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História Two Moons - Overdose



Notas do Autor


Geeeeeente... Perdão pela INCRÍVEL demora, mas é que eu e a Lady tivemos um bloqueio pra escrever e nunca saia algo que prestasse, e peço desculpas se caso algo não fique do agrado de vocês, eu prometo compensar no próximo cap okay ?
#boa leitura

Capítulo 8 - Overdose


Fanfic / Fanfiction Two Moons - Overdose

 

 

 

 

Não há amor sem coragem e não há coragem

sem amor por isso o amor é

uma perigosa doença mental...

 

 

 

A tarde estava fria assim como os sentimentos de Jongin, sentia-se a pior pessoa do mundo, em sua mente relances do ataque de fúria de Kai vinham como flashes fazendo o outro querer se matar, como poderia perder o controle daquela maneira, não era digno de ter alguém como KyungSoo ao seu lado. Ele estava sofrendo tanto... Não queria isso. Estava triste e poderia chorar a qualquer momento, o ruivo se recusa a deixar o outro tocar em si por medida de segurança e isso o magoava. Jongin olhava para fora da janela daquele ônibus a caminho do consultório que Kris tinha fora do colégio, não tinha coragem o bastante de encara-lo novamente depois do que acontecera na escola, mas as coisas estavam fora de controle e ele precisava ser forte não por si e sim por KyungSoo. Sentiu um peso em seu ombro e encarou rapidamente o colega ao lado, seu hyung havia dormido, estava com olheiras de tanto chorar e obviamente de não conseguir dormir durante a noite e aquilo tudo era por culpa de Kai e de certa forma sua também, se ele fosse forte o bastante poderia impedir toda aquela tragédia e machucar tanto aquele que ama. Pensou em acariciar aquele rosto angelical e exausto, porem ficou com medo que o outro acordasse e se afastasse, então, simplesmente o deixou ali descansando, nos poucos momentos calmos que eles tinham. Suspirou pesadamente de maneira ansiosa, realmente esperava que Kris pudesse ajuda-lo, por que somente de lembrar-se da ideia de KyungSoo não o querer mais, não ficar mais ao seu lado, despertava um desespero horripilante. Rezava para quem quisesse ouvi-lo para ajuda-lo ou se não iria simplesmente desaparecer, matar aquele que incomodava, sendo assim, ele mesmo.

JongIn estava pensando em tudo que acontecera ultimamente, em como as coisas mudaram drasticamente, em como tudo ficou ruim e insuportável do dia para a noite, como pudera uma coisa de tipo brotar de dentro de si e arruinar a vida que queria tanto ter ao lado de KyungSoo. Não queria estar a caminho de um consultório psiquiátrico para depois ir para uma clinica especializada em pessoas loucas, jamais pensou um dia que passaria por algo desse tipo, sempre fora uma pessoa estável e centrada, nunca deu problemas para os pais em relação a sua disciplina e de uma para outra estava dando-se como louco, um psicótico que estava propicio a matar aquele que estivesse em seu caminho e o impedisse em realizar o seu objetivo. Não, JongIn não podia perder o controle novamente, ele sentia, tinha certeza que quando o fizesse Kai não perdoaria e acabaria com a vida de KyungSoo, ele podia ver em seus sonhos o que poderia acontecer, sentia a raiva de Kai tomando conta de seu coração, a nebulosidade sore os seus olhos o impedindo de enxergar a verdade, a tempestade ficando cada vez mais forte e inacabável em seu peito, ele apenas queria que tudo se resolvesse e ele esquecesse que um dia sua vida foi um inferno por causa de uma fraqueza de sua parte, por uma recaída que não soubera controlar.

 

Ele olhou pela janela e percebeu que logo iria descer e era melhor já se levantar para não correr o risco de perder seu ponto de parada, olhou para KyungSoo que ainda dormia serenamente, seus olhos se movendo rapidamente denunciava que estava sonhando e JongIn rezava para que fosse algo bom, algo que ele não podia dar ao seu pequeno, um momento de tranquilidade, amor, carinho, segurança, tudo isso estava totalmente longe do alcance de JongIn para que pudesse dar à Kyung. Ele se aproximou lentamente e tocou no rosto macio do menor e sorriu ao não ser expelido dali, aproximou o rosto do semelhante de KyungSoo e sussurrou para não assustar o último.

