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História Trouxa aos 21 - Park Jimin (BTS) - De volta ao hospital.


Escrita por: Kymurah

Notas do Autor


Tenho assistido muitos filmes de ação e fiz aquele capítulo maluco kkkkkkkk
Mas agora juro que vai ficar tudo bem

Capítulo 39 - De volta ao hospital.


Fanfic / Fanfiction Trouxa aos 21 - Park Jimin (BTS) - De volta ao hospital.

Por Jimin.

- Você chegou? - Sophia levantou do banco e correu até os braços do garoto.

- Eu cheguei meu amor, assim que soube da notícia eu corri para cá, como é que... - ele começou a se alterar. - COMO É QUE ISSO ACONTECEU? ME DIGA, EU DISSE...DISSE PARA TOMAREM CUIDADO, PARA NÃO FAZER BESTEIRA, E ME APARECE COM ISSO, SOPHIA PELO AMOR DE DEUS!

- Leo... - ela o olhava assustada.

- Eu só não quero... Não quero mais, me sentir dessa forma, o medo de a qualquer hora perder vocês duas. - seus olhos se encheram de lágrimas. 

- A culpa foi minha...- eu caminhei em sua direção. - Não cuidei dela direito, Leo... Não fui responsável o suficiente... 

- Ei, cara. O importante é que ela está viva... - ele me abraçou forte. - Ela está viva...

Por Alice.

- Alice... Alice... - uma voz me chamava.

Acordei um pouco desnorteada, ao olhar para o lado Leo estava sentado na minha cama, com o olhar marejado: 

- Leo... - sorri sem jeito. - Que bom que você está aqui... Quando chegou?

- Há algumas horas... Como você está? - ele perguntou.

- É... Sabe como é, né? Aconteceu umas coisas...

- Umas coisas? Você quase morreu, Alice. Há três dias atrás eu acordei de madrugada, a Sophia me ligou desesperada dizendo que você foi sequestrada e que estava desaparecida. Eu quase enloqueci... Arrumei um dinheiro e corri para comprar a passagem. Agora, me explica direito como isso aconteceu. Como aquele filho da puta fez isso com você? - o garoto estava irado.

- Ele fugiu da prisão e me sequestrou em uma empresa onde fui dar entrevista. Fui levada para um galpão de uma fábrica abandonada. Ele disse que iria me matar por causa de tudo que eu fiz para ele no Brasil, você sabe eu estraguei todo o plano dele. Mas é claro que eu resisti, e ele me bateu muito, muito... - minha voz começou a fraquejar. - Ele iria... Me estuprar, Leo... 

Eu comecei a chorar e ele me abraçou forte:

- E-Eu consegui fugir e por sorte encontrei a Polícia que descobriu a minha localização um pouco antes... Assim que a viu, ele ficou desesperado e atirou em mim... E morreu logo depois...

- Que coisa horrível Alice...

- Eu cheguei muito mal aqui no hospital, torci o tornozelo, muitos hematomas e cortes no rosto, no braço e nas pernas. E ainda teve o tiro, eu perdi tanto sangue, fiquei tão fraca, quase morri, tiveram que fazer massagem cardíaca duas vezes, uma no caminho e a outra durante a cirurgia. Tive tempos muito difíceis... E ainda me sinto muito cansada...

- Meu Deus, me lembre de não te deixar sozinha, ta? - e perguntou rindo.

Jimin entrou na sala e quando ouviu aquele comentário apenas acenou e saiu:

- Ele está muito mal... Não dorme desde que cheguei aqui e não saiu de perto dessa porta o tempo todo. Eu estou preocupada, ele está se culpando de tudo que aconteceu... Converse com ele, por favor... - pedi.

- Vai ficar tudo bem, eu sei que vai, logo logo você vai ficar bem e vai sair desse hospital... Vou lá falar com ele... - o garoto saiu da sala.

Tudo o que aconteceu foi uma tragédia, ninguém esperava por isso, e assim, tão de repente, logo quando as coisas estavam dando certo. Estavam todos tão preocupados, eles me visitavam todo dia, eles não me deixavam sozinha um segundo sequer. Revezavam entre si, alguém ficava no quarto e outro alguém no corredor, fora os guardas que foram contratados para proteger a gente e os do próprio hospital. Muitas pessoas estavam acampando nos arredores do hospital. Depois que a notícia saiu as fãs dos meninos ficaram preocupadas com a gente, elas carregavam cartazes com frases bonitas desejando a minha melhora, eu fiquei feliz que essa relação estava melhorando. 

