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História Trindade - O começo - Capítulo 9


Escrita por: Koukousei

Capítulo 9 - Capítulo 9


Fanfic / Fanfiction Trindade - O começo - Capítulo 9

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Franz

Franz acorda com o mesmo pesadelo de sempre, aqueles olhos vermelhos em meio a escuridão rindo de sua fraqueza, juntamente com a dor excruciante em seu braço. Ele range os dentes e leva sua outra mão para a boca, mordendo-a para amenizar a agonia de seu braço.

“Calma Franz” Diz uma voz feminina e na mesma hora Franz sente uma mão em sua teste, o contraste de temperatura entre a mão e seu corpo suando frio é como uma âncora que o traz de volta a realidade em meio ao mar de dor.

“Dani... Dani, faça... Por favor...” Implora ele apertando a mão da garota com força. Mas ela não parece se importar com o aperto.

“Shhh, está tudo bem. Tudo vai ficar bem” Responde ela e na mesma hora, em meio à escuridão do quarto, uma fraca luz azul surge no ombro de Franz, onde ela segurava com a mão livre. Franz suspira pesadamente com a sensação da dor amenizando aos poucos. Durante todo o processo ele continua segurando a mão da garota insistindo teimosamente a não se soltar daquela âncora, mas cada vez mais amenizando sua força.

“Se sente melhor?” Pergunta ela por fim.

“Sim, obrigado Daniela” Responde ele com a respiração ofegante e finalmente soltando a mão da garota.

“De nada” Com a mão finalmente livre ela volta a acariciar a testa de Franz “Outro pesadelo?” Pergunta ela após um tempo de silêncio.

Franz estava quase mergulhando no sono novamente com os movimentos suaves da mão da garota e a sensação de dormência em seu corpo com a adrenalina esvaindo quando ele escuta a pergunta. Ele não responde e nem abre os olhos, apenas assenti levemente.

“Está tudo bem. Tenho certeza que ele vai pagar pelo que fez” Assegura ela ainda acariciando-o.

Ela é uma boa garota’ Penas Franz com um leve sorriso, tentando ignorar a ansiedade que o dia de amanhã lhe trazia. Uma telepata fora chamada para ver se conseguia recuperar sua memória. Ele se força a se concentrar na carícia, com o leve movimento do polegar da garota hipnotizando-o de volta ao sono. Daniela era realmente uma boa garota, a primeira aprendiz do bruxo Elho, mas com personalidades completamente diferentes. Ela era meiga e cautelosa, ele um velho rabugento que se achava demais. E por algum motivo ela insistira na amizade com Franz, inicialmente isso só o irritara, mas aos poucos ele começou a ceder. Agora, ele só agradecia quando ela era a responsável pela enfermaria. Com a volta do período de colheita o velho passaria um bom tempo ocupado despertando o gene dos novos membros, isso significava que Franz poderia aproveitar dos cuidados da garota sem receber indiretas dos outros cadentes idiotas por um bom tempo. Ele não lembrava quando tinha voltado a dormir, mas dessa vez ele não tivera nenhum pesadelo.

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“Você está pronto?” Pergunta a velha movendo as mãos para tocar nas têmporas de Franz.

Franz engole sua fúria e assenti mesmo com a sensação de enjoo que a ideia lhe trazia. Afinal, ele tinha odiado da primeira vez e seu ódio só fazia aumentar com o passar do tempo. Toda vez que ele pensava naquela bichinha fudendo com sua mente, em sua frente, e ele sem poder fazer nada... O fazia se sentir tão... Fraco... E fraqueza era simplesmente inaceitável. É por isso que ao invés de se concentrar nesse sentimento podre ele preferia pensar no que iria fazer quando tivesse a gazela em suas mãos. Mas, independente de como Franz se sentia com a ideia de ter sua mente invadida novamente. Era uma ordem do senhor Schultz, sendo assim não tinha nada que Franz pudesse fazer. Além disso, apesar da velha não aparentar muito em sua simples cadeira de rodas, Shultz dissera que ela era a telepata mais forte viva e se ela não conseguisse recuperar suas memórias, ninguém conseguiria. Com isso, ele apenas fecha os olhos esperando a velha fazer sua mágica.

“Você já pode abri-los” Diz a velha.

E quando Franz o faz, ele se vê em algum tipo de sala sem paredes e completamente branca “Onde nós estamos?” Pergunta ele, e se surpreende com fato de conseguir falar.