- Kyung-hyung... Acorde, temos que descer. – Disse suavemente enquanto acariciava o rosto de seu hyung, só ele sabia o quanto sentia falta daquele toque, daquele calor que emanava do corpo imaculado daquele que ama mais que a própria vida e por ele estava ali, estava pronto pra se submeter a uma cura que não sabia pelo o que teria que passar para obtê-la, mas no final tudo aquilo valeria a pena certo ?
KyungSoo sorriu com o toque que podia sentir dos dedos de JongIn, e se lembrava que adorava ser acordado daquele jeito e o moreno sabia muito bem disso, gostava de receber carinhos quando era pra ser tirado de seu sono, o mais velho não queria admitir, mas sentia uma saudade descomunal de sentir JongIn, mas o medo ainda o perseguia, por mais que tentasse o repelir a todo custo, porém, era muito difícil. Abriu os olhos lentamente se deparando com o rosto de JongIn próximo ao seu o olhando com uma mistura de medo, já que não sabia qual seria a reação de KyungSoo ao sentir o outro o tocando, e havia um transbordar imenso de amor e paixão naquelas orbes negras que o fitava carinhosamente, podia sentir o amor que JongIn nutria por si, era quase palpável e totalmente perceptível, não conseguia ignorar aquilo, pois sentia o mesmo, naquele momento seu coração deu uma palpitada que lhe doeu o peito, não conseguia mais ignorar o mais novo, não podia mais o afastar de si, ele precisava da sua ajuda, do seu companheirismo, ele conhecia JongIn, sabia que ele estava tão amedrontado, inseguro, confuso, perdido quando ele, e ele estava o virando as costas, o deixando se virar sozinho sendo que ele não podia, KyungSoo estava sendo egoísta e incompreensível, estava deixando seu orgulho e seu medo que se tornara inútil depois de um tempo, o tomar, o tornar uma pessoa desprezível e insensível. KyungSoo se lembrava bem das vezes que gritou pedindo para JongIn o deixar em paz quando o moreno tentava sorrateiramente demonstrar o seu arrependimento e carinho, quantas vezes bateu no rosto de JongIn o impedindo que o beijasse, não esquecia da vez que berrou para JongIn nunca mais o tocar por que tinha nojo da fraqueza e do peso que o mais novo causava em sua vida, podia sentir a dor nos olhos do ultimo quando ouvira as palavras daquele que tanto amava, ele realmente não queria dizer aquilo, mas mesmo depois de tudo isso, JongIn ainda permanecia ao seu lado, tentando reconquista-lo a cada dia, sempre fazia café da manhã e levava para KyungSoo com tudo aquilo que ele sabia que o pequeno gostava, preparava sempre de uma maneira diferente, com frutas e pães diversificados, para que assim talvez o mais velho gostasse, mas toda vez que lavava a bandeja com um sorriso tímido e nervoso nos lábios, KyungSoo o olhava com desprezo e desferia um obrigado e um bom dia ríspido fazendo a tristeza tomar conta do moreno, quase todos os dias trazia um buquê de rosas e colocava em cima da cama de Kyung, que sempre quando saia de seu banho encontrava as flores e um bilhete, cada um diferente do outro, mas o que mais o marcou e o fez chorar por horas foi o último bilhete que recebera.
 

“ Hyung... Me perdoe por ser um peso em sua vida, nunca foi minha intenção, eu te amo tanto que mesmo me desprezando e me fazendo sofrer a cada palavra dura que dirige a mim, consegue diminuir a vontade que tenho em estar em meus braços novamente, eu sei que no fundo me odeia, mas por favor hyung, eu preciso tanto de você, não me abandone.
 

Eu te amo...
 

JongIn. “

 


 

Um porre na calada da noite
para esquecer meu martírio
embriaguez total para me livrar
do tédio

 

 

Aquelas pequenas palavras fez toda aquela armadura se destruir, pode finalmente refletir sobre todo o sofrimento que andou causando ao JongIn que queria um pouco de seu amor e compreensão que não foi capaz de oferecer, talvez quem fosse o fraco ali era KyungSoo, por não ser alguém bom o suficiente e corajoso o suficiente para enfrentar aquilo e ajudar a todo custo o moreno, para que ele melhorasse e voltasse a ser a pessoa doce e inocente que conhecera, mas ele estava sendo egoísta, e pensava apenas em si, mas o maior sofredor ali não era KyungSoo e sim JongIn, e descobrira isso depois de tantas mágoas que deixou no moreno que rastejava aos seus pés suplicando por um pouco que seja de atenção e amor, mas que era desprezado com olhares desaprovadores que o menor lhe dava e saia dando as costas para o ser que se despedaçava ajoelhado no chão se perguntando quando poderia ter o pequeno outra vez. O mais velho estava decidido, naquele momento, que se esforçaria ao máximo para se redimir e cuidar de JongIn, aqueles olhos suplicantes quebraram seu coração em milhões de pedaços, estava pronto a ser aquele que o moreno esperava que ele fosse.
Levantou lentamente do banco e lançou um sorriso acolhedor para JongIn que o olhava cabisbaixo.

