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História Trust Me - Jeon Jungkook - Unexpected Visit


Escrita por: meixmoon

Notas do Autor


Meu primo conseguiu arrumar o modem\moldem e.e
Enfim, arrumei algumas coisas, mas ainda tem algum erro pq o note aqui é muito ruim e algumas letras não funcionam direito --'
É isso, boa leitura <3

Capítulo 5 - Unexpected Visit


Fanfic / Fanfiction Trust Me - Jeon Jungkook - Unexpected Visit

Após Jungkook ter a levado para enfermaria, não tiveram outra escolha a não ser ligar para sua mãe e chamar uma ambulância. Sawako foi correndo para a enfermaria e viu Jungkook sentado ao lado da porta. 

- O que aconteceu? – Disse alto e um pouco sem fôlego. 

- E-Eu não sei, a gente estava discutindo e ela desmaiou. – O garoto estava um tanto assustado, aconteceu de repente. Nenhum dos dois podim entrar na sala, as duas enfeimeiras faziam o que podiam, mas não adiantava. 

Dois socorristas chegaram com uma maca e entraram na pequena sala. Minutos depois a levaram, então começou o tumulto no pátio, todos se questionavam com o que havia acontecido. Jungkook foi chamado para a direção e explicar o que havia acontecido, fora encarar o diretor pela primeira vez, teve que explicar para a mãe de Mei pelo telefone. 

Jungkook permaneceu em silencio no resto das aula, estava preocupado com Mei, todos os professores chegavam à sala e lhe perguntavam o que havia acontecido, assim como os demais alunos. Após o fim da aula, foi o mais rápido possível para a van que o esperava ao lado de fora. Apenas cumprimentou seus hyungs e permaneceu em silencio. Estava com fones de ouvidos, mas escutava o que os outros falavam. 

- Ele esta ouvindo? – Disse Taehyung. – Jungkook? – Não obteve resposta. 

- Ele tem ficado estranho ultimamente. – Disse Suga. 

- Será que é por causa daquela menina? – Disse Jimin. 

- Que menina? – Os outros não sabiam a não ser Jimin e Taehyung. 

- Uma menina da classe dele que odeia ele. 

- Odeia? Por quê? – Perguntou Namjoon. 

- Ele não sabe, pelo o que ele disse ela gosta de bandas de rock e deve ser por isso. – Explicou Jimin.

- Da pra parar de falar sobre isso. – Finalmente Jungkook se manifestou, então o silencio prevaleceu ali. 

Quando chegaram à empresa, Jungkook foi correndo para a sala de ensaios para que o manager não o interrogasse novamente. Rapidamente trocou de roupas, sentou ao lado do grande espelho e colocou seus fones. Os outros pulavam, riam, faziam piada. Mas Jungkook se encontrava sem qualquer vestígio de animo. Ficou ali escutando musica e pensando na manha que teve. Não sabia o que fazer. Faltou pouco pra entrar em desespero, nunca viu alguem desmair daquele jeito, ele a segurou antes de cair, tentou acorda-la, mas vendo que não adiantava tomou-a em seus braços e levou para a enenfermaria.

- Jungkook? – Chamava-lhe Taehyung. – Jungkook? – O garoto não escutava por conta dos fones. Então Taehyung chutou seus pés devagar fazendo- despertar de seus pensamentos. 

- O que é? – Tirou os fones e olhou o amigo. 

- Esta assim por causa da marrentinha? – Disse se sentando ao lado. 

- Ela esta internada. 

- O que ela tem? 

- Não sei, a gente discutiu hoje, e no meio da discussão ela desmaiou. 

- Esta gostando dela? – Disse baixo. Jungkook apenas assentiu. 

- Eu beijei ela. 

- O que? Quando? 

- Há alguns dias. 

- E ela? – Jungkook apenas negou. – Porque não contou antes? 

- Porque o manager disse que mesmo eu gostando dela não poderia ficar com ela. Ele não pode saber disso. 

- Não vai ficar sabendo. Quer ir ver ela? – Jungkook até o momento manteve seus olhos baixos. 

- Como? 

- A gente da um jeito. 

- É capaz de eu chegar la e ela me dar um chute. – Dobrou as pernas e escondeu o rosto entre os joelhos. 

- Se tiver sorte ela estará dormindo. – Disse sorrindo. 

