História True Love! - Meu Garoto

Justin passou o braço por minha cintura e voltamos para dentro do salão onde a música não parava a nenhum minuto. Eu estava em um misto de euforia e um pouco ansiosa. Por tudo que ouvi, talvez. Eu amo Justin, foi pelo seu jeito meio "foda-se o mundo todo" pelo qual eu me apaixonei e quando ele fala de mudanças, não vou mentir e dizer que isso não me assusta mas quando sentimos que alguma coisa é certa, devemos seguir em frente. Não importa o risco não importa se a escolha for errada o que importa foi que eu tentei. Tentei por nós dois, é impossível evitar, afinal, tem que sair algo bom disso tudo.

Justin sussurrou em meu ouvido que ia pegar uma bebida, eu selei nossos lábios e assenti. Gritinhos estéricos surgiram quando começou a tocar Addicted to You, ok, eu entendo. Eu também amo essa música. Essa foi minha deixa.

Sorri animada enquanto balançava a cabeça animada e fui para pista de dança. Dancei! Dancei! Dancei! Como não dançava a um bom tempo. De alguma forma, depois da conversa com Victoria eu me senti um pouco mais aliviada, não que eu realmente tenha acreditado em tudo que ela me falou. Quem mente uma vez, mente duas três quatro cinco vezes e assim por diante. Mas é como se tivéssemos colocado os pontos nos i's. Por enquanto.

Mãos grandes me tocaram na cintura e rapidamente abri meus olhos e com a pouca luz iluminando seu rosto vi Justin sorrir. Um sorriso perverso, repleto de malícia.

Como sempre.

 Seu rosto está a poucos centímetros. Ele me encara, desviando dos meu olhos para minha boca. Seus lábios tocam o meu, Justin começa de vagar, ele adora fazer isso. Jogo os braços por cima de seus ombros e envolvo seu pescoço. Meus dedos tocam seus cabelos e ele me puxa mais, colando seu corpo ao meu. Seu gosto forte de bebida me faz delirar.

Por um momento eu me sinto realizada. Nada de pressão.

Justin morde meu lábio e solto um gemido baixinho. Ele sorri entre o beijo e vai descendo ate meu pescoço. Tombo a cabeça para trás, tendo a visão dos balões azul e branco bem lá em cima. Sinto seus beijos molhados em meu pescoço e ele raspa - propositalmente - sua barba por fazer em minha pele me causando cócegas.

Eu rio e seguro seus braços tentando afasta-lo. Justin me puxa mais pela cintura impedindo e volta a fazer o mesmo. Inclinei a cabeça para baixo e mordo seu ombro, tendo em troca um gemido de dor.

- Ai... Como você é má - gritou.

- Não sou não - rio mais, levando a mão até a mordida e acariciando ali.

 - É sim.

- Foi merecido.

- Ah é? - ele me lança um sorriso maldoso e me abraça novamente.

- É! Você sabe que odeio cócegas.

- Vai ter troco. - ele riu 

- Não vai não...

- Ah vai - ele ri assentindo com a cabeça várias vezes.

Sibilo um não e devagar vou me afastando sem tirar os olhos dele. Sorrio ao ver seu semblante confuso e pisco na intenção de provocar. Quando não consigo mais vê-lo viro de frente e empurro - com os braços - levemente as pessoas para conseguir passagem. Quando vejo a saída sinto seus braços me envolver por trás. 

- Onde vai? - pergunta em meu ouvido e sinto ele morde meu lóbulo.

Fecho os olhos e suspiro. 

- Embora - digo e giro meu corpo para ele. O beijo rápido e desesperadamente. Sem folego mordo seu lábio, o selo e volto a beija-lo intensamente. Meu corpo explodindo de desejos, pedia por mais. Agarro seu colarinho procurando o ar que me faltava. - Vou precisar de ajuda para... Tirar meu vestido - sussurro a última parte e abro os olhos vendo os seus fechados e seus lábios em um sorriso imenso.

- Sou ótimo nisso. - diz antes de me levar para fora dali. 

Paro por um momento e olho para trás. Meus colegas dançando como se não houvesse amanhã, e o mais legal: nada de grupinhos como via todos os dias de um ano. Podia sentir a tamanha irmandade entre eles, isso é bom. Mesmo não conhecendo todos eles, posso sentir - mais ou menos - o que eles devem está sentindo por está encerrando, definitivamente, mais uma etapa de nossas vidas. Da vida deles. Porque a minha só está começando.

