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História Trouble - It's Impossible ... Is Not It


Escrita por: TitiaBlood

Notas do Autor


Demorei mais voltei \o\
QUEM TÁ ANIMADO COM A VOLTA DO ANIME???
EU TÔ GRITANDOOOOO <3
E então, pra comemorar, um belo capítulo cheio de NaLu pra vocês :3
Título do Capítulo: É impossível... não é?
Titia Blood ama vocês <3
Boa Leitura.. e nos vemos nos comentários <3

Capítulo 6 - It's Impossible ... Is Not It


~ Lucy Povs ~

**

_ Bye bye Lu-chan. – Aceno para Levy que corria em direção a sua casa.

_ Bye bye. – E continuo meu caminho até minha casa, que já estava bem próxima.

Um vento forte sopra bagunçando meus cabelos, levo a mão até eles tentando arruma-los, a na mesma hora vejo o número em minha mão.

_ Natsu. – Sussurro seu nome sem perceber, e me assusto com isso.

Eu deveria estar aliviada por finalmente ele entender que não seremos amigos e me deixar quieta. Mas eu não estava aliviada, estava triste...

Olho novamente para o número que já estava quase se apagando.

Balanço minha cabeça para os lados várias vezes, tentando espantar aqueles pensamentos bobos.

_ Yosh! Vamos embora Lucy! – Digo para mim mesma e começo novamente a caminhar para a casa.

[...]

_ Lucy, querida. Pode fazer um favor para seu papai?

_ Claro papai. – Ele sorri enquanto amassava bruscamente e massa de pão na mesa.

_ Pode ir buscar mais farinha de trigo? Meu estoque acabou e precisarei de mais. – Sorrio.

_ Claro. – Me levanto do sofá, e como já estava com uma roupa boa para sair já vou direto para a saída. _ Itekimasu.

_ Iterashai.

**

A loja de conveniência próxima não tinha, então precisei ir ao supermercado que ficava no bairro ao lado.

Era um bairro completamente estranho para mim, não ia muito para aqueles lados. Apenas conhecia essa loja de conveniência, um fliperama ali perto e o parque, que por sinal eu tinha que passar pela frente dele, e agora ele estava lotado de pessoas.

Apenas continuei seguindo com a sacola em minhas mãos.

Passo pela frente do fliperama e os olhares pousam sobre mim.

Talvez por estar praticamente de pijama, ou talvez por estar passando quase correndo por ali.

_ Hey loirinha! – Gelo. _ Vem se divertir com a gente. – Não olho para trás e continuo andando, agora aumento meus passos. _ Hey loirinha!

_ Ela está fugindo. Vamos atrás dela. – Arregalo os olhos ao ouvir isso e saio correndo, escutando os passos bem atrás de mim.

Céus, por que ultimamente estou sempre sendo a ‘mocinha em perigo’?

Olho para os lados desesperada, a procura de ajuda, e eis que encontro.

Era ele, parado na frente de um fliperama com vários garotos e algumas garotas. Não me importo com isso e corro em sua direção, que assim que me vê se espanta e quase engasga com a bebida que tomava.

_ Luce??? – Coloco as mãos sobre os joelhos tentando recuperar o ar.

_ Ah! Lá está ela. – Olho para trás e vejo os meus perseguidores.

_ A-Apenas diga que estou com você, por favor. – Ele entende a minha situação e assenti com a cabeça.

_ Hã?? Ela está acompanhada?

_ Sim, está. Qual o problema? – Natsu indaga os garotos que resmungam.

_ Tsc. Vamos embora, não sabia que ela era a garota do Dragneel. – G-Garota do Natsu? Por que estou sentindo vergonha num momento como esse?

_ Pronto, não vão mais mexer com você. – Assenti com a cabeça e abaixo rapidamente. Não queria que ele visse meu rosto que deve estar vermelho.

_ Obrigada.

_ O que está fazendo aqui? – Aponto para a sacola em minha mão com o saco de farinha.

_ Fui ao mercado do outro lado.

_ É melhor ficar longe daqui Luce, esse tipo de lugar não é para alguém como você.

_ Alguém... como eu? – Sussurro para mim mesma.

_ Quem é sua amiga Natsu? – Uma garota que estava com o grupo pergunta, me encarando. Céus, que roupas era aquela que ela vestia? Era tão imprópria.

_ Uma amiga. – Ele me olha _ Vamos, eu te levo embora.

_ N-Não precisa. Agradeço por sua ajuda, mas eu consigo ir embora sozinha e--- - Mas ele tapa minha boca com sua mão, me congelando de medo. Natsu me apavora, ainda sinto isso.

