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História Tudo por Amor - Veneno Lançado


Escrita por: DricaDxF

Notas do Autor


Oi amores...cheguei! Então amores, como prometido, um capitulo maior para compensar o menor que teve na terça, portanto bora a ele!
Música do capitulo: "I Want You To Know - Lifehouse"

Capítulo 26 - Veneno Lançado


Fanfic / Fanfiction Tudo por Amor - Veneno Lançado

POV EMILY:

 

   Assim que saio da cabana e me aproximo do carro, vejo o que a Ali escreveu no vidro e meu sorriso logo se abre automaticamente. Entro no carro e sigo para casa com um sorriso bobo nos lábios ao lembrar da noite incrível que tivemos.

   Depois de dirigir por um tempo, enfim chego em casa e assim que entro, vejo meus pais na sala, como se estivessem me esperando e logo meu pai fala.

Wayne: Nós estávamos preocupados com você filha.

Emily: Está tudo bem pai.

Pam: Você viu a Alison querida?

Emily: Sim eu vi. Inclusive eu estava com ela, até um tempo atrás.

Wayne: Como assim? Você passou a noite com ela?

Emily: Sim! Pai e mãe, eu sei que vocês provavelmente queriam me falar sobre o casamento da Ali com o Toby, mas eu estava tão ansiosa para vê-la que nem parei para conversar com vocês.

Pam: Então você já sabe de tudo?

Emily: Sei sim mãe, nós passamos a noite juntas, matamos um pouco da saudade, conversamos  e ela vai resolver a situação dela com o Toby.

Wayne: Ainda bem filha, pois não é legal que você fique tendo um caso com ela.

Emily: Eu sei pai, foi justamente isso que eu falei para ela.

Pam: Eu tenho certeza que ela vai resolver porque nós sabemos o quanto ela te ama, ela sofreu demais quando pensou que você estava...Nossa eu não gosto de repetir essa palavra, pois me dói só de lembrar. Eu ainda nem acredito que você está aqui filha, que eu posso olhar para você novamente, te abraçar, te sentir presente em nossas vidas. Isso parece um presente de Deus e é o melhor presente que já recebi.

   Minha mãe falava enquanto me abraçava forte e beijava meu rosto, e meu pai nos observava com um sorriso nos lábios, até que ele voltou a ficar sério e em seguida falou.

Wayne: Mas filha, nós precisamos conversar sobre o que aconteceu com você, afinal nós enterramos uma garota tendo certeza que era você.

Emily: Pai eu não sabia que vocês achavam que eu tinha morrido. Eu pensei que vocês estavam me procurando durante esses anos.

Wayne: Eu te procurei filha! Quando você não deu noticias, eu viajei no dia seguinte junto com o Kenneth, Jason e o Toby. Foram os piores dias da minha vida, pois era agoniante não saber noticias suas. Eu contratei detetives para te procurar e foi através de um deles que chegamos até um grupo de pessoas que tinham sido executadas pelos homens da FARC. Eu vi uma garota no meio deles, usando seu casaco, com a corretinha que a Ali te deu dentro do bolso dela e ela tinha todas as suas características, mas o que eu vou falar agora, eu nunca tive coragem de falar para sua mãe, nem para ninguém, mas já que você está aqui diante de mim, eu posso falar. Além do corpo que encontramos já está em estado de decomposição, pois já tinha alguns dias que as pessoas estavam mortas, a garota que achamos ser você, tinha sua face totalmente deformada, aparentemente por tiro de Escopeta semiautomática.

Pam: Meu Deus! Que horror!

Wayne: Mas como ela vestia seu casaco, tinha todas as suas características e ainda carrega a corretinha que a Ali deu, nós tivemos certeza absoluta que era você.

Pam: Agora eu entendo porque vocês não permitiram que o caixão fosse aberto, quando a Alison pediu.

Wayne: Exatamente querida, nós não queríamos que vocês vissem a face da garota que a gente imaginava ser a nossa menina, totalmente deformada.

   Meu pai falava enquanto chorava junto com a minha mãe e eu também não pude conter as lágrimas ao lembrar da cena lamentável e cruel que eu vi na minha frente, no momento que a garota foi executada.

Emily: Agora eu sei quem foi garota. Ela realmente se parecia muito comigo, as pessoas da nossa equipe até perguntaram se éramos irmãs, pois nos parecíamos muito.

Wayne: Mas filha, porque ela vestia o seu casaco com a corretinha da Ali nele?

   Expliquei tudo para o meu pai, exatamente como aconteceu quando começamos a caminhar pela selva e enquanto isso meus pais e eu chorávamos. Eles por saberem o que eu passei e eu por lembrar dos momentos de pavor e pânico que vivi. Assim que terminei de explicar tudo para o meu pai, ele me olhou nos olhos ainda emocionado e falou.