•••

Justin fecha com o pé a porta de seu quarto e me empurra na mesma, de costas para ele. Gemo com o baque e bato as mãos abertas na madeira tentando - de alguma forma - arranhar. Justin pousa as mãos sobre minha barriga e alisa carinhosamente, sobe mais um pouco e aperta fortemente meus seios e a essa altura eu só conseguia sentir, e gemer é claro. Seus dedos me tocam nas costas e num movimento rápido vejo meu vestido cair aos meus pés. De relance, percebo ele ajoelhar atrás de mim e suas mãos começam a passear por minhas pernas, me causando arrepios. Com dificuldade abro meus olhos e vejo ele ir com a boca de encontro as minhas pernas, ele da leves mordidinhas e chupadas enquanto suas mãos trabalham em meu bumbum e coxas. Pressiono os lábios e puxo seus cabelos os bagunçando mais. 

De repente sinto um lado do meu bumbum arder com o tapa e abro a boca pronta para xinga-lo mas só saia gemidos, mesmo se eu não quisesse, não dava para evitar o ato. Para foder com tudo ele morde o outro lado, me arrancando gritos e não tratei de ser discreta mas a dor foi substituída por prazer. Porra! Porra! Porra! Meu corpo implorava pelo seu. Ele sobe novamente tratando de, no meio do caminho roçar seu pau ereto em mim.

Eu vou morrer.

Viro para ele e nos beijamos, intensificando mais a cada segundo. Desabotou os botões de sua camisa com sua ajuda e tiro a jogando em qualquer lugar do quarto. Justin me abraça pela cintura e desce a mão para meu bumbum e aperta. Mordo levemente seu lábio e sugo arrancando gemidos dele. Me ajoelho a sua frente e ele da um risinho safado. Tira sua calça junto da cueca e encaro seu pau pedindo para ser chupado. O pego em minhas mãos e aperto, em seguida o envolvo com a boca, evitando deixar nada para fora. Ora chupo ora masturbo, sem tirar os olhos dele. Justin agarra meus cabelos ajudando nos movimentos e ouvir meu nome sair de sua boca em forma de gemidos, são músicas para meus ouvidos.

- Amo o fato de você ser garganta profunda - diz entre gemidos e não pude deixar de rir. - Isso... Não para... - pede levemente alterado. Volto a chupa-lo quando percebo que ele está perto de seu ápice e recebo como recompensa seu jato e gemidos roucos.

Caio na cama de quatro e Justin fica no meio de minhas pernas. Sinto ele me penetrar e gemo em cada movimento agora mais rápido. Ele aumenta a velocidade fazendo meu corpo ir e vir. Jogo a cabeça para trás e cravo as unhas no colchão. Eu quero mais, meu corpo pede por mais. 

Nossa respiração descompensada era o único som no cômodo. Estava me sentindo exausta e realizada. Deito minha cabeça em seu peito suado e pouso o braço por cima de sua barriga enquanto seus dedos acariciam minhas costas. Ficamos nesse silêncio por uns minutos até eu interromper: 

- Cada vez com você é diferente, sabe...

- Não.

- Como se fosse a primeira vez. As mesmas sensações, o embrulho na barriga e tudo mais. - solto um risinho e escondo minha cabeça em seus braços, corando violentamente.

Justin ri um pouco e se mexe na cama a procura de mim. Quando encontra, pega em meu queixo delicadamente me fazendo olhar para ele.

- Eu amo o fato de você corar por qualquer coisa... Mesmo depois de tudo que passamos juntos. Eu te desejei por um bom tempo. Você é tudo que eu quero agora - ele sussurra de encontro a minha boca e me sela - Molly... - Justin desce seus beijos pelo meu pescoço, seios até chegar na minha barriga onde ele para. Me olha nos olhos antes de os fechar e com delicadeza acaricia minha barriga com as pontas dos dedos, as vezes dando leves beijos. - Obrigado por isso. Vou dar o máximo de mim para fazer vocês felizes. Só... como eu falei antes, me da um tempo. Aconteceu tudo muito rápido.