- Venha JongIn-aah... – Estendeu a mão para o moreno que prontamente a segurou com certa possessão, mas não ao ponto de machucar, mas sim de não soltar mais. Seu sorriso era maior do que poderia imaginar, estava radiante com um simples toque. Desceram do ônibus e caminharam pela calçada de mãos dadas enquanto KyungSoo podia sentir o olhar confuso e curioso sobre si. – Pare de me olhar assim seu idiota... – Disse sem olhar para o garoto que agora estava com os olhos arregalados e não sabia o que fazer ou responder, tentou soltar sua mão da de KyungSoo mas que foi segurada firmemente por ele. – Não quero que me solte. – Finalmente levou o olhar triste para JongIn. – Me perdoe JongIn-aah, por eu ter sido tão ruim para você, por não ter sido aquele que você gostaria que eu fosse, por ter ti decepcionado e ter ti magoado, me perdoe por ter ti desprezado quando você mais precisou de mim, eu sei que as coisas que eu disse ti machucaram tanto, eu sei que você sempre chorava, eu sei que você ia dormir pensando no que ia fazer no dia seguinte para me agradar e sei que adormecia com a esperança de que daquela vez poderia dar certo, eu me sinto um grande idiota, um imaturo, eu sinto muito, eu li todas as suas bilhetes e os tenho guardados, e eu chorei em cada uma delas, eu não odeio você, jamais, não pense isso, por mais que eu tenha agido como alguém que lhe odiasse, mas eu estou disposto a concertar tudo isso, não irei sair do seu lado, eu estarei contigo para sempre, a gente vai conseguir passar por isso, você vai melhorar e eu vou estar lá, segurando sua mão e dizendo que vai ficar tudo bem. – As lágrimas não podiam ser mais seguradas tanto da parte de KyungSoo quanto de JongIn, ambos choravam, o moreno pelo fato de ter conseguido trazer o seu pequeno para perto de si novamente e o mais velho por ter tirado o peso de seu coração, aquilo estava o sufocando e o matando lentamente. O menor foi até JongIn o abraçou o mais forte que podia, escondendo o rosto no peito do mais novo  chorando compulsivamente, este o cobria com seu braços e depositava beijos no topo de sua cabeço enquanto tentava controlar o choro que teimava em sair, acariciava as costas de seu pequeno em um pedido mudo de desculpas por tudo que ele estava fazendo KyungSoo passar. O moreno afastou minimamente o mais velho de si apenas para dar um selar demorado nos lábios fartos e agora com gosto salgado por conta das lágrimas, era um selar carinhoso, um ato que reconstruía tudo o que ambos destruíram, aquilo era o selo da promessa de que tudo ficaria bem.
KyungSoo olhou para JongIn que acariciava seu rosto limpando todas as lágrimas que desciam sorrateiras pelo rosto imaculado do menor.

- Eu te amo tanto meu pequeno... – Disse JongIn enquanto voltava a abraça-lo fortemente recebendo um resmungo em troca e pode identificar como um “eu te amo mais” e aquela simples palavra fez seu coração se aquecer de novo em meio aquela nevasca que tomava conta de seus sentimentos e de seu corpo, finalmente poderia ter esperanças, finalmente talvez poderia ter sua vida de volta.

 

♣ ◘ ♣ ◘ ♣ ◘ ♣ ◘ ♣

 

Minutos depois de uma caminhada não muito longa, chegaram no consultório de Kris que o esperavam ansioso, o psicólogo nunca trabalhou com algo deste tipo e isso seria ótimo para a sua carreira, poderia subir na vida com um caso desse, porém, estava realmente disposto a ajudar, sentia que aquela criança precisava de si e o ajudaria de todas as formas possíveis e sabia que leva-lo para um psiquiatra seria o correto a se fazer, pois teriam mais recursos e um diagnostico mais certo e preciso, podendo assim cuidar da forma correta e assim ter a tão espera cura em pouco tempo. Assim que avistou os dois chegando de encontro à seu consultório foi até eles e os cumprimentou. Iriam de carro para poupar tempo, Kris os levariam e assim puderam conversar sobre como estava indo as crises de JongIn e KyungSoo contou tudo à Wufan que ouvia tudo atento e assustado, pois quase perdera KyungSoo para “o outro JongIn” este que ouvia à tudo com a cabeça baixa, com vergonha de seus atos, não tendo coragem para encarar o seu psicólogo que com certeza estava temendo por sua vida também neste exato momento e isso fazia dele uma ameaça. Não demorou muito para que pudessem chegar ao psiquiatra que ficava em uma área afastada da cidade.
Kris acompanhou ambos até o responsável pelo caso de JongIn, o mais velho ali dentre os três, fez questão de escolher o melhor Zhang Yixing, particularmente era seu melhor amigo, já que fizeram a mesma faculdade na china, assim conheceu também Zi Tao, seu noivo, e desde então os três não se separavam, o trio veio para a Coréia em busca de empregos o que foi rapidamente aceitos pelo os ótimos diplomas que obtinham, Yixing se tornou o melhor psiquiatra dentre as melhores clinicas do país e por isso tinha certeza que poderia contar com seu amigo para cuidar daquele garoto.
Foram até a sala de Lay –Como começou a ser chamado quando veio à Coréia- Kris bateu na porta e pode ouvir um “entre” logo adentraram o local e se sentaram nas cadeiras distribuídas em frente a grande mesa que Lay estava sentado com os óculos um tanto quanto caído em seu rosto que logo ele o ajeitou o pondo em sua posição original e fitando os três ali e dando um sorriso largo ao ver seu amigo e indo dar um abraço apertado neste, fazia algum tempo que não se viam e estava com saudades de seu melhor amigo.