Wayne: Filha me perdoe! Eu deveria ter pedido o DNA do corpo para ter certeza que era você, talvez isso tivesse evitado que você passasse por tanta coisa ruim.

Emily: Não precisa pedir perdão pai, o senhor teve todos os motivos para achar que a garota realmente era eu.

Wayne: Eu nunca vou me perdoar por isso.

Emily: Eu não quero que o senhor se culpe, pois se eu estou aqui agora, eu devo muito a você por isso, porque eu coloquei em prática todas as histórias que o senhor me contou nas caminhadas que fazíamos, de como sobreviver na selva, portanto eu quero que saiba que se você já era meu herói, hoje você é muito mais que isso pra mim. Eu te amo pai! Obrigada por me ajudar a voltar, mesmo sem saber disso.

   Em seguida nós nos abraçamos completamente emocionados e minha mãe se juntou ao nosso abraço e chorou junto com a gente. Logo depois ela saiu do abraço, nos olhou e disse.

Pam: Agora chega de falar de coisas tristes, a nossa filha está de volta e isso merece uma comemoração, por isso eu vou fazer um almoço especial com direito a prato preferido e tudo que ela mais gosta de comer.

Emily: Nossa mãe! Eu morri de saudade das suas comidas.

Pam: Vou fazer tudo que você gosta filha!

Emily: Obrigada mãe! Agora eu vou subir para tomar um banho e descansar um pouco, pois estou exausta.

Wayne: Vai sim querida! Descansa bastante.

Pam: Você já tomou café da manhã filha?

Emily: Não mãe!

Pam: Então eu vou preparar seu sanduíche preferido e vou levar pra você.

Emily: Tudo bem mãe.

   Logo depois dei um beijo carinhoso neles e subi para o meu quarto, sentindo uma enorme felicidade ao saber que estou de volta a minha casa e vou poder dormir na minha cama de novo.

   Depois do banho, comi o sanduíche que minha mãe preparou e em seguida deitei para descansar um pouco, afinal faz anos que eu não sei o que é deitar numa cama de verdade pra dormir. Então me deito e fico pensando na Ali até adormecer.

 

 

POV WAYNE:

 

   Ter nossa menina de volta em casa me faz sentir vontade de viver novamente e eu já não me sinto mais aquele homem sem vida que vivia deitado em uma cama sem ânimo para nada. A melhor sensação que existe é saber que a minha menininha está no quarto dela, protegida de todo e qualquer mal e a partir de hoje, eu vou protegê-la ainda mais, pois não vou me permitir errar com ela de novo.

   Estou na cozinha ajudando a Pam a fazer as comidas preferidas da Emily enquanto conversamos sobre tudo que a nossa menina passou quando estava nas mãos daqueles monstros que se dizem homens, mas que na verdade são uns bando de covardes e desumanos.

   Depois de prepararmos tudo, decidimos ir até o quarto dela para acordá-la. Então subimos a escada devagar, abrimos a porta do quarto e quando a vimos dormindo na cama dela, não conseguimos controlar a emoção e nos abraçamos chorando ao ver a cena que desejamos tanto ver novamente.

Pam: Parece um sonho entrar aqui e ver nossa filha, não é mesmo querido?

Wayne: Um sonho que se tornou real e eu vou ser eternamente grato a Deus por esse presente, por ter nos devolvido a nossa menina.

   Falávamos abraçados e completamente emocionados quando somos surpreendidos por gritos desesperados da Emily, ela repete: “Não!” o tempo todo e está totalmente agitada na cama. Então corremos de encontro a ela para acordá-la, seguramos em seus braços enquanto pedimos para ela acordar e assim que ela abre os olhos tenta nos empurrar, mas logo percebe que somos nós e demonstra um olhar de alívio. Em seguida eu a abraço forte, tentando fazer ela se acalmar enquanto falo.

Wayne: Está tudo bem querida! Nós estamos aqui com você e não vamos permitir que ninguém te faça mal novamente.

   Em seguida a Pam se junta ao nosso abraço também enquanto fala que estamos com ela, que ela está em casa e que pode ficar tranquila. Quando ela se acalma, nos fala que teve pesadelos com o local que ela estava e no pesadelo parecia que ela havia voltado para o acampamento da milícia das FARC e nós falamos que ela nunca mais vai voltar para aquele inferno. Depois de ficarmos um tempo conversando com ela e dizendo que foi apenas um pesadelo, a chamamos para descer conosco, pois o almoço já está pronto e logo em seguida, descemos os três para um almoço que há muito tempo não tínhamos em casa, pois nossa família está completa novamente.

 

 

POV ALISON:

 

   Enquanto tomávamos café da manhã, eu percebi a Spencer olhar para o Toby de um jeito diferente e fiquei observando tudo, tentando entender o que estava acontecendo e apesar de eu ter percebido isso, o Toby estava completamente alheio ao olhar indiferente da Spencer.

