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História Two Moons - Parte 9


Escrita por: PELUCIADOKAI

Notas do Autor


Hello

Capítulo 10 - Parte 9


PARTE 8

Um caminho sombrio. 

 

 

Jongin e Yangsu correram até a recepção, para ambos o mundo estava girando mais rápido que o normal.  

 

Jongin estava pálido, ele queria esmurrar o filha da mãe que fez tamanha brincadeira de tal gosto. Ele embora antes não aparentasse, estava tão zangado consigo, de tamanha forma que ele mesmo gostaria de acertar alguns socos em seu rosto. Como ele pode, como pode ser drogado e nem ao menos perceber? Como se deixou consumir por aquela porcaria? E principalmente como fez o que fez com a mulher que estava junto a ele. Não que ele não quisesse, mas não daquela forma. Ele queria conquista-la da maneira certa, queria uma noite como aquela corretamente, queria fazer as mesmas coisas, só que queria lembrar de cada momento. 

 

Ele abaixou a cabeça e respirou fundo tentando espantar tais pensamentos em relação à noite passada, e se focou em fazer o necessário em ralação aos dois, a suas vidas atuais, em resolver essa grande encrenca que acabaram se envolvendo.  

 

Yangsu tinha o coração acelerado, seus pensamentos estavam todos direcionados a como tudo isso pode acontecer, enquanto pisava duro e rápido no chão. Sua respiração falhava e ela só podia olhar diretamente para os olhos de JongIn, que transmitiam angustia e raiva, tudo em uma só emoção. Aquilo estava enlouquecendo ambos.  

 

 

 

Ao chegar em frente o balcão, JongIn percebeu que a secretaria que estava em pé conversava de uma forma ríspida com ambos os três guardas que se encontravam ali, pelo jeito para que cuidassem para nenhum fotógrafo invadisse o local. Já Yangsu prestava atenção na mulher, estava sendo bloqueada pelos braços de Jongin, que indicava para que permanecesse atrás do mesmo, então aproveitou o momento para observar atentamente a mulher. Ela era alta, maior que os três guardas a sua frente inclusive, seus olhos eram pretos, e seus cabelos curtos e lisos, que se curvavam bem alinhadamente em direção ao rosto. Ela trajava uma blusa social azul, e sua voz era fina. E enquanto falava, seu lábio superior levantava apenas um pouco deixando os pequenos dentes serem mostrados.  

 

Yangsu arregalou os olhos, e inclinou os pés murmurando no ouvido de Jongin.  

 

— Ela...Não é mesma de ontem à noite.  

 

Jongin apenas concordo com a cabeça e sussurrou para que Yangsu permanecesse ali enquanto ele ia e conversava com a mulher, porém, Yangsu negou e o acompanhou com os olhos minimamente cerrados, mas atentos.  

 

Jongin chegou a recepcionista e lhe encarou tossindo para limpar a garganta em um ato de atenção, não demorou muito para que ela o olhasse com os olhos arregalados, e era visto que ela estava desesperada tanto quanto nós. Ela apenas suspirou e começou seu discurso. 

 

— Bom dia, como poderia ajudar vocês? — Mesmo sabendo a resposta ela esperou que ambos tivessem a chance de responder, porém quando Yangsu tentou começar a perguntar sobre o que estava acontecendo a moça desabou em lágrimas como se estivesse prestes a morrer por conta do erro. — Poderiam me perdoar? Eu realmente não sei o que aconteceu ontem...! 

 

— Se acalme, mais confusa que nós agora, tenho certeza que você não está. — Concluiu Yangsu com uma voz normal, mas mostrando em seu olhar compaixão com a mulher a sua frente.  — Poderia nos explicar exatamente o que você sabe? 

 

Ela apenas concordou a cabeça.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois de uma hora e meia, a porta do quarto em que ambos estavam hospedados foi aberta por duas pessoas cobertas de máscaras e usando bonés. Yangsu suspirou aliviada, porém mais nervosa que antes.  

 

— Por que demoraram tanto? — Perguntou para as mulheres que estavam tirando seus bonés e máscaras — Jungha, e Sonyeob, trouxeram nossas roupas? 

 

— Aqui estão suas mudas, Yangsu. E aqui com Sonyeob estão as de JongIn. Tive que ligar para a Sonyeob para poder pegar roupas para JongIn também, já que teremos que bolar um esquema para sair com vocês dois daqui. — Concluiu Jungha. 

 

Sonyeob era a secretária de Jongin, uma mulher alta e muito magra, seus olhos eram castanhos claros igual a cor do próprio mel. Ela sempre usava calças justas sociais, mas não vulgares, pois só aparentava que a deixava mais alta, realçando suas pernas realmente magras. Seu roso era fino, seu cabelo era um castanho cor clara e sempre que víamos ela, seu cabelo estava em um coque bem feito. Ela também usava óculos de grau, por ter um leve problema de visão. Se JongIn tivesse a conhecido no tempo da escola, com toda certeza ele diria que ela perfeitamente poderia ser considerada uma nerd completa.  

 

Nas mãos de ambas haviam sacolas pretas com uma calça jeans em cada. Na de Yangsu estava seu boné preto, uma mascará cinza escura, um tênis qualquer e uma blusa fina bege. Já na de JongIn, continha uma touca preta, sua jaqueta, uma máscara idêntica a de Yangsu, e um tênis acinzentado. 

 

Um de cada vez foi se trocando dentro do banheiro, e por fim ambos estavam prontos diante de ambas as secretárias que ainda estavam incrédulas com suas semelhanças. Poderia naquela hora, serem trocados facilmente, já que Yangsu amarrará seu cabelo em um rabo de cavalo e colocará na parte aberta de trás do boné, e JongIn estava com o cabelo tampado graças a touca que usava. Suas bocas tampadas pela mesma máscara, deixando apenas os dois pares de olhos para fora. Irreconhecíveis.  

 

— Tudo bem — Exclamou Yangsu abaixando a máscara — Segundo o que a moça da recepção nos contou, tem um carro atrás do Motel, onde nós dois iremos sair, vocês duas iram pelo mesmo caminho só que iram direto para suas casas, eu e JongIn temos um assunto para resolver e vamos fazer algumas coisas ainda hoje para não perdemos a viagem.  

 

Ambas as duas mulheres se entreolharam, Yangsu percebeu que ambas mantinham em seus olhos, um olhar preocupado. Porém a mulher apenas pegou sua bolsa, e seu celular, indo em direção a porta e sendo seguida por Jongin. Ambos atravessaram a porta em passos rápidos para executar seu plano.  

 

Ao lado de trás se encontrava uma SUV preta novinha em folha. Ao lado da porta por qual os dois saíram havia um dos guardas, ele era um senhor, já de idade, em suas mãos estava a chave do carro, que não demorou para ser pega por Jongin e em resposta ele o agradeceu.  

 

Yangsu subiu no carro assim que Jongin o destravou e logo depois sendo seguida pelo mesmo, que inseriu a chave ligando o automóvel.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

— Será que ela falou a verdade? — Disse Yangsu angustiada.  

 

— Desta vez, eu não tenho certeza de absolutamente nada. — Respondeu confuso Jongin. 

 

O silencio era algo perturbador na situação de ambos se encontravam. O coração de Yangsu batia freneticamente dentro do peito, e seus pensamentos sempre voltavam ao que a mulher da recepção havia lhe contado. E a mesma coisa acontecia com Jongin. Porém, já em seu caso, ele mantinha uma pitada de desconfiança sobre as tais falas.  

 

"A recepcionista os guiou para a sala de controles e câmeras, e sentou em uma das várias cadeiras presentes no ambiente. Jongin, cerrou minimamente os olhos observando o local. Seus olhos passaram várias vezes por todas as telas de cada monitor presente a grande mesa a sua frente. Ao lado dela, havia alguns armários de metal. Com toda certeza lá estavam todas as papeladas necessárias para o Motel. Ao lado delas havia um vaso grande, que dentro estava plantado uma flor na qual ele não conseguia distinguir ao certo. E sobre essa planta, restava um grande quadro, onde se encontrava a família do dono. Talvez para manter a inspiração dos funcionários.  

 

A mulher fez um sinal com as mãos pedindo com delicadeza para que ambos se sentassem para que ela pudesse começar a contar o seu lado da história. 

 

E assim ambos fizeram.  

 

— Quero esclarecer essa confusão com total clareza. Bem, como vocês já devem perceber... Eu não estava aqui quando vocês chegaram, bem como posso dizer? Apesar de não parecer, minha idade é alguns anos avançada  e eu já sou casada e tenho dois filhos pequenos. E sempre antes de ir trabalhar eu os faço dormir, já que trabalho na parte da noite e na da manhã. E em especifico, ontem um de meus filhos estava um pouco ruim de saúde, e foi inevitável meu atraso. — Concluiu a mulher, soltando um longo suspiro. Ela com toda certeza estava exausta. — Quando eu cheguei, um guarda estava acabando de começar seu turno, já que ele que abre este local. Eu apenas entrei e olhei se alguma entrada foi dada em meus vinte minutos de atraso, porém, não havia. Então depois de meia hora fui ao banheiro, pois havia saído às pressas de minha casa, quando voltei, revisei os quartos e percebi uma entrada feita em um momento no qual estava fora.  Eu realmente não liguei afinal, é muito comum alguém da segurança vir e fazer uma entrada quando eu estou no banheiro ou jantando. Mas, hoje ao amanhecer meu chefe que estava na Itália me ligou, mandou-me algumas fotos e perguntou se eu havia as tirado e postado na internet. Era uma foto de vocês dois, e eu realmente fiquei confusa, nem sabia o que pensar, automaticamente neguei qualquer tipo de interação a essas fotos e em poucos segundos elas explodiram na internet, gerando um tumulto. E eu corri para a esta sala, pedi para que olhassem as últimas 24 horas. E acabei encontrando uma gravação que talvez possa ajuda-los.  

 

Jongin e Yangsu se levantaram das cadeiras que estavam sentadas e foram de encontro ao monitor do lado direito da mesa o maior. Nele haviam as gravações das câmeras de segurança de todo o Motel, menos de dentro dos quartos e de qualquer banheiro em particular. Mas o foque que a moça quis recorrer foi ao corredor, onde uma mulher de cabelos comprido e lisos entrou e foi até o quarto onde ambos os dois ficaram junto com uma garrafa em mão e depois voltou e se estabeleceu, estava com mesmo uniforme que sairá do tribunal, e do mesmo jeito se sentou no lugar da recepção. E assim alguns minutos depois Yangsu entrou seguida de Jongin e fizeram sua entrada no Motel.  

 

Yangsu olhou para a seguinte cena com os olhos bem arregalados. A moça antes que estava na recepção se direcionou para a cozinha, onde ficou até as três da manhã, e quando percebeu que a recepcionista foi novamente ao banheiro ela aproveitou e adentrou o quarto com um celular em mão, e saiu do mesmo com a garrafa que antes estava dentro do quarto.  

 

Aquelas eram as principais pistas que ambos tinham." 

 

 

Cada fala estava presente nos olhos de ambos dentro do carro, e assim que JongIn estacionou na garagem do apartamento de Yangsu, ambos saíram às pressas e entraram no grande elevador do edifício. Nenhuma palavra foi dita em meio a tanta angustia e ansiedade, quase um ar sufocante. Só haviam eles e o seus próprios pensamentos. Já que ambos estavam com vergonha de suas próprias atitudes, e principalmente Yangsu, que mantinha seu orgulho quebrado em total segredo. Ela apenas queria naquele momento fazer tudo para refaze-lo, e mais que nunca, terminar esse bendito caso, que a envolverá em tantas coisas inesquecíveis, lógico, pelo lado ruim. Nenhuma, em nenhuma hipótese, teve um lado bom. Tudo que estava envolvido em Kim Jongin era algo que vinha com consequências.  

 

A porta se abriu, parando com toda aquela bendita agonia, e Yangsu saiu às pressas do elevador, quase de imediato indo para a porta de sua casa. A abriu com a chave extra que ficava sobre o vaso de planta ao lado da porta. Seu apartamento estava todo organizado, sem menos ela estar em casa, e de dentro de um dos quartos surgiu Junmyeon, com um sorriso sarcástico completamente convencido.  

 

— Ora, ora, ora, o casalzinho chegou! 

 

— Sem sarcasmo, por favor. — Respondeu JongIn totalmente sem nenhum animo de responder as piadinhas do mais velho — Precisamos de sua infeliz ajuda.   

 

Despois de contar todo o acontecido, Junmyeon sorriu e apenas suspirou, percebendo que suas hipóteses estavam totalmente certas, e que sua conclusão seria uma coisa inevitável, porém ele preferiu ficar totalmente cego em relação ao assunto. Depois de explicações minuciosas e completas, Yangsu apenas pediu o necessário. 

 

— Preciso que descubra quem é esta mulher — Disse jogando o celular com a imagem que ela havia fotografado da tela do monitor da sala de segurança do Motel.  

 

— É para já! — Respondeu o mesmo entrado no quarto de hospedes do apartamento da mulher e voltando com um notebook novinho na qual ver o objeto fez Yangsu erguer uma sobrancelha em questionamento — Não ligue cara irmãzinha, eu tomei a liberdade de usar um de seus cartões enquanto você trabalhava e comprei essa belezura para poder me ocupar. E finalmente vou me sentir útil e achar que as aulas de informática que nosso velho me ofereceu tenham válido alguma coisa.   

 

Yangsu observava atentamente os dedos do irmão digitarem freneticamente as teclas do objeto. Seus olhos desciam e subiam toda vez que ele achava alguma pista que pudesse ajudar nas suas descobertas, e por fim um suspiro foi solto junto a um sorriso do mais alto.  

 

— Descobri pouca coisa, mas... — Respondeu Junmyeon — Também achei seu endereço que estou mandando exatamente agora via SMS para o celular do grandão aí, e se vocês tiverem sorte, podem ir agora mesmo na casa dela tirar alguma satisfação — Disse ele com aquele olhar de duplo sentido virado para Yangsu — Se é que me entendem... 

 

Jongin se levantou e abriu a porta do apartamento saindo direto em direção ao corredor, apenas com o casaco em mão, Yangsu foi obrigada a correr atrás do mesmo, pois naquele molemente ele estava irado, e a mulher sabