História Trouxa aos 21 - Park Jimin (BTS) - Verdadeiro culpado.

Por Jimin.

- Eu não me importo com quem vocês se relacionam ou não, acho que isso é algo que vocês devem resolver, em outras palavras, não é da minha conta. Mas apartir do momento em que esses relacionamentos interferem negativamente no trabalho de vocês aí eu me importo.... - o chefe dizia.

- Você tem certeza que foi ela? Sabe, a Valentina é uma das melhores amigas da Alice e tenho quase certeza de que ela nunca seria capaz de fazer algo assim... - eu disse.

- Mas foi. E você acabou naquela situação constrangedora, Sr.Park. - disse o acessor. 

- Sugiro que vocês tomem uma boa providência em relação à isso. - o chefe completou.

Por Alice.

Ligação.

- Como?

- Por acaso, assim, a Valentina trabalha numa revista coreana? - Jimin perguntou.

- É... Na verdade... Sim. - revelei. - Eu ia te contar mas fiquei com medo de vocês não aceitarem ela aqui... Me desculpe... - disse.

- Tudo bem amor, mas, meu chefe está afirmando que ela é culpada por vazar uma informação nossa. Como ela estava na nossa casa, supostamente, teria feito, eu não sei o que vai acontecer a partir de agora, e tenho certeza de que ela não seria capaz de fazer isso. Traga-a na empresa para que ela possa mostrar para o nosso chefe que não é a culpada disso, certo? - ele pediu.

- Sim... Eu vou levá-la! - eu disse.

Fim da Ligação.

Passei na casa da Valentina e conversei sobre tudo o que aconteceu:

- Você não fez isso, não é? - perguntei.

- Claro que não, naquele dia eu estava lutando para tentar falar com você, sobre o que a Rosé disse, mas fiquei presa no engarrafamento e quando cheguei você já tinha ido lembra? - ela disse.

- Sim... É verdade. Temos que ir na empresa deles, você precisa explicar tudo para o chefe deles... - eu disse.

- Claro que não, ele ja deve ter posto na cabeça que fui eu que fiz isso... Não vai adiantar, ir lá ou não... - ela estava preocupada.

- Não se preocupe. Eu vou fazer de tudo para te tirar dessa, talvez a gente não possa convencê-lo de que não foi você, mas a gente pode achar o verdadeiro culpado! Você trabalha nessas coisas, tenho certeza de que pode fazer isso... - disse confiante.

- É verdade, tem um cara que trabalha comigo que pode ajudar nisso, ele tem uns contatos e tal... - ela procurava desesperadamente o celular.

Quebra de tempo.

- Com licença... Chegamos... Desculpe a hora... - eu disse entrando na sala de reuniões.

- Eu te liguei de manhã, e quase de noite, o que aconteceu? - Jimin me abraçou.

- A gente estava procurando uma coisa e acabou demorando... Desculpe. - eu disse.

Jimin sempre fica preocupado quando passo muito tempo longe e não digo nada, ele pensa que aconteceu algo ruim comigo. Abracei forte o menino e sentei ao seu lado na mesa. Estavam presentes o chefe, o acessor de segurança, que foi com a gente naquele dia e uma secretária. Olhei para Valentina encorajando-a a falar:

- Pode contar...

- Bem, primeiramente eu não fiz isso, eu voltei a trabalhar naquela empresa no mesmo dia em que tudo aconteceu, tivemos muito trabalho e quando reparei Rosé estava lá para dar a entrevista. Eu fui a primeira a saber que ela tinha dito aquelas coisas do Jimin. Passei o dia tentando avisar para a Alice sobre o que ocorreu, mas o meu celular descarregou e não podia simplesmente sair da empresa. Esperei meu expediente acabar e fiquei presa em um engarrafamento. Quando cheguei eles já tinham saído. Eu nem sabia que os dois iriam jantar. Só fiquei sabendo quando cheguei a noite e perguntei a Jungkook onde ela estava e ele me falou que os dois saíram. - ela explicava.