   Quando terminamos de comer, o Toby logo me chamou para ir pra casa e enquanto estávamos nos despedindo de todos, a Spencer falou.

Spencer: Ali o que você vai fazer mais tarde?

   Antes que eu pudesse responder algo, o Toby se adiantou e respondeu por mim.

Toby: Ela vai ficar em casa. Por quê?

Spencer: Ué Toby, você responde por ela agora?

   Todos olharam para a Spencer e em seguida para o Toby que ficou visivelmente sem jeito e logo depois falou.

Toby: Não! Claro que não, é que eu imagino que ela não vai sair hoje.

   Assim que ele acabou de falar, olhou para mim com a expressão de bonzinho que ele sempre faz na frente das pessoas e falou.

Toby: Você vai sair hoje Ali?

Alison: Eu tenho uns projetos de uma casa para fazer e supervisionar outros e também tenho entrevistas para fazer com algumas babás que a agência vai me mandar, pois preciso de alguém para me ajudar a cuidar do Ed, já que esses dias eu tenho muitos projetos para colocar em prática.

Spencer: Bom qualquer coisa eu te ligo antes pra saber se você vai está em casa, pois preciso conversar com você.

Alison: Tudo bem liga sim.

   Logo depois saímos e eu podia perceber o olhar do Toby para mim e sabia que ele estava desconfiado de algo e eu pude confirmar minha suspeita quando entramos no carro, pois em seguida ele falou.

Toby: Desde quando você resolveu voltar a trabalhar? E porque contratar uma babá para o peste do seu filho se você sempre fez questão de cuidar dele? A Volta da Emily tem algo a ver com isso?

   Nesse momento olhei para ele com todo ódio que sinto por ele e em seguida falei.

Alison: Vou responder suas perguntas na mesma ordem que você perguntou. Eu resolvi voltar a trabalhar desde quando eu descobri que você é esse demônio, por isso pedi para o meu pai e o Jason falar com algumas pessoas conhecidas para me indicarem alguns trabalhos. Sobre eu resolver contratar uma babá, é consequência dos trabalhos que surgiram, pois eu não tenho como trabalhar e ficar com o meu filho ao mesmo tempo, por isso vou precisar de uma babá para cuidar dele para mim enquanto eu estiver fora. E sobre a sua última pergunta, não! Minha volta ao trabalho não tem nada a ver com a Emily, só coincidiu de ela voltar justamente quando esses trabalhos já estavam certos.

    Ele continuava me olhando de um jeito desconfiado, mas eu me mantive firme, tentando não demonstrar nenhum nervosismo no meu jeito, pois caso contrário, ele poderia desconfiar que boa parte do que eu falei pra ele não é verdade, já que eu quero mesmo é poder ter um pretexto para sair de casa sempre que eu quiser para poder encontrar com a Em. Logo depois ele deu partida no motor e eu sentir um alivio por dentro ao ver que ele não me questionou mais. Então ele seguiu para casa sem dizer mais nada enquanto eu tentava disfarçar meu desconforto por ter que agir dessa forma, por ter que mentir para poder encontrar a mulher que eu amo e principalmente para proteger meu filho, mas sei que é preciso até que eu encontre um jeito de resolver minha situação para tirar o Toby da minha vida de uma vez por todas.

   Depois de alguns minutos ele estacionou o carro na frente da casa, eu sai do carro com o Ed e quando eu ia fechar a porta do carro, ele me olhou e falou.

Toby: Pensa bem no que você vai fazer durante o seu dia e a sua noite, pois apesar de agora eu ser o delegado da cidade e ter que fazer plantão na delegacia hoje à noite, você sabe que eu sempre tiro uns trinta minutos na noite para poder jantar e eu posso dá uma incerta em casa e mesmo que eu não apareça, saiba que eu tenho vários olhos espalhados por toda a cidade, portanto antes de pensar em ir atrás de alguém que você sabe bem quem é, lembre-se que você pode está sendo vigiada.

   Olhei para ele demonstrando toda minha repulsa e em seguida fechei a porta do carro, me dirigi até a entrada da casa e por mais que eu tentasse repetir pra mim mesma que ele queria apenas me assustar, eu estava apavorada por dentro, ao imaginar que ele pode colocar pessoas para vigiar meus passos e que isso possa me impedir de ver a Emily. Algum tempo depois, eu consigo me acalmar e penso que eu sempre vou encontrar um jeito de ver a Emily e que nada nem ninguém vai me impedir disso.

   Logo depois sou tirada dos meus pensamentos pelo som da campainha, vou atender a porta e vejo que é a primeira babá, das três que eu tenho que entrevistar hoje.

 

 

POV EMILY:

 

   Depois de um almoço especial ao lado dos meus pais, ficamos um pouco na sala conversando e eu percebo que eles evitam falar sobre a Alison e por outro lado eu também evito perguntar, pois sei que isso vai me incomodar e vai me deixar com ciúmes, então eu resolvo mudar de assunto.