Pouco tempo depois que Leo saiu eu fiquei sozinha, consegui pensar direito em tudo o que aconteceu, o que rendeu mais algumas lágrimas, logo as enxuguei para ninguém perceber. Tudo parecia calma até aquela garota entrar pela porta:

- Oi Alice... Vim visitar você...

- Rosé? - minha voz rouca a surpreendeu.

- É... Onde coloco? - ela perguntou com um buquê de flores em mãos.

- Ali, por favor. - apontei.

Aquele clima estranho me incomodava. Ela colocou as flores perto da janela e sentou na cadeira ao meu lado:

- Sei que sou a última pessoa que você imaginava te visitar hoje, mas achei que seria uma boa idéia. Como você se sente?

- Estou me recuperando da cirurgia, sinto muitas dores e tenho muitos machucados.- respondi normalmente.

- Entendo, ele te machucou muito... - ela analisava meu rosto cheio de hematomas.

- Jimin deve estar sofrendo muito também... - ela iniciou o assunto. - Vi ele lá fora, estava com uma cara péssima... Parece cansado...

- É, ele ficou comigo esse tempo todo... - respondi.

- Já parou para pensar que se eu fosse a namorada dele nada disso teria acontecido? - ela sugeriu.

- Rosé... - encarei a garota.

- Estaríamos nos divertindo agora, teria sido bem melhor para ele, Alice. Mas você não conseguiu ver isso, pensando só em você... E deixando ele mal dessa forma, preocupado, exausto....

- "Pensando só em você" diz isso a pessoa que publicou a localização do grupo e fugiu no meio da noite. O que foi Rosé? Achei que tivesse vindo aqui com boas intenções, que eu não precisaria passar a vida inteira tendo essa sensação desconfortável quando estou perto de você.

- Estou sendo sensata. Ele poderia estar muito mais feliz comigo. Olha para mim, tão linda, pele perfeita, cabelo bem cuidado, limpa, intacta. E você aí, toda rasgada... Pelo amor de Deus, deve ser por isso que ele só fica lá fora... - seu sorriso me deixava irritada.

- Rosé, eu acabei de sofrer um acidente e preciso descansar, sim? Por favor saia... - disse calma.

- Termine com ele. Pare de fazê-lo sofrer assim. - ela disse.

- Rosé saia...

- Alice, para de ser egoísta! - ela segurou forte meu braço.

- Saia! - gritei.

- Algum problema aqui? - o guarda entrou.

- Não, já estou de saída. - ela soltou meu braço com desprezo e saiu pela porta. 

Jimin entrou no quarto rapidamente e perguntou:

- O que ela fez com você? Te machucou?

- Não, está tudo bem. 

Suas olheiras estavam aparentes, ele estava um pouco assanhado e havia derramado café na blusa:

- Quero que você faça algo por mim...

- O que é? Tem algo errado? 

- Jimin eu quero que você vá para casa, durma bem, tome um banho e descanse. - disse.

- Ah, amor, não precisa se preocupar com isso, de verdade, eu estou bem... - ele sorriu.

- Não, você não está... Quero que faça o quê eu pedi, hun? 

- Alice, não vou deixar você sozinha aqui, vou ficar...

- Eu não estou sozinha aqui, você sabe disso, Jimin faça o que eu pedi, por favor. Eu não me sinto bem vendo você assim, então por favor, faça dessa forma...

- Ta, tudo bem, vou fazer assim, talvez, eu posso servir para alguma coisa. Pelo menos nisso, eu não vou falhar com você... - ele saiu chateado.

- Jimin...Jimin... Não precisa ser assim...

Ele fechou a porta e saiu irritado, Suga entrou perguntando:

- Aconteceu alguma coisa?

- Só... Só me deixe sozinha, ta?

- Tudo bem... - ele saiu.

