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História True Love - Ato quatorze


Escrita por: senhorluci

Notas do Autor


kk eai clã, desculpa a demora

Capítulo 14 - Ato quatorze


Três dias atrás:

POV Mabel Pines On

Já estava de noite, acho que por volta das 22:00, eu não tenho certeza. Não havíamos tido mais nenhum problema desde que tínhamos parado naquele posto de gasolina.

Wendy era realmente uma pessoa muito divertida, era sempre legal estar com ela. Nós duas conversamos bastante, cantamos, contamos piadas, o dia realmente passou voando ali.

- Qual é, Wendy, por favor. – Eu tentei insistir mais uma vez.

- Não, Mabel. Eu não vou te deixar dirigir, ainda mais aqui, você nem maior de idade é.

Eu estava a quase meia hora insistindo para que ela me deixasse dirigir um pouco, afinal, eu também podia ver que ela estava cansada.

- Vai, Wendy, eu sei dirigir, minha mãe me deu algumas aulas.

- Mas-

- E sem contar que você mesma disse que nós ficaríamos numa linha reta até amanhecer, então, qual é o problema de eu dirigir um pouco? Vai descansar.

- Não, daqui a pouco eu paro o carro, aí nós duas dormimos um pouco e retomamos a viagem quando estiver de manhã.

- Mas se nós pararmos para dormir agora, vamos acabar perdendo muito tempo. Você mesma disse que tínhamos que chegar naquela cidade o mais rápido possível. – Ela ainda parecia estar um pouco relutante sobre. – Vai, apenas por umas três horas, vamos ficar em linha reta mesmo, você descansa um pouco e depois retoma a direção, qualquer problema que aparecer eu te acordo no mesmo instante.

Ela soltou um longo suspiro, o que me deixou um pouco nervosa, mas logo ela disse:

- Certo. – Ela começou a parar o carro, enquanto eu comemorava.

Wendy saiu do carro, dando a volta enquanto eu fazia o mesmo. Acho que um minuto depois, ambas já havíamos trocado de lugar, o único detalhe, foi que ela tinha ido para os bancos de trás, acho que para poder ter mais espaço para dormir.

- Aqui. – Ela me entregou as chaves do carro e eu dei o maior sorriso que consegui. – Em linha reta, entendeu?

- Sim, sim, pode deixar.

Eu toda animada, liguei o carro, enquanto Wendy se acomodava nos bancos de trás. Eu realmente havia tido algumas aulas por parte da minha mãe, bem no começo do ano. Acho que ela estava me preparando para quando eu fizesse a autoescola. Eu podia não saber tudo sobre dirigir, mas eu com certeza sabia do básico, e era isso que importava ali.

Não era muito difícil manter um carro instável em uma linha reta por algumas horas, então, eu não teria problemas.

Depois de mais ou menos dez minutos, eu pude escutar o ronco baixo de Wendy, olhei pelo retrovisor, que tinha dentro do carro. Ela já estava dormindo, e de boca aberta ainda por cima. Não consegui não rir depois de ver aquela cena.

Também senti um pouco de pena dela, já que desde que estávamos juntas, ela ainda não havia dormido nem um pouco, realmente, deveria estar bastante cansada.

(...)

Algumas horas se passaram, acho que umas três. A pista estava praticamente deserta e eu não tive problemas em dirigir, mas algo me deixou preocupada.

Acho que uns cinco minutos atrás, um carro começou a me seguir, pelo o que pude ver do retrovisor, era um carro azul escuro, ou preto, não sei, estava escuro demais para ter certeza.

A pista era grande, dava tranquilamente para que ele me ultrapassasse, mas ele continuava atrás de mim, como se estivesse me seguindo, o que me deixou bastante preocupada.

Eu até pensei em chamar a Wendy, mas sinceramente, eu queria que ela pudesse descansar bastante, eu não estava tendo problemas com o sono, graças a latinha de energético que eu havia tomado, cerca de duas horas atrás.

Acho que se passaram mais uns dez minutos, aquele carro continuava bem atrás de mim, acho que eu já estava começando a suar frio ali.

Mais alguns minutos se passaram, foi quando o carro finalmente me ultrapassou e eu pude respirar aliviada, eu realmente estava começando a achar que teríamos que sair atirando em tudo mais uma vez.

Assim que o carro me ultrapassou, eu pude ver um pouco mais dele, por causa do farol.

