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História True Blood (Em hiatus) - Capítulo 42.


Escrita por: RebecaX

Notas do Autor


Oi oi gente! TÔ MUITO FELIZ, POR QUE, FINALMENTE, POSTEI UM CAPÍTULO REALMENTE NOVO, QUE EU FIZ COM O MAIOR CARINHO PRA VOCÊS!
Nesse capítulo, vai falar da verdadeira história das meninas, e não é nada boa, super trágica e dramática.
Enfim, fiquei bastante feliz com o capítulo novinho que eu fiz,e espero, do fundo do core, que vocês gostem!

Amocês.
Rê.

Capítulo 45 - Capítulo 42.


Fanfic / Fanfiction True Blood (Em hiatus) - Capítulo 42.

Halley P. O. V.

 

- Anda Halley, responde a minha pergunta! – Disse Liam.

- Como é que é? – Pergunto me fazendo de desentendida.

- Não se faça de desentendida, Halley. Nós ficamos preocupados com vocês duas, e fomos atrás sem vocês perceberem, e vimos absolutamente, tudo. – Disse Liam.

- Eu falei pra vocês não virem atrás da gente, mas que inferno! – Disse Kathy olhando com ódio pra todo mundo.

- Não é da conta de vocês, é a minha vida, não a de vocês. Cuidem das suas. – Eu me virei para ir embora, mas uma mão segurou meu braço. Era Harry e disse:

- Halley, você tá vinculada com aquele cara. E ele sentiu o meu cheiro em você. – Eu fiquei de costas pra todo mundo, por que tava chorando. E Harry não soltava meu braço. – Ele sabe quem eu sou uma hora dessas. E ele pode vim atrás de mim, eu sei que ele vai! Então, essa palhaçada não envolve só você, agora me envolve também. - Ele concluiu. Pela primeira vez vi Harry fala serio. Finalmente, depois de escutar ele falando me viro, e todos me viram chorando, e me olharam como se eu tivesse levado um tiro. – Hay, explica o que tá acontecendo, senão pra eles, ao menos pra mim, por que agora, querendo ou não eu tô envolvido.

- Mas que merda... – Me solto da mão dele que me segurava, me sento no sofá, limpo minhas lágrimas e digo: - Ok, se querem saber, sentem- se, por a história é longa.

-Halley, não faz isso, vai comprometer todos ele... – Disse Kathy e eu a interrompi.

- Kathy, não seja burra, esses bandos de babacas, foram atrás da gente. Obvio que Jared e Kit, sentiram a presença, o cheiro e o calor deles. – Kathy abaixou a cabeça, balançando negativamente. – Infelizmente, toda essa galera aqui, está envolvida. E você conhece aqueles dois, se for pra matar, eles fazem com prazer. – Todos me olharam assustado. Kathy se sentou ao meu lado e eu comecei a falar. – Meu nome é Halley Elizabeth Holmes, nasci em 1545, não tenho 240 anos como eu já disse, e como me registraram. Na verdade,  tenho 470 anos. – Todos me olharam com os olhos arregalados. – Essa é a minha irmã, Katheryn Olivia Holmes, ela nasceu em 1548, e ela não tem 237 anos, como também disse e como foi registrada. Ela tem 467 anos, verdade. Somos as mais velhas e poderosas, mais do que qualquer um de vocês juntos. Se duvidar, até mais que as professoras vampiras dessa escola.  – Eles ficaram calados só olhando pra nós duas, sem nenhum tipo de argumento.

- Fomos transformadas quando éramos crianças. – Disse Kathy. - Eu tinha seis anos, e Halley tinhas nove, era no século XIV(catorze), mas precisamente em 1554. Nós perdemos nossos pais em um incêndio e...

- O quê que isso tem a ver com aqueles caras? – Perguntou Nanda interrompendo Kathy.

- Vocês pediram pra gente explicar, então não interrompam! – Disse Kathy ríspida. – Como eu dizia, perdemos nossos pais em um incêndio, incêndio proposital. Descobriram que minha mãe era uma bruxa, e naquela época, isso era um escândalo, nossos pais eram barões. Mas nossa mãe havia herdado poderes de bruxa da nossa avó, que passou pra mim e para Halley. Meus poderem são mais desenvolvidos por que eu treinava mais, enquanto Halley preferia aprender a caçar com o papai. – Ela sorriu de lado, e balançou a cabeça. – Nós os perdemos, e ficamos sozinhas, Halley cuidou de mim, sempre, o tempo todo. O nosso mordomo, Fritz, estava com a gente o tempo todo. Como já dissemos não sabíamos que ele era vampiro, ficamos sabendo no dia em que passamos de humanas para vampiras, a transição. – Ela disse, enquanto todos ainda olhavam pra gente.

