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História Twin Heart - "Coracão Gêmeo" - 17 - Festival Caseiro


Escrita por: Babi_Liz

Notas do Autor


Hoi Minna!!!
Aproveitem esse ep. saindo fresquinho num domingo hehe! <3

Capítulo 18 - 17 - Festival Caseiro


Fanfic / Fanfiction Twin Heart - "Coracão Gêmeo" - 17 - Festival Caseiro

- E você acha que a viagem vai durar pouco? - perguntava Rosa no telefone.

Eu não havia arranjado uma desculpa muito boa, admito. Pedi aos meus pais que ainda não espalhassem sobre o atual fato principal da minha vida: tenho um irmão. 
Então, passar duas semanas sem ver Rosa e Alexy sem dar um bom motivo, não passaria pela aprovação dela. Ela certamente acharia que estou fugindo de compras ou algo assim. Portanto, uma viagem parecia uma desculpa válida... Eu até que estaria viajando. Para a casa de Aoba.

- Ahh.. Eu não sei, Rosa. Estávamos planejando uns.. quinze dias, algo assim. - ela suspirou.

- Ah, um quarto das férias? Posso suportar. - ela riu. - Bem, mas você vai ter que me ofertar as duas semanas depois que voltar. No segundo mês será minha vez de viajar.

- Ah é? Bem, não se preocupe Rosa, claro que arranjaremos tempo pra nos ver.

- Ah <3 Perfeito! - ela comemorou - Vou avisar o Alexy, e bem, divirta-se ^^.

- Ah, obrigada, Rosa. Aproveite o início das suas férias.

- Você também! Beijos!! 

- Beijo! - ri. 

Eu não ligava que Rosa quisesse atenção ou um tempo para ela das férias. Ela me ajudou e muito desde o início das aulas. Foi uma defensora e tanto e uma amiga valiosa.

"Depois do que fiz na época da Debrah, na situação do Nath, e por ser sua amiga, você não pode pensar que não estou e sempre estarei do seu lado!"

E era tudo verdade.

Me levantei sorrindo e fui até o armário. Encontrei o vestido que ela e Alexy prepararam para mim de aniversário, e o dobrei contente para colocar na minha mala. Olhando para as coisas em cima da cama, realmente dava a impressão de que eu iria viajar. Mas na verdade, tudo que eu faria é passar um tempo com Aoba. Acho que nós dois precisamos disso.

Conferi minha necessaire com algumas maquiagens, os sapatos que havia pego, alguns acessórios e as roupas em geral. Claro, arrumei minha pasta papelaria, e do lado dela, deixei a sacola com os presentes. Estava muito ansiosa.

Iríamos finalmente jantar na bela mansão e percebi que não só eu, mas também meus pais pareciam nervosos com isso. De uma boa forma.

Mamãe pesquisou o endereço no maps  e não deixou de se surpreender ao encontrar o local marcado com uma casa de arquitetura tão bonita. Ela começou a imaginar coisas como se Aoba não era por acaso um herdeiro rico ou outras situações. Mas eu a acalmei e garanti que até onde sabia a casa não era exatamente deles. Mas também não sabia bem a quem pertencia... Apesar de possuir suspeitas.

A noite pedia por algum look bonito, mas não necessariamente de acordo para jantar fora. Na verdade, era o clima perfeito de um jantar de família, novamente. Ainda era estranho...

 Duas vezes em uma única semana, nós, que nunca saíamos muito de casa, estávamos pra encontrar com o mesmo grupo. Era um acontecimento memorável.

Fui dobrando as roupas que iria levar e logo todas estavam na mala, organizadas. Passei o olho pelo armário. Precisava de algo pra vestir. No cantinho esquerdo com as cores claras, encontrei um vestidinho bonito, cinza. Estava passado e parecia bom para usar na ocasião. O tirei do cabide e vesti. Me arrumei conforme achei que a ocasião pedia, então mais uma vez meu look era composto por sandálias de salto e maquiagem.

Papai disse que viria arrumado do trabalho e pegaria a mim e mamãe na porta de casa. Quando cheguei na sala, mamãe já estava arrumada, dessa vez com calça social, uma blusa e uma echarpe. Muito elegante.

- O que é isso, querida? - disse apontando para a sacola ao lado da mala. 

- Ah, não é nada demais. São alguns presentes que eu arrumei pra dona Tae e os meninos. Eu queria levar.. Como forma de respeito. E desejar boas-vindas. - mamãe sorriu.

- É uma ótima ideia, filha. - então se virou para a mesa pegando um arranjo de flores - .. e você acha que dona Tae gostará dessas hortênsias? - ri.