Percebendo sua surpresa a velha responde “Não se preocupe, a paralisia geralmente é um efeito colateral de quando se tem sua mente invadida pela primeira vez. Seu cérebro demora um pouco para se acostar com a ideia de ter sua mente projetada de forma tão real. De qualquer forma, não estamos em sua mente. Estamos na minha, eu lhe trouxe aqui para conversarmos um pouco”.

Franz estreita os olhos “E minha memória?”.

A velha acena com desdém “Quanto a isso, não posso fazer nada. Ele não as escondeu. Ele as levou com ele. Se minha memória não falha eu diria que ele deve estar sofrendo com os pesadelos a essa altura”.

Levantando uma das sobrancelhas ele pergunta “Pesadelos?”.

“Ele vai sonhar com suas memórias. É como se ele estivesse reencenando-as onde ele se encontra preso em seu corpo, sem realmente ter controle dos eventos”.

Franz sente o ódio voltando “O senhor Schutz não vai gostar nada disso. Se a bichinha sonhar com alguma coisa im-“.

“Eu não me preocuparia com isso” Interrompe a velha “Eu tenho certeza que ele não conseguiria nenhuma informação valiosa de uma pessoa com sua patente. Seu clube de bonecas ainda está a salvo” Termina ela com um leve sorriso.

“Tsk. Me fode sua velha. Que tal me tirar daqui antes que eu perca minha paciência? Para a mais poderosa do mercado você não passou de grande merda”.

A velha adquire uma expressão séria “Os jovens hoje em dia são tão mal educados... Eu não sabia que você também tinha amnésia. Eu já lhe disse que o trouxe aqui para conversarmos”.

“Eu não tenho nada para falar com você”.

“Eu acho que sou eu que julgo isso, não? O gape na sua memória é de quinze horas indo das três da tarde do dia seis, até às cinco da manhã do dia sete. A única coisa que você tem é a lembrança do garoto lhe roubando as memórias enquanto você assistia sem conseguir se mover”.

“Duuh, obrigado por me dizer o que já sei. Podemos ir agora?” Pergunta Franz cruzando os braços e batendo o pé impacientemente. Agora outra pessoa sabia de seu momento de fraqueza, como se não bastasse seus superiores.

“Você conhece Eric?” Pergunta ela entrelaçando seus dedos em frente a si de uma forma pensativa.

“Eric? O assassino?” Repete Franz sem entender o que o fudido tinha haver com tudo aquilo. Franz nunca foi com a cara do outro. Desde que o conhecera ele tinha um ar de superioridade que só deixava Franz irritado.

A velha parece surpresa por um momento “Eles não te contaram?”.

“Contaram o que?” Pergunta Franz começando a ficar curioso.

“Meu nome” Responde a velha e quando Franz nega com a cabeça ela continua “Bem, eu suponho que tenha sido minha culpa. Afinal, nunca nos apresentamos não é mesmo? Me sinto tão hipócrita agora, falando de educação” Diz a velha com um leve sorriso. Ao ver que Franz não tem nada a dizer ela continua “De qualquer forma, é um prazer conhecê-lo Franz Brauer. Me chamo Katharina Hoffmann”.

“Hoff-“ Repete Franz e na mesma hora a resposta surge em sua mente “Oh. Então você é parente daquele puto”.

“Então você o conhece” Afirma a velha ainda com o sorriso.

“Sim, mas não tenho visto ele ultimamente. Quando o fizer eu mando as lembranças da vovó, podemos ir agora?”.      

“Na verdade, ninguém tem o visto. O que não é um problema contanto que eu saiba o que ele está fazendo. Mas, dessa vez até eu estou no escuro e como você pode ver, eu não gosto de estar no escuro” Diz ela gesticulando para o lugar onde eles se encontravam.

“Talvez ele tenha fugido da vovozinha com o lobo mal” Ironiza Franz, já pensando em tirar sarro do fudido da próxima vez que o ver. Ao perceber que a velha ainda o encarava, mas sem o sorriso ele continua “Eu não sabia, mas esperava considerando sua idade, que VOCÊ tinha amnésia. Eu já disse que também não o vi”.

“Entendo” Diz ela chacoalhando a cabeça em derrota “Bem, eu tentei. E só pra avisar, isso vai doer”.