Emily: Eu preciso sair para comprar um celular.

Wayne: Claro filha!

Emily: Então eu vou tomar um banho e sair para comprar.

Pam: Você quer que a gente vá com você querida?

Emily: Não mãe! Eu vou aproveitar e depois dá volta pela cidade e vê como estão às coisas e se algo mudou nesses anos que eu estive ausente.

Wayne: Eu te entendo filha, você quer viver a sensação de se sentir livre.

Emily: Exatamente isso pai.

Pam: Então vai querida, mas não nos dê preocupação.

Emily: Pode deixar mãe.

   Em seguida subo para o meu quarto e vou direto para o banheiro, tomo meu banho enquanto penso que o motivo maior para comprar um celular, é para poder ligar para a Ali, pois já estou morrendo de saudade dela e pretendo vê-la ainda hoje. Depois do banho, me arrumo, desço com um sorriso nos lábios, me despeço dos meus pais e saio. Antes de entrar no carro olho mais uma vez para o vidro do carro onde tem a mensagem que a Ali deixou para mim e volto a sorrir novamente.  Então dirijo rumo ao shopping enquanto vou observando bem todos os lugares por onde passo, lembrando de cada rua e cada caminho que percorria antes.

   Algum tempo depois eu já estou com o celular novo em mãos, me dirigindo para o carro, para poder ligar para a Ali e meu coração acelera suas batidas a cada número que eu digito, até que eu escuto o celular dela iniciar o som de chamada.

 

*LIGAÇÃO ON:

 

Alison: Alô?

Emily: Eu já estou morrendo de saudade de você.

Alison: Em!

Emily: Eu mesma meu amor. Quero muito te ver hoje.

Alison: Eu também estou com muita saudade e preciso te ver, te beijar, te tocar, te sentir e te amar de novo.

Emily: Então poderemos nos ver hoje?

Alison: Claro amor! Hoje à noite, no nosso lugar.

Emily: Que horas?

Alison: Depois das 20hrs.

Emily: E você vai conseguir sair à noite?

Alison: Sim! Hoje é dia de plantão e o Toby passa a noite na delegacia.

Emily: Você já conversou com ele?

Alison: Ainda não, mas eu prometo que vou.

Emily: Tudo bem.

Alison: Eu te amo Em.

Emily: Eu também te amo meu amor.

Alison: Eu posso salvar esse número que você me ligou?

Emily: Pode sim, eu já quis comprar logo esse celular justamente para poder ligar para você.

Alison: Tudo bem amor. Então até mais tarde!

Emily: Até! Vou contar os segundos, os minutos e as horas para poder te ver.

Alison: Pode ter certeza que eu também.

Emily: Um beijo!

Alison: Por enquanto fica na teoria, mas logo mais a noite eu vou poder te dá esse beijo e muitos outros na prática.

Emily: Não vejo a hora de sentir esses beijos.
Alison: Eu mais ainda.

Emily: Eu amo você!

Alison: Te amo mais!

 

*LIGAÇÃO OFF.

 

   Assim que encerrei a chamada, fiquei com um sorriso bobo nos lábios que eu tenho certeza que irá me acompanhar pelo resto do dia. Logo depois limpo a mensagem de batom que ela deixou no vidro do carro, entro nele ainda sorrindo por saber que irei encontrar com ela mais tarde, ligo o motor do carro e dirijo, saindo do estacionamento do shopping. Depois de rodar um pouco pela cidade, resolvo parar perto de um parque de lazer, onde sempre tem crianças brincando e onde se pode respirar ar puro, um ar que eu quero poder respirar sempre, pois preciso sentir essa sensação de liberdade, de poder ir e vir quando quiser, para esquecer todas as lembranças ruins que ainda existem na minha mente e que me fazem ter pesadelos horríveis. Assim que estaciono o carro caminho até o local enquanto olho as coisas de um jeito diferente, pois quando se tem a sensação de ter nascido de novo, como eu sinto, você passa a olhar para tudo com outros olhos, de um modo que você nunca olhou antes e até coisas bobas, se tornam importantes. Então sento em um banco e começo a observar algumas crianças brincando, até que uma delas me chama atenção, pois ele está quieto, cabisbaixo e tem uma expressão triste no olhar. Eu não sei explicar porque, mas algo nele me lembra o meu jeito de ser quando eu era mais nova. A timidez que ele tem no olhar e o medo de se aproximar das pessoas que eu sentia, e eu me sinto como se eu estivesse me vendo quando criança e até mesmo boa parte da minha adolescência, pois eu passei a mudar depois que conheci a Ali. Depois de olhar para ele por alguns minutos enquanto sinto uma emoção inexplicável, que eu não consigo entender o motivo, resolvo me aproximar. Olho uma mulher que está ao lado dele e imagino que deve ser sua mãe, então eu dou um sorriso para ela e ela sorri para mim de volta e eu logo falo.

