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História Turbulence. - Seus fios cor de rosa


Escrita por: My_Saturn

Notas do Autor


"Os parágrafos que conterem gatilhos ou violência, estará com um • na frente. Caso você leitor(a) seja sensível a esses assuntos, podem pular o parágrafo"

Boa leitura:)

Capítulo 2 - Seus fios cor de rosa


Fanfic / Fanfiction Turbulence. - Seus fios cor de rosa

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"Eu já não estou aguentando mais ter a mesma rotina de sempre. Há um psicopata a solta e eu estou ainda mais assustado. Queria poder desabafar, queria poder me sentir seguro. Mas a cada dia que passa eu sinto que nada vai mudar.. estou vendo minha vida passar diante dos meus olhos e eu..eu não consigo fazer nada a respeito"

HongJoong

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"Mais um corpo foi encontrado na mata na saída da cidade, não se sabe ainda o que levou essa morte e os peritos estão investigando. A única coisa que se sabe é que essa pessoa foi morta da mesma forma que as outras onze vítimas foram encontradas. O assassino e psicopata não foi ainda identificado e encontrado"

A tv estava alta enquanto Seonghwa ouvia o noticiário, não era algo tão incomum pra ele ouvir sobre os assassinatos em série que estava ocorrendo em Seul. Um cheiro gostoso saída da cozinha enquanto ele terminava de fazer o café da manhã, estava distraído enquanto se perdia em seus pensamentos. 

"segundo o presidente da Coreia, ele está fazendo o possível para proteger as pessoas mágicas que estão sendo as maiores vítimas dos psicopatas em Seul. Ele as declara extintas e promete prender o último psicopata que está a solta"

Seonghwa passou pela sala e parou em frente da tv enquanto ouvia o discurso do presidente, ele estava fora de órbita, apenas olhando e ouvindo o que aquele homem cheio de poder sobre o país dizia sobre as pessoas mágicas. Um pequeno sorriso sarcástico se formou em seus lábios e ele olhou bem para o presidente

"Ainda há possibilidade de existirem essas pessoas especiais por algum lugar nessa vasta cidade. Estaremos procurando por essas pessoas e rezaremos para que a polícia encontre essas pessoas antes do psicopata"

Uma pequena risada foi dada no mesmo momento que Yuna, a senhora que trabalhava ali, entrou. Seonghwa pegou o controle de cima da estante e olhou para a senhora que o cumprimentou com um bom dia

— Rezar. – Ele disse baixo olhando pra televisão, rindo.

— Do que está falando Seong? – Yuna se pronunciou um pouco receosa. A televisão foi desligada e Seonghwa a olhou, havia ódio em seus olhos, havia revolta e talvez tristeza. Era difícil saber o que ele sentia através de seus olhos. 

— Essas pessoas dizem pra rezar para que encontrem as pessoas mágicas antes do psicopata. – Ele repetiu com um riso soprado, deixou o controle onde estava e respirou fundo. — Acham que Deus vai fazer alguma coisa por essas pessoas? 

— Não é assim Seong, não pode culpar Deus pela maldade dos seres humanos..

No mesmo momento um choro pode ser ouvido do quarto mais próximo. 

— Se ele protege essas pessoas, se ele fizesse o trabalho dele... Wooyoung e San estariam vivos... estariam agora mesmo indo ver o porquê Moon está chorando... 

— O que aconteceu com essas pessoas foi uma tragédia, Seonghwa não pode culpar...

— Deus não fez nada além de ficar olhando pessoas inocentes serem mortas por pessoas que deveriam estar internadas em um hospício! tudo porque elas são diferentes de nós... senhora Yuna, nada vai fazer eu mudar de ideia. Não quero essa conversa perto das crianças.. – Seonghwa ditou enquanto foi caminhando em direção do quarto onde somente os meninos ficavam. O berço de Moon e Órus ficavam lá. Assim que entrou ele encontrou a garotinha mexendo os bracinhos e chorando enquanto seu irmão estava dormindo quietinho no outro berço. 

Seonghwa olhou para os olhos daquela criança antes de a pegar no colo. Achava que ela era tão parecida com Wooyoung, principalmente a marquinha embaixo de um olhinho. Já Órus tinha mais características de San, mesmo os dois sendo gêmeos, tinha suas diferenças. 

— Papai Hwa... quelo' minha mamadeira.. – Seonghwa parou na porta do quarto assim que ouviu a voz sonolenta e manhosa de Hyuk, olhou em direção a cama dele e viu o pequeno sentado  coçando os olhinhos sonolentos. Ainda era cedo e suas crianças foram dormir muito tarde. 