Era de fato um carro azul escuro, ele tinha um adesivo de uma bola de basquete na traseira. Ele passou muito rápido e isso foi tudo o que eu consegui ver na hora.

Bom, pelo menos tá tudo bem agora. Eu pensei, suspirando aliviada.

(...)

Se passaram mais algumas horas, finalmente amanheceu, Wendy continuava dormindo, eu até que estava feliz por ela ter descansado bem.

Ainda estava bem cedo, acho que devia ser umas seis da manhã, mas assim que vi uma lanchonete aberta, eu fiz questão de estacionar o carro ao lado.

- Ei, Wendy. – Eu, que já estava fora do carro, abri a porta do banco de trás, a sacudindo um pouco. – Wendy!

- Hm...? – Ela abriu os olhos um pouco, ainda era nítido ver o quão cansada ela estava. – M-Mabel? – Ela esfregou os olhos um pouco, enquanto bocejava. – Já tá de manhã?

- Sim, já está, anda, eu parei do lado de uma lanchonete, vamos tomar um café da manhã decente.

- Cacete, Mabel. – Ela se sentou, pondo a mão na cabeça, soltando outro bocejo. – Você disse que depois de três horas me acordaria.

- É, eu quis deixar você descansar um pouco mais, não sou demais? – Eu sorri. – Enfim, eu não tive nenhum problema, então está tudo tranquilo.

Wendy apenas assentiu positivamente, pegou sua escova de dentes e a pasta, juntamente com uma garrafinha de água, deixou o carro e foi escovar os seus dentes atrás dele.

Eu já havia feito isso, então só me restava esperar agora.

Acho que depois de uns cinco minutos, Wendy finalmente terminou de escovar seus dentes, voltando e guardando tudo de volta no carro.

- Vamos? – Ela sorriu, finalmente seu bom humor também havia acordado.

Nos certificamos de trancar bem o carro, nós duas pegamos uma pistola, mesmo que não pretendêssemos usá-las, nós não poderíamos dar mole por aí.

- Não deve ter ninguém aí dentro. – Wendy disse, enquanto me ajudava a passar a maquiagem leve.

(...)

Realmente, não haviam muitas pessoas naquela lanchonete, acho que além de nós duas deveriam ter mais duas outras pessoas, além dos dois funcionários.

Por mais que fosse um lugar meio afastado, ali não deixava de ser um lugar bonito, e com uma ótima comida também.

Nós duas pegamos um lugar próximo a janela, para que pudéssemos ficar de olho no carro enquanto comíamos.

Eu pedi panquecas e um suco de uva, mas Wendy insistiu em pedir hamburguer com fritas e refrigerante.

- Wendy... Você vai morrer, sabe disso né? – Eu perguntei, enquanto via ela comer seu hamburguer.

- Ah, panquecas não vão me dar a energia que eu preciso para o dia.

- São seis da manhã, Wendy, seis da manhã!

- Sim. – Ela deu outra mordida, mastigando por alguns segundos. – Mas tenho certeza de que em algum lugar do mundo são seis da tarde, meu corpo está no fuso horário de lá.

Eu acho que ela realmente pensou que eu fosse engolir aquela desculpa que ela usou para se empanturrar logo cedo.

- Hmpf, se você diz, né. – Não engoli aquilo, mas também não tinha nada o que eu pudesse fazer.

Continuamos comendo por mais alguns minutos, até que eu vi uma movimentação estranha, da mesma estrada que nós havíamos vindo, apareceu também o mesmo carro de antes e estacionou bem ao nosso lado.

Eu comecei a ficar confusa, afinal, aquela era a mesma estrada que nós havíamos vindo, e aquele carro tinha me ultrapassado horas atrás, como que somente agora ele estava aqui?

Não fazia sentido, era muita coincidência esbarrar com o mesmo carro duas vezes seguidas.

- Wendy... – Eu a chamei, meio baixinho, para que apenas ela pudesse escutar.

- Algum problema? – Ela parou de comer suas fritas e prestou atenção em mim, que estava com uma cara séria.

- Acho que vamos ter que usar as armas. – A expressão dela também mudou para uma mais séria. – Acho que pode ter alguém atrás de nós.  


Notas Finais


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Comentem aí o que acharam do capítulo, se quiserem.
ó, se quiserem.
Spirit, pelo amor de deus, entenda que eu não tô fazendo ninguém de refém aqui, por favor não me fode de novo!

LAVE AS SUAS MÃOS, CACETE


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