- Vamos devagar. Não vou te pressionar, não vou exigir casamento como muitas fazer, não é uma coisa que eu quero agora. Toda mulher sonha com isso um dia, mas no momento isto nem passa pela minha cabeça. Não vou te prender, você sabe o que é certo e o que é errado. Só vou ser bem menos tolerante com você.  Acho que estou pronta para uma nova normalidade. Só promete que vai zelar por nós dois.

- É justo  - ele pega minha mão e deposita um beijo - Obrigado.

- Eu vejo algo bom em você a ponto de me arriscar.

- Você é incrível.

- Eu sei - sorrio convencida.

- Eu te amo.

- Ah, eu sei.

- É agora que você fala "Eu também te amo" - diz sério.

Eu rio.

- Eu sei - dou um pulo da cama e vou pro banheiro. Olho para trás e vejo ele correndo atrás de mim, com suas coisas balançando. Tapo o rosto gargalhando, não é uma coisa legal de se ver.

Semanas depois...

Pego minha bolsa e desço correndo enquanto disco o número de Justin mais uma vez de várias essa manha.  Toca até cair na caixa postal e atiro o iPhone no sofá, muito brava.

- Droga Justin!

- O que foi Molly? - minha mãe pergunta fazendo-me notar sua presença.

- Justin apareceu aqui ou ligou?

- Não. Por que? - ela deixa sua revista de lado e levanta.

- Eu tenho que está na clinica à meia hora e Justin disse que me levaria mas não consigo falar com ele desde cedo - digo rápido, ficando mais irritada.

- Posso ir com você - ela diz.

- Não é preciso mãe, obrigada - penduro minha bolsa no ombro, pego meu celular e as chaves do carro pronta para sair de casa.

- Tem certeza?

- Arrã. 

- Toma cuidado no caminho, qualquer coisa me liga.

Assenti e bati a porta. Joguei a bolsa no banco ao meu lado e entrei pisando fundo, faltando agora vinte minutos para a consulta. As vezes olhava pro celular no banco, vendo se tinha alguma ligação do Justin, o qual fazia questão de vir mas tem dias que ele esquece que eu existo, completamente. Justin é muito imbecil.

Passei pela porta de vidro as pressas e fui direto na recepção, onde a mulher falou que a dr. Campbell já me esperava. Dei duas batidinhas na porta e abri colocando somente a cabeça para dentro. Ela sorriu e fez sinal para que eu entrasse.

- O pai não veio? - perguntou e neguei matando Justin mentalmente - Ah tudo bem. Vamos lá então.

Comecei o ultrassom e não demorou muito quando ela veio com a notícia que eu esperava um menino. Porra!  Um menino, tudo que ele sempre quis. Deus, nada acontece por acaso. Depois de conversar com a doutora, eu saí da sala sem saber se chorava ou sorria.

Ando em direção à entrada da clinica olhando para os lados, apressada. Deixo a recepção e quando saio, cesso o sorriso ao ver Justin descer apressado de um táxi. Com uma bermuda qualquer e seus cabelos rebeldes voando conforme o vento. Quando me viu ele bateu a porta do carro e correu até mim. Andei mais rápido, desviando do seu caminho e joguei uns papeis em cima dele, sem parar de andar.

- É um menino. Parabéns - digo asquerosamente, mesmo achando que não é a melhor forma de dar uma notícia dessas.

Ele me encara, como se fosse dizer algo, ou pelo menos eu acho que ia.  Avisto meu carro  e ando mais rápido. 

- Um menino? - ouço Justin dizer e me viro vendo ele parado no mesmo lugar - Eu vou ser pai de um menino!? - ele grita chamando a atenção de poucas pessoas que entram e saem.

Não consigo evitar um sorriso triste e dou de ombros.

Meu corpo sai do chão quando sinto seus braços fortes envolver minha cintura. Ele me abraça forte e relaxo os ombros. Olha o estado dele, é impossível ignorar sua alegria mesmo sabendo que o que eu mais queria era sua presença lá. Ele está aqui agora, isso que importa. Retribuo seu abraço sentindo seu coração bater acelerado contra meu peito. 

- Me desculpa me desculpa... - ele dizia várias vezes, trilhando meu ombro e pescoço de beijos -  Me desculpa Molly. Eu queria ter vindo mas....

- Justin...

- ... Eu perdi a hora, meu celular desligou e...

- Justin! - segurei seu rosto, fazendo ele parar e percebo sua cara de sono, inchada - Tudo bem agora.