Não era para ter sido assim, eu acabei magoando ele mais ainda. Comecei a pensar nas coisas que a Rosé me disse, inicialmente era tudo besteira mas quanto mais pensava nisso mais me deixava levar por aquelas palavras duras. 

Por Jimin.

Suga e Rap Monster ficaram no hospital com Alice. Cheguei em casa e tomei um banho, dormi por 5 horas e quando acordei comi algo na cozinha. Separei algumas roupas para levar e coloquei tudo na bolsa:

- Já vai voltar? - Jungkook perguntou.

- Sim, vou voltar... - respondi.

- Toma cuidado, hyung. - ele me viu partir.

Cheguei no hospital já de noite, entrei com a ajuda dos seguranças. Subi até o andar de Alice e assim que saí do elevador me surpreendi:

- Jimin! - a menina disse feliz.

- Rosé, você ainda está aqui? - perguntei.

- Fui em casa e pensei em te trazer alguma coisa, que tal? Fui eu que preparei, espero que o sabor esteja agradável. - ela sorriu.

- Ah, sim... - peguei o pacote de suas mãos e agradeci.

- Jimin... - ela disse.

- Huh?

- Me desculpe por aquele dia. Eu te tratei tão mal, eu realmente não sabia o que estava fazendo. - ela se aproximou. - Minha cabeça estava tão confusa, aquelas coisas da empresa e tal. - mais um passo. - O que eu deveria ter feito era... Na verdade... Isso.

Ela me prendeu contra a parede e selou nossos lábios. Fui pego de supresa e logo empurrei a garota. Ela sorriu maliciosa e logo segurou minhas mãos selando nossos lábios mais uma vez:

- Rosé! PARE!

- Eu sei que você quer... - ela veio para cima.

- Eu não quero te machucar. Rosé, para com essa palhaçada! - empurrei a garota.

- Jimin... - ela roubou outro beijo.

- Jimin? - sua voz rouca invadiu meus ouvidos.

- Alice... - eu disse surpreso.

- Ah, oi... - Rosé limpou a boca devagar encarando a garota.

Por Alice.

- Você vai se recuperar rapidamente, é uma menina forte, não é? - o médico perguntou. 

- Aqui está sua medicação. - disse a enfermeira trazendo no seu carrinho uma série de comprimidos.

- Graças a Deus, o efeito já estava passando... - tomei os comprimidos rapidamente. 

- Sua garganta ainda dói? - ele perguntou.

- Sim... Ela ainda está irritada, monha voz ainda está rouca e por fora ainda sinto bastante. Ele apertou essa área assim...- fiz demonstração. 

- Entendi... - ele anotou. - Bem, trouxe uma coisa para você, vai te ajudar a andar, você ainda vai passar umas semanas aqui, e sei que não vai ficar todos esses dias deitada nessa cama. Então providenciei isso. 

O andador de alumínio iria me ajudar a me equilibrar:

- Quer testar? - ele perguntou. 

- Sim, seria ótimo. - eu disse.

- Enfermeira ajude a paciente. - ele disse e saiu.

Ela me levantou e me ajudou a apoiar, o remédio estava fazendo efeito e eu não sentia dores tão intensas. Me apoiei sentindo um pouco o tornozelo e segui em frente. Demos uma volta no quarto e depois fomos até corredor. Eu estava indo bem, foi então que ouvi uns gritos, aquela voz, era...Jimin...? Com ajuda da enfermeira caminhei até a parte dos elevados. 

Ela beijava seus lábios com tanta confiança e vontade, senti a raiva subir a cabeça:

- Jimin...?

O menino se assustou e empurrou a garota com força, esta sorriu vencedora e limpou os lábios para me provocar:

- Que porra é essa? O que pensa que está fazendo com o meu namorado? 

- Ah... Me desculpe, a gente acabou entrando no clima e quando notou já estávamos nos beijando.

- Alice é mentira, ela me agarrou e me beijou   eu nunca tive essas intenções...

- Vem aqui... Rosé venha até aqui. - chamei.

- Ela veio como se eu fosse falar algo em seu ouvido, mas quando se aproximou o suficiente eu levantei a mão e dei na cara dela.


Notas Finais


Não consigo ver eles bem. Tenho que acabar com esse sentimento. Prometo q logo vai ficar tudo bem.
♡♡♡♡


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