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História Two Fingers - All to well


Escrita por: niams

Notas do Autor


Olá, queridos!
Aqui está mais uma atualização de TF! Não consigo arranjar palavras que descrevam o quanto eu me emocionei com alguns comentários da atualização passada. Vocês não tem ideia do quão é bom ler o quanto vocês gostam de Two Fingers. Comecei escrevendo essa fic achando que ninguém leria ou gostaria de minha história ou de minha escrita, mas tenho que admitir que a recepção de vocês foi mais do que surpreendente - foi maravilhosa! Obrigada mesmo, de coração, à todos que acompanham TF. Vocês são os melhores! <3

Capítulo 17 - All to well


Louis’ POV

Os últimos dois dias passaram como um grande borrão em minha mente. Eu estava me sentindo melhor, apesar de minha garganta ainda doer um pouco. Podia ser somente minha imaginação, mas eu achava que meus olhos estavam mais brilhantes, assim como minha pele e meus cabelos. Auto-aceitação fazia milagres, pelo visto.

- Você está mais feliz, Lou – Lottie notou, me dando um sorrisinho de lado. Estávamos tomando café, e ela ia para faculdade ainda – É bom ver você assim.

- Obrigado – eu agradeci, devolvendo o sorriso. Minha irmã me olhou como se soubesse o que estava acontecendo comigo, e balançou a cabeça, ainda sorrindo. Levantou da mesa e antes de sair, me deu um beijo na cabeça.

- Amo você – falou, e eu senti meus olhos enchendo de lágrimas. De todas as irmãs, era com ela que eu tinha um laço mais forte. Lottie era a única pessoa daquela família que jamais me julgaria.

Aquele momento ficou martelando em minha cabeça pelo resto da manhã. Alguma coisa havia crescido em mim – talvez a vontade de falar quem eu realmente era para alguém de casa. Lottie ficaria do meu lado, e talvez até me ajudasse.

Olhei para o relógio ansiosamente. Já tinha almoçado e agora estava em meu quarto descansando, esperando a hora de começar a me arrumar. Já era 13:00h e eu havia combinado com Harry às 15h, no mesmo local de nossa primeira conversa. Mantivemos contato o dia anterior inteiro, e ele me confidenciou que estava um pouco triste, já que seu ex namorado havia passado em sua casa e pego todas as roupas. Mesmo que aquilo não fosse de minha conta, eu sentia que deveria tentar animar o homem de cabelos cacheados, e fazê-lo esquecer toda aquela dor. Eu sentia que deveria ir com calma com ele, já que Harry havia acabado de sair de um relacionamento sério, mas ao mesmo tempo, eu tinha uma vontade louca de beijá-lo mais uma vez.

Meu quarto sofrera algumas mudanças nessa semana. Depois de muito discutir com minha mãe, retirei a enorme cruz que ficava em minha parede me encarando todos os dias. Ela surtou e disse que eu estava começando a ficar realmente afetado pelo tratamento, e que aquilo era provavelmente culpa de alguma infestação demoníaca. Tive que respirar fundo e me controlar para não falar bobagem para ela. A bíblia – que antigamente ficava em cima de minha cômoda – agora estava dentro da gaveta da mesma. Eu não estava abrindo mão de minha religião, mas sim tirando as ventas que antes cobriam meus olhos. Eu costumava ser cego, alienado e infeliz. Aquelas mudanças tinham me feito bem, eu percebia isso.

Ansioso demais para continuar parado, resolvi começar a me arrumar logo ou pelo menos escolher o que usar. Abri meu guarda-roupa e bufei frustrado ao notar que nada que estava ali me agradava. Minhas roupas eram antiquadas, quase pastoris. Definitivamente, assim que voltasse a trabalhar cuidaria daquela parte. Eu merecia roupas novas, é claro. Depois de muito garimpar, achei uma camisa branca com o desenho de dois dedos levantados com a estampa da bandeira do Reino Unido, uma calça jeans skinny perdida e meu casaco preto de sempre. Separei-os cuidadosamente para não amassar nenhuma peça, junto com meu cachecol também preto e os deixei em cima de minha cama. Peguei meu par de all star pretos e coloquei-os em cima de uma cadeira, para ter fácil acesso a eles. Sentei na beirada da cama e baguncei os cabelos, olhando o relógio novamente. Ok, já estava na hora de começar a me arrumar.