- Estávamos em uma floresta perto do castelo, da rainha da nossa época, brincando de esconde- esconde, quando alguém se aproximou, uma mulher, encapuzada. Ela não disse quem era, simplesmente, sentou com a gente, e começou a brincar...  – Eu disse. - Eu fui tão burra! Eu não desconfiei daquela mulher, ela parecia ser do bem. Mas quando menos esperávamos, ela pegou nós duas. Bom, ela nos enfeitiçou, na verdade. Ela usou um tipo de feitiço em mim que me deixou petrificada, mas eu estava consciente e via tudo. E eu, fui obrigada a assistia ela sugar o sangue da minha irmã. Eu senti tanto ódio, tanta vontade de chorar...  Logo depois ela jogou Kathy, desmaiada, pro lado, me puxou, e fez o mesmo. Logo depois ela foi embora, como se nada tivesse acontecido... Tivemos nossa transição lá, no meio da floresta, que era perto do castelo da rainha. - Fechei os olhos ao lembrar e já estava sentindo meus olhos marejando. – Foi tão dolorosa, pensei que ia morrer, eu só tinha nove anos, não sabia o que fazer, só apertei forte a mão dela e ela a minha.

- Passaram seis anos, e nós crescíamos a cada dia, normalmente. – Disse Kathy. - o único problema, era: controlar a sede. Todos os dias um menino das notícias gritava “Mais um morte misteriosa, em Londres! Quem será que está tirando o sangue inteiro do corpo das pessoas?”. Nesses seis anos Halley já estava com quinze e eu já tinha doze. Pela idade da Halley, ela já tinha que tomar as redias de Baronesa, e arranjar um noivo. Como, obviamente, vocês devem saber, naquela época, os casamentos eram arranjados cedo. A rainha, de Londres, mandou parar com as matanças de bruxaria, e por isso deixaram a nossa família, Holmes, em paz. Certo dia, Halley foi convidada a ir ao castelo, pois o príncipe mais velho, Jared, que tinha 21 anos, estava atrás de sua noiva. E todas as meninas de catorze a dezessete foram convidadas. Halley, apesar de ter apenas quinze anos, já chamava muita atenção, e cá entre nós, ela não manerava nos decotes.

- Ah, falou a que nem fazia o mesmo. – Eu disse e Kathy sorri um pouco.

- Enfim, fomos pro castelo e tinha várias moças bonitas, e outras nem tanto. Apresentaram os príncipes, Jared Bennett Dixon III, o mais velho. E Kit Bennett Dixon XV, o mais novo que tinha dezoito anos, e eles eram filhos da rainha Alexandra Bennett Dixon II. – Disse Kathy. – Apresentaram todas as meninas, mas o príncipe mais velho, Jared, não tirava os olhos da Halley, e nem ela dele. Ele a escolheu, mas só decidiram casar quando Halley atingisse a idade mais velha, de dezoito anos. Nesse período de mais três anos, tive um relacionamento escondido com o irmão do Jared, Kit, e quando Halley fez dezoito, eu já tinha quinze, então Kit pediu minha mão. Eles já sabiam do nosso segredo “sanguinário”, e descobrimos que eles também eram um de nós, só que de nascença. Nós não poderíamos dizer isso a ninguém, tanto que é segredo até hoje.

- Eu estava completamente apaixonada pelo Jared. – Eu disse. - Mas no dia do nosso casamento, eu dei pra trás. Tive uma sensação ruim, de que estava fazendo a coisa errada, mas eu estava tão apaixonada, que ignorei tudo, e me casei. Fomos para a lua de mel, onde perdi minha virgindade. Foi doloroso, não senti um pingo de prazer, mas só de está com ele, eu estava feliz. Tive as primeiras semanas de casada na maior perfeição, café na cama, beijos, flores, carinhos, sexo todas as noites. Mas depois dessas semanas, tudo mudou. Descobri que estava grávida. – Todos me olharam com os olhos arregalados, e com a boca aberta. – Eu estava feliz, eu ia ter um bebe, do homem que eu amava. – Fechei os olhos e comecei a chorar. – Em cinco meses de gravidez, eu estava infeliz, e meu único motivo pra sorrir era meu filho, por que o resto... Bom, eu via meu marido indo pra cama com as empregadas, ele me batia, me xingava, eu revidava, e ele me batia de novo. E minha irmã? Minha irmã virou a escava do noivo dela, e ela não podia dizer nada, por que senão era jogada nas masmorras, presa a correntes, sem roupas, só de imaginar o que ela passou... – Choro, com um soluço. Respiro fundo e continuo: - Um dia eu estava com Kathy em meu quarto e ela estava penteando o meu cabelo, e estávamos conversando. Me lembro dela dizer que estava com medo doKit abusar dela, força–la a fazer contra sua vontade, ela dizia que ele havia dito que faria, se ela debatesse. De repente, Jared entrou no quarto, bêbado, segurando o braço de uma prostituta seminua. Ele gritava pra nós duas sairmos do quarto pra “comer a morena” dele. E eu, farta daquilo, dei um grito de “basta!”. Ele se aproximou de mim, cuspiu no chão, e mandou Kathy e a prostituta saírem do quarto. – Eu estava deixando as lágrimas cair, mas falava normalmente. – As duas saíram, e ele pegou uma tesoura e apontou pro meu rosto, disse que se eu falasse daquele jeito de novo iria desfigurar o meu rosto. Eu respirei fundo, e dei um tapa em seu rosto, e ele enfiou a tesoura na minha barriga. – Todos estavam estupefatos com a história. As meninas estavam boquiabertas, não diferente dos meninos. Nanda e Laís tinham lagrimas nos olhos, eu apenas limpei as minhas do meu rosto.

- Halley me... Me desculpa eu não queria ter te forçado a... Eu só não sabia que... – O Liam disse, mas, eu o interrompi.

- Vocês, queriam saber a história, não era? Então escutem até o final. – Respirei fundo e continuei: – Eu perdi meu bebe de cinco meses de gestação, eu me lembro de ver Jared ajoelhado do meu lado, e de sentir uma dor profunda, na barriga e no coração, como se uma parte de mim tivesse indo embora. Ele me pedindo desculpas, e dizendo que me amava, pra eu não fechar os olhos, pra ficar com ele, que ele não queria ter feito aquilo, mas que eu o forcei a fazer, e então apaguei. Acordei com a Kathy do meu lado, eu estava em outro quarto, que não era o meu. Acordei, olhei pra minha barriga e não tinha... Não tinha mais volume nenhum. – Chorei, chorei pra valei, tava nem ai pra quem visse, simplesmente chorei. – Levantei e senti uma dor. Olhei pro lado e Kathy estava dormindo, a acordei e disse que iríamos fugir dali, ela me disse que eu estava dormindo à quase um mês, e isso explica o fato de não ter mais volume na minha barriga. E com a roupa do corpo, fugimos, corri o mais rápido que pude, estava com uma gaze em volta da cintura e doía. Mas não ligava só queria fugir daquele lugar. Segurei firme a mão de Kathy e simplesmente fugimos. Passamos na nossa antiga casa de Londres, pegamos umas roupas, nos despedimos de Fritz, e fomos parar na França. Moramos o resto da vida lá. Vimos passar tudo, todas as modas, nossos namorados antigos ficarem velhos e morrerem... Enfim. E hoje estamos aqui, e aqueles filhos da puta vieram atrás da gente, como eles haviam prometido. Eles mandavam cartas pra Fritz, dizendo que não desistiriam de nós, e que iam nos achar. E acharam. Jared sentiu o cheiro de Harry em mim, leu meus pensamentos, que estavam pensando na hora em que nos beijamos, sentiu o sangue de Harry em minhas veias, e ele acha que nós estamos vinculados. – Olhei pra Harry. – Ele vai querer te matar. – Vi Harry engolir em seco.

- E se você se vincular comigo, o que acontece? – Perguntou Harry.

- Não serei mais dele. Mas ele não vai desistir de mim. – Respondi. – E nem vai desistir de matar você. Ou melhor, cada um de vocês...


Notas Finais


Ah, outra coisa que eu tô muito feliz, foi com os comentários, POR FAVOR, não parem de comentar, vamos manter essa fic de pé! :D
Gente muitos comentários, que eu amei, como sempre amo, e MUITO obrigada por me ajudarem!
Amocês, de novo. u-u
Rê.


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