É dR- Nhaa ! Quanto tempo não ti vejo Wufan... – Deu um pequeno tapa no ombro do mais alto que sorriu com o ato e afagou os cabelos castanhos e lisos de seu amigo.

- Trabalhos, trabalhos e casamento, coisas que tiram todo o nosso tempo... – Disse rindo e voltando a se sentar sendo seguido por Lay que o olhava feliz e surpreso.

- Mas que maravilha Kris, vejo que se amarrou mesmo com o Tao hm ? Fico extremamente feliz por vocês dois, quero ver quando vão ter filhinhos... –Riu alto da cara feia que o mais velho fez com o assunto de filhos, Tao já havia falado sobre adotar crianças, mas achava que estava cedo demais para isso. – Sabe, eu também estou prestes a casar com o SuHo. – Sorriu largamente lembrando de seu amado. – Quem sabe podemos marcar alguma coisa pra fazermos juntos... – Disse animado e Kris assentiu.

- Bom Lay... O que me trouxe aqui é uma coisa meio complicada e eu sei que você é capaz de resolver e acredito que irá se interessar por este caso. - Disse começando com o assunto que o levou até aquela clinica psiquiátrica. – Este é Do KyungSoo, namorado de Kim JongIn, que daqui para frente será seu paciente. – Disse apontando para cada um que se referia vendo os olhos de Lay se esbugalharem.

- Mas Kris, como uma criança desta pode ter algum transtorno tão grave ? Por que você rTsabe muito bem que a minha área é trabalhar com pessoas extremamente doentes, não consigo ver que esse garoto tenha algo tão grande assim, um pequeno transtorno talvez, mas algo muito grave seria um pouco novo para mim. – Olhou para o garoto tímido que olhava para o chão segurando firmemente na mão de KyungSoo que cochichava alguma coisa em seu ouvido, talvez com o objetivo de acalma-lo.

- Eu pensava o mesmo que você, mas realmente o caso é grave. – Disse suspirando e começou a contar tudo o que sabia com a ajuda de KyungSoo que contava com detalhes tudo o que podia, tinha que dar o máximo de informação para que o diagnostico fosse mais preciso. O psiquiatra ouvia tudo embasbacado, não conseguia ver tudo aquilo, todo aquele monstro naquele garoto, realmente a situação era grave.

- Bom, vamos aos fatos, pelo que posso concluir de imediato é que Kim JongIn sobre de bipolaridade e dupla personalidade em nível extremo... A diferença entre as duas são visíveis, bipolaridade é quem tem uma grande variação de humor repentina, ou seja, ele pode estar feliz agora, mas daqui a pouco, pode estar se debulhando em lágrimas de tão triste que se encontra, e depois passar para um estado de raiva extrema, já a dupla personalidade, o nome fala, é como se uma hora a pessoa fosse uma ela mesma, e depois mudasse, agisse, falasse, como se fosse uma pessoa diferente, duas pessoas distintas em uma só, existem caso que a pessoa adquire bem mais que duas personalidade, três, cinco, dez personalidades totalmente diferentes. – Explicou olhando para todos que prestavam atenção em tudo que este proferia sobre a doença que o moreno tinha. – Por isso, eu quero que JongIn, por favor durma aqui esta noite para melhor avaliarmos e com isso diremos o que podemos fazer, acredito que terá que ficar por um tempo até que possamos curar você, e a sua disposição ajuda e muito para a sua recuperação, assim como as pessoas que estão lhe apoiando e estão dispostos a ti ajudar a voltar o JongIn que todos esperamos. – Sorriu e ergueu a mão para o garoto que imediatamente a segurou e balançou lentamente e fez reverencia antes de sair com KyungSoo.

- Hyung... Você pode pegar algumas roupas na minha casa e avisar a minha mãe que terei de dormir aqui, ela já sabe de tudo, então não irá ti perguntar muita coisa, apenas a avise e volte pra cá com alguma roupa por favor hm ? – Sorriu doce e deu um beijo singelo na bochecha do pequeno, JongIn queria ir com calma, não queria ir com toques íntimos por que tinha medo de assustar KyungSoo e essa era a ultima coisa que ele queria agora que as coisas estavam caminhando melhor.

