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História Twitter - Princeton


Escrita por: whovictooria

Capítulo 2 - Princeton


Fanfic / Fanfiction Twitter - Princeton

Brooklyn, New York

P.O.V Kelsey Hayes

 

April já tinha ido embora há uma semana e eu estava dando graças a Deus por isso. Ela é estupidamente chata e a única coisa com que ela se importa é esse tal de Justin Bieber. E ele nem é essas coisas toda, mas no mundo todo há milhões de outras garotas implorando e chorando pelo seu follow, eu o tenho e não me importo com isso. Vai entender, né? 

Estava conversando com uma das minhas amigas da escola pelo Twitter. Seu nome é Lauren e nós estavamos falando sobre o tal discurso que tínhamos que fazer ainda esse ano. Daqui há duas semanas seria nossa formatura do colegial. Nós estávamos prontas pra ir pra Universidade, mas, particularmente, eu não estava completamente pronta. Ainda precisava saber se havia sido aceita na Universidade de Princeton ou não, mas eu espero que sim.

Lauren estava falando sobre nosso professor se Filosofia, ele era o professor na qual deveríamos homenagear esse ano. 

@lostlauren: ele é muito ranzinza, meu Deeeeeeeus.

@kelseyhayes: simmmm, ele é.

@lostlauren: o quê você vai falar sobre ele?

@kelseyhayes: acho que vou escrever pra diretora dizendo que tô com caxumba e não posso falar.

@lostlauren: Kelsey, você é má.

@kelseyhayes: o quê eu posso falar sobre ele? que ele é ranzinza? basicamente eu seria expulsa sem meu diploma.

@lostlauren: sim, você tá certa. 

@kelseyhayes: já é a quinta vez que a April me liga.

@lostlauren: pra quê?

@kelseyhayes: não sei, não atendi.

@lostlauren: atende.

@kelseyhayes: ela é chata, Lauren. 

@lostlauren: você também é, mas nem por isso a gente te ignora. 

@kelseyhayes: ata, Lauren. 

Depois de April me ligar por sei lá quantas vezes, eu finalmente atendi.

— Que é, garota? Você saiu daqui não tem nem uma semana e já precisa de mim?

— Pode me fazer um favor?

— O quê? — disse, rolando os olhos.

— Me dá a senha do seu Twitter.

— Não — falei simples e desliguei.

Logo depois ela ligou novamente. Aquilo já estava enchendo minha paciência.

— Então faz outro favor.

— Não, April.

— Por favor — ela pediu, prolongando o O.

— Não.

— Vou continuar te ligando e te irritando. E aí? O quê acha? 

— Tá, April. Fala logo, não tenho o dia todo.

— Tudo bem. Tem um boato por aí que Justin está curtindo as fotos de alguma garota que ele acabou de seguir, e há mais boatos ainda que umas Beliebers viram ele mexendo no celular e olhando a foto de uma garota com cabelo escuro e olhos azuis.

— E daí?

— E daí que eu acho que é você. 

— April — disse, segurando-me para não rir — Qual seu problema, garota?

— É que ele te seguiu no fim de semana passado e...

— E daí? April, há milhões de outras garotas com cabelo escuro e de olhos azuis. 

— Não que ele seguiu essa semana.

— Para de ser obcecada, garota. Não sou eu, relaxa.

— Você segue o Shots?

— Que isso?

— Segue ou não?

— Como eu vou seguir uma coisa que eu não sei nem o que é? Pelo amor de Deus, April.

— Viu? Outro motivo. Justin só segue quando algum dos amigos dele precisa de publicação ou algo do tipo, e ele usa o shots pra fazer isso. Ele seguiu você do nada, de uma hora pra outra.

— April, você já ouviu a palavra 'sem querer'? Ele pode muito bem ter clicado sem querer. Para de ser maluca.

— Eu tenho certeza que não, e só vou parar de te perturbar quando você me ajudar com isso.

— E se eu não quiser te ajudar?

— Aí eu não paro de te perturbar.

— E se eu ajudar?

— Aí eu paro.

— Promete? 

— Prometo. 

— Ok, fala.

— Tem um site que faz você saber quem visitou seu perfil, entra lá. É aquele que te mostrei essa semana — ela disse e eu assenti, pegando meu notebook e colocando no tal site.

— Pronto.