- Acho que nossa forma de tratar anfitriões é muito parecida, mamãe. - falei rindo. - E ela vai gostar sim, com certeza. - falei e a abracei.

- Ah, não são apenas os anfitriões, meu bem. - ela falou convicta. - Eles já te consideram família. 

Meus olhos brilharam quando a encarei, como uma boba.

- Você acha, é? - Aoba havia me dito. Dona Tae havia demonstrado. Os meninos me tratavam como. Mas escutar de alguém que sempre fora família para mim... Tornava tudo ainda mais forte.

- Com toda certeza e sem sombra de dúvidas. Eu vejo no jeito que dona Tae fala de você e no olhar do seu irmão. - Meus olhos marejaram. - ... O que foi, querida? - ela me olhou preocupada, mas sorri.

Irmão. Você também usou essa palavra. - ri contagiada. - Sim, ele é meu irmão. - a abracei ainda mais forte. - Obrigada, mamãe.

- Oh, querida. - ela disse emocionada. - Eu quem agradeço. Você por ser meu milagre, dona Tae por fazê-lo realidade e Aoba por ser parte disso. - assenti, feliz. 

Pegamos minhas coisas, além dos presentes, e descemos bem a tempo de vermos papai estacionar o carro. Ele desceu do volante e me ajudou a colocar a mala e a pasta no porta-malas. Levei a sacola com os presentes comigo, no banco de trás. Logo estávamos a caminho.
  Ajudei papai com o caminho. Dona Tae havia entregado o endereço a mamãe, mas ele era vívido na minha mente como na primeira vez em que fui até lá. 

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 Logo, chegávamos na estrada próxima a cidade vizinha aonde, próximo ao ponto de ônibus que já vinha se tornando cada vez mais comum para mim, a bela mansão despontava. 

Mamãe não escondeu o olhar de surpresa e admiração e papai atreveu até mesmo um leve assobio. A casa era mesmo impressionante e eu mal havia visto uma parte dela. 
O portão frontal estava aberto, convidando a entrada. Papai parou o carro numa área aonde mais dois automóveis, muito bonitos por sinal, estavam estacionados.

  Descemos e mamãe começou a notar cada detalhe do paisagismo e do caminho de ladrilhos. Contou as colunas e todo o tipo de coisas que decoradores fazem. Papai era mais estratégico e exato e tentava adivinhar coisas como o valor da casa e o ano de construção. Chegando mais próximo a porta principal, as vozes calaram, dando espaço somente a admiração do local.

Repentinamente, qual não foi minha surpresa ao notar um criado estendendo a mão para abrir a porta para nós.

- Boa noite, Senhor. Como vão? - o homem disse dirigindo-se a papai. O mesmo respondeu com naturalidade mas um tanto quanto surpreso também. --Senhora, senhorita, tenham uma noite agradável. - o homem disse, para mim e mamãe. Eles tinham um criado! E não só um.

De dentro da casa, dois surgiram oferecendo-se para colocar nossas bolsas e casacos no mancebo. Um até mesmo disse que por pedidos da "Sra. Seragaki", ele estava ali para recolher minhas malas. Papai disse que o porta-malas estava aberto e o homem se dirigiu rapidamente para lá.

No centro da sala, dessa vez parecendo ainda mais moderna e organizada sem os vídeo-games e os puffs no chão, mas com uma mobília sempre sofisticada, estava um homem tão bem vestido quanto os outros criados. Porém com um ar mais robusto e sério.
... Um mordomo?!

- Senhor Phillipe, Senhora Lucia, sejam muito bem-vindos. Senhorita Liz. Meus patrões pedem que guie a senhorita e seus pais até a área externa.

- .. Ah. Bem, muito obrigada. - falei sem jeito. Era um mordomo!

Olhei de canto para mamãe e papai e eles pareciam até mais surpresos. Mamãe de forma admirada, papai um pouco desconfortável. Mas decidimos simplesmente seguir o mordomo que se apresentou como Herbert.

Herbert nos guiou até uma porta lateral seguindo a esquerda, passando ao lado da cozinha, um dos únicos cômodos da casa que eu havia parado pra observar. Dessa porta, íamos para algum tipo de área de descanso que dando um toque ainda maior de espaço, possuía belas portas francesas e vitrais que davam para a área externa. E que visão era aquela!

Todo o ambiente estava caracterizado como o Japão. De um lado, a decoração cheia de lanternas, porcelanas pintadas à mão como a de antigas dinastias e pequenos bonsais lembravam o antigo Japão. Era uma paisagem tão bela e calma. Em compensação o caminho que levava até a mesa era iluminado por mais lanternas japonesas... e pequenos hologramas. Saíam da grama, de talvez mini projetores, e pequenas paisagens de árvores, templos e fontes se formavam. 