- Claro, eu não demoro, enquanto isso se acomode e tome um banho sim ? Prometo que não vou demorar. – Sorriu e acariciou o rosto de JongIn que fechou os olhos com o ato, ah como ele sentia falta daquilo. KyungSoo se perdeu nos corredores junto com Kris e sentiu uma mão em seu ombro, Lay lhe mostraria onde ele iria dormir, ambos seguiram trocando algumas palavras, Yixing querendo saber como o moreno se sentia em estar ali e o por que dele procurar ajuda e tudo for respondido com poucas palavras, já que a vergonha e a timidez o tomava, demoraria um tempo para que pudesse se soltar com o novo médico. Chegaram no quarto 365 e a porta fora aberta pelo psiquiatra que o indicava a cama.

- Aqui irá ser seu quarto, tem uma boa cama, uma janela que dá para o nosso jardim, é uma bela visão devo acrescentar... – Riu baixo e voltou a falar. – Ali é o banheiro e tem água quente, então não se preocupe enquanto a isso. – Sorriu. – Você tem direito à uma visita noturna no jardim de uma hora todos os dias, o café da manhã é servido as sete horas da manhã, almoço ao meio dia, café da tarde às quinze horas, janta as dezenove horas e o café da noite as vinte e duas horas, garanto que a comida é boa. – Riu mais uma vez tirando um sorriso mais descontraído do moreno que estava sentado na cama.

- KyungSoo pode dormir comigo aqui ? – Perguntou um pouco hesitante, não queria ficar sozinho e sua companhia queria que fosse KyungSoo e não uma enfermeira ou o seu médico.

- Claro, aqui é permitido que as visitas durmam com seus pacientes, acreditamos que a aproximação, a conversa, a interação é bom para a recuperação. KyungSoo pode dormir naquele sofá ali, é macio e grande, acredito que ficará confortável. – Sorriu e afagou os cabelos negros o rapaz. – Não se preocupe jovem, eu prometo que darei o meu melhor para lhe curar, vai dar tudo certo hm ? – Saiu do quarto e fechou o mesmo, JongIn olhou para o quarto e se sentiu enjoado, tudo era claro demais, paredes tingidas de branco, lençóis, cortinas, tudo, até mesmo o sofá era branco e JongIn começou a se sentir incomodado com aquilo, sempre gostou de cores e KyungSoo certamente reclamaria disso também. Depois de fazer toda aquela analise, levantou e foi tomar um banho quente e demorado, precisava relaxar já que ia ficar ali até amanhã, ou quem sabe por um bom tempo. Pegou a toalha, que inclusive também era branca e foi para o banheiro e se trancou lá, tirou suas roupas e se enfiou debaixo do jato quente que escorria por seu corpo o dando uma ótima sensação, a sensação de alivio, de limpeza, estava se sentindo mais leve, o banho para si não era apenas uma lavagem do físico, mas também do espiritual, uma forma de fazer com que a agua, algo que é tão vital leve e lave sua alma, a deixando livre dos pecados, das maldades, da dor, da angustia, do medo, magoa, e principalmente da raiva, esta que estava sempre constante dentro de si e o consumindo aos poucos, e sabia que quando esta alcançasse o máximo iria explodir, e precisava fazer algo rápido antes que algo ruim acontecesse, pois previa isso. Mas em meio à todo esse turbilhão ele podia ver uma luz fraca tentando quebrar a escuridão e essa luz se chama Do KyungSoo, ele vou à aquecer seu coração, voltou a ama-lo, voltou a ser aquele que está lutando por si novamente e isso fazia tudo ser mais fácil e recompensador.

 

 

 


Coma alcoólico irreversível
sem uma ressaca para contar historia
superdosagem de calmantes
para acalmar o meu ódio
medicamento tarja preta
para uma vida tão turbulenta

 

 

 

 