— Já viu?

— Hã... — pausei, lendo aquele nome — Justin está aqui. 

— Primeira confirmação.

— Não, acho que ele teve que visitar quando foi me seguir.

— Ok, agora atualiza o feed e as notificações do Twitter.

— Pra quê? 

— Anda logo, Kelsey.

— Tudo bem, calma — pedi, respirando fundo pra manter a paciência — Não achei nada.

— Procura coisas de dois dias atrás.

— Porra, é muita coisa.

— Anda, Kelsey. 

— Ai meu Deus, tá — falei, começando a procurar. Corri no YouTube e coloquei uma das minhas musicas favoritas pra não ficar fazendo isso sem música.

O quê eu não faço pra ter paz, hein?

— Kelsey, para de prestar atenção na música e anda logo. 

Revirei os olhos e passei o mouse rápido, olhando as notificações. Achei um favorito em uma foto que eu estava sorrindo e abri. Eu estava linda naquela foto, linda, linda mesmo. Sorri ao pensar que eu estava me achando tão linda assim e passei o mouse novamente pra ver quem tinha favoritado. Estava escrito o nome daquele garoto lá, então eu cliquei, e sim...

— Então?

— É...

— Fala, Kelsey.

— Ele curtiu algumas de minhas fotos — disse, vendo que ele tinha curtido muitas outras — Muitas fotos...

— Kelsey, olha...

— Ele curtiu foto minha até quando eu era neném. April, esse garoto é psicopata. Eu vou denunciar ele.

— Não! — ele disse, quase gritando — Não faz isso, por favor.

— Ele está agindo como um psicopata.

— Se você fizer isso eu e muitas Beliebers vamos atacar você.

— Pelo amor de Deus, tá.

— Ele vai parar com isso, eu acho. Ele deve estar te achando parecida com alguém. Quer dizer, você não é tão bonita assim. 

— Ah, obrigada, April. 

— De nada.

— Vou precisar de um favor seu.

— O quê? 

— Não deixe que ninguém descubra quem sou eu, preciso de paz.

— Tudo bem, mas... — ela disse algo e eu não ouvi, pois a voz da minha mãe me chamando foi mais alta.

— April, hã, eu preciso desligar.

Desliguei rápido, coloquei o notebook em cima da mesa e desci correndo até o andar de baixo. Minha mãe estava em pé na cozinha, segurando uma carta.

— Kelsey, parabéns! — disse, me abraçando. 

— Do quê a senhora está falando?

— Eu tomei a sua frente e abri a carta. Filha, você passou!

— Do quê a senhora está falando?

— Eu tomei a sua frente e abri a carta. Filha, você passou!

— No quê?

— Pega a carta, pega a carta! — ela disse, me entregando.

"Kelsey Hayes foi aprovada para cursar psicologia na Universidade de Princeton" 

Essas foram as primeras palavras. Meu coração acelerou, eu achei que ele ia sair pela boca, e antes que minha mãe pudesse dizer algo, eu sai gritando pela casa. 

— Eu passei, eu passei, meu Deus eu passei — gritei, já sentindo meus olhos enchendo de lágrimas.

— Filha, estou tão orgulhosa de você...

— Princeton me quer, mãe. Meu Deus eu não consigo acreditar!

— Você precisa começar a pensar no que vai fazer daqui a diante. 

— Como assim?

— Nós moramos em Brooklyn, Kelsey. E sua Universidade é em New Jersey, é longe.

— Mas, mãe...

— Você sabe que não temos condições financeiras. Somos só você e eu. 

— A senhora está dizendo que não vou poder ir pra Princeton?

— Não, Kelsey. Eu estou dizendo que vai ter que morar em New Jersey com sua tia.

— E ter que aturar April todos os dias? Meu Deus, mãe, não, não, não.

— Kelsey, é isso ou não ir pra Princeton.

— Mãe, é a April.

— Aturar a April ou ficar sem Princeton? April ou Princeton? — ela perguntou — Dez segundos pra escolher.

— April — disse, desanimada.

— Você consegue lidar com ela.

— Sim, eu acho.

— Kelsey, você passou! — disse, abraçando-me novamente.

Sim, eu passei.

Passei pra Princeton mas também passei pro Inferno por ser a garota que Justin Bieber está flertando no Twitter. Eu estou fodida...



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