_ Cala a boca e me siga. – Depois de sua atitude apenas assenti com a cabeça e comecei a segui-lo.

_ Tchau loirinha. – Era a mesma garota, acenei para ela.

[...]

Natsu andava a minha frente, quieto, com as mãos no bolso e chutando as pedrinhas do chão, enquanto eu também me mantinha quieta e afastada.

_ Quer ajuda? – Ele se vira e aponta para as sacolas em minhas mãos. _ Parecem pesadas. – Nego com a cabeça.

_ Não precisa, obrigada. – Ele se vira.

_ Foi bom te encontrar aqui Luce, eu estava querendo falar com você, mas sabia que sua amiga baixinha não ia deixar. – Ele se referia a Levy. Se ela ouvisse ele a chamar de baixinha, eu não sei o que aconteceria com ele rsrs.

_ Pode falar, eu ouvirei tudo o que tem para falar.

_ Por que fala de modo tão formal comigo? – Ele para de andar e se vira, também paro de caminhar e o encaro. _ Nem um monge falaria tão formalmente. – Rio de canto.

_ Me desculpe, mas são costumes.

_ Eu não queria te machucar hoje mais cedo, no colégio.

_ Não se preocupe com isso, sei que não faria isso. – Ele se aproxima de mim, tão próximo que já sentia sua respiração. _ N-Natsu?

_ Sei que tenho esse ar de quem vai bater nas pessoas a qualquer momento, eu até faço isso, mas com você não. Eu jamais faria isso com uma garota. – Ele cerra seus punhos, os mesmos punhos que haviam mandado Hiro-kun para o hospital. Meu corpo se mexe sozinho e coloco minhas mãos sobre seu peito, tentando mantê-lo afastado. Ele olha para minhas mãos e solta os punhos se afastando um pouco. _ Me desculpe. – Ele se vira e começa a caminhar novamente. _ Vamos. – Assenti com a cabeça e tornei a segui-lo.

O clima agora era ainda mais estranho.

Natsu estava quieto e nem olhava para trás.

~ PLIM ~

Ele pega seu celular do bolso e olha a mensagem que acabará de receber e sorri.

_ “Deve ser de alguma garota.” – Penso comigo mesma. Afinal Natsu devia ser bem popular entre as garotas, mesmo tendo essa aura que dava medo em qualquer um, ele era bonito, muito bonito.

Seus cabelos rosados e o cachecol quadriculado que ele sempre usava eram seu charme. Continuo olhando para ele prestando atenção em cada detalhe. Paro em suas mãos que eram grandes e com veias saltadas, eram lindas.

_ Em qual rua é sua casa Luce? – Dou um pulinho, com medo de que ele tivesse percebido que eu o encarava demais.

_ E-Etto, é aquela ali, que tem o parquinho na frente.

_ Certo. Então aqui está bom. – Ele se vira e sorri. _ Ficarei aqui até entrar.

_ Obrigada. – Me aproximo dele e me abaixo em sinal de agradecimento.

_ De nada. – Me viro para entrar em casa, mas porta é aberta em seguida pelo meu pai. Ele me encara bravo.

_ Lucy, onde estava? Você demorou demais. – Corro até ele.

_ Desculpe papai, tive que ir no bairro ao lado, não tinha farinha de trigo na loja de conveniência daqui. – Ele olha para a sacola, mas em seguida seus olhos vão para onde Natsu estava.

_ Seu amigo? – Ele indaga. O que respondo? Sim? Mas tecnicamente não somos amigos.

_ S-Sim. – Não podia responder outra coisa. _ Ele me acompanhou no caminho de casa. – Olho para Natsu e sorrio sem graça. _ Natsu estuda no mesmo colégio que eu.

_ Ah sim. – Meu pai acena para ele. _ Natsu, entre. Estou terminando de assar um bolo maravilhoso. – Arregalo os olhos. Natsu na minha casa? Sendo convidado pelo meu pai? Mas ele sorri e nega com a cabeça.

_ Obrigado, mas eu apenas a acompanhei mesmo.

_ Eu insisto. Como um sinal de obrigado por ter acompanhado minha filha. – Natsu me olha como se estivesse perguntando se podia aceitar, e nesse momento eu percebi uma coisa.... a única ignorante nessa história era eu. A única que sentia um medo idiota. Então apenas sorrio.

_ Entre Natsu, os bolos do meu papai são divinos. Você vai gostar. – Ele sorri e começa a se aproximar.

_ Então aceitarei.

_ Ótimo ótimo. Entre e fique à vontade. Vou ver o bolo. – E meu papai retorna para dentro de casa.