Fui andando admirada. Deixei que a sensação nostálgica me preenchesse a ponto de eu começar a ver as imagens.

Um festival. Crianças correndo. Fogos. As lanternas balançando ao vento. Uma enorme cúpula brilhava ao longe, e nela uma projeção mostrava um lugar magnífico. Um paraíso tecnológico. 

Mas nada se comparava a beleza simples daquele festival.

Eram lembranças. 

Lembranças de Aoba.

O caminho até próximo da mesa havia acabado, e quando me virei, se ainda havia espaço para admirar mais alguma coisa, eu os admirei. 

Todos, os meninos e dona Tae, vestidos em trajes típicos japoneses. Kimonos.

Encarei Aoba com rapidez e pude ver em seu olhar que ele sabia. Suas sensações foram tão puras naquela lembrança que ela chegou até mim de alguma forma.

Sorri largamente pra ele, feliz por vê-lo novamente e já agradecendo, de certa forma, tamanho gesto.

Eles me trouxeram o Japão.
 

- こんばんわ - disseram todos com as mãos unidas nos kimonos, então curvando-se para meus pais e eu.

"Kombanwa" 

... Eu sei.

"Boa noite".

Após mais uma tradução espontânea na minha mente, eu me endireitei, coloquei as mãos em frente ao corpo e repeti o gesto.

- Boa noite. - falei, ao me curvar. Meus pais me olharam, um pouco perplexos. Mas percebendo o ato de educação que aquilo significava, fizeram o mesmo desejando boa noite.

Depois disso, como se a etiqueta fosse jogada fora, eu e Aoba corremos na direção um do outro. 
  Eu não me cansava de nossos abraços apertados.

- Os festivais! - eu o encarei, me lembrando. Ele sorriu, e seus olhos tinham um brilho de recordação e divertimento.

- Sim! Você viu, não é?

- São lindos, Aoba! Eu.. Eu amei. - então segurei sua mão. - Eu gostei de tudo, obrigada por todo o trabalho que tiveram. - me virei para os rapazes e dona Tae. - Está tudo tão bonito! Muito obrigada.

- Um dia, espero que vá em um de verdade. - Aoba falou e eu sorri concordando. Dona Tae e os rapazes se aproximaram. Meus pais foram até ela como normalmente faziam.

- Esse lugar é encantador, dona Tae! - exclamou mamãe. - Que graça tudo o que fizeram!

Ela estava realmente encantada. Papai foi breve mas muito educado em seus cumprimentos e dona Tae desejou as boas-vindas a eles. Eles se dirigiram aos rapazes e dona Tae partiu até mim e Aoba.

- Pequena Liz. - ela falou sorrindo. - Que bom que vieram. Fico agradecida que tenham aceitado nosso convite.

A abracei cheia de felicidade, tentando transbordar todo a gratidão que sentia.

- Muito obrigada. Nós é que devemos agradecer. Dona Tae... Vocês planejaram isso tudo? Por nossa causa?

- Ah, querida Liz. Por conta de você e seus pais, creio que não sou a única a pensar que gostaríamos de fazer até mais. Aliás, espero que gostem de comida japonesa.

Arregalei os olhos. Essa noite podia ser mais incrível?

Cumprimentei de forma rápida os meninos após se aproximarem, porque Aoba quis rapidamente me levar para ver a mesa de jantar. 

E era Ma.Ra.Vi.Lho.Sa!

- Minha nossa...! - falei.

Todos riram, mas era impossível não me surpreender. Uma mesa lotadaaa de toda e qualquer especialidade da culinária japonesa, todas colocadas em barquinhas e feitas com uma perfeição indescritível. Era lindo de se ver. E eu tinha a impressão de que comer era ainda melhor.

Papai e mamãe observavam a mesa e trocavam olhares. Acho que um espanto atrás do outro vinha sendo uma sequência de choques. Nem tudo ainda havia sido processado. Mas eles teriam algum tempo durante o jantar... Dona Tae logo avisou:

- Convido todos vocês a se sentarem. Vamos aproveitar essa noite, e a companhia de nossas queridas visitas! 

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Eu me sentiria muio mal se alguém ali não tivesse aproveitado. 

Ou ao menos, que não houvesse sido tanto quanto eu.

Como? Como eu NUNCA havia provado aquele tipo de comida??