Corri para o banheiro e tomei uma ducha demorada, lavando atenciosamente cada parte de meu corpo – e isso inclui certas partes. Aproveitei que já estava ali e fiz algo até então impensado para mim: me depilei. Peguei um aparelho de depilação novo e, com cuidado, fui tirando o excesso de pêlos do local. Deus, eu não sabia que era tão peludo. Acho que meu órgão ficou até maior, depois de todo aquele desmatamento.

Não acredito que acabei de pensar isso.

Depois de devidamente limpo, corri para fazer a barba – obviamente, com outro aparelho. Meu nervosismo era tão grande que me cortei duas vezes, mas nada que chamasse atenção. Quando terminei todo o processo já era 14:15h e eu ainda tinha que me vestir. Como já havia separado a roupa e o sapato que usaria, só fiz colocar um perfume e um desodorante, e tentar alinhar meu cabelo. Quando concluí toda aquela atividade, coloquei meu cachecol e minhas luvas, me olhei no espelho: eu estava bonito. Definitivamente bonito.

Peguei minha carteira e coloquei no bolso do casaco, assim como as chaves de casa. O corredor estava vazio, e eu agradeci internamente por minha mãe resolver sair hoje para fazer as compras para o jantar da semana. Meu pai estava trabalhando e minhas irmãs estudando ou na casa de alguma amiga, então estava tudo limpo. Adiantei meu passo, e respirei fundo quando pisei na rua. O vento frio cortava minha face e eu sentia a ponta do meu nariz gelado. Minhas mãos tremiam, mesmo estando usando luvas e com elas dentro dos bolsos do casaco. O tempo estava horrível, mas minha vontade de ver Harry era maior que qualquer impedimento como aquele.

O ônibus chegou pontualmente às 14:40h, e eu fui um dos primeiros a entrar nele. A viagem foi torturante, meu estômago dava cambalhotas a cada ponto parado. As paisagens bucólicas e já tão conhecidas por mim, das estradas de Doncaster me relaxavam, com os seus campos verdes cobertos de neve no momento. Quando o ônibus parou no local em que eu ia descer, senti minhas pernas virarem gelatina. Fui me apoiando nos ferros dele, até ganhar o ar da rua. O motorista certamente estranhou, mas como já era esperado não fez nenhum comentário.

Olhei o relógio e vi que estava dentro do horário. Ainda faltavam dez minutos para às 15h e eu estava perto da cafeteria. Andei despreocupadamente pelas ruas, olhando as pessoas e o local. Quando cheguei em frente a loja, Harry já estava lá, parado em frente ao seu carro.

Seus cabelos agora estavam charmosamente jogados em seu rosto, fazendo uma moldura cacheada linda. Suas bochechas estavam vermelhas, assim como seu nariz, e vapor saia de sua boca sempre que ele respirava. Usava um cachecol marrom e um casaco grande da mesma cor. Demorou um certo tempo para me ver, e assim que me localizou, abriu um sorriso tímido em minha direção. Senti minhas bochechas ficarem vermelhas, e daquela vez não tinha a ver com frio.

- Olá – ele disse, assim que cheguei mais perto.

- Oi – respondi, dando um sorriso tímido.

- Vamos entrando? – perguntou, apontando para o carro – Aposto que ele está mais quente que isso aqui – brincou, esfregando suas mãos para aquecê-las.