_ Está tudo bem mesmo? Se quiser eu vou embora. Sei que te deixo desconfortável. – Meu coração entristeceu ao ouvi-lo dizer aquilo.

Como eu podia ser tão horrorosa com uma pessoa que apenas queria uma amiga?

Então por impulso pego em seu braço, o surpreendendo e me surpreendendo.

_ Eu não estou me sentindo desconfortável agora. – Ele me olha e sorri gentilmente. Um sorriso que achei que ele não conseguia fazer.

Adentramos a minha casa juntos.

**

_ Então você é mais velho que minha filha Natsu?

_ Sim. Sou dois anos mais velho. – Ah papai, pare de perguntar coisas ao Natsu, tenho certeza que ele ficará bravo.

_ Entendo. E vocês são amigos há muito tempo? Lucy nunca havia me falado sobre você. – E agora? O que ele vai responder?

_ Nos conhecemos recentemente. Luce me ajudou em algumas coisas e nos tornamos amigos. – Ele me olha e sorri. _ Ela é uma ótima amiga. – Pare de mentir Natsu. Eu não sou uma amiga e muito menos ótima.

_ Fico feliz que Lucy tenha um amigo tão legal. Eu achava que ela só tinha a Levy como amiga no colégio. – Meu papai me olha. _ Não é querida? – Apenas sorrio sem graça. _ Bom... – Ele se levanta. _ Deixarei vocês a vontade. Espero que tenha gostado do bolo Natsu.

_ Eu adorei senhor....

_ Jude.

_ Jude-san. Agradeço pelo convite e pelo bolo.

_ Pode aparecer quando quiser. Agora tenho que terminar de fazer alguns pães. Com licença. – E ele se afasta da mesa nos deixando a sós ali.

O clima era estranho e silencioso. Natsu terminava de comer o pedaço de bolo e eu apenas ficava brincando com o garfo.

_ Seu pai é muito legal. – Finalmente Natsu quebra o silêncio.

_ Sim, ele é sim.

_ E onde está sua mãe?

_ Minha mãe morreu. – Ele muda de feição.

_ Me desculpe, eu não sabia. – Nego com a cabeça.

_ Tudo bem. Já faz cinco anos. Agora somos só eu e meu papai.

_ Ele deve ser um ótimo pai. – Sorrio.

_ É sim. O melhor pai do mundo. – Olho para Natsu.

_ E seus pais, como são? – Droga. E se eu tiver perguntado besteira? E se ele ficar bravo?

_ Eu só tenho a minha mãe. Meu pai desapareceu faz mais de 7 anos.

_ Desapareceu?

_ Sim, em uma viagem de trabalho ele sumiu e nunca mais tivemos notícias dele. Mas já sabemos que o pior aconteceu, e ele deve ter morrido.

_ Eu sinto muito Natsu. Isso deve ser horrível.

_ Sim, é horrível. – Eu jamais imaginaria que Natsu tinha uma história assim.

~ PLIM ~

Novamente ele recebe uma mensagem.

_ Com licença. – Ele pega o celular e lê a mensagem, e logo após sorri. Eu estou tão curiosa... será que é a namorada dele? Mas eu não posso perguntar. Não tenho o por que perguntar--- -

_ Namorada? – M-Merda Lucy!! Por que perguntei?? Saiu sem a minha permissão.

_ Apenas uma amiga de infância. – Então não era a namorada? Que estranho.... por que senti um certo alivio ao ouvi-lo negar? _ Preciso ir. Combinei de me encontrar com ela.

_ Claro, me desculpe por ter te segurando por tanto tempo aqui. – Nos levantamos da mesa.

_ Você deveria parar de se desculpar sempre Luce.

_ Me desculp--- - Tapo a boca na hora, e ele ri.

_ Agradeça novamente seu pai pelo bolo, eu adorei. – Assenti com a cabeça. _ Jya-nee. – Ele abre a porta e começa a se direcionar para a calçada.

_ Jya-nee. – Ele se vira e vai embora.

[...]

_ Bom dia Lu-chan. – Levy me abraça correndo.

_ Bom dia Levy. – Sorrio.

_ Ahh eu não quero ter aula de natação hoje. A Aquarius-sensei me dá medo. – Rio.

_ Se ela te ouvir dizendo isso você estará morta. – Ela engole em seco.

_ T-Tem razão. – E olha assustada para os lados a procura da Aquarius-sensei. _ Ah.