Não acho que tenham criado palavras que expliquem um temaki, nem sushi, ou ainda as lindas tigelas de katsudon! 

O jantar acabara de fazer com que eu me apaixonasse por comida japonesa. Fiquei muito contente em ver que não havia sido a única. 

Quando meus pais se sentaram à mesa, e bem a sua frente, algas, peixe cru e outras misturas bem diferentes para nós, estavam na frente deles, eu realmente não sabia se sua experiência seria uma das melhores.
  Porém, justo papai que escolhia com cautela o que comer, para não ser indelicado e acabar não gostando de algo, provou e repetiu quase de tudo! Mamãe tentava descrever os sabores, mas estávamos na mesma situação de puro êxtase no paladar.

Aoba e dona Tae nos apresentavam nomes, mostravam qual chá combinava com o quê, e até ensinaram meus pais a comer com o hashi.

Sim. Apenas eles. 
Mas isso porque surpreendentemente, e do nada, um belo sushi me encarou. Quando vi os palitinhos ao lado da vasilha de porcelana, eu apenas o peguei, abri, e coloquei entre os dedos.
O pobre sushi foi devorado. E quando olhei... Sim. Eu sabia usar um hashi!

A  noite seguiu num ânimo maravilhoso. Todos conversavam, todos comiam e bebiam, e devo dizer que nessa área do "beber" foi onde papai ficou bem... feliz. 
Digamos por cima que ele gostou muito de saquê  e por isso, com uma trocada de olhares eu combinei com mamãe que ela dirigiria na volta. Mas ela própria estava se divertindo muito e dando boas risadas.

Uma das surpresas da noite foi quando mamãe se mostrou curiosa quanto a casa e o estilo da decoração e dona Tae foi sincera em sua resposta ao dizer que estavam ali hospedados por Noiz. E a casa pertencia a família deles, que aparentemente possuía empresas por toda Europa. 

Encarei discretamente Noiz enquanto a própria dona Tae falava tudo com naturalidade. E bem, ele agia normalmente, como se nada fosse novidade ou até mesmo direcionado a ele. E os meninos também. Minhas suspeitas eram corretas então, Noiz tinha um papel importante, ou ao menos, um nome importante. Porém, por mais interessante que eu considerasse o caso, o ignorei e decidi que falaria sobre com Aoba em outro momento.
Mais um assunto para nossa lista de "Coisas a serem discutidas em outro momento".

No fim das contas, dona Tae expandiu os níveis de gentileza que eu sabia que existiam, e entregou a mamãe um conjunto lindo de porcelana oriental. Um jogo de chá inteiro!

E, enquanto mamãe babava em seus novos bebês, Aoba entregou ao meu pai uma outra sacola. Havia uma caixinha aveludada dentro e mantidas com cuidado na caixinha, cinco canetas que formavam um conjunto. Eram todas tinteiro e possuíam escritas em kanji.
  Papai obviamente as adorou, e o fato de a bebida o deixar alegrinho foi um estímulo para agradecer de forma ainda mais sincera. Estavam todos felizes e eu estava orgulhosa de minhas ambas famílias. 

"O que agora, " - pensei - "é uma só ^^".

Mamãe ergueu as sacolas de presentes e ficou conversando com dona Tae num canto, acompanhadas por meu pai que apenas observava a cena e concordava hora ou outra. Isso durou poucos minutos até que meus pais achassem melhor ir.

Dona Tae chegou a oferecer que fizessem sua estadia ali, mas os dois insistiram que não queriam incomodar. Agradeceram várias e várias vezes pelo jantar e elogiaram esse encontro num geral.
Mamãe veio até em mim, beijou minha bochecha e falou de um jeito brincalhão pra que eu me comportasse e caso precisasse de algo, ligasse ou aparecesse. Eu agradeci ela completamente e abracei meu pai, que repentinamente, parecia tristonho com  o fato de eu ficar fora.

E eu de certa forma entendia... Se eu dormi cinco vezes na casa de outras pessoas nesses últimos dez anos foi muito. Eu não tinha a mesma tendência da infância de ir para a casa de amigos e meu pai se acostumara com aquilo. Agora aqui estava eu, dormindo fora, numa casa com meu irmão e mais três rapazes, entrando num estilo familiar muito diferente do que o qual todos estávamos acostumados.

Vendo seus olhos brilharem comovidos, eu lhe dei mais um abraco apertado e sorri agradecendo. Ele beijou o topo da minha cabeça e então foi com a mamãe em direcão ao carro.
Eu e todos os outros os acompanhamos até a porta e de lá acenei mais uma vez antes de ver o carro se retirar pelo enorme portão.