- Claro! – respondi prontamente, esperando ele destravar as portas do carro e entrando no mesmo – Definitivamente, aqui está mais quente – falei assim que sentamos e Harry ligou o aquecedor.

- Eu disse, sempre sei das coisas – ele falou, sorrindo levemente, fazendo com que suas covinhas aparecessem.

- Acho que já posso chamar você de “Pai Harry” – brinquei e ele riu – Não, sério. Pensa a quantidade de dinheiro fácil que ganharíamos! “Seu futuro dentro de minhas covas” seria o seu lema – continuei, me referindo aos seus dois adoráveis furinhos.

- Ah não, você também! – Harry fingiu reclamar – Minha irmã enche o meu saco por causa dessas covas – admitiu, fazendo biquinho.

- Não faça essa cara, suas covas são adoráveis – falei na mesa hora, sem pensar direito. Isso mesmo, Louis. Você é um grande babaca!

- Você acha? – Harry perguntou sem olhar para mim, enquanto dirigia. Um sorriso ladino apareceu em seu rosto e eu revirei os olhos.

- Como se você não ouvisse isso sempre, Styles – respondi, ainda vermelho.

- Não de você – ele falou, parando o carro na sinaleira e finalmente me olhando – É diferente.

- Diferente? – perguntei, o encarando – Você sabe que eu sou como qualquer pessoa, não sabe?

- É ai que você se engana, Louis – ele respondeu com um tom de voz misterioso.

- Bom, ainda não achei nada que me fizesse diferente das outras pessoas – retorqui, me sentindo um estranho de fato.

- É porque você não se enxerga da mesma maneira que eu te enxergo  - Harry disse, enquanto dobrava uma esquina e finalmente chegávamos a autoestrada.

- Espero que você me enxergue com dois olhos então – brinquei e ele riu, jogando a cabeça para trás.

- Na realidade, já que você falou isso... – me provocou e eu dei um soco de leve em seu ombro, que fingiu reclamar.

- Cala a boca e continua a dirigir, Styles – falei rindo, ligando o som em seguida. Sim, eu era folgado. E pelo sorriso do Harry, eu tinha feito a coisa certa.

Coldplay tocava, a voz de Chris Martin ecoando pelo som do carro. Nós dois estávamos calados, apenas ouvindo Fix You, enquanto eu absorvia a mensagem da música.

- And the tears come streaming down your face, when you lose something you can't replace. When you love someone but it goes to waste, could it be worse? – Harry cantava baixinho, sua voz rouca ecoando pelo carro e arrepiando cada parte de meu corpo. Era como se um coral de anjos estivesse em minha frente.

- Lights will guide you home and ignite your bones. And I will try to fix you – eu o acompanhei e Harry me olhou surpreso por dois segundos, antes de voltar sua atenção para a estrada, com um sorriso satisfeito. Minha voz era fina e eu não gostava dela, mas a reação dele me encorajou a continuar cantando - And high up above or down below, when you're too in love to let it go. But if you never try you'll never know just what you're worth – fechei os olhos por alguns instantes, tomando consciência naquele momento do que eu estava prestes a fazer. Aquele seria um passo que eu não poderia voltar atrás.

- Sua voz é linda – Harry falou e eu pude notar a sua voz embargada.

- A sua também – respondi, na mesma situação que ele. Ficamos em silêncio por alguns minutos, Harry dirigindo e eu imerso em pensamentos. Quase não notei quando chegamos ao local desejado, até Harry estralar dois dedos na minha frente.

- Você está bem? – perguntou, o olhar preocupado.

- Estou ótimo – respondi, sorrindo fracamente – Vamos? Meu estômago está implorando por comida! – falei, e sorri para ele, que me acompanhou.

Saímos do carro e eu esperei Harry travar as portas. Entramos juntos no estabelecimento, que era muito aconchegante. Por dentro tinha as paredes vermelhas e mesas antigas, mas com a aparência de bem cuidadas. Jarros de flores davam um toque especial ao lugar, junto com suas cadeiras de estampas coloridas. Procuramos uma mesa mais afastadas e sentamos um de frente para o outro, enquanto aguardávamos algum garçom vir em nossa direção.