E esse é toda a preparação que Franz recebe antes de ir ao chão com uma forte dor de cabeça. Ele grita e aperta suas têmporas o máximo que pode, ele sentia como se seu cérebro tivesse levado uma descarga elétrica diretamente. Perdendo todos os seus sentidos por um momento. Até que a dor para abruptamente, deixando apenas um zumbido em seus ouvidos.

“Você pode abri-los” Diz uma voz próxima.

Ainda atordoado ele abre os olhos se levantando, para dar de cara com uma... Árvore... Eles estavam em uma floresta... “Mas que porra” Começa Franz virando-se para encarar a velha que se encontrava ao seu lado.

“Shhh. Já vai começar” É tudo que ele ganha como explicação até outra voz soar em suas costas.

“Desculpe... Eu não tive a intenção de ser grosso” Ao perceber que não era a velha que estava falando ele vira-se de costas e do nada ele está de volta à sala branca, ele volta a virar para frente e lá estava a floresta... Era como se ele estivesse em pé na interface dos dois lugares. O dialogo de fundo continua, vindo de lugar nenhum e das suas costas ao mesmo tempo.

“Droga... Quanto tempo faz desde que eu cheguei?” E o choque de reconhecimento atinge Franz em cheio. Ele já ouvira essa voz antes. Ele sonhava com ela desde que a escutara, dizendo um simples “Olá” enquanto fudia com sua cabeça. Era a bichinha da igreja. 

“Eu não sei... Meia hora?” Responde outra voz. Franz também tinha a sensação que já a ouvira em algum lugar.

“Nós temos que ir agora, Rogers nos deu 2 Horas para chegarmos à cidade mais próxima e espero que você saiba onde é” Continua o viadinho “Okay... Hmmm... Sua Katana onde está sua Katana? Você precisa dela não é? E você não parece que consegue andar, você consegue andar?” ‘Katana?’ Pensa Franz

“Eu estou bem e você não deveria ter voltado” Somente ao ouvir a outra voz novamente e ao olhar para a velha Franz junta as peças, claro. Katana... Era o assassino. O assassino era quem estava conversando com o viadinho.

Franz escuta ao resto da baboseira com os dentes e os punhos cerrados até a gazela falar “Vamos, estamos ficando sem tempo” E então com um piscar de olhos eles estavam de volta à sala branca.

“Interessante...” Vocaliza a velha que voltou a estar em sua frente.

“O que foi isso?”

“Um lembrança. Isso ocorreu logo depois de você ter suas memórias roubadas. Você estava em choque, mas seus sentidos continuavam funcionando. Como você não estava olhando para eles a única coisa que tivemos foram suas vozes. Agora me diga, quem era o garoto que estava com Eric?”.

“Jason. Jason Jackson” Responde ele entre dentes.

“O que você sabe sobre ele?”.

“Ele é meu...” Rosna ele cerrando ainda mais seus pulsos, com seu braço debilitado pulsando sobre as bandagens, ouvir aquela voz novamente estava começando a fazê-lo perder o controle. Agora ele descobrira que o Eric estava com a gazela, era claro que Franz e ele lutaram, o que explicara o porquê seu braço estava tão fudido.

“Oh, não se preocupe” Assegura a velha levantando as mãos em derrota “Eu não tenho interesse nenhum no garoto, só na razão de Eric ter fugido com ele”.

“Talvez seu Eric não passasse de um baitola”.

“Não me faça retirar a informação eu mesma” Ameaça a velha voltando com a expressão séria. Era a primeira vez que Franz reparava em seus olhos, ele não sabia se era uma ilusão ou alguma merda do tipo, mas eles pareceram brilhar como a lua com a ameaça.

Ele engole seco lembrando-se da dor de cabeça que sentira há pouco “Ele era para ser um de nós, mas sua habilidade não se manifestava mesmo com todas as seções do Elho e sua mana para despertar os genes mutantes. Elho alegava que os genes estavam despertos, mas ainda assim não se manifestavam. Foi ai que eles resolveram apelar para a autodefesa como uma forma de ativar o gene. Mas mesmo após ser estuprado por uma noite inteira ele não fez nada... E obviamente ele poderia assim como fez comigo... A vadia gostou tanto que acabou desmaiando no processo. Que irônico não? Na época eles acharam que algo tinha dado errado com o ritual do Elho quando na verdade a vadia só gostava de ser comida” Esclarece ele com um sorriso sarcástico. A velha não parece ver o humor, ela apenas estreita os olhos e ele continua “De qualquer forma, acharam que ele era um pedaço de lixo e assim o jogaram para a igreja. Vê? Nós temos um grande coração de manteiga”.

A velha parece pensar em tudo aquilo por um tempo até que suspira e diz “Muito bem, obrigada pelas informações garoto. Nossa conversa acaba aqui”. Com isso, ela estala os dedos trazendo os dois de volta para o mundo real.

“E ai?” Pergunta o senhor Schutz ao perceber que eles voltaram.

“Nada, o garoto não as escondeu. Ele as roubou” Responde a velha se distanciando de Franz.

“Entendo” É tudo que seu comandante responde.

Naquela noite Franz já tinha os olhos em sua próxima vítima. Ele já tinha atingido seu número máximo por cidade que era de três, mas a sessão com a velha gagá tinha trazido todo o desejo de volta. Ao ouvir a voz da gazela novamente, falando tantas outras palavras além do “Olá” de todas as noites... Só fazia a imaginação de Franz ir em êxtase com o pensamento de como seus gritos seriam... Ele não consegue aguentar mais, com a ereção pulsando em sua calça ele quase resolve mudar de vítima para uma que estivesse saindo do bar para assim poder caçá-la logo, mas como um sinal dos deuses a escolhida se levanta para ir embora. Franz então a segue sem conseguir controlar o sorriso de felicidade ‘Espere por mim pequeno telepata. Eu prometo que vou fazê-lo implorar para que alguém o mate’ Pensa ele enquanto segue a mulher dentro da noite, sentindo seus ossos tremendo de ansiedade.

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Brianna

No terceiro dia Brianna já tinha se acostumado com a nova rotina, mas rolava na cama teimosamente não querendo se levantar, afinal, ela sabia que a partir de agora a solidão era sua única companheira. Não que ela precisasse de companhia, porém, por algum motivo todos nesse lugar a olhavam com o nariz torto, isso ela não gostava. Além disso, seus dias eram tão chatos... Ela acordava as oito para o café da manhã, durante a manhã fazia algum serviço de limpeza, sendo todos, até agora, limpar corredores e a tarde tinha aulas. A primeira de história e conhecimento geral da magia, a segunda de luta para autodefesa e a terceira, e sua predileta, ela passava duas horas por dia aperfeiçoando sua habilidade, claro, com monitoramento. Não que as aulas não fossem interessantes, mas Brianna ansiava pelo campo de batalha cada vez mais.

Inicialmente quando Rogers os trouxera para essa base, com algum tipo de feitiço de teleporte realizado no porão do instituto onde ela, John e Rafael eram mantidos. Ela tinha a companhia dos dois, assim como nos últimos três meses, mas eles logo foram embora escolhendo voltar com suas vidas normais. Porém, Rogers chegara ainda no primeiro dia, sendo assim esse era o primeiro dia que ela ficaria sozinha nesse ambiente hostil. Pelo menos era só uma questão de espera, Rogers a dissera que ela estaria fazendo parte de uma força tarefa com pessoas diferentes, que Brianna esperava não serem os metidinhos desse lugar. De qualquer forma, Rogers dissera que assim que ele voltasse eles já seriam preparado para sua primeira missão. E é desse sentimento de expectativa que Brianna tira forças para se levantar da cama. Ao menos ela tinha um quarto só para ela, independente do motivo ser que ninguém queria dividir um quarto com ela ou que eles tinham muito espaço para poucas pessoas, Brianna era grata pela privacidade.

Mas uma coisa que ela ainda odiava era ter que usar uniformes, ela passara os últimos três meses usando uniformes... E não eram nem sexys. Primeiro usando o conjunto monocromático de cinza dado aos pacientes do instituto e aqui um conjunto preto com o símbolo de uma cruz cinza e um circulo vermelho ao redor em suas costas, talvez fosse por isso que todos a ignoravam, ela tinha certeza que se tivesse um bom vestido e acessórios conseguiria uma noite com qualquer homem desse lugar. Ela nunca fora religiosa, que dizer, ela sempre acreditara em Deus e sinceramente lhe parecia meio impossível negar sua existência depois de tudo que lhe acontecera, com magia e tudo. Mas, nunca fora uma cristã ativa, não que ela fosse se tornar, porém, ela não podia negar o sentimento de proteção que ela sentia quando via a cruz em seu uniforme, como se finalmente ela estivesse do lado certo da força. Brianna gostava disso.