KyungSoo assim que entrou na clínica perguntou a recepcionista em que quarto Kim JongIn se encontrava e a moça de cabelos curtos e tingidos chamada Sunny lhe acompanhou até o quarto do moreno e o mais velho a agradeceu e a garota lhe deu um belo sorriso e voltou por onde tinha vindo. O menor estava com uma mochila no ombro e bateu na porta logo assim entrando e observando o quarto, aquele branco o incomodou imediatamente, olhou para todo o local e viu que o mais novo não se encontrava ali e ouviu o barulho do chuveiro e se deu conta que estava no banho. KyungSoo foi até a porta do banheiro e ouviu um barulho estranho vindo do local e se preocupou, talvez JongIn estivesse passando mal e teria que ir ajuda-lo, porém, parou e arregalou os olhos quando encostou o ouvido na porta e forçou a audição e identificou o som que era vindo dali, eram gemidos contidos, alguns eram expelidos mais altos, outros como um sussurro e podia ouvir algo parecido com o seu nome e isso o excitou, então, JongIn estava se masturbando pensando em si Os gemidos de JongIn aumentavam gradativamente e KyungSoo imaginara que este estava quase chega do à seu ápice, o mais velho estava ficando cada vez mais excitado imaginando o moreno se masturbando chamando seu nome, esta era a cena mais erótica que já presenciara em sua vida, ouvir barulhos rápidos úmidos vindo do banheiro junto a gemidos arrastados estava o deixando insano, agora estava escorado na porta com os olhos fechados enquanto apertava seu próprio membro por cima da calça, alguns suspiros saiam de sua boca toda vez que apertava com certa força aquele volume que podia por atenção, quando ouviu um gemido rouco o chamando por seu nome constatou que JongIn tinha gozado pensando em si, e não resistiu a soltar um gemido baixo e se afastar da porta assim que ouviu o chuveiro ser desligado, sentou-se rapidamente na cama e colocou as mãos em cima de seu membro tentando esconder o grande volume que apresentava, a porta foi aberta e JongIn ficou tremendamente vermelho e com os olhos arregalados.
- Hy-hyung... Hã... Você está ai a muito tempo ? Perguntou nervoso e passou uma das mãos na nuca.
- Não JongIn-aah, acabei de chegar. - Sorriu. - As suas roupas estão naquela mochila, eu já volto. - Levantou-se rapidamente e foi para o banheiro tentando abaixar o seu amiguinho que estava mais que animado, e as coisas piorariam se visse JongIn nu,  não podiam transar em um hospital onde poderiam vê-los, mas aquilo de certa forma deixava KyunSoo excitado, o perigo o excitava. O pequeno ficou ali pensando em coisas aleatórias, como pôneis voadores, ou em sua comida favorita, tinha que de algum jeito abaixar seu membro rijo, mas aos poucos conseguiu acalmar seus ânimos e diminuir seus batimentos cardíacos, sorriu para si mesmo ao ver que ainda conseguia manter o controle sobre seu corpo, mas sabia que qualquer coisinha ele ficaria excitado de novo. Lavou o rosto e saiu do banheiro e encontrou JongIn já vestido e deu graças a Deus, o moreno estava ainda mais bonito, estava simples, uma camiseta de pano leve branca e uma calça preta justa, o cabelo molhado jogado para trás o dando um ar muito mais sexy e sedutor, parecia que era ele o mais velho ali, sua pele estava ainda mais chamativa aos olhos de KyungSoo e aquela boca o chamava. O mais velho foi até JongIn e o abraçou podendo sentir seu perfume amadeirado e doce, o cheiro de JongIn o embriagava, o deixa em êxtase, adorava fazer sexo com o mais novo não só pelo prazer, mas por que o cheiro dele impregnava em seu corpo, podendo assim senti-lo sempre que quisesse e sentia-se totalmente dele, apenas dele. Levantou o olhar e encontrou o moreno o encarando com um sorriso doce e acolhedor. 

- Está tudo bem hyung ? - Perguntou com a voz grave que possuía e o fez arrepiar-se, o mais alto o segurava pela cintura o abraçando por ali, JongIn estava o enlouquecendo desde de que chegaram naquele hospital. 

- E-eu estou bem JongIn-aah - Sorriu vermelho e sem pensar tomou os lábios de JongIn o beijando com ternura, saudade. Se agarrou ao pescoço do moreno e aprofundo o beijo, era algo que ambos esperavam a muito tempo, o sentimento era como se fosse o primeiro beijo deles. As línguas se mexiam calmamente, não havia pressa, afinal a pressa é inimiga da perfeição, os carinhos era dados na cintura de KyungSoo e pescoço de JongIn. Aquele beijo estava passando de algo calmo e terno para intenso e cheio de luxuria, estava ficando quente e KyungSoo tinha a consciência de que logo estaria excitado de novo e tratou de apartar o beijo, por mais que não quisesse. Ambos sorriram um para o outro, estavam bem novamente, era isso que fazia as coisas darem certo e fazendo com que JongIn tivesse segurança e esperança de ficar bem.

 

♣ ◘ ♣ ◘ ♣ ◘ ♣ ◘ ♣

 