- Onde você achou isso? – Harry perguntou, esquadrinhando todo o local com os olhos.

- Vi a página deles no facebook – respondi, preocupado com a opinião dele – Não gostou?

- Se eu gostei? – Harry me perguntou, e sem esperar a minha resposta respondeu – Eu amei! Totalmente diferente dos pubs cheios de Doncaster! – falou sorrindo, e eu senti que estava sendo sincero. Respirei aliviado e observamos juntos o garçom se aproximar.

- Boa tarde, o que vão querer? – o garoto de aproximadamente 18 anos nos perguntou, sorrindo educadamente.

- Vi algo como... chocolate quente com pedaços de nozes? – me arrisquei, sem lembrar o nome do pedido e o garçom acenou positivamente – E quatro muffins de chocolate também, por favor – terminei e o garoto anotou meu pedido, virando-se para Harry.

- O mesmo que ele – Harry falou. O garoto balançou a cabeça em nossa direção e saiu em direção ao balcão, para providenciar nossos pedidos.

- Então... – Harry iniciou, brincando distraidamente com os dedos e eu fiquei um pouco nervoso – Como você está?

- Estou bem – respondi, sorrindo fracamente – Acho que estou lidando bem com toda essa situação. Sabe... me aceitar como gay, ter câncer. Coisas básicas e corriqueiras – brinquei, tentando aliviar a tensão.

- Devo falar que estou surpreso pela forma como você vem conduzindo toda a situação – ele admitiu, me olhando timidamente – Mesmo com todo o surto inicial, você parece estar mais leve agora, Louis.

- E eu estou – confirmei, olhando para minhas mãos – Foi complicado no início, digo, com tudo caindo em minha cabeça de uma vez só, mas acho que estou conseguindo organizar tudo e não surtar.

- Definitivamente está – Harry concordou, sorrindo.

- E você? Como está lidando com as recentes mudanças? – perguntei, o fitando. O sorriso de Harry diminuiu um pouco e eu quase me soquei ali mesmo por tocar naquele assunto.

- É complicado – ele falou, abaixando a cabeça – Nick e eu estivemos juntos por um longo tempo, e eu não imaginava que pudéssemos terminar um dia – admitiu, sorrindo tristemente.

- Eu realmente não sei o que te dizer – admiti, e Harry riu.

- Não precisa me falar nada, Louis – respondeu, suspirando – Acho que só o tempo mesmo para curar essa ferida.

- Ou então alguém novo pra te ajudar a superar toda essa situação – falei, tirando coragem e cara de pau sabe-se Deus de onde.

Notei que Harry ficou vermelho e sorri, mordendo os lábios.

- Talvez... Ainda seja cedo para isso, uh? – ele disse timidamente e eu reprimi um suspiro.

- Não disse que precisa ser agora, Harry – falei, tomando mais coragem e tocando em sua mão – Só disse que estou disposto a te ajudar a superar isso. Seja como amigo ou... algo a mais – concluí, apertando sua mão levemente antes de soltá-lo.

Harry me encarou e sorriu, as bochechas vermelhas mais uma vez. Eu era ninja na arte de deixá-lo constrangido, pelo visto.

- Acho que gosto dessa sua versão, Louis – ele finalmente falou e eu o olhei sem entender – Esse Louis que toma atitude – foi a minha vez de corar e ele riu.

O garçom chegou, interrompendo a nossa conversa e trazendo nossos pedidos. Tomei um gole do meu chocolate quente e gemi, sem conseguir reprimir aquele som.

- Isso é a coisa mais gostosa que eu já provei em minha vida! – exclamei, lambendo meus lábios para limpar qualquer resquício de chocolate que ficasse ali. Vi que Harry acompanhou os movimentos de minha língua e reprimi um sorriso malicioso.

