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História TVD e Crepúsculo com chantilly - Lição 1


Escrita por: Fire_X e HanaMochizuki

Capítulo 1 - Lição 1


Lá está ela me olhando de novo. Não fosse esse cheiro delicioso eu já teria conversado com a garota, mas estou aqui em silêncio, desse jeito só vou despertar mais a sua curiosidade.

"Será que ele está bravo?", seus pensamentos viajam quando me tem dentro do seu olhar. Focalizando o castanho dos seus olhos vacilo e uma brisa me presenteia com uma volúvel e passageira fragrância do seu sangue. Embarco num devaneio:

"Em um instante estou perto dela, seguro seus braços, a faço levantar e seu corpo cola no meu. O calor do seu corpo faz meu corpo inteiro arder de desejo. A saliva inunda minha boca e engoli antes de sorrir com o olhar, a satisfação está no meu rosto e Bella sorri e pisca, seus cílios tremem e as iris dilatam. Consegui seduzi-la." , um chute na perna da minha cadeira me assusta e encaro o Jasper com fúria, mas me desculpei.

É perigoso se deixar levar.

Procuro aquele olhar interessado, mas ela está rindo para o capitão do time. Insisto uns segundos e sou premiado, o sorriso morreu nos lábios, seus olhos demonstravam um interesse acentuado e seu corpo girou na minha direção. Qualquer dúvida remanescente do seu interesse por mim morreu e eu fiz questão de enterrar.

  Sorri diante da minha idéia, Bella retribuiu com incredulidade. "Damon Edward sorriu para mim?", pisquei para confirmar. Foi breve e ninguém da minha mesa notou. Que sorte ninguém poder ler meus pensamentos.

Antes do fim do intervalo nos levantamos da mesa e seguimos para a sala de aula. Minha aula de agora é na mesma sala daquela delícia. Vi Bella entrar na sala. Parou, conferindo o meu bom humor e ajeitou a alça da mochila começou a caminhada até nossa mesa. Sorri de leve e ela abriu a boca numa expressão indecisa entre riso e cinismo, mas ela gostou. Sentiu um arrepio e calor pois estremeceu de leve. Excitada?

 Sentou ao meu lado e uma descarga elétrica surgiu entre nossos corpos e ficou, sei que ela sentiu pois ficou tensa, muito embora ainda mais interessada. Seu olhar me estudando.

_ Olá, novata!

_ Oi. 

_ Desculpa por não falar... Na outra aula.

Acenou a cabeça com firmeza _ Que bom que falou agora. Em que posso ajudar?

Respirei fundo contendo os pensamentos  sobre a resposta para essa pergunta, ninguém dessa sala de sula precisa saber disso também.

_ Está gostando da neve?

Sua repulsa quase me fez rir. 

_ Não gosto de neve... Nem de frio, ou molhado.

_ Por que você está aqui, então, garotinha?

A ultima palavra a fez corar, notou que flertei.

_ Meu pai é tranquilo. Um porto seguro. Já a minha mae quer viajar com o namorado.

_ Você não quer viajar?

_ Sinto que atrapalho.

Reconheci essa sensação, a minha família odeia o meu dom sombrio. Saber o que eles pensam o tempo todo, também não é o céu para mim.

_ Sei como é?

_ Sabe?

_ Casais gostam de privacidade, não é mesmo?

Seu olhar sobre o meu demonstrou entendimento. É fato sabido que minha casa e o retrato do paraíso, exceto por mim que estou sem Eva.

O professor chegou distribuindo o material de aula e descrevendo o exercício. Revezamos no comprimento da tarefa até terminar.

_ Não fica solitária? O seu pai trabalha muito, não é mesmo?

_ Está me oferecendo companhia?

_ Posso te mostrar a nossa cidade.

_ Não tem muito pra ver _ desabafou desapontada.

_ Você tem certeza?

Vacilou, ficou curiosa _ O que poderia ter aqui que eu ainda não vi?

_ Nada. Você viu tudo, mas acho que deixou escapar tudo. Posso te mostrar o que você não notou?

Afirmou mordendo o lábio inferior na repreensão de um pensamento que nem se formou, pois ela o repreendeu antes e eu fiquei sem saber o que era.

_ O que acha de três? Passo na sua casa.

Afirmou e seguiu para sua próxima aula.

Quem disse que o convite precisa partir da vítima?

As três em ponto toco a campainha da casa do xerife. Penso na possibilidade de matar aquela doçura e só provar do doce no seu sangue uma vez e nunca mais. Aperto as unhas na palma da minha mão desocupada e sinto a dor que ressalta meu desagrado. Quero o seu sangue como meu privilégio exclusivo pelo resto da minha existência profana.

Escuto uma corrida e alguns objetos mudando de lugar sob a interferência da garota nervosa, seus coração está acelerado e abre a porta respirando profundamente antes de me encarar.

_ Entra? _ oferece e eu aceito, consegui assesso livre a sua casa, agora.


Notas Finais




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