História True Love - Sirens

Perrie pov’s

Encostei no balcão e observei meu marido falando de “negócios” com seus companheiros, Niall e Liam. O termo entre parênteses “negócios” era porque Zayn, Niall e Liam faziam parte do trafico de drogas, armas e prostitutas entre a Inglaterra, Mexico e Estados Unidos, quando eu casei com ele eu já sabia de tudo mais aceitei ignorar porque o amava demais. Hoje temos uma filha chamada Sophia, Zayn era um ótimo pai, sempre estava presente na vida da filha, mas comigo era diferente, quando estava alterado, ou tinha bebido ou fumado me batia, ou quando eu não fazia o que ele pedia também, era apenas alguns tapas, mas a dor não era física e sim emocional, porque eu o amo.

Acendi um cigarro e fumei por alguns minutos observando meu marido e seus amigos conversarem, Zayn fechou uma bolsa que continha o dinheiro que seria usado no próximo “ida e vinda” assim que eles chamavam a exportação e importação de seus “produtos”.

Zayn me olhou sinalizando que era pra mim sair da sala, assim o fim e segui o corredor até o quarto de minha filha, a observei dormindo e deixei a porta encostada, fui até a sala e fechei as cortinas, resolvi ir tomar banho e dormir. Assim o fiz, tomei meu banho demorado e fui ao quarto, abrindo meu guarda roupa, peguei meu pijama e vesti, penteei os cabelos. Sentei na cama e me pus a pensar.

Eu não sabia mais se esse casamento valia a pena.

Alguns minutos depois Zayn adentrou o quarto e me entregou a mochila, guardei dentro de meu guarda roupa e ele se sentou ao meu lado.

O olhei e segui pra deitar em meu canto, mas ele puxou meu rosto. Me beijando com agressividade.

-Zayn, eu não to bem hoje –Falei ao perceber o que ele queria, mas eu não podia falar que estava nos meus dias férteis pois foi a desculpa de semana passada.

-Para de desculpas Perrie. –Ele disse com raiva.

-Zayn, eu não quero mais isso, sabia que você me machuca. –Disse suspirando.

-Talvez não machucaria se você não ficasse negando. –Ele me olhou

-Eu não to falando de sexo, ou machucados externos eu to falando de sentimentos, você me machuca sabia? Quando casamos eu sabia o que você fazia, mas eu deixei de lado porque te amava, mas hoje eu nem sei se valeu a pena todo o esforço, nem sei se valemos a pena e eu não poso fazer nada. Eu não posso reclama de você como pai, porque você é um pai maravilhoso, sempre com a Sophia, mas e eu? Eu também preciso de você, preciso do meu marido, tudo mudou depois que você mudou de parceiros, ah qual é, eu preciso do seu carinho, do seu amor, dos nossos momentos, não só de uma transa mal feita e um beijo na testa, não é assim que as coisas funcionam aqui. Eu quero meu marido de volta. –Eu terminei de dizer com lagrimas nos olhos e ele abaixou o olhar.

-Nós mudamos, o tempo nos muda. –Ele disse

-Então talvez tenhamos que seguir pra caminhos separados. –Disse enquanto levantava e abri o guarda roupa. –Vou pra casa da minha mãe, você pode ir ver a Soph todos os dias. Não vou lhe negar isso. –Ele me puxou pelo braço e colou nossos lábios em um beijo demorado e lento, me sentei em seu colo e ele começou a acariciar minhas costas e minhas coxas. Nossas línguas travavam uma batalha, quando a falta de ar veio ele mordeu meu lábio com força e me jogou na cama, e subiu por cima de mim.

O puxei e comecei a chupar e dar mordidas em seu pescoço, ele me sentou e tirou minha blusa, beijando meus ombros com delicadeza, o deixei tirar meu sutiã, ele começou a massagear meus seios

-Eu te amo.- Ele disse sorrindo e eu sorri de volta, ele chupou, e mordeu meus seios me fazendo gemer e puxar seus cabelos.

-Eu te amo mais. -Disse entre arfadas, ele sorriu e me beijou, ficou por cima e tirou o resto de nossas roupas, me penetrando em seguida, gemi alto e arranhei suas costas com força

-Gemi baixo gatinha, nossa filha tá no quarto ao lado - Ele sussurrou entre gemidos no meu ouvido, tentei ao máximo segurar meus gritos quando o sentia tocar meu fundo com força e rapidez, ele apertava minha cintura e fazia movimentos precisos, nos dois gemíamos em sincronia, nossos quadris se chocavam, eu tinha sentido falta dele, sentia falta de seus toques como antes, sem agressividade, sem a brutalidade, apenas, seus toques,  isso aqui estava maravilhoso, quando mais forte os movimentos dele ficavam mais eu sentia meu corpo esquentar, mais alto eu gemia, logo senti seu liquido dentro de mim, e gemi alto, rebolei procurando o meu ápice, gozei, ele sorriu e entreabriu os lábios me beijando e se jogando ao meu lado, me puxando pra deitar em seu peito. Deitei e comecei a fazer carinho em seu peito.

-Eu vou ter que ir pra Las Vegas, preciso que vá comigo. –Ele disse quebrando o silencio e eu o olhei.

-E Sophia? Zayn, Las Vegas, eu não... eu não sei. –Disse puxando o lençol e me sentando.

-Eu só preciso de vocês duas comigo, tudo bem. Nós vamos voltar, eu te juro, e não vou deixar nada acontecer com vocês duas. –Assenti e o beijei rapidamente, nos aconchegamos na cama e nos pusemos a dormir.

(...)

Acordei um tempo depois com vontade de fumar, então dei um beijo na testa de Zayn e me levantei, coloquei meu pijama e fui pra cozinha, acendi um cigarro e encostei no balcão, traguei até a metade, até ouvir um barulho, passei pelo quarto de Sophia e ela dormia profundamente.

Fui até a sala e abri as grandes janelas, eu não sabia pra que lado olhar, eu apenas via vários carros de policia, vários policiais armados com tamanhos enormes de armas, me assustei e corri pro quarto, Zayn não estava mais ali, abri o guarda roupa e peguei a mochila, quando ia saindo pela porta da frente, eles tentavam a abrir então corri pra cozinha e sai por tras.

Corri até os fundos de casa e observei pela janela da cozinha, vários policiais entravam, e eu não tinha visto Zayn, isso me matava, e minha filha no quarto dela, tinha que agir rápido, joguei a bolsa de dinheiro dentro de um latão ali mesmo, peguei a garrafa de álcool que estava em cima da platileira do quintal, joguei e coloquei fogo, cruzei os braços e fiquei ali observando pegar fogo, quando vi os policiais saindo pra fora, até o quintal, dei meia volta e entrei em casa novamente, quando ia indo procurar Zayn, o vi caído no chão, com sangue escorrendo manchando sua camisa do pijama, arregalei os olhos e fui procurar minha filha.

Vi a porta do quarto dela entre aberta, a casa cheirava a sangue, coloquei a mão na boca lembrando da imagem de Zayn caído no chão, escorreguei pela parede e cai sentada no chão, liberei as lagrimas e vi minha filha saindo do quarto e correndo pro meu colo, a abraçei com toda força que podia.

Eu sabia que poderia ter consequências, mas pelo amor valia, mas agora acabou.