Depois de uma passeada no jardim que era realmente lindo e grande, havia muitas flores, árvores, era realmente um lugar muito agradável, subiram para o quarto e conversaram com Lay que se prontificou a ajuda-los caso acontecesse algo, ele era realmente um medico muito bom e acolhedor, tratava seus pacientes como amigos e não simplesmente como pessoas que davam o seu sustento e isso confortava JongIn, sabia que seria tratado de uma boa forma e gostava disso. 
A noite chegou rápido, era dia de lua cheia, o céu estava bem iluminado e com muitas estrelas, já que ali a poluição era nula e era possível admirar a imensidão azul com suas luzes reluzentes. KyungSoo e JongIn estavam ajoelhados no sofá de frente para a janela, estavam extasiados com a bela vista que tinham, estava tudo perfeito, era até suspeito toda essa quietude, essa calmaria, o mar era traiçoeiro, quando menos se espera a onde lhe acerta e lhe afoga sem ao menos perceber. Estava tarde e ambos ja estavam arrumados em seus lugares, JongIn insistiu para que KyungSoo deitasse consigo, mas o pequeno relutou e ficou deitado no sofá com uma manta leve, já que não fazia tanto frio. 
Não demorou muito para que adormecessem, estavam mesmo cansados e exaustos, já passava da meia noite quando era possível ouvir alguns resmungos vindo distante em algum lugar do quarto que era difícil para JongIn identificar já que estava em um estado meio acordado e meio dormido e podia jurar que estava sonhando. Virou para o lado e forçou os olhos tentando se embalar novamente em seu sono, mas teve que abrir os olhos em um impulso ao ouvir KyungSoo o chamar manhosamente, virou para o pequeno e se deparou com a seguinte cena: A manta jogada no chão, KyungSoo com as pernas se movendo para cima e para baixo, seu peito descendo e subindo rapidamente, os olhos fechados e sendo apertados a todo instante, as mãos do mais velho passeavam por todo seu corpo, se tocando depravadamente, a boca estava aberta e liberava gemidos manhosos e resmungos desconexos, certamente KyungSoo estava sonhando e aquilo estava excitando aos poucos JongIn que se sentou na cama e ficou observando aquilo com agua na boca, estava sendo uma visão muito deleitosa, se fosse um sonho implorava para nunca mais ser acordado.

- JongIn-aaaah! Ma-mais, mais ra-rapido JongIn-aah... - Aquele gemido tirou toda a sua sanidade, não podia mais ficar ali parado e observar, queria entrar na brincadeira. Foi lentamente até KyungSoo e se posicionou entre suas pernas e pode ver o grande volume que estava sobressaltado na calça de moletom preta, JongIn daria prazer para KyungSoo na vida real também.
JongIn lentamente tirou a calça e a boxer do pequeno, não queria acordá-lo e teve sucesso nisso, este continuava gemendo e se contorcendo em prazer. O moreno se acomodou melhor e se posicionou em frente ao membro rijo e pulsante de KyungSoo, não esperou e colocou o sexo do ultimo em sua boca e o encobriu lentamente podendo ouvir um gemido mais deleitoso do mais velho, o chupava com vontade, lambendo desde a glande até a base, se deliciando com os gemidos que KyungSoo lançava para si, suas mãos inconscientemente foram para os cabelos negros de JongIn que se divertia aos montes com aquilo, estava muito mais que excitado e isso fazia as coisas piorarem, de repente os gemidos pararam e olhou para KyungSoo que se encontrava o encarando assustado e ao mesmo tempo com os olhos irradiando desejo.

- Jo-JongIn-aah... O q-que está fazendo ? - Falou tentando manter um pouco de sanidade que ainda lhe restava mas estava difícil com JongIn ainda com seu membro na boca mexendo sua língua constantemente ali. 

- Você estava sonhando comigo hyung.... Estava gemendo meu nome e pedindo pra mim ir rápido em você, então vim aqui pra ti dar um prazer real. - Disse assim que tirou o membro do garoto da boca mas que ainda o masturbava lentamente. A sua sanidade estava se esvaindo cada vez que o moreno movia sua mão naquele músculo teso. 
Kyung gemia maltratando os próprios lábios na tentativa de se controlar, estavam em um hospital, aquilo era perigoso. Excitantemente perigoso.
-Jo-JongIn... Por favor...- o mais novo parou seus movimentos lentamente e subira no corpo do outro roçando seu lábios.
- Hyung... Eu quero você, assim como você me desejou nos seus sonhos - Tomou seus lábios sentindo a respiração descompensada do outro. - Prometo ser forte e não te machucar, sermos só nós, sem Kai e sem ninguém, confie em mim Kyung, hoje iremos fazer amor e matar toda essa nossa saudade um do outro. - Disse entre sussurros, estava tudo muito quente naquele quarto, este perfeitamente iluminado pela luz do luar que estava exatamente sobre ambos. KyungSoo apenas se entregou e confiou no que lhe fora dito, afinal estava muito necessitado, sentindo imensa falta daquele corpo moreno sobre o seu. Os dois começaram com um beijo calmo, como sempre era, para depois aprofundar não só o beijo como também as caricias, JongIn segura com força a cintura de KyungSoo que arfava com aquele toque. 
Os dois mal sabiam como, mas já se encontravam nus, com seus membros fazendo uma fricção terrivelmente gostosa e envolvente, estavam mais que excitados, seus sexos começavam a doer tamanha a rigidez que se encontravam.