Emily: Esse lindo garotão é seu filho?

XX: Não! Eu sou a babá dele e hoje é meu primeiro dia. A mãe dele foi até o carro pegar uns brinquedos para ele, pois ele não quis brincar com as outras crianças.

Emily: Entendi. Será que a mãe dele vai achar ruim se eu tentar conversar com ele?

Babá: Acredito que não. Ela fez de tudo para fazer ele se enturmar com as outras crianças, mas não teve jeito.

Emily: Então eu vou tentar me enturmar com ele.

   Logo depois eu sentei ao lado dele, fiquei um pouco em silêncio pensando no que iria dizer ou no que eu gostaria de ouvir quando eu tinha a idade dele e em seguida olhei para ele e falei.

Emily: E ai campeão... Não quer brincar com as outras crianças?

   Ele não me respondeu nada, apenas balançou a cabeça negativamente e eu continuei.

Emily: Já que você não quer brincar com as outras crianças, então será que você quer ser meu amigo e quer brincar comigo?

   Nesse momento ele logo olhou para mim e eu sorri ao perceber que consegui chamar a atenção dele. E como eu estava no caminho certo, continuei falando.

Emily: Então...Se você quiser ser meu amigo, a gente pode brincar do que você quiser. Você quer?

   Ele me olhou por uns segundos e sua expressão de timidez e medo já não eram as mesmas e em seguida ele voltou a balançar a cabeça, mas dessa vez de um jeito afirmativo e eu logo falei.

Emily: Já que agora somos amigos, eu preciso me apresentar para você. Meu nome é Emily e qual o seu nome?

   Então ainda me olhando, ele falou de um jeito que eu logo percebi que ele tinha uma certa dificuldade para falar e antes que eu pudesse perguntar novamente o nome dele, a babá logo falou.

Babá: Ele ainda não consegue falar direito, mas o nome dele é Edward.

   Assim que eu a ouvi pronunciar o nome dele, meu coração acelerou no mesmo instante, eu fiquei sem ação, completamente imóvel ao ver um filme passar na minha mente do dia em que a Ali e eu falamos sobre os nomes dos nossos filhos.

*FLASHBACK ON:

Alison: Eu estou imaginando como seria o nosso filho. Se ele ou ela iria ter o seu jeito que me encantou completamente desde a primeira vez que eu te vi.

Emily: Eu prefiro que ele ou ela tenha uma mistura nossa.

Alison: Quais nomes você daria ao nosso filho ou filha?

Emily: Se fosse um molequinho, eu iria dá o nome de Edward.

Alison: Edward é um nome bonito. E se fosse uma molequinha?

Emily: Bom se fosse uma molequinha, eu daria o nome de Amy. E você que nome daria ao nosso molequinho ou molequinha?

Alison: Eu gostei de Edward, eu acrescentaria o Anthony.

Emily: Edward Anthony?

Alison: Você gosta?

Emily: Perfeito amor.

*FLASHBACK OFF.

   Estava completamente fora desse planeta, em um mundo que eu costumava dizer que era meu e da Ali, até que sinto a mão do garotinho que tem o mesmo nome que eu queria dá para o meu filho com a Ali, tocar meu braço e nesse momento eu acabei despertando do meu universo particular. Em seguida olhei para ele com meus olhos marejados e falei.

Emily: Então Edward, você quer brincar de quê?

   Em seguida ele apontou para uma bola que uns garotos brincavam e eu logo olhei para a babá e disse.

Emily: Ele tem uma bola?

Babá: Tem sim, mas ele nem quis brincar com ela.

Emily: Mas agora ele quer, não é mesmo garotão?

   Falei enquanto espalmava minha mão na direção dele e ele logo tocou minha mão em sinal de concordância e nesse momento eu senti algo diferente quando o vi ensaiar um meio sorriso para mim. Em seguida a babá me entregou a bola que estava perto dela e eu olhei para ele e falei.

Emily: Então campeão...Você vai ser o atacante e eu vou ser a goleira, quero ver se você tem um bom chute.

   Ele posicionou a bola enquanto me olhava, depois chutou a bola e eu fingi não consegui pegar, caindo na grama do lado oposto da direção da bola e dessa vez ele sorriu de verdade e eu não sei porque, mas achei o sorriso dele familiar e também não sei explicar porque senti uma felicidade me invadir e uma vontade incontrolável de abraça-lo, então corri em sua direção e falei.

Emily: Muito bem campeão, você fez o gol.