- Ata, e como faria isso? Sair do dormitório escondido, ir até o hospital e entrar no quarto dela? 

- É, esqueceu que o Namjoon sai todas as noites escondido pra poder ver a namorada dele? Pode pedir ajuda pra ele. 

- Melhor não. 

- Você não gosta dela? Então, vai que ela acaba amolecendo e gostando de você. – Jungkook pensou por um tempo e deu um fraco sorriso. 

- Vocês dois, vamos treinar. – Chamou Suga, os dois se levantaram e seguiram para o centro da sala. 
Jungkook não conseguia pensar em outra coisa. Seria arriscado fazer isso, mas queria. Tinha um pouco de receio de falar com Namjoon sobre isso, nem sabia como pedir. 
Após o treino, todos foram para o dormitório, Jungkook tomou banho e foi direto para cama. Mais uma vez fitava o teto, não era como as outras vezes que sempre tinha sono e não conseguia dormir, dessa vez não tinha. E sua mente continuava a pensar em Mei. 

- Jungkook? – Chamou-lhe Taehyung. – Namjoon já esta saindo, não vai falar com ele? 

- Vou esperar. - Virou-se de lado.

 

Mei após ser levada ao hospital, ficou horas desacordada, o resultado do exame foi bem claro, anemia e o que causou o desmaio foi fraqueza. Segundo os exames estava muito abaixo do peso, conseqüência de ficar horas e horas apenas tomando café. 

- Sua filha estava muito fraca e isso resultou no desmaio. Esta muito abaixo do peso. E ela não quis dizer nada depois de ter acordado. Mas os exames apontaram que alem de tudo isso, ela esta com depressão. Saberia dizer o porquê, Sra. Hwang?

- Não, ela nunca me conta nada. 

- Ela fica muito tempo em casa? 

- O dia todo. 

- Não sai ou não vê alguma amiga? 

- Tem uma, mas parece ser a única. Olha doutor, eu não sei o que se passa com ela, nós mal conversamos. Quando ela chega em casa, mal me diz oi, entra no quarto e fica la. 

- Pode ser isso. Já recebemos muitos adolescentes aqui que tentaram se matar por não tem um bom relacionamento com os pais. – Dizia pegando um papel e uma caneta. – Vou receitar algumas vitaminas e um remédio. Ela terá que tomar um antidepressivo e recomendo que a senhora passe a ter uma boa relação de mãe com ela, e faça ela se alimentar corretamente. – A Sra. Pegou o papel e leu. 

- Valium? Mas isso é muito forte. 

- Ah, sim. De um a ela todas as noites. E ela ficara essa semana aqui para novos exames. – A mulher se levantou, agradeceu e saiu da sala. 
 

Mei ficou um bom tempo sozinho no quarto, olhando o teto acinzentado. Após ter retomado os sentidos, sentiu a agulha gelada em seu braço, olhou uma puseira em seu braço e seus cortes completamente expostos.  

- Que droga. – Murmurou. Uma enfermeira, um tanto nova, entrou no quarto e sorriu para Mei. 

- Você esta bem? – Mei apenas assentiu e tentou esconder os braços. – Não se preocupe, convenci o medico de não contar a sua mãe. Sei como se sente. – Ergueu um dos braços e mostrou cicatrizes para Mei. Então suspirou aliviada. – Terá que ficar aqui esta semana. Você deu trabalho. – Sorriu. Foi até o soro e ajeitou a bolsa.

- Não quero ficar todo esse tempo. 

- Tudo bem, quando menos esperar sairá daqui. Vou ligar o ar-condicionado, assim poderá esconder seus braços de baixo da coberta. – Ligou o ar e voltou a Mei. 

- Você é muito nova pra uma enfermeira. – Disse Mei. 

- Na verdade, sou estagiaria. – Sorriu. – Já cuidei de muitos como você. E posso garantir que logo passa, é só uma questão de tempo e paciência. – Deu um ultimo sorriso e se retirou. 
Mei riu soprado e voltou a fitar o teto. Não sabia como foi parar ali, não lembrava de muita coisa depois do desmaio. Tinha um breve semblante de Jungkook. Fora isso, nada. Foi interrompida dos pensamentos por sua mãe que entrou no quarto. 
 