Depois, me virei envergonhada.

Eu não sabia nem mesmo o que dizer agora que meus pai haviam ido. E eu já havia passado tempo com todos eles!

"Respira, Liz. Relaxa. Todo mundo já te viu aqui!"

Procurei o olhar apaziguador de Aoba e o encontrei no lado esquerdo do grupo.

- Liz-chan, quer ver onde vai dormir? Pedi pra deixarem suas coisas lá. 

- Ah, sim. Por mim tudo bem. E depois vamos dormir? - falei pensando em dona Tae e na rotina que eles seguiam.
Mas foi então que a mesma olhou para Aoba sorrindo e mexendo a cabeça de maneira acolhedora, como quem havia escutado uma criança dizendo algo inocente. Ele sorriu de volta pra ela, de forma tímida, mas eu senti que a minha pergunta era respondida com um "Não".

- Vou dizer uma coisa a vocês quatro, e apenas uma vez. - Falou dona Tae, de forma severa fazendo os meninos se endireitaram. Estavam claramente levando a sério.
 Até eu que estava de frente pra eles, e não recebendo o chamado de dona Tae, endireitei minha postura e não mexi um músculo. - Não é porque vocês são um bando de macacos ferozes que tem que agir dessa forma na frente de uma dama. Eu me recolherei para o chalé e deixarei a casa livre pra que se divirtam, e joguem, ou o que quer que tenham planejado para entretê-la. Mas não ousem assustá-la, ou serei a primeira a fazer todos dormirem nas árvores. - ela se virou rapidamente encarando cada um. - Entenderam

- Sim, senhora. - falaram todos juntos. Eu me mantive quieta e me assustei com a forma calma com a qual ela me tratou em seguida:

- Querida, sinta-se a vontade. Você está em casa. E se houver reclamações quanto a qualquer um desses jovens, dirigi-as a mim e eu cuidarei delas pessoalmente. - ela disse e a voz ameaçadora voltou por um instante. - Eu estarei no chalé, pode me procurar lá. Espero que seu irmão cuide muito bem de tudo, sabe? -
 Aoba engoliu em seco com um sorrisinho. Já não era mais nenhuma novidade que quando aqueles quatro se reuniam a casa não ficava em silêncio realmente, e eu acho que pela primeira vez eu veria esse tipo de "confraternização" entre amigos.

- Obrigada, dona Tae. Não se preocupe. Sei que vai ficar tudo bem. - sorri.

- Assim espero. Tenha uma boa noite, Pequena Liz. - eu agradeci e desejei o mesmo a ela. Ela passou encarando os rapazes e deu um único boa noite a todos eles, que mais uma vez, responderam juntos.

O silêncio se estabeleceu por um momento até que Aoba se lembrasse que me mostraria o meu quarto.

- Vem, Liz-chan, se precisar pegar algo suas cosias já estão lá em cima. - ele então se virou ao pé da escada para os meninos. - Vocês podem pegar a comida e o que formos usar, mas não briguem! - todos assentiram de forma vaga, mas também prestando atenção.

- Ahah, alguém puxou a avó. - comentei enquanto subíamos.

- Ah, ninguém vence a Obaa-chan... Mas eu tento manter a ordem. Desde que os conheço eles vivem uma relação de amor e ódio. Menos Clear. Ele está ali para alimentar a confusão, no máximo. - quase no topo ele me olhou. - Espero que não ligue pra.. sabe, uma baguncinha. Eu disse que queria fazer você se sentir em casa e eles planejaram virar a noite só jogando ou assistindo filmes. Parece uma programação normal pra se divertir. Mas nada com esse três pode ser normal.

- Não se preocupe, Aoba. Eu sou quieta mas gosto de me divertir, só sou meio tímida. Vai ser legal, vai. - falei dando um soquinho de leve no seu ombro, Aoba riu e assentiu.

- Bom, eu não prometo comportamentos exemplares da parte deles. Mas prometo um dos passatempos mais legais que você já teve!

Assenti rindo enquanto seguíamos pelo fim da escadaria.

Aparentemente, o festival caseiro, foi só o começo da noite.


Notas Finais


Oláaaaaaaa!

Eu sou Felipe Net.... -q

Parei.



Hey Minna!

Eu até morro, mas sempre saio da cova pra postar. Haushahsha
Galerinha, eu prometo uns momentos muito legais pro próximo capítulo e não tô falando da boca pra fora não.
Espero que a frase final da nossa Liz fofa fique na mente de vocês hehe

Espero que tenham gostado, e não deixem de comentar se quiserem ^^


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Arigato minna-san! Até a próxima!


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