   E em seguida me ajoelhei para ficar quase na altura dele, abri os braços e para a minha surpresa, ele me abraçou e nesse momento eu fui tomada por uma emoção tão forte que me fazia sentir vontade de chorar, mas de chorar de felicidade e eu pensei que deve ser por conta de tudo que eu passei, pois de repente gestos de carinho vão me emocionar dessa forma de agora em diante. Depois do abraço dele, continuamos brincando e eu estava eufórica ao ver ele se soltar comigo, gargalhando a cada vez que eu fingia cair e quem nos visse assim, acharia que eu sou mais criança que ele. Algum tempo depois eu deitei na grama e falei que precisava descansar um pouco e ele logo deitou ao meu lado, então eu olhei para ele e perguntei.

Emily: Quantos anos você tem campeão?

   Eu achei a coisa mais fofa que existe, quando ele olhou para a mãozinha dele, formando o número exato de dedos para definir sua idade e em seguida me mostrou três dedinhos e eu logo falei.

Emily: Três anos e já consegue ganhar de mim no futebol? E olha que eu sou grande hein?

Edward: Campeão!

   Nesse momento eu sorri e voltei a olhar para ele, pois ele conseguiu pronunciar a palavra perfeitamente dessa vez e eu entendi bem o que ele quis dizer e em seguida falei.

Emily: Isso mesmo Edward, você é um campeão!

   Logo depois percebi que o dia já começava a querer dá lugar para a noite, então olhei para ele e falei.

Emily: Poxa garotão, mas agora eu preciso ir porque daqui a pouco já é noite.

   Ele fez uma carinha triste que me deu vontade de pegar ele no colo e nunca mais soltar, mas eu tentei manter um sorriso nos lábios, mesmo não entendendo porque meu coração estava apertado e em seguida falei.

Emily: Não fica triste campeão, eu prometo que amanhã que volto aqui para brincar com você de novo, afinal agora somos amigos, não é mesmo?

   Mais uma vez ele fez sinal afirmativo com a cabeça, mas ainda tinha uma expressão triste, então eu sentei e pedi para ele ficar de pé e olhar para mim e em seguida falei.

Emily: Olha só, pede pra sua mãe te trazer aqui amanhã de novo porque eu vou está te esperando. Agora se eu te pedir um beijo e outro abraço, você me dá?

   Ele falou um sim meio tímido, mas que eu entendi perfeitamente, então ele me abraçou e em seguida eu levei meu dedo indicador até minha bochecha direita e falei.

Emily: Agora o meu beijo.

   Então quando ele trouxe os lábios para encostar na minha bochecha, eu a enchi de ar e conforme ele me beijou, minha bochecha fez um barulho engraçado e ele olhou para mim sorrindo e eu sorri para ele de volta enquanto fazia uma careta e cócegas nele, o ouvindo gargalhar sem parar. Logo depois o peguei no colo, dei um beijo em seu rosto e o entreguei para a babá, que nos olhava sorrindo e em seguida falei para ela.

Emily: Bom eu não pude conhecer a mãe dele, mas diz para ela que o filho dela é lindo, encantador e que o nome dele é o nome que eu pretendo dá para o meu filho um dia.

Babá: Eu não entendo porque ela está demorando, ela só ia buscar uns brinquedos para ele. De repente ela precisou sair para resolver alguma coisa, mas pode deixar que eu digo a ela sim.

Emily: Tudo bem. Eu preciso ir agora, mas pede a ela também pra você trazê-lo aqui amanhã de novo, pois eu prometi que vou está aqui para brincar com ele de novo.

Babá: Pode deixar que eu vou pedir sim e eu tenho certeza que quando ela souber que ele se deu tão bem com você, ela vai fazer questão de trazê-lo de novo, pois ela me falou hoje que ele é muito tímido e tem dificuldade de se entrosar com as pessoas. Eu fiquei até admirada ao ver ele sorrindo e brincando com você, pois tentei de tudo para brincar com ele quando chegamos aqui.

Emily: É que eu o entendo bem, eu também já fui assim igual a ele, mas logo ele vai mudar e eu vou está aqui para ajudar.

   Ela sorriu para mim, eu me despedi do garoto mais uma vez, depois me despedi dela e sai caminhando em direção ao meu carro, pensando em todas as emoções diferentes que senti e de como o Edward me cativou por ter um jeito parecido com o meu.

 

 

POV ALISON:

 

