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História Tudo por você - Wincest - Possessivo


Escrita por: Wincestt

Capítulo 6 - Possessivo


Fanfic / Fanfiction Tudo por você - Wincest - Possessivo

Dois meses se passaram, a vida deles eram a mesma, mas com sorrisos e felicidade mais frequentes que antes. Ainda caçavam mas Sam e Dean tinham mais medo de perder o outro para alguma criatura maligna e isso de alguma forma atrapalhava a caça algumas vezes.

Dean havia mudado bastante, desde que Sam assumiu esse amor por ele e começaram um relacionamento, não olhou para nenhuma garçonete e se tinha alguma dúvida chamava algum homem no local, já que ele não se considera gay, apenas sente atração por Sam.

Sam também havia mudado bastante mas infelizmente não foi para melhor. Com o passar do tempo Sam se tornou uma pessoa totalmente possessiva, o medo de perder Dean tomou conta dele. É tanto amor que ele não era capaz de controlar e mesmo Dean não dando nenhum motivo para ele sentir tanto ciúmes, Sam de alguma forma achava um motivo para sentir. Isso era o que mais atrapalhava o trabalho deles, porque até do demônio Sam tinha ciúmes.

Tudo começou quando eles estavam caçando um demônio e o mesmo pegou Dean no motel enquanto Sam tinha ido comprar lanche. Ela amarrou Dean na cadeira do próprio motel e começou a tortura-lo esperando Sam chegar para amarra-lo junto e como todo demônio, planejava no fim matar os Winchesters. 

Após torturar por alguns minutos Dean, o demônio ficou fazendo jogo de sedução e começou a beijar Dean mesmo ele virando o rosto e implorando pra ela parar, já que ela sabia do relacionamento deles e só estava fazendo isso para provocar. Dean sabia que Sam iria entender, porque era um demônio e ele estava amarrado e tentando a todo custo virar o rosto mas não foi bem isso que aconteceu. Sam chegou e o demônio nem teve o trabalho de se proteger apenas continuou o ato com Dean porque sabia quanto aquilo iria afetar Sam e o relacionamento deles. 

Sam ficou vermelho de tanta raiva, pegou a faca que mata demônios e teve uma longa briga pelo meio do quarto até que conseguiu acertar o demônio e mesmo depois de morta, Sam continuou enfiando a faca até a cabeça. Dean ficou com medo do estado de ira de Sam que nem se quer se deu o trabalho de solta-lo da cadeira para o ajudar.

Depois disso tudo, Sam ficou com raiva de Dean, achou que ele era o culpado, que ele queria está beijando o demônio e tinha certeza que dava para fugir do beijo. Ficou por mais de 1 semana sem olhar no olho de Dean, não aceitava seus toques e quando iam caçar, Sam pedia quarto separado. Isso como sempre afetava muito Dean emocionalmente, porque ele tinha uma certa necessidade de ter Sam ao seu lado, de poder toca-lo. Mas depois de muita insistência de Dean, Sam acabou o perdoando e se desculpando por tudo que havia causado naquele período.

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Sam acordou e como sempre faz, esticou o braço para abraçar Dean e percebeu que o lado dele estava vazio. Ele imediatamente levantou e começou a grita-lo pela casa e ele não respondeu, voltou para o quarto e pegou seu celular e ligou para Dean que também não atendeu. Sam foi para o banheiro fazer sua higiene e ficou tentando se acalmar diante do espelho, tentava colocar em sua mente que Dean jamais o trairia com ninguém, que todo dia ele demonstrava o quanto o amava e isso seria impossível de acontecer. Saiu do banheiro e foi sentar no sofá e pegou algum livro para ler enquanto esperava Dean chegar.

— Bom dia, já acordou? — fechou a porta e se aproximou da boca de Sam para um beijo. 

— Onde você estava? — se afastou do beijo. 

— O que foi Sammy? Eu fui comprar alguma coisa pra comer — tentou beijar Sam de novo. 

Dean já estava percebendo como Sam estava agressivo, mas preferiu achar que isso iria passar e que talvez se visse ele sendo beijado por uma mulher, mesmo sendo demônio,  talvez iria também ficar inseguro igual e com medo.

— Achei um caso para a gente — disse Dean de boca cheia. 

— Sobre o que? — perguntou surpreso já que só ele se encarrega de procurar. 

— Provavelmente um espírito vingativo. Uma criança disse que brincava com sua irmã que morreu a 1 ano atrás e jura que ela que matou seu pai na noite de ontem.

Sam e Dean juntaram suas coisas e desceram para o carro pra cair na estrada, já que a viagem seria mais de 6 horas.

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Dean conversou com a criança e com a família, mas não conseguiu muita coisa e nem sabe aonde o corpo da irmã está enterrado ou se foi cremado. Já era quase final do dia e os irmãos foram a uma lanchonete qualquer na beira de estrada para comer algo. Dean via claramente o quão Sam ficava desconfortável quando via alguma garçonete se aproximar da mesa deles e isso de alguma forma também incomodava Dean porque tinha medo de alguma delas da em cima e Sam entender tudo errado como da última vez com o demônio.

— Sam, você tá bem amor? — segurou a mão de Sam. 

— Sim, eu só quero pedir logo esse lanche e sair daqui.

— Quer ir comer em outro lugar ou pedir lá do motel? — foi interrompido quando a garçonete chegou.

— O que vão querer rapazes?  (disse a garçonete colocando  a caneta na boca olhando fixamente no olho de Dean). 

— Então.. — coçou a cabeça desviando do olhar da mulher — Um X burguer, um sanduíche natural e uma cerveja — gaguejou.  

— Anotado — piscou para Dean.