- Uma das – ele falou e eu o olhei sem entender.

- Como assim esse chocolate quente não é a coisa mais gostosa que você já experimentou? – brinquei, me fingindo de chocado.

- É porque eu já experimentei sua boca – Harry disse, e eu engasguei na mesma hora – Droga, falei isso alto? – ele percebeu o que tinha acabado de fazer e eu o encarei, começando a rir na mesma hora – Oh, merda!

- Não tem problema, Harry – disse, tentando controlar minha risada.

- Então, tenho esse pequeno defeito de falar alto demais o que penso – explicou, completamente sem graça encarando sua própria xícara.

- Não é como se eu não tivesse gostado de ouvir isso – falei, e Harry levantou o olhar, sorrindo para mim.

- Imaginei que diria isso – retrucou, pegando um muffin e o comendo – Caralho, isso sim é muito bom!

- Melhor que minha boca? – não agüentei e o provoquei, mas dessa vez ele riu descontraído.

- Ainda não – respondeu, e nos encaramos por um longo tempo.

- Imaginei que diria isso – o imitei e sorrimos novamente.

Ficamos cerca de duas horas no local, comendo e nos conhecendo melhor. Harry era engraçado e charmoso, ficava vermelho com uma freqüência assustadora e tinha os melhores comentários sobre as coisas mais bobas do mundo. Não tocamos no assunto “câncer” em nenhum momento, apesar de que ele me contou sobre sua mãe. Falamos sobre nossas famílias, nossos amigos e nossas infâncias, comparando as nossas histórias de vida. Contei a ele sobre Eleanor e ele me contou sobre Nick, e a forma como terminaram. No final da noite, Harry fez questão de me deixar na esquina de minha casa – teria me deixado literalmente nela, mas achei melhor não me arriscar demais.  Antes de sair do carro, porém, ele me puxou suavemente pelo braço.

- Não ganho nada de despedida, Tomlinson? – perguntou, perto demais de mim. Nossas respirações se misturavam e nossos narizes se tocavam. Eu podia sentir seu hálito quente bater em minha boca e aquilo estava me deixando louco.

- Acho que sim – falei, minha voz saindo fraca – Você foi um bom garoto essa noite – dizendo isso, juntei nossos lábios. O gosto de chocolate ainda estava ali, deixando o beijo ainda mais gostoso. A mão de Harry foi em direção a minha cintura, enquanto emaranhei a minha em seus cabelos, puxando-os levemente para mais perto. Mordi o seu lábio superior vagarosamente, e fui separando nossos corpos aos poucos.

- Boa noite, Styles – eu disse, minha boca encostada na dele ainda.

- Boa noite, Tomlinson – ele respondeu, me dando um longo selinho.

Sorri para ele e saí do carro, tomando o cuidado de não chamar muita atenção da vizinhança e por milagre, não tinha ninguém do lado de fora das casas. Fui caminhando em direção a minha residência e ouvi o carro de Harry se afastando. Sorri como uma criança o caminho todo, me controlando para não começar a pular no meio da rua. Peguei minhas chaves do bolso e abri a porta de casa, tirando o casaco na mesma hora, assim como o cachecol e as luvas. Quando cruzei o hall de entrada, vi minha mãe encostada no batente da porta da cozinha. Seu olhar continha raiva e por dois segundos, tive vontade de sair correndo.

- Você pode me explicar o porque da Sra. Marshall ter visto você se encontrando com um homem de cabelos cacheados no centro de Doncaster? – ela perguntou, toda a raiva do mundo contida em sua voz e eu literalmente tremi na base – Você foi se encontrar com Harry Styles, Louis? – oh, shit.

Eu estava perdido. Muito perdido.

 

 


Notas Finais


Mais uma vez, muito obrigada por tudo e não esqueçam de comentar! É sempre bom ler o feedback de vocês! Grande beijo, Ellie xxx


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