver a Madison, quer ir com a gente ?- Perguntei enquanto pegava a chave na bancada.

-Eu tenho ir no papai, ele me pediu para deixar uns documentos que eu imprimi agora- disse ela tristonha- posso ficar com ela, - Disse a mesma balançando Faith no colo, que ria empolgadamente.

Tá bom, não quero ela muito no hospital, amanhã eu vou levar ela – Disse coçando a nuca – Cuidado com a minha princesa pelo amor de deus – Disse apontando o dedo em sua cara.

-Claro, cuidarei dela como se fosse um diamante – Disse rindo.

-Como se fosse sua vida – sugeri- Vou lá, - Disse abraçando ela e dando um selinho em Faith, de costume- Tchau meu anjo, promete que vai se comportar?

-prometo- Disse ela esticando o dedinho midinho, meu deus, as manias de Chaz.

-Justin- Disse minha irmã assim que me virei – Dá um beijo na Mad por mim- Assenti cabisbaixo, depois a fitei e vi sua expressão triste. – Diz pra ela pra acordar logo, sinto muito a falta dela – Seus olhos lacrimejaram rapidinho.

-Não chola dinda, uma estrela me contou que mamãe vai acordar, mas não posso contar o resto é seguedo- Disse ela rindo e comendo suas mãozinhas, foi muito engraçado.

-Sempre é segredo Faith, sempre- Disse Jazmyn rindo- Vou te contar meus segredos, assim você não conta pra ninguém- Rimos.

-Preciso ir – Disse logo em seguida saindo. Eu sentia uma agonia dentro de mim, eu sempre sentia isso, eu sempre tinha medo de ir lá e encontrar o pior. Quando entrei no carro meu celular tocou, a imagem do Doutor Freitas o médico da Madison, me fez gelar por inteiro.

-Alô?

Madison Point Of view:

-MEU DEUS SEU BURRO, VOCÊ DEU DOSE DUPLA, SE O CHEFE SOUBER DISSO- alguém murmurou perto de mim, mas logo foi interrompida por uma voz máscula.

-O chefe não vai saber, e se você ousar contar alguma coisa eu te mato, está me escutando? – O homem parecia irritado, mas as vozes pararam quando meu coração começou a bater fortemente em meu peito, pela primeira vez durante tempos perdidos de escuridão, senti meu corpo vivo novamente.

Pude sentir meus dedos, os movendo lentamente, mas tinha algo errado com meu corpo, minhas veias pareciam não existir, ou então o sangue que sempre pulsava nelas, meu coração não tinha mais o mesmo ritmo, eu sentia cada centímetro do meu corpo mais forte, diferente de antes. Como se quimicamente ele tivesse sendo obrigado a levantar. Eu acho que não conseguia mais manter meus olhos fechados.

Puxei todo ar possível para meus pulmões, os mesmos doeram com a ação, meus olhos se abriram e rapidamente fiquei sentada na cama, os médicos que estavam na sala pararam de fazer ou falar e ficaram me encarando, eu respirava com certa dificuldade, mas aos poucos sentia meu corpo ganhar força com nenhum esforço, meu peito ardia, minha cabeça doía, mas meu coração, estava batendo rapidamente demonstrando que estou mais viva cada segundo que respiro.

-Você...- uma moça de branco que estava parada no fundo se aproximou, começou a olhar as máquinas, olhou minha pulsação, poderia ser ótimo ter acordado, mas eles estavam perplexos, franzi o cenho confusa .

-A máquina quebrou-Disse o doutor olhando para uma máquina ao meu lado, o fitei confusa e depois olhei para a máquina, nada, não tinha nada, como se eu estivesse morta, apenas uma linha verde reta. – Você está bem? – Perguntou o mesmo se aproximando, assenti engolindo seco, não consegui intender aquela máquina, deveria está fazendo barulho por eu estar...viva?

-Que dia é hoje? Por quanto tempo dormi? – Perguntei logo em seguida colocando a mão na cabeça por conta da pontada.

-Hoje é 20 de dezembro de 2015, são 20:35. – Arregalei meus olhos, um desespero tomou conta de mim, mas quando Justin passou pela porta me senti mais segura de tudo.

-Justin- Disse sentindo o choro preso em minha garganta, o mesmo ficou olhando para mim, como se tentasse acreditar- Nossa filha, ela tá bem?- O mesmo não me disse nada, apenas correu em direção a mim, meus braços se engancharão em seu corpo, eu não conseguia o soltar, eu passei dois anos sem seu cheiro, sem seu abraço, apenas tendo lembranças repetitivas.

-Madison, meu deus- Disse ele me abraçando mais forte- Você acordou.

-Sr.Justin, preciso que se afaste, precisamos fazer alguns exames – O mesmo assentiu e selou nossos lábios.

-Cadê a minha filha? – Perguntei enquanto um médico media minha preção.

-Ela tá bem amor, ela está enorme e linda, ela fica me perguntando quando você acordaria – Disse ele sorrindo, seus olhos estavam marejados. De repente senti uma tontura me obrigando fechar os olhos rapidamente.