- É um menino - diz baixo mais para si. Vejo seus olhos brilharem e sorrio.

- É!

Ele me solta e passa suas mãos sobre os cabelos bagunçados, depois as apoia no joelho deixando o corpo curvar para frente, e se escora nelas. Observo suas costas subi e descer, ouvindo as vezes sua respiração afobada. Depois de uns minutos assim, ele fica ereto e encaro seus olhos vermelhos.

- Quando você acha que nada mais pode acontecer, é bem aí que tudo muda. Eu nunca imaginei que isso aconteceria comigo, não agora. Mas descubro que vou ser pai de um menino e que a mãe dele é a mulher mais incrível que eu já conheci. A vida é muito mais que uma sequência de fatos ao acaso. Por vários momento me vi desistindo de você porque quando a gente ama, desejamos o melhor para a pessoa e eu to longe de ser o melhor para você mas eu percebi que não importa o quanto errado eu seja para os outros, eu quero que eles se foda Molly, porque você é o que importa e é com você que eu tenho que acertar.

- Você é o errado mais certo pra mim Justin. Eu não conseguiria desistir de você nem se eu quisesse. É como um imã que te trás toda vez que você quer ir.

- Vamos, vou te levar num lugar - Justin segura minha mão e vamos pro carro - As chaves - ele pede e hesito antes de entregar.

- Para onde? 

- Você vai ver quando chegar lá - revirei os olhos sabendo que ele não falaria. Joguei as chaves para Justin e entrei no carro.

•••

Justin parou em frente um portão enorme, era só isso que eu conseguia ver, não faço ideia do que seja, não ainda. Ele desce do carro e anda um pouco, um homem vestido de preto sai pelo portão e Justin para, trocando poucas palavras com ele. Ele entra no carro e vejo o portão se abrir e Justin acelera mais para entrar na casa.

- O que estamos fazendo aqui? - pergunto curiosa e ao mesmo tempo boquiaberta com o que via.

- Vem ver - ele desce e faço o mesmo. Justin passa o braço por cima do meu ombro e me leva para entrar na casa.

- Justin... De quem é isso tudo? - perguntei nem um pouco afim de ouvir a resposta, no sério.

- Nada mais justo que termos a nossa própria casa... - ele diz cautelosamente - Fechei com o corretor na semana passada só estava esperando o momento certo, esse é perfeito.

Bingo.

Olhei a minha volta, quase ficando perdida no caminho. Tão exagerado.

Subo as escadas dando de cara com um enorme corredor cheio de portas, andei mais um pouco e saí numa varanda. Minha boca abriu e fechou quando vi o enorme jardim com piscina e tudo mais, é maravilhoso. Me apoiei no corrimão da sacada e suspirei confusa.

- Justin, eu... Eu não acho isso necessário... - digo com cuidado, tentando não parecer mal agradecida - Mas essa casa é enorme só para nós morarmos. Não queria sair da casa dos meus pais agora... 

- Molly. Eu comprei essa porra pensando no nosso filho ou você quer criar ele uma hora na minha casa, outra na sua? Achei que você fosse gostar, fui em muitas mas essa é a mais perto da casa dos nossos pais. Não quero depender de filho da puta nenhum, acho que é uma coisa particular nossa. Quando eu falo que quero começar uma vida nova com você, é do zero. Quero dar conforto e tudo do melhor pro meu filho - ele diz alterado e percebo que consegui deixa-lo irritado. Pelo contrário, minha intenção não era fazer pouco caso só acho que poderia ser uma coisa menor.

- Justin...

- Posso conversar com o cara e entregar se quiser.

- Não... - seguro seu braço e ele me fita chateado.

- Eu achei a sua cara.

- Eu amei. Só é muito grande, somos só nós dois...

- Três. Por enquanto.

Ele ri e se aproxima de vagar, tocando meus lábios.

- Quero ver essa casa cheia de pirralhos correndo, e deixando você de cabelo branco.

Faço uma careta.

- Isso não vale.

- Imagina você velhinha correndo atrás dos nossos filhos por essa casa.

- Para de me imaginar velha - retruco fazendo ele ri.

- Tudo mundo fica velho um dia amor.

- Contando que você esteja comigo eu não vou me importar de está velha, corcunda e caindo aos pedaços.

- Se você continuar fazendo um sexo bom eu também não vou me importar de está com você.

- JUSTIN BIEBER!