_ O que foi? – Olho para a mesma direção que ela olhava e me surpreendo. Era Natsu vindo em meu encontro, sorrindo e acenando. Mas ele estava... diferente? Sua aparência estava diferente. Pela primeira vez desde que o vi ele estava vestindo o uniforme corretamente, e sem aquele cachecol quadriculado que sempre usava, e isso mostrava a cicatriz em seu pescoço.

_ Nats---- -

_ O que ele quer? – Levy pega em minha mão. _ Vamos Lu-chan. Parece que ele não entendeu que é para ficar longe de você. – Mas a impeço de me puxar. _ O que foi Lu-chan? – Ela me olha curiosa.

_ Tudo bem Levy. Natsu é uma boa pessoa. – Ela arqueia as sobrancelhas.

_ Hã???

_ Yo Luce. – E finalmente ele nos alcança. Me viro para ele e sorrio.

_ Bom dia Natsu. – Já percebia os olhares dos presentes para nós, inclusivo sentia um olhar me fuzilando pelas costas, era Levy.

_ Ah que sono. – Ele se espreguiça. _ Fui dormir muito tarde.

_ Não é bom fazer isso. Você deve dormir no mínimo oito horas por dia. – Ele coça o queixo.

_ Acho que não dormi nem três horas.

_ Caramba. – Ele ri e coloca a mão em meu ombro, e pela primeira vez meu corpo não se assustou, não tremeu, não tentou recuar.

Eu já não sentia medo dele.

_ Nos vemos depois. – Assenti com a cabeça.

_ Nee Natsu. – Ele me olha. _ Que tal lancharmos juntos? Meu pai me deu bolo, e pediu que eu desse um pouco para você.

_ Ow sério? Aceito. Nos vemos no intervalo então.

_ Sim. – E ele se afasta.

Praticamente todos ali me encaravam curiosos e um pouco perplexos.

A nerd conversando com o bad boy do colégio. Realmente era algo estranho.

Mas então volto a realidade e lembro-me que Levy ainda estava me fuzilando com seu olhar em minhas costas. Me viro sorrindo.

_ E então, vamos?

_ O que foi isso?

_ Hm? – Me fiz de desentendida.

_ Natsu Dragneel. – Ela fala com os dedos cerrados.

_ Ah, ele foi em casa ontem, e então conversamos e viramos, hm, amigos.

_ E-Ele foi na sua casa? Como assim Lucy Heartfilia??? – Ihhh... ela estava brava. Me chamando por nome e sobrenome, a coisa estava feia.

_ Que tal eu te contar na sala? – Aponto com a cabeça para os lados. _ Todos estão ouvindo nossa conversa.

_ Vai me contar tudo?

_ Claro, prometo.

_ Tá. – E fomos para a sala de aula.

**

Levy ainda me encarava com a sobrancelha arqueada.

_ E foi isso. Contei tudo, eu juro.

_ Seu pai convidou o Natsu para entrar na sua casa?

_ Sim.

_ Lu-chan... – Ela chega mais perto. _ Será que você não está apaixonada pelo Natsu? – Arregalo os olhos.

_ Que?? C-Como assim Levy? – Rio sem graça. Sentia minhas bochechas arderem. Com certeza estava vermelha.

_ Você disse que sentiu um aperto no coração quando percebeu que Natsu estava triste. Isso não seria amor? Esse aperto no coração.

_ N-Não. Eu só fique com pena e---- -

_ Não estou dizendo que sou a favor desse relacionamento, ao contrário, você devia evita-lo. Não consigo nem imaginar você e ele namorando. Seria estranho demais.

_ S-Sim. – Sorrio de canto. _ E eu tenho certeza que ele já tem namorada. – Levy coça o queixo.

_ Tem razão. Acho que ele tem, uma tal de Lisanna. Quando estudávamos juntos os dois sempre estavam próximos. Me lembro do nome dela pois ela era famosa em nossa escola, por ser tão bonita.

_ E quando estávamos caminhando ele não parava de conversar por mensagem com alguém, e quando perguntei ele disse que era uma amiga.

_ E por que você perguntou? – Viro o rosto e faço um bico.

_ Curiosidade.

_ Hmm. Sei.

~ TRIMMM ~

_ Melhor pararmos de conversar agora. Afinal é aula com a Aquarius-sensei agora.

_ Tem razão.

_ Hã??? – E então a tal temida Aquarius-sensei entra na sala. _ Por que ainda não estão nos seus devidos lugares? Hã???

**

_ Será que você não está apaixonada pelo Natsu?

**

É impossível... não é?

**


Notas Finais


NaLu reina <3 haeuehuh
Não percam o próximo capítulo <3
Titia Blood ama vocês, e os comentários também rs
Jya-nee <3


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