- Por Deus JongIn-aah... Eu preciso de você, agora! - Sua voz saíra totalmente manhosa e necessitada, aquela espera estava o enlouquecendo, não aguentaria mais um segundo com o membro de JongIn roçando em sua entrada e sempre gemia em antecipação. O moreno foi gentil e atendeu o pedido de seu pequeno já que ele mesmo estava desesperado, mas adora ouvir o outro pedir por si. Segurou em seu membro e penetrou KyungSoo de forma calma, o mais velho não gostava da história de prepara-lo, era um tanto quanto masoquista e gostava da dor sexual. 
Ao ser penetrado, KyungSoo soltara um gemido longo e rouco de contentamento misturado com prazer, aquela dor realmente o satisfazia. Cravou as unhas nas costas de JongIn e fez questão de arranha-las na primeira estocada que tivera, aquela mistura de dor e prazer o consumia tirando os seus sentidos e descontava todo esse turbilhão de sensações nas costas do moreno que arfava a cada vez que sentia a ardência lhe tomar conta, porém não ligava, talvez ele fosse um masoquista também. As mãos de JongIn apertava com firmeza a cintura de KyungSoo o empurrando com certa brutalidade contra seu membro, fazendo ir fundo no mais velho que cada vez gemia mais alto e mais gostoso aos ouvidos do mais novo.

- Jo-jongIn... Mais, ma-mais rápido. - Tentava se comunicar entre os gemidos e o êxtase em que se encontrava, assim que sentiu os movimentos se tornarem mais rápidos, descontou um grande arranhão nos ombros de JongIn que gemeu alto de dor, com certeza aquilo lhe renderia alguns dias de ardência e roxo, mas não se importava, gostava das marcas que existiam em seu corpo causadas por KyungSoo enquanto fazem amor. 
O moreno suspendeu o menor e o deixou de joelhos de frente a janela com as mãos espalmadas no vidro, JongIn o abraçou pela cintura e penetrou de uma vez no mais velho o fazendo morder com força o lábio para não gritar com tamanha brutalidade que lhe fora invadido. As estocadas eram frenéticas e eróticas, as respirações estavam pesadas e entrecortadas, os gemidos saiam sem vergonha ou medo de serem pegos, nada importava naquele momento a não ser o amor e o prazer que estavam estampados naquele ato. O vidro da janela estava ficando aos poucos embaçado pelo ar quente que saia dos lábios grossos de KyungSoo. A lua parecia ainda mais brilhante iluminando os dois corpos em movimento, suados e envoltos.

- Veja hyung... Olhe o que está em nossa frente, veja nosso cenário. - Disse JongIn ofegante enquanto investia com certa brutalidade e rapidez dentro de KyungSoo que batia os punhos no vidro e apertava os olhos tamanho era o prazer que estava sentindo ao ser acertado diversas vezes em sua próstata, aquilo estava não só matando à ele de prazer mas à JongIn também que agora mantinha uma mão apoiada na janela acima da cabeça de KyungSoo para assim pegar mais impulso e continuar com suas estocadas intensas, não demorou muito para que ambos gozassem em sincronia, o mais velho sujando o sofá e o moreno inundando o pequeno com seu líquido branco e viscoso que fizera questão de escorrer discretamente pelas pernas roliças de KyungSoo assim que JongIn se retirou de si. O mais velho só agora teve a consciência e capacidade de olhar para a visão da janela, que fora o cenário da transa mais significativa que tivera, já que englobava tantos sentimentos, a lua estava alta e radiante, as estrelas brilhavam sem nenhuma timidez, o silêncio da noite acalmava os corações descompensados. A felicidade e serenidade ali era evidente e ambos agradeciam por isso, se abraçaram e beijaram-se com ternura. Tomaram banho apenas trocando caricias leves, logo já estavam devidamente limpos e cansados para ficarem mais tempo acordados e se renderam ao sono que os acolhera de braços abertos os aconchegando e lhe fornecendo uma confortável dormência.
 

Tudo estava indo muito bem para KyungSoo e JongIn, Kai por outro lado não se dera conta que estava em um lugar onde estavam se preparando para detê-lo com terapias, remédios, entre outras coisas que poderiam tirá-lo de JongIn, mas Kai não se renderia tão fácil, se queriam destruí-lo, fariam isso primeiro com JongIn, queria fazê-lo sofrer, queria ver as outras pessoas o chamarem de insano, de doente mental, psicopata e o submeter a todas as coisas possíveis, iria o maltratar até não conseguir mais, queria vê-lo enlouquecer, ser trancado em um quarto com camisa de força e sofrer uma overdose de tantos remédios que teria de tomar, este seria o fim de JongIn e a felicidade de Kai.

 

 


Intoxicação bizarra
não há lavagem estomacal
para reverter o meu quadro
overdose de tristeza
me ajudará a morrer

 

 

 

•○        •○     •○

○• C O N T I N U A •○

•○       •○      •○

 

 


 


Notas Finais


Tá ai o cap gente, perdão por erros e espero que tenham gostado, eu vou fazer o máximo pra naõ demorar mais, desculpe mesmo.
Comente, favorite, recomendem e continuem acompanhando a fic hm ?
Nos vemos no próximo capítulo ♥

Popo~~ #TiaSeHunna~~


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