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História Two Ghosts - Bruno


Escrita por: Phu_Daddy

Notas do Autor


Boa leitura ❤️🙂.

Capítulo 20 - Bruno


– Antônela – me segura pelo meu pulso.


Levanto a cabeça e Bruno estava em minha frente, em sua outra mão segurava o celular que estava em uma ligação e a chave, suponho que seja de seu carro.  

Ele procurava alguma palavra que não me machucasse mais, claro que sabia disso, era isso que todos fizeram o dia todo.


– Onde vai? – depois de um tempo pensando é isso que ele diz.


– Preciso respirar, não aguento mais aquilo – limpo uma das lágrimas que escorriam pelo meu rosto.


– Vou ir ver sua família e volto aqui tudo bem? Me espera por favor – não entendi o porque mas apenas assenti.


Bruno 


Antônela estava com o rotos vermelho, sua pele tão pálida ficava facilmente marcada, o vermelho de seu olho, que aparentemente passou horas chorando entregava ser o pior momento de sua vida, e eu que estava realmente deslumbrado por aquela garota precisava estar com ela naquele momento, um dos sócios que estava em ligação começa a perguntar se eu ainda estava o ouvindo, apenas desligo o celular, era um momento único, e poderia dar qualquer desculpa depois. Vou até a sala 5 que era onde o velório de Rogério estava, assim que entro vejo varia pessoas naquela sala grande, chego perto de Marina e seu filho os abraço e dou meus pêsames, olho para o caixão e lá estava ele… Ele era realmente um cara bom… Gostava de sua pessoa, se foi cedo… Vejo meu filho e Carlos um pouco pra trás, os vejo conversar e se preparando para sair de lá, sai bem onde iriam, iam atrás de Antônela, me a próxima deles e falo em tom baixo "deixem ela pensar, ela precisa de um momento sozinha" Carlos assenti e Josh pareceu não gostar, vejo que Gabriel também havia ouvido e me cumprimenta, dou a desculpa que tenho negócios para resolver e saio de lá. Procuro Antônela com o olhar, a vejo sentada em um banquinho que havia do lado de fora, me aproximo calmamente, me sento ao seu lado mas não falo nada, não sabia direito o que estava fazendo já que nunca fiz isso com ninguém.


– Me leva para qualquer lugar onde não tenha ninguém. 


A olho como se perguntasse se estava falando sério ou não, vejo que ela não estava olhando para mim, estava olhando para baixo, algumas mechas de cabelo pelo seu rosto molhado de lágrimas.


– Sério?


– Sério! – repete com tom de resposta.


– Tudo bem, tem algum lugar específico em mente? 


– Não, só que não tenha ninguém, qualquer um que fiquemos apenas você e eu.


Rapidamente me lembro de um chalé no campo onde acostumava levar Joshi quando criança, me levanto e estendo minha mão para que ele pegue, assim ela faz, vamos até meu carro que estava estacionado não tão longe de onde estávamos, entramos sem falar nada, queria dar um espaço para ela pensar, e sobre sua tia mais tarde mandaria mensagem para ela não se preocupar, invento qualquer desculpa que não coloque a mim e a Antônela em uma posição desconfortável.  

O chalé não era assim tão longe de onde moravamos, era apenas duas horas de carro, como o chalé era mais afastado do espaço urbano passava por rodovias que haviam bastante espaço rural, Nella ficou o caminho todo olhando pela janela do carro, uma vez ou outra olha para mim e dava um sorrisinho.  

O chalé ficava em um condomínio, normalmente as pessoas daqui usavam seus chalés para ficarem no final do ano, então tinha certeza que não haveria ninguém aqui, a não ser os funcionários do condomínio, e de qualquer forma, cada chalé era bem longe uns dos outros, séria completamente difícil vermos alguém, assim como Antônela queria. Depois de 2 horas longas em silêncio no carro finalmente chegamos, paro na portaria e pego a chave. Entramos no chalé, fazia muito tempo que não vinha até aqui mas estava tudo limpo e organizado.


– Eu havia esquecido… Não trouxe roupa alguma – Nella fala ao entrar.


– Você pode usar algumas roupas minhas que tem aqui – sorrio a entregando a chave de um dos quartos que estava encima de uma mesinha de centro, ela pega e me olha sem entender. – É a chave do quarto onde vai dormir.


– Ah sim… Bruno, obrigada – se aproxima e me abraça.


– Não precisa agradecer, sei o que está passando, perdi meu pai na sua idade – afago seu cabelo sentindo seu cheiro doce.


Antônela


Bruno me explica o caminho do meu quarto e eu vou até ele, precisava tomar um banho, ainda eram duas da tarde e não tinha comido nada até agora, quando volto pra sala Bruno me chama para a sala de jantar, o sigo e lá tinha uma refeição completa, não sabia da onde ele tinha arrumado tudo aquilo, mas como estava com muita fome só comi sem questionar nada.  

Mais tarde naquele dia Bruno me chama para irmos até uma cachoeira que tinha lá, não nego, ele vai para o quarto dele e volta vestido apenas com uma bermuda, na mão duas toalhas e algumas peças de roupas, "vamos?".  

A água cristalina caindo de uma grande altura, rodeada toda por verde, era lindo, Bruno não espera muito e já entra para dar um mergulho ali, me sento em uma das pedras com as pernas para dentro da água, fico o admirando e admirando aquela paisagem linda. Gabriel ainda dentro da água se aproxima de mim ficando entre minhas pernas, eu ainda estava com a roupa que fui no velório, depois do banho a vesti novamente, era um vestidinho solto na cor preto, "tira essa roupa e entra" fala tocando na minha perna, nego rindo, falo que estava bem ali, que estava amando apenas ficar o admirando.


– Deixa disso, vamos aproveitar – segura em minha cintura e deixa um beijo no meu ombro.


Com isso começo a tirar meu vestido, ele me ajuda, assim que estou apenas com as roupas íntimas ele me puxa para a água, com o susto grudo nele, eu tenho muito medo de água, mesmo amando, tinha um grande pavor só de imaginar que poderia me afogar, procuro o fundo com os pés mas não encontro.


– Não dá pé pra mim – comento ainda segurando nele.


– Você tem medo? Se quiser eu fico te segurando, não vou reclamar – brinca.


Sorrio abraçando ele, confesso que Gabriel não saia da minha cabeça, mas estava sendo bom passar um tempo longe de tudo e de todos que me lembravam dele, queria me afastar, assim como ele fez comigo, ele se afastou de mim sem ao menos pensar como me sentiria, não o daria o gostinho da sempre que quiser eu estar disposta a ele, não mesmo, me dava ao valor.  

No final do dia quando já tínhamos tomado banho, comido, e estávamos assistindo a um programa que passava na tv, cobertos por um cobertor, Bruno fala de eu ligar para minha tia a avisando que estava bem e que não precisava se preocupar, que precisava de um tempo pra pensar, concordo pois sabia que minha tia poderia estar ou ficar bem preocupada com um suposto sumiço meu.


Aviso importante ↓↓↓




Notas Finais


Postei esse cap hoje porque amanhã irei viajar e por isso não sei quando vou postar novamente, espero que entendam, e obrigada por sempre lerem ❤️.

Comentem e favoritem pfvr ❤️.


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