— Yuna foi fazer seu leite, dorme mais um pouquinho tabom? – Ele disse baixinho vendo o garotinho deitar novamente e se perder no sono. As mexinhas azuis de seu cabelinho estava mais forte, parecia brilhar. Seonghwa encostou a porta e foi indo para sala com Moon no colo enquanto a balançava, ela estava inquieta choramingando. Já estava na hora de dar mamadeira para todos eles e Yuna já estava na cozinha preparando tudo. 

Não demorou muito para Seonghwa ver um garotinho pequeno vindo pelo corredor enrolado em seu cobertor azul claro e a chupeta na boca. Seu rostinho entregava que ele estava com muito sono e ainda sim ele abraçou a perna do mais velho.

— Bom dia Arthur, acordou tão cedo.. – Seonghwa disse entregando Moon pra Yuna quando ela apareceu na sala com uma mamadeira rosa em mãos.

— Tive um pesadelo. – A criança disse chorosa e Seonghwa o pegou no colo e o colocou sentado no sofá e se abaixou pra ficar da altura do pequeno. — O homem palecia' com você papai Hwa.. mas tinha você também.

— Foi só um sonho ruim, não fique pensando nisso está bem? – Seonghwa o cortou arrumando a franjinha azul do pequeno Arthur. Ele sabia que seus pequenos iriam alguma vez sonhar com o que aconteceu com eles ou com a família deles. — Vou pegar sua mamadeira, tente dormir mais um pouquinho está bem?

— posso ver desenho? – O garotinho pediu e na mesma hora Seonghwa ligou a tv colocando um desenho para ele assistir. Em seguida foi indo para a cozinha preparar as mamadeiras das crianças, logo elas acordariam e ele precisava ir trabalhar.

— Pode me ligar se qualquer coisa estranha acontecer, não esqueça de não deixar Aurora fazer luzes lá fora, pode chamar atenção. Ajude Arthur e Hyuk, é perigoso eles dois juntos se brigarem. – Seonghwa foi falando enquanto preparava a mamadeira de Arthur. Os dois meninos da casa tinham poderes opostos, enquanto Arthur não conseguia controlar e acabava ateando fogo em algum lugar sem querer quando ele se sentia ameaçado ou irritado. Já Hyuk tinha um bom relacionamento com a água, Arthur já havia ficado doente quando estava quente demais e Hyuk acabou o molhando com sua magia. 


Pouco tempo depois, Seonghwa já estava andando pelos corredores do departamento onde ele trabalhava. Ele trabalhava com processos de investigações de Seul, optou por ficar nesse cargo após desistir de continuar sendo perito criminal. Mesmo que ele ainda fizesse parte das investigações, ele apenas tirava fotos das provas e não mais se envolvia em coisas judiciais para prender o criminoso. 

Ele estava parado, olhava para o grande quadro onde havia alguns papéis grampeados com as fotos que ele havia recebido do assassinato que ocorreu no dia anterior. Olhava para os fios vermelhos que se ligavam a casos parecidos, sua atenção foi tirada quando alguém apareceu grampeando mais uma foto do corpo que encontraram essa manhã.

— Uma tragédia, mesmo com metade desses idiotas presos ainda tem um ou dois a solta. – Uma voz masculina se lamentou ficando ao lado de Seonghwa enquanto ele não desviava o olhar daquelas provas. — Esse corpo foi encontrado numa mata...

— Eu já ouvi nos noticiários. – Seonghwa o interrompeu enquanto seguia os fios vermelhos indo de caso em caso observando cada detalhe. 

— Eu sempre vejo você dirigir em direção a essa mata, sabia? – Seonghwa parou de respirar por breves segundos quando a mão dele parou no ar. Ele iria pegar uma foto mas a fala de seu colega de trabalho o fez parar. — Vamos pensar um pouco: um cara estranho entra para trabalhar como coletor de provas, ele parece muito com um psicopata, nunca vemos ele sorrir e não sabemos nada sobre ele a não ser seu nome. Ah, e ele também sempre é visto perto de onde acontecem algum homicídio. 

Kim Moojin falava enquanto andava até sua mesa, se sentou e colocou os pés em cima da mesa cheia de papéis. Olhava para Seonghwa com um sorriso malicioso no rosto. Pôde ver seu colega pegar a foto e tirar do quadro e se virar para ele. Moojin se sentia estranho ao encarar aqueles olhos negros. 

— Você não acha isso sinistro? eu super colocaria essa pessoa como suspeita, aliás esse psicopata pode estar em qualquer lugar por aqui, fingindo ser uma pessoa normal. Mas sabe de uma coisa? psicopatas nunca perdem sua essência mesmo fingindo ser outra pessoa – Moojin continuou rindo enquanto brincava com sua caneta nas mãos. Seonghwa apenas o encarava sem nenhuma reação, Moojin não conseguia sustentar aquele olhar. 