- E assim que ela pode, ela me ligou para contar sobre a entrevista, aqui. - mostrei meu histórico de chamadas onde havia o número da Valentina. - Foi nesse momento que ela me contou sobre tudo o que estava acontecendo. Então eu saí lá fora já sabendo o por quê daquelas pessoas estarem ali. - expliquei.

- Faz sentido... - Jimin comentou.

- Bem, assim fica realmente claro de que não foi você, não é mesmo... - o chefe dizia.

- Mas chefe, não temos certeza do que ela fez enquanto estava na empresa... - disse o acessor.

- É verdade, não tem como ter certeza quê você não fez isso, se tiver feito o negócio enquanto estava dentro do seu trabalho, usando um telefone local e etc... - ele disse.

- Mas também não tem como ter certeza de que ela fez! - rebati.

- Tem razão... Precisamos apurar mais provas... - o chefe remexia os papéis.

- Não, vocês não precisam... - Valentina disse olhando o celular.

- O quê? - perguntei. 

- Ele enviou o arquivo.... - ela me olhou feliz.

- Que arquivo? Do que vocês estão falando? - Jimin perguntou.

- Há um colega da Valentina na empresa que compra algumas informações... E ela conversou com ele para saber se havia alguma informação a venda naquele dia... E ele disse que sim. Que algumas pessoas compraram a nossa localização... E as informações sobre o jantar... Até mesmo o que comemos e bebemos. - eu disse. 

- Como alguém poderia saber dessas coisas? - Jimin perguntou.

- Só alguém que fez tudo isso para nós poderia saber disso, alguém que estava conosco o tempo todo! - eu disse.

Todos me olharam assustados e encararam o acessor ao lado, o homem que reservou o jantar, que estava responsável pela nossa segurança, foi ele que nos colocou em uma situação tão arriscada.

- Como você pode? - Jimin perguntou irritado.

E se levantou para bater nele. E começou a confusão, tentávamos conter Jimin enquanto o cara gritava e se encolhia de medo:

- Seu filho da mãe! Eu confiei em você! 

- Sai! Tira ele de cima de mim...

O chefe analisava o arquivo com muito cuidado:

- PAREM COM ISSO! VOCÊ AÍ, ESTÁ DEMITIDO! - ele gritava. - Confiei a vida dos meus artistas à você e acabou sendo dessa forma. Saia daqui eu não quero olhar para a sua cara. 

- Como? Eu também levei ovada, sabia? Me sujei todo por causa desses dois! Fiz o melhor que pude por vocês! 

- Aish, sinceramente, você vendeu informação, cara, isso não se faz, você assinou um contrato, uma cláusula de sigilo. - Jimin passava os dedos pelos fios.

O homem saiu e assim que abriu a porta viu que muitas pessoas estavam escutando tudo do lado de fora. Jimin me abraçou dizendo:

- Me desculpe por isso...

- Tudo bem... - eu disse.

- É, Srta. Valentina. Minhas singelas desculpas por tudo o que aconteceu... E obrigado pela ajuda nessa questão. Foi realmente surpreendente. - ele agradeceu.

- Tudo bem... - ela estava feliz.

Quebra de tempo.

- Ela sempre está aqui agora, não é? - uma garota conversava.

- Quem? A namorada do Jimin? É verdade, eles sempre entram naquela sala para resolver várias coisas, o que será que está acontecendo... - um garoto dizia.

- Eles passaram por tantas coisas juntos, é tão fofo... - outra menina tomava café.

- Lá está eles... - o amigo alertou.

- Por quê vocês duas não lancham comigo? - Jimin perguntou. - Posso chamar os meninos... 

- Acho que seria uma boa ideia... - eu disse. - Se não atrapalhar é claro...

- Você atrapalhando, da onde? Sentem-se, eu volto já... - ele beijou meu rosto e saiu.

Eu e Valentina sentamos nas mesas e aguardamos. Havia muitos olhares sobre nós e um grupo de amigos veio falar conosco:

- Ah, oi... Você é a namorada do Jimin Oppa, não é? - uma das garotas se aproximou.

- É... Sim... Sou a Alice, prazer... - estava envergonhada.