   Depois de escolher uma babá que foi a que mais pareceu entender o jeito do Edward e também a que ele demonstrou gostar um pouco, decidi ir ao parque com ele para tentar fazer ele se entrosar com ela. Assim que chegamos, ela tentou brincar com ele, mas ele se mantinha o tempo todo irredutível, até que eu tive a ideia de ir até o carro pegar uns brinquedos para ver se assim ele se animava. Então eu avisei a babá que iria até o carro que ficou do outro lado da rua para pegar uns brinquedos para ele e depois de pegar uns bonecos que eu sei que ele adora, ia saindo do carro quando vi a Emily se aproximando do parque e nesse momento eu gelei e meu primeiro impulso foi continuar dentro do carro e observar o que iria acontecer. De repente vejo ela se aproximar do Edward, falar algo com a babá e em seguida sentar ao lado dele e nesse momento meu coração acelerou no mesmo instante que eu senti uma felicidade enorme ao ver os dois juntos. Fiquei olhando o jeito dela com ele e meus olhos já começavam a encher de lágrimas, até que vejo ele dá um meio sorriso para ela e nesse exato momento, eu não consegui mais controlar a emoção, pois eu estava vendo os dois amores da minha vida, se conhecendo e se entrosando de um jeito lindo. Minhas lágrimas passaram a ficar incontroláveis no momento que eu vi ela jogar bola com ele e o sorriso que ela conseguiu despertar nele e enquanto eu observava a cena, sentia uma vontade de ir até eles e dizer para ela que ele é nosso Edward e que agora nós podemos viver tudo que sonhamos, mas eu sabia que não podia fazer isso ainda, então continue observando os dois enquanto continuava emocionada e ao mesmo tempo sorria junto com eles quando via eles sorrirem também. Minhas lágrimas de felicidade foram ao auge total quando eu o vi abraça-la, meu coração quase parou de tão forte que pulsou com a felicidade que senti nesse momento e tudo que eu queria, era poder sair do carro e correr para juntos deles, abraça-los, sorri, brincar e poder ter a família que eu sempre desejei ter ao lado dela. Depois de um bom tempo os observando, percebi que ela falava algo com a babá e rezei mentalmente para que ela não estivesse perguntando o nome dos pais do Ed, pois eu quero poder falar dele para ela e acho que hoje é o momento, quando eu encontrar com ela mais tarde eu vou contar sobre o Edward. Logo depois ela se despede deles e sai caminhando enquanto as lágrimas de felicidade ainda descem dos meus olhos. Então eu espero o carro dela se afastar para poder voltar para o parque e assim que a babá me ver, logo fala.

Babá: A senhora demorou, já estava ficando preocupada.Aconteceu alguma coisa?

Alison: Não está tudo bem.

Babá: Você estava chorando Sra. Dilaurentis?

Alison: Não é nada, não precisa se preocupar porque foi um choro de felicidade.

   Em seguida eu peguei o Ed no colo e pude sentir o cheiro da Em na pele dele e mais umas lágrimas desceram dos meus olhos enquanto eu o abraçava forte e minha vontade era de dizer para ele, que ele brincou bastante com a outra mãe dele, mas controlei minha vontade de dizer. Logo depois eu os chamei para ir embora e no caminho a babá me contava da interação dele com a Em e que ela pediu para vê-lo de novo amanhã. E enquanto isso, eu sorria a cada detalhe que ela me contava dos dois. Transbordando de felicidade todas as vezes que eu perguntava algo sobre a Em para ele e via o sorriso dele enquanto ele me contava que ganhou dela no futebol.

 

 

POV EMILY:

 

   Estava quase anoitecendo quando eu cheguei em casa, então avisei aos meus pais que tinha chegado e fui direto para o meu quarto tomar banho, pois eu estava ansiosa para encontrar a Ali. Depois do banho, desci para ajudar a minha mãe com o jantar e logo ouço o som da campainha, então eu digo que vou atender, pois até disso eu senti saudade, de poder abrir uma porta para uma visita, mas assim que abro a porta me surpreendo ao ver o Toby na minha frente, segurando algumas cervejas e eu logo falei.

Emily: Toby!

Toby: Será que a gente pode conversar Emily?

Emily: Claro! Entra.

Toby: Eu prefiro conversar aqui fora na varanda. Se você não se importar, claro.

Emily: Tudo bem, sem problemas.

   Logo depois eu avisei aos meus pais que iria conversar com um amigo na varanda e o acompanhei até o degrau da varanda, onde sentamos e ele logo me ofereceu uma garrafa de cerveja, eu o agradeci e ele começou a falar.

Toby: Emily eu senti a necessidade de vir aqui conversar com você para te dá uma explicação, pois você sempre foi a minha melhor amiga.

Emily: Pode falar.

Toby: Lembra que quando você foi viajar, você me pediu para cuidar da Ali enquanto você estivesse fora?

Emily: Lembro.

   Assim que as palavras dele me fizeram lembrar que eu pedi isso para ele, minha vontade foi de voltar no tempo apenas para mudar isso, pois o ciúmes que sinto agora, é quase incontrolável, mas eu tento não demonstrar isso pra ele.

Toby: Então Emily, eu juro que tudo que eu queria era poder honrar com a minha palavra e cuidar dela como você me pediu, mas conforme o tempo foi passando, nós nos aproximamos cada vez mais e nos apaixonamos perdidamente.

   Nesse momento eu abaixei a cabeça e tive que me controlar para não deixar que o choro que estava preso na minha garganta explodisse e ele continuou.

Toby: Eu te juro que tentei fugir disso, tentei me afastar, pois não queria ser desleal com a sua memória, já que todos nós tínhamos plena certeza de que você estava morta, mas nem a Ali e nem eu conseguíamos mais fugir do que estávamos sentindo.