Ela toma um banho demorado e se veste, indo logo em seguida direto para o refeitório. Se tem uma coisa que ela não podia negar, era que eles forneciam uma boa alimentação aos seus soldados o que era estranho, considerando que soldados deveriam passar fome para aprender a ter disciplina e outras merdas do tipo, não? De qualquer forma, ela também era grata por isso, disciplina nunca fora realmente seu forte. Dessa vez como ela chegara um pouco mais tarde, o refeitório estava bem mais vazio que o normal, ela se serve e segue para sentar numa mesa vazia qualquer.

Dessa vez ela é enviada para ajudar a lavar os pratos. E ela faz de tudo para se exaurir na aula de luta, assim quando ela deitasse na cama ela cairia num sono instantâneo, exausto e revigorante. Gastando toda sua energia na segunda ela, ela se sentia relaxada e de alguma forma conseguira se concentrar mais na terceira, essa era um contra de sua habilidade, ela precisava de muita concentração para manter as formas e propriedades e quanto mais sangue, mais difícil ficava, porém dessa vez ela conseguira o que vinha tentando desde o primeiro dia, fazer uma pequena bala e atirara com força suficiente para fazer doer, mantendo seu formato e suas propriedades até o final do percurso. Depois da primeira vez, ela conseguira reproduzir facilmente, agora só faltava aumentar a velocidade informa ela alegremente depois de perceber que repetir não era mais tão difícil.

O professor ri se divertindo e responde “Uma coisa de cada vez senhorita, por hoje acho que já conseguimos o suficiente. Além disso, é normal que sua habilidade se torne mais fácil de controlar com passar do tempo, só tende a ser um processo lento. De qualquer forma, você deve manter em mente que sua imaginação é a fonte para sua força. Se você acreditar, tenho certeza que você pode realizar grandes feitos” Isso só faz Brianna se sentir mais contente consigo mesma. Não que o velho tinha falhado em lhe motivar nas vezes que ela falhara, mas dessa vez era diferente. Ela conseguira.

“Se o senhor diz” Responde ela, sem conseguir esconder o sorriso. O velho usava uma farda preto e branco, com direito a medalhas e tudo. Mas, apesar da postura imponente ele era baixo e totalmente careca, além de sempre ter uma expressão serena e calma, sempre carregando um leve sorriso.

“AH, eu já ia esquecendo” Começa ele quando chega á porta do ginásio “Rogers estará de volta hoje à noite, mas temo que ele ainda não estará trazendo sua equipe”.

“Quem são eles mesmo?” Pergunta Brianna aproveitando a chance, essa era a primeira vez que alguém além de Rogers falara com ela sobre o assunto. Além disso, ele parecia ser superior a Rogers na hierarquia.

“Oh, Rogers não de contou?” Pergunta ele com uma expressão surpresa “Mas, tenho certeza que você se lembra. Eles são os dois outros garotos do instituto. O Jason e o tal de Franz que chegara no dia da invasão. Além deles, nós teremos Rogers representando a igreja, o Toshiro representando os illuminati, você não o conhece, mas ele é um bom garoto. E por fim, Marcos representando os maçons”.

Uou, foi mais informação que ela esperava, para disfarçar sua surpresa ela levanta uma sobrancelha com a mão na cintura e pergunta “Serio? Nenhuma outra mulher?”.

Ele coça um pouco a cabeça pensativo e responde com um sorriso inseguro “Desculpa, mulheres são assustadoras. Como eu sou o responsável do time, todas as opções femininas acabaram negado, eu realmente me pergunto por que elas me odeiam tanto. De qualquer forma, eu suponho que seja melhor assim. Eu não acho que sobreviveria a um ataque de ciúmes da senhora minha esposa” Termina ele com um sorriso brincalhão. Sem saber como responder Brianna apenas ri juntamente com o velho. Após se despedirem Brianna procura um pouco por Rogers, mas acaba não o encontrando. Portanto, resolve ir dormir ansiosa pelo próximo dia.

       

 


Notas Finais


Dando um tempo de Jason... Mas ele volta no próximo capítulo.
Escrever um vilão é tão estranho .-.


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