- Ela é tão fofa! - a garota dizia.

- Sun hee pare de ser tão indiscreta! - a outra bateu em seu ombro.  

- Desculpe... - ela disse. - Aí meu Deus, é o BTS! Eles estão vindo para cá...

- Eu não acredito que vim até aqui passar vergonha! - o garoto saiu de trás das garotas. - Vamos, vamos deixá-los à sós...

Eu encarei Valentina confusa, a menina também não sabia ao certo como reagir àquilo. Os meninos pegaram cadeiras ao redor e sentaram na nossa mesa:

- Você estão acabados... - eu disse. 

- É, nós estamos... - disse Namjoon limpando o rosto.

- Aí... - disse Suga pegando no braço. 

- Aconteceu alguma coisa? - perguntei.

- Acho que forcei demais aqui. - ele tocava no braço com uma cara de dor.

- Onde a gente acha uns sacos de gelo por aqui? - Valentina perguntou.

- Naquela sala, ali... Eu vou com você... - disse Taehyung levantando com dificuldade.

Eles procuraram por gelo e logo coloquei no ombro de Suga, pedimos alguns sucos e comidas e ficamos conversando:

- Uau, incrível, tão íntimos... - Os garotos ainda nos observavam.

- Quem são eles? - Jungkook perguntou.

- Não sei... - respondi sinceramente.

- Isso é normal, muitas pessoas nos olham por aqui, somos populares, essas coisas, sabe? - Disse J-hope jogando o cabelo na brincadeira.

- Uau, os mais populares! - eu disse surpresa. - Oppa, você é realmente incrível, quero ser como você um dia! - eu brinquei.

- Obrigada, obrigada! - J-hope mandava beijinhos para seus fãs imaginários.

- Aqui, aqui! - me levantei.

- Deixa disso! - Jimin me puxou pela cintura e sentei no seu colo.

Nossa parece que o mundo tinha acabado naquele momento, as pessoas ao redor ficaram pasmas. Beijei Jimin ainda no seu colo. E ouvi gritinhos finos das garotas:

- Parece que elas tem muita inveja de você... - Jimin sussurrou em meu ouvido enquanto mexia em meu cabelo. 

- Por quê? - perguntei baixinho limpando sua boca do nosso beijo.

- Porque elas não podem ficar perto de mim assim? - ele me olhou safado.

- Porque elas não podem te deixar duro como está agora por minha causa... - sorri e vi o menino se tornar um tomate.

- Pa-Passa aquela bolsa para cá.... - ele disse envergonhado.

Saí do seu colo e joguei a bolsa, o garoto rapidamente escondeu sua ereção, os outros riram da palhaçada:

- Vocês parecem muito ocupados hoje... - Valentina lembrou.

- Sim, daqui a pouco vamos continuar a praticar...  Eu já estou tão cansado... - Taehyung apertava os tornozelos.

- Isso é muito cansativo. - eu disse.

- Sim... - disse Jungkook colocando um bolinho de arroz inteiro na boca.

- Menino, o que foi que eu te ensinei, hun? - Jin brigava.

- Hyung... - o mais novo escapava dos tapas do mais velho.

Quebra de tempo.

- Eu vou te levar num lugar amanhã, está bem? - Jimin deitou na cama com cuidado.

- Aonde? - perguntei curiosa abraçando-o.

- Sabe, falei com minha mãe ontem, e ela reclamou pela décima vez que eu ainda não te levei lá para que ela possa te conhecer pessoalmente... - ele mordeu minha orelha.

-  Eu vou conhecer sua família? - perguntei nervosa.

- Sim, se você quiser é claro... - ele disse sorrindo.

- Sim, é muito importante que a gente se conheça formalmente, não é? Ela precisa saber com quem o filho dela anda se envolvendo...     

- Olha você... Toda nervosinha... Não precisa ficar assim, tenho certeza que eles vão adorar conhecer você, do jeito que eu adoro... - ele me beijou.

- Bem, se eles forem maravilhosos assim como você tenho certeza que vou gostar sim...