   A cada palavra que eu ouvia ele me dizer, ficava mais difícil controlar o choro e minha vontade era pedir para ele parar de falar, mas se minha voz saísse, o choro iria sair junto, por isso eu preferi me manter em silêncio até que fosse possivel controlar minha emoção e eu conseguisse falar, sem ter que chorar na frente dele.

Toby: Por isso eu vim aqui te pedir desculpa, mesmo sabendo que a Ali e eu não tivemos culpa de ter nos apaixonado. Eu quero que você saiba que se eu soubesse que você estava viva, eu jamais teria permitido que acontecesse nada entre nós, mas quando a Ali se declarou para mim, eu não pude mais fugir.

   Assim que ele acabou de falar, eu tive que virar o rosto em outra direção para poder enxugar uma lágrima teimosa que desceu do meu olho esquerdo enquanto lutava com todas as minhas forças para que as outras lágrimas não descessem também, até que eu respirei fundo e consegui falar, mesmo com a voz trêmula.

Emily: Eu entendo Toby.

Toby: Eu sabia que você iria entender, por isso eu quero te fazer um convite.

Emily: Que convite?

Toby: Eu faço questão que você vá jantar na nossa casa ainda essa semana, de preferência no sábado. Quero que você conheça a nossa casa, o nosso filho...

   Assim que ele falou: “o nosso filho”, eu olhei para ele imediatamente e nesse momento não foi mais possivel segurar as lágrimas e eu falei com a voz embarcada.

Emily: Vocês tiveram um filho?

Toby: Sim! Ele é lindo e eu sou louco por ele. Você vai poder ver como a nossa família é linda e especial.

   Assim que ele acabou de falar, eu levantei no mesmo momento enquanto enxugava as lágrimas que agora já era uma mistura de decepção com raiva e ele logo levantou também, me olhou sério e falou.

Toby: Você está chorando? Você está sentindo alguma coisa?

Emily: Eu estou bem, eu só preciso tomar um remédio para dor de cabeça. Outra hora a gente conversa porque agora realmente não dá. Às vezes eu fico assim e acho que é efeito das coisas que eu passei na Colômbia.

   Tentei dá uma desculpa, mas não sei se consegui ser convincente, pois minha vontade era de dizer que tudo que ele está me dizendo é o verdadeiro motivo das minhas lágrimas, mas eu tentei me controlar, afinal como ele mesmo disse a Ali o ama e eles formaram uma família feliz juntos e eu não quero estragar isso.

Toby: Eu entendo. Imagino que deve ter sido uma experiência traumática, mas eu não aceito não como resposta e te espero para o jantar no sábado, às 19:30hrs. Tenho certeza que a Ali vai ficar muito feliz com a sua presença.

Emily: Ok!

   Eu só queria que ele fosse o embora o quanto antes e depois que ele falou pegou um papel no bolso e me entregou.

Toby: Ai tem o endereço da nossa casa. Eu te aguardo no sábado!

Emily: Tá.

   Ele foi saindo e eu logo entrei em casa, subi correndo para o meu quarto, me joguei na cama e desabei em um choro que traduzia dor, decepção e raiva.

 

 

POV ALISON:

 

   Depois de deixar o Ed na casa da Spencer com ela e a Hanna, segui para a cabana, mas ao chegar percebi que o carro da Emily ainda não estava no local. Então eu entrei e resolvi esperar por ela, sentindo minha ansiedade aumentar a cada segundo que passava, pois ela não chegava. Comecei a andar de um lado para o outro, me perguntando por que ela estava demorando, até que lembrei de ligar para ela. Então peguei meu celular e liguei, mas só dava caixa de mensagem e eu já estava começando a ficar preocupada quando a porta da cabana se abre e o sorriso já aparece nos meus lábios quando a vejo na minha frente, mas logo fico séria quando vejo os olhos dela vermelhos e inchados de chorar. Meu coração se parte ao meio ao ver a expressão dela e eu logo me aproximo para abraça-la enquanto falo.

Alison: O que aconteceu meu amor?

   Ela desvia do meu abraço e eu fico sem entender nada, até que ela me olha com uma expressão de raiva e em seguida fala.

Emily: Não me chame de meu amor! Até quando você pretendia continuar mentindo para mim?

Alison: Como assim? Do que você está falando Em?

Emily: VOCÊ MENTIU PARA MIM DIZENDO QUE DORMIA EM QUARTOS SEPARADOS COM O TOBY E HOJE ELE ME DISSE QUE VOCÊS SE AMAM, QUE SÃO FELIZES E QUE INCLUSIVE TEM UM FILHO! SUA MENTIROSA!


Notas Finais


Link da música: https://www.youtube.com/watch?v=ERGwWTeJCD0
Então é isso amores!
Até mais!
Beijos!


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