Dean ficou sem reação, justo agora que a relação de Sam não estava boa para presenciar esse tipo de coisa acontece, mesmo que por sua parte ignorasse totalmente não seria o suficiente para ele. 

— Sam, eu amo você — segurou a mão de Sam para amenizar a situação mas o mesmo tirou a mão de cima da mesa.

Sam pegou seu notebook dentro da mochila e colocou em cima da mesa para pesquisar mais sobre o caso no qual eles estavam trabalhando e tentou ignorar tudo o que Dean dizia, ele só queria sair dali e ir pro motel e dormir. 

— Qual é Sam, eu não fiz nada, olha pra mim vai — abaixou a tela do notebook.

— Dean,  me deixa — abriu novamente o notebook.

— Então vai ser assim? Depois não reclama que eu não te dou atenção — encostou no banco e ficou brincando com os guardanapos que estavam ali.

Ambos ficaram em silêncio apenas esperando o lanche chegar para ir embora daquele lugar.

— Aqui está, mais alguma coisa? — perguntou a garçonete. 

Dean: Não, obrigado. 

— Então.. — mexeu no cabelo de Dean —meu expediente termina às 21h. 

— Acho que não — levantou a mão que estava com a aliança e apontou para ela.

— Mas ela não está aqui, está? 21h então — passou a mão no braço de Dean e se retirou.

Sam pegou seu sanduíche levantou da mesa que estavam e foi em direção a saída, Dean imediatamente correu atrás dele e o segurou pelo braço. 

— Sam me escuta por favor — disse ofegante. 

—  Eu acho melhor você me largar —agarrou no pulso de Dean retirando com força— Não quero falar com você — continuou andando.  

Dean correu novamente atrás de Sam. 

— Eu não entendo porque você é assim, você viu o que eu fiz e mesmo assim continua com raiva de mim, porque você é assim? 

— Eu sei que você me trai assim como sei que você queria ficar com aquela garçonete. 

— Eu te traio? Escutar isso é demais pra mim porque nunca te dei motivo nenhum pra você pensar isso e tudo o que vc fez nesses últimos meses foi ser grosso comigo e me tratar mal o tempo todo e eu a única coisa que fiz foi implorar pelo deu perdão sem ao menos saber o que eu fiz que me tornou culpado.  Eu acho que sou eu que tenho motivos o suficiente pra achar que você está me traindo, pelas suas atitudes — virou as costas e foi em direção a porta da lanchonete.

Sam ficou pensando no que Dean falou e se deu conta de que ele tinha razão, que ele estava realmente pegando pesado com Dean nesses últimos meses mas era algo que ele não conseguia controlar, é algo que ele só percebe quando já está feito.

 O medo de acabar perdendo Dean por causa desses ciúmes possessivo começou a tomar conta de Sam e ele estava certo que daquele momento em diante ele iria parar de ser assim e voltar a confiar em Dean como antes. 

Sam colocou seu lanche dentro da mochila, deixou dentro do carro e ia voltar pra lanchonete para se desculpar com Dean e tentar fazer com que eles voltassem ao normal e dizer tudo o que sentia para tentar fazer Dean entender seu lado. Ao abrir a porta arrumando seu terno, Sam viu Dean conversando com a garçonete e os dois estavam rindo, parecia que o assunto estava realmente muito bom. Sam fechou o sorriso que estava no seu rosto e ficou parado na porta apenas observando a cena sem fazer nada, tinha certeza que tudo o que ele pensava sobre Dean era verdade e que ele não se enganou em nada.

Dean avistou Sam parado na porta com uma cara fechada e sentiu seu relacionamento acabando naquele momento. Gelou por inteiro e começou a soar, sabia perfeitamente como Sam era, e se ele já tinha crise quando via as ações de Dean na sua frente, imagina agora que ele estava conversando sozinho com a garçonete.

 Dean se levantou aos poucos pedindo para Sam esperar e que não era o que ele estava pensando e implorou para o deixar explicar mas não deu muito certo porque Sam não deu atenção e apenas saiu pela porta e Dean foi atrás dele novamente deixando a garçonete sentada sozinha sem entender nada. 

Já no lado de fora.. 

— Sam, espera por favor, deixa eu falar — já cansado de tudo aquilo.

Sam já estava tremendo de tanto ódio, sentia seu corpo todo quente e não queria ouvir nada de Dean, não queria ouvir sua voz não queria olhar para ele. Quando Dean tentou segurar Sam, sem pensar muito e tomado pelo ódio, Sam deu um soco certeiro na boca de Dean e pegou um pouco em seu nariz também. Sem controle nenhum Dean foi cambaleando para trás até cair no chão, sua cabeça esteva latejando, sua visão estava embaçada e só conseguia enxergar uma sombra de Sam vindo em sua direção. 

Desesperado e cheio de medo, Dean foi arrastando seu corpo para trás para tentar fugir de Sam só que não deu muito certo. Sam pegou Dean pelo seu terno e deu mais 3 socos, deixando seu rosto encharcado de sangue. 

Depois de ver Dean ali cheio de sangue sem reagir a nenhum soco e várias pessoas em volta assistindo tudo, Sam rapidamente se deu conta do que tinha feito. Passou mão pelo seu cabelo  tirando do seu rosto e logo abaixou até Dean no chão e começou a pedir desculpa e tentar se explicar. Dean botou a mão em sua boca para ele parar de falar e se distanciou. 

— Você me bateu — passou a mão em seu nariz tirando o sangue e olhou seu dedo.

Com lágrimas nos olhos e com muito esforço, Dean se levantou do chão empurrando Sam de cima dele e empurrando algumas pessoas que estavam em seu caminho e foi em direção ao impala enquanto Sam ficou parado assistindo tudo chorando. 



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