Seonghwa apenas se aproximou dele e colocou a foto em cima da mesa ainda o encarando, Moojin sempre havia pegado em seu pé desde que entrou trabalhar ali,  nunca havia o levado a sério, ele sempre seria o suspeito de tudo. 

— Ele pode estar em qualquer lugar, pode até ser seu colega de trabalho. No seu lugar eu também acharia suspeito. – Seonghwa falou com a voz leve e virou de costas arrumando os papéis de sua mesa, mas parou quando de relance percebeu Moojin se levantar. 

— Você era da polícia científica não era? por que veio trabalhar aqui só colhendo provas? ficou com medo de te descobrirem? – Moojin disse achando engraçado, se encostou na mesa de Seonghwa enquanto ele arrumava sua câmera. — você não me engana Park Seonghwa, eu ainda vou estar presente quando descobrirem que um desses psicopatas é você.

Nesse momento, Seonghwa ligou a câmera, não havia tido nenhuma reação ouvindo o que seu colega de trabalho falava. então virou a câmera para a direção dele e viu Moojin passar as mãos nos olhos, incomodado com o flash alto da câmera no momento que Seonghwa tirou uma foto.

— O que pensa que está fazendo!? – Moojin alterou a voz irritado vendo a foto sendo revelada segundos depois de Seonghwa ter tirado. 

— Vou colocar no quadro de pessoas encontradas mortas. – Seonghwa respondeu sem alterar o tom de sua voz, olhando sério para a foto e depois encarou os olhos amendrontados de Moojin e acabou sorrindo minimamente achando engraçado. — A câmera está boa, preciso ir até a cena do crime de ontem a noite. Você sabe qual é, aquele perto do hospital psiquiátrico. Você também devia cuidar de seus afazeres, não se preocupe, se eu ver algum psicopata você vai ser a primeira pessoa a saber. – Seonghwa disse colocando a câmera em seu pescoço e depois pegando sua maleta.

— Se está querendo me deixar com medo, não está conseguindo. – Moojin se pronunciou irritado e o outro apenas foi andando até a porta da sala onde eles estavam. Parou de andar quando tocou na maçaneta e olhou novamente para o rosto de seu colega de trabalho.

— Sugiro ficar mais atento ao seu redor, não quero mesmo colocar essa foto que eu tirei no quadro de assassinatos. – Disse e depois sorriu minimamente e saiu da sala, deixando seu colega com os próprios pensamentos e um medo. 


Ainda no local do crime, vários flashs poderia ser vistos. O local estava isolado com uma fita amarela indicando que somente peritos ou pessoas com autorização poderiam adentrar o lugar. Seonghwa se encontrava do lado de fora após tirar fotos de algumas pegadas que ele sabia ser de algum sapato sujo de sangue. Ele estava bem concentrado. Mas assim que ele colocou a câmera no rosto para olhar pela lente, ele percebeu alguém passar por ali, o que fez ele simplesmente desviar sua atenção do trabalho. 

O garoto de cabelo rosa estava atravessando a rua apressado, ele estava inquieto como sempre e usava fones de ouvido. Seonghwa o viu indo em direção à clínica e sem perceber já estava seguindo o garoto. Ele o seguia de longe, observava cada detalhe no que ele fazia. Ele falava consigo mesmo algumas vezes e só erguia a cabeça para prestar atenção nos carros e por onde andava. 

Assim que HongJoong entrou na clínica psiquiatra, Seonghwa entrou logo depois seguindo o garoto pelos corredores até ele entrar em uma sala. Seonghwa parou na frente da porta fechada e pôde ver que a sala se tratava de um psicólogo. Ficou olhando para aquela plaquinha dizendo o nome da médica enquanto estava parado ali. Se perguntava o que acontecia com esse garoto, se perguntava o porque ele sentia que ele era diferente. Seonghwa sabia que ele podia se tratar de uma das pessoas mágicas, tudo indicava que ele era assim. O cabelo colorido não parecia ser pintado, parecia ser de nascença, ele tinha medo e seus olhos tremeram quando ouviu aquele bêbado dizer que todas as aberrações do mundo deveriam mesmo ser mortas. 

Não sabia quantos minutos ele tinha ficado ali perdido em seus pensamentos, somente percebeu quando a porta se abriu e HongJoong acabou esbarrando nele ao sair apressado. Seonghwa o segurou como se fosse um abraço e os olhos assustados de HongJoong encontraram os olhos negros de Seonghwa, curioso e olhando cada detalhe em seu rosto. Percebeu sua pupila mudar de cor para um lilás mas assim que HongJoong piscou voltou para o castanho. Era somente isso que Seonghwa precisava para saber que ele era especial.

— Nos encontramos de novo, você está bem? – Perguntou e HongJoong se debateu em seus braços fazendo Seonghwa o soltar. Deu alguns passos para trás e abaixou o olhar para o chão, sempre para o chão, HongJoong nunca olhava no rosto das pessoas. — Você frequenta psicólogo, isso explica chamarem você de louco. Faz tempo que você vem aqui?

Silêncio, total silêncio. HongJoong apenas esfregava uma mão na outra e negou com a cabeça na esperança de ter respondido a pergunta de Seonghwa e ele ir embora. Se virou e continuou a andar e sentiu Seonghwa vindo atrás dele. A mesma sensação de quando ele tinha chegado, ele sabia que Seonghwa estava o seguindo desde quando atravessou a rua que estava interditada. 

— Tem medo das pessoas, como consegue ficar entre elas? – Seonghwa perguntou de braços cruzados enquanto andava do lado do garoto rosado, esse mesmo pegou um dos fones e colocou em seu ouvido direito, o lado que Seonghwa estava. — Música? genial, voce não terá medo das pessoas se não ouvir elas. É isso? 

HongJoong parou de andar e Seonghwa sorriu na esperança de que ele fosse olhar pra ele e responder, mas HongJoong apenas abriu a porta de uma farmácia e entrou deixando Seonghwa sozinho do lado de fora. 

O moreno se encostou na parede ali e suspirou pensativo, teria que ganhar a confiança de HongJoong pra saber se ele era uma das pessoas mágicas, ele não sabia o que prendia seu olhar em HongJoong, não sabia explicar, só sentia que precisava se aproximar desse garoto que fazia de tudo pra não se comunicar com ninguém. 

O som de sino foi ouvido quando a porta foi aberta outra vez, HongJoong saiu da farmácia com uma pequena sacolinha nas mãos e voltou a andar, e como ele desconfiava, Seonghwa foi atrás dele. 

— Você toma antidepressivos, seus dias devem ser cansativos... você parece não ter amigos e nem família, bom pelo menos eu nunca vi você com companhia de alguém. – Seonghwa disse o que fez HongJoong parar de andar derrepente, ele olhou pros lados pra ver se tinha alguma loja que HongJoong pudesse entrar e por isso ele havia parado, mas ao redor não havia nenhuma loja. Assim que ele voltou sua atenção para o garoto, se surpreendeu ao ver os olhos castanhos olharem para os seus.

— Por que está me seguindo? – Pela primeira vez ele ouviu HongJoong direcionar a fala a ele. Seonghwa ficou surpreso  mas sem ter uma resposta HongJoong desviou o olhar voltando a olhar para o chão. — É um assassino? assassinos que ficam perseguindo sua próxima vítima.

— Uau, não esperava que a primeira vez que eu fizesse você falar fosse pra me chamar de assassino. – Seonghwa disse com um sorriso chocado.

— Pare de me seguir.

— Eu não te seguiria se não quisesse algo de você. 

HongJoong paralisou e olhou para o rosto do mais alto, ele estava com uma expressão neutra, HongJoong tinha medo dos olhos dele, esses olhos o lembravam de algo, algo que ele tinha medo. 

— Estou brincando, você se assusta muito fácil HongJoong.

— Co-Como sabe meu nome? –  Perguntou com a voz trêmula e o olhar mais assustado que ele tinha, Seonghwa observava tudo, cada reação que ele tinha, o medo sendo expressado por seus olhos. Ele riu e mexeu em seu cabelo o arrumando para trás.

— Estava escrito em seu avental na boate que você trabalha. Esqueceu disso? estava escrito Kim HongJoong. – O moreno respondeu dando de ombros e observou os olhos assustados de HongJoong se desviar tentando se lembrar, e quando sua ficha caiu que era realmente por conta disso, ele ficou um pouco mais aliviado. 

Mas ainda sim estava na defensiva. 

— Pare de me seguir, ou vai se machucar. – HongJoong repetiu e voltou a andar. Seonghwa dessa vez ficou olhando ele se distanciar, ainda de braços cruzados ele sorriu. 

— Te vejo hoje a noite, HongJoong. – Disse vendo HongJoong parar de andar e olhar pra ele, depois voltou a fazer seu caminho ainda mais apressado. O sorriso de Seonghwa desapareceu na mesma hora, como se ele nunca tivesse sorrido segundos atrás, ele voltou ao seu trabalho pensando em como conseguir a confiança de HongJoong pra ter a confirmação que ele precisava. 

Seonghwa precisava ser rápido e esperto, mais rápido que polícia, mais esperto que todos

HongJoong era uma presa muito fácil, e isso só aumentava mais o desejo de Seonghwa se aproximar e ficar muito tempo ao lado do de cabelos rosa.





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