- Mei? – Olhou sua mãe parada em frente à porta. Ela não sabia muito que fazer, olhou a filha e em seguida olhou o chão. – Esta frio aqui. Quer que diminua o... 

- Não, deixe assim. – Interrompeu. 

- Eu sei que não temos uma boa relação, mas antes de mais nada saiba que eu me preocupo com você. 

- Até parece. Você só se importa com você e esse maldito cigarro. 

- Mei... 

- Nunca se preocupou antes, porque vai se preocupar agora? – Disse deitando de lado.

- Por isso. – Colocou os exames sobre Mei que não se mexeu. – Ja esta tarde, tenho que trabalhar. – Dizia cabisbaixa. – Vou pedir a sua ao vir ficar com você. Tudo bem? – Mei assentiu. 
Após ter saido, Mei decidiu deixar pequenas lagrimas caírem, se sentia mal por não ter um bom relacionamento com sua mãe. E agora, sentia um leve arrependimento por ter lhe tratado assim. Lembrou de um velho ditado que seu avô dizia “Não trate o mal com o mal”. Se tratasse bem sua mãe, ela não lhe trataria assim. Mas apesar de tudo, não conseguia mais, Mei se lembrava de tudo o que ela disse, seus insultos e xingamentos lhe faziam se sentir como um nada, como se não fosse uma pessoa. As surras que muitas vezes a fazia ter que usar roupas longas para tampar as marcas roxas que lhe cobriam. 

Depois de longos minutos chorando, Mei pegou os papeis e leu, “Depressão” “Anemia” "A paciente de encontra abaixo do peso adequado" 

- Abaixo do peso? – Mei soltou o papel e ergueu um braço, olhou-o e colocou dois dedos de forma anelar no pulso. O indicador se unia ao polegar e sobrava um pequeno espaço. Voltou a olhar os papeis e por ultimo viu a receita. – O que é Valium? – Após horas, Mei se encontrava no completo tédio, não tinha nada ali, nem TV, celular, livro, nada. Cantou algumas de suas musicas favoritas, contou os pequenos buracos no teto. – Quem vai dar leite pro Apolo? Ele ta sozinho agora. – Fez bico. 

Depois de um tempo, os avos de Mei chegaram, a Senhora que já atingia certa idade, abraçou forte a neta, depois o senhor que não tinha muito jeito com isso, abraçou Mei um tanto desajeitado. 

- Como esta se sentindo querida? – Disse a senhora passando uma mão nos cabelos de Mei. 

- Bem, vovó. – Passaram horas conversando, o Avô teve que ir embora, pois ainda tinha que trabalhar na pequena loja que tinha em Myeongdong. Ficando apenas a senhora. 

- O que houve na escola? Sua mãe disse que antes do desmaio você estava discutindo com um garoto. 

- Ah, a gente não se da muito bem. Mas não quero falar disso. 

- Tudo bem. – Disse sorrindo.
 

Mei admirava seus avos, a senhora era sempre cuidadosa e amorosa com todos, sempre se dedicava com tudo. Seu avô é trabalhador, luta até hoje para conseguir o que quer. Estão a anos juntos, parecia que o amor dos dois nunca acaba. 

Quando a manhã chegou, sua avó foi embora e algumas horas depois sua mãe chegou. 

- Como esta se sentindo? 

- Bem. Deu leite para o Apolo? – Era tudo o que queria saber. 

- Sim. Trouxe algumas coisas pra você. – Abriu sua bolsa e tirou seu celular e o livro que estava lendo.

– Eu falei com o menino que você estava discutindo. Porque discutiram? 

- Não gosto dele. – Olhou para o lado. 

- Hum, ta bom. – Não disse mais nada, sentou em uma cadeira próxima e começou a ler um livro. 

Mei escutou um pouco de musica, leu um pouco e falou com seus amigos que conheceu na internet por mensagens. Na hora do almoço Mei se recusou a comer. Deu apenas uma colherada na sopa e fez careta “Tem gosto de cola” – Resmungava, teimou por longos minutos, mas sua mãe era ainda mais teimosa e convenceu Mei a comer nem que fosse pouco, fez sua mãe ir buscar açúcar para por no de suco de laranja “Ao menos isso ta bom.” 

Algumas horas depois, Sawako chegou ao hospital. A menor correu até Mei e a abraçou, Mei permitiu que ela abraçasse. 