-Você ta... bem? – Perguntou Justin ficando nervoso.

-Estou, minha cabeça está doendo muito- Disse tocando na mesma – Porque dói tanto?

-Dona Danverz, você acabou de acordar de um coma de dois anos, é normal sentir fortes dores de cabeça e falta de ar, não se preocupe- Disse a médica séria. – Desculpem mas preciso que saiam da sala, precisamos fazer alguns procedimentos- Disse, sua voz era parecida com a da mulher que escutei discutindo com o homem irritado – Daqui a pouco chamo você Justin, nos deixe a sós por favor- Disse ela um pouco mais séria, segundos depois só tinha ela e eu dentro da sala, tudo que estava ligado a mim tinha sido retirado.

-Oque significa dose dupla? – Perguntei para a médica que preparava algo em uma seringa

-Duas dose do medicamento- Disse ela ainda de costas.

-Que medicamento?

-Durante dois anos, pessoas de todos os países, de todos os hospitais e organizações, vieram até você para saber mais sobre seu mistério- Franzi o cenho confusa quando a mesma se virou e olhou para mim, ela não parecia uma médica. – Quando tinha feito um ano que você estava aqui, a cia constatou que você era de interesse, então eles nos mandaram para cá, desculpe-me Madison, não posso dizer mais nada para você, um dia quem sabe, mas agora não podemos- Eu estava incrédula, quando a mesma injetou algo em mim, senti como se estivesse rasgando minhas veias.

-Oque é isso?- Perguntei colocando a mão em meu braço, a mesma riu fraco e colocou a seringa no pote novamente.

-Madison, seu coração deveria ter parado quando você teve Faith, você teve uma hemorragia interna poderosa, poderia ter matado você segundos depois, mas seu coração não parou de bater, mesmo com as máquinas afirmando que você estava morta, os médicos até disseram que poderia ser atraso, mas não, seu coração bateu durante três horas sem parar, então eles decidiram dizer que foi coma induzido, quando fui mandada para cá, eu tinha que mante-la viva, tinha que tirar sue sangue e descobrir o máximo do que te manteve viva mesmo quando devia está morta, eu descobri oque era, eu tentei guardar e dizer que não tinha conseguido, mas o cara que veio mandado comigo, descobriu que eu estava guardando então pegou de mim e levou para o chefe da cia, então eles descobriram oque eu descobri sobre você, e apenas nós sabemos oque você realmente tem.

-Oque, eu tenho? – Perguntei engolindo seco.

-Não podemos dizer, mas digamos que seu coração é de gato, tem sete vidas – A mesma riu, mas não consegui rir disso- Isso que eu estou injetando em você, é um tipo de remédio que manterá as nossas pesquisas intactas, mas precisamos que você fique calada, não pode contar oque ouviu aqui para ninguém, porque se contar vão destruir a sua família, começando pela sua filha – Senti uma sensação estranha em meu corpo ao ouvir isso.

-Não vou contar, prometo- Disse sentindo um pouco de medo- Diga a ales que não contarei, diga que não faça nada com a minha família, eu manterei segredo- A mesma assentiu.

-Você será mandada para casa amanhã, nós daremos alta então você voltará para sua vida normal, não tenha medo nada de ruim vai ou está acontecendo com você, isso não vai te matar, ou mudar você, logo, logo você vai descobrir. – Agora vou deixar Justin entrar, ele deve está morrendo de saudade. – Rimos- Vi sua filha, ela é uma gracinha, parece com você. – A mesma saiu da sala e logo depois Justin entrou na mesma com um sorriso encantador nos lábios.

-Meu deus, eu não acredito que estou vendo seus olhos novamente – Disse ele logo em seguida me abraçando.

-Eu estava com saudade de você Jus- Disse já sentindo meus olhos lacrimejarem- Você não sabe o quanto horrível isso foi.

-Ei, não precisa lembrar, eu estou aqui agora, e nós vamos para casa e vamos seguir em frente, porque é isso que as pessoas fazem- disse ele logo em seguida selando nossos lábios, um gosto indescritível cravou em minha boca, seus lábios pareciam algodão, seu toque parecia algo que nunca tinha sentido na vida, como se fosse a primeira vez ele estivesse me beijando.

-Amor- Disse afastando nossos rostos- Preciso ver ela, por favor, traz ela pra mim- Disse encostando nossas testas – Preciso vê-la.

-Claro, você tem todo o direito – Disse ele sorrindo, meu deus, como senti falta de seu sorriso.

Eu sentia medo do que poderia acontecer comigo daqui pra frente, mas seja lá oque for, eu agradeço por está viva, com meu noivo e logo, logo ao lado de minha filha e minha família, eu agradeço por está respirando de olhos abertos. E por mais que seja horrível as hipóteses de eu está sendo testada, eu vou fingir que isso não está acontecendo.

E seja oque deus quiser


Notas Finais


Oque será que querem com a Madison? Até o próximo, bjinhos <3


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