- Mei... – Disse um tanto sem fôlego. – Posso te bater agora? Me deu um susto. – Sawako soltou Mei e sentou em uma cadeira ao lado da cama. – O que você tem? 

- Não sei ainda. – Mei olhou a janela, como se fosse desviar do assunto. 

- Não tiveram outro assunto hoje, tudo o que se ouvia era “O desmaio da garota do terceiro ano.” – Dizia fazendo aspas com as mãos. Mei fez um breve careta. – O Jungkook foi interrogado por quase todos. – Sorriu.

- Ele... Te disse algo? - Perguntou forçndo uma expressão "desenteraçada". Sawako sorriu. 

- Só perguntou se você estava bem. - Disse com um largo sorriso. 
Ficaram um tempo conversando, Sawako olhava o relógio a cada minuto. Mei questionou porque cuidava tanto do relógio, mas Sawako simplesmente levantou e pegou sua bolsa. 

- Já vai embora? 

- Sim, talvez você receba uma visita melhor. – Disse já indo em direção a porta. Abriu e saiu. Mei ficou sem entender, quem a visitaria? 
 

Quando Jungkook chegou na escola, notou que continuava a mesma historia, a maioria não sabia o que realmente havia acontecido. Viu que Mei não foi a escola, então soube por parte de um dos professores que ela não iria naquela semana. “Será que vou ver ela?” – Pensou nisso a maior parte da manhã. 

Jungkook viu Sawako de longe estava de costas andando sozinha pelo corredor, Jungkook olhou para os lados e não havia mais ninguém naquele corredor, então foi até ela, na medida em que foi se aproximando percebeu que ela falava sozinha totalmente distraída com um bolinho na mão. Conferiu o corredor novamente e então decidiu colocar a mão em seu ombro, mas entes disso ela virou para trás deu um sorriso.

- Ohayo Jungkook... – Mexeu a cabeça, Sawako vez ou outra esquecia que não vivia mais no Japão. – Quer dizer, bom dia, veio perguntar sobre a Mei? – Ele pensou em perguntar como ela fez aquilo, mas deixou de lado. 

- Como ela está? 

- Quando vai vê-la? 

- Não sei se posso.

- Mas você não quer saber como ela está?

- Você sempre responde uma pergunta com outra?

- Isso te irrita? – Riu – Ela está no hospital St. Vicent, no quarto 123, 3º andar. – Então se virou e saiu andando na direção contrária, sabia que já havia alcançado seu objetivo.

Jungkook pensou um pouco e decidiu vê-la, mas não sabia como, não entendia muito bem como. Ele mal se lembrava do que comeu no almoço e tentava decorar todas aquelas informações repetindo até poder escrever em um papel “Ela podia ter escrito isso” – Pensou. 

Durante o dia, pensava em como falar com Namjoon, iria esperar que ele saísse para ver sua namorada, qual manteve em segredo desde o debut. Após voltarem ao dormitório, Jungkook chamou Namjoon e contou a historia desde o inicio. De quando viu Mei na primeira vez até o dia do desmaio. 

- Tudo bem maknae. – Disse sorrindo. – Já sabe qual hospital ela esta? 

- Sim. 

- Então descanse um pouco, quando eu sair te chamo. 

Jungkook agradeceu e foi ao banheiro, tomou seu banho rápido, os outros membros até estranharam. Deitou e permaneceu com o pequeno papel com o nome e o quarto que Mei estava em mãos. Não dormiu, apenas esperou Namjoon o chamar. 

Uma hora depois o líder entrou no quarto e chamou Jungkook, o garoto já estava vestido, então apenas levantou e calçou seus tênis. Saiu logo atrás de Namjoon e em segundos já estavam ao lado de fora do pequeno prédio. 

- Qual o hospital? – Jungkook pegou o pequeno papel no bolso e entregou a Namjoon. – É no mesmo caminho. 
Segundos depois o taxi que Namjoon chamava todos os dias havia chegado. Jungkook estava ansioso, estalava os dedos a cada segundos. Tinha medo de quando chegar la “Se ela estiver acordada vai me mandar ir embora”. 

- Chagamos. Quando for voltar, ligue pra esse numero. – Entregou um papel com o numero daquele mesmo taxi. Agradeceu e desceu do carro. 

Jungkook entrou no hospital e foi até a recepção, havia apenas uma mulher. A mulher congelou quando viu Jungkook. 

- N-Não é horário de visita. – Dizia olhando-o fixamente. Jungkook pegou uma caneta e um papel e assinou. – Não vou me vender por um autografo. – Jungkook debruçando-se sobre o balcão apoiando seus cotovelos chegando bem próximo dela, inclinou um pouco a cabeça e a fitou com um fraco sorriso. Foi o suficiente para a mulher mostrar o corredor. 

- Esse é para manter segredo, eu nunca estive aqui. - Deixou o papel no balcão. 

O garoto agradeceu ainda sorrindo e piscou. Seguiu para o elevador e subiu até o terceiro andar. Andou pelo corredor contando as portas. 

- 119... 123. – Suspirou. Deu um toque na porta e esperou. Ninguém saiu. Abriu a porta devagar e checou se realmente não havia ninguém. Vazio, apenas Mei dormindo. 

Jungkook aproximou-se devagar, fitou o rosto da garota não tão triste como costumava ver, dormia tranquilamente. Deu um fraco suspiro. Era como se ele renovasse as forças cada vez que a visse, não foi diferente naquele momento. Viu um dos braços de Mei que estava sobre a coberta, os cortes ainda estavam abertos, eram fundos, passou as pontas dos dedos suavemente sobre os cortes. Jungkook puxou a coberta devagar e o cobriu. Depois passou uma das mãos suavemente nos cabelos de Mei. Ficou um tempo a observando, parecia se encontrar em uma calmaria, qual só tinha quando estava dormindo. Fazia algumas caretas ou dava longos suspiros Jungkook afastou a franja dos rosto de Mei suavemente e deu um leve sorriso "É tão linda." - Sussurrou.

“Espero que melhore logo” – Sussurrou. Aproximou devagar e deu um leve beijo na testa de Mei. “Vai me matar se souber disso” – Deu um fraco sorriso. 

Estava estático, não queria ter que sair e deixar de contemplar a unica visão calma que tinha de Mei. Mas minutos depois saiu de lá.

Após Jungkook ter saído do hospital, chamou o taxi e em poucos minutos estava de volta ao dormitório. Trocou de roupas e deitou. Olhou o visor do celular, 05h47m, tinha apenas duas horas para dormir. 
Jungkook acordou no susto com o manager chamando, rapidamente se arrumou e foi para escola. Na sala, olhou para o lugar que Mei sentava todos os dias, até que decidiu colocar o que tinha em mente em pratica, pegou uma folha de caderno e começou a escrever. 

Doeu ver Mei naquele estado, tão debilitada. Os cortes mostravam o quão forte e fraca Mei pode ser ao mesmo tempo, e por trás daquele “Iceberg”, havia apenas uma menina que talvez precise de alguém que a entenda, alguém que estja sempre junto a ela. Ainda não sabia como quebrar toda aquela geleira, Jungkook daria um jeito de tê-la, sabia que seria algo quase impossível. Queria poder ver o sorriso de Mei mais vezes e ouvir sua voz sempre que pudesse, seria algo realmente difícil. 

Quantos vivem toda a vida sem descobrir o que sabem e amam? O garoto já sabia o que sentia, tinha certeza disso. Sabia também que precisava tê-la e chegou à conclusão que não desistiria tão fácil. Estava disposto a enfrentar o que fosse. Sentia uma necessidade súbita de poder tê-la. Era um caminho e tanto para caminhar. 

“Mesmo assim, eu amo você” – Escreveu por fim. 

Quando deu o intervalo, Jungkook deu a desculpa que iria a diretoria, então foi rapidamente ao corredor dos armarios, e viu Sawako sentada no chão. Aproximou-se devagar e chamou. 

- Ah... Eu fui ver ela. 

- E ela? 

- Estava dormindo. Pode me dizer qual o armario dela? 

- Ela não usa muito os armarios. - Levantou-se. - Mas se quiser dar essa carta a ela vá no armario 327 ao lado do bebedor. - Sorriu e foi em direção o patio. 

Jungkook seguiu para o pequeno corredor, até encontrar o armario. Era o ultimo, bem ao lado do bebedor. Jungkook colocou a carta, sem identificação, pela entrada de ar do armario. Feito assim, seguiu para o saguão. 
 


Notas Finais


Desculpe algum erro.

Espero que tenham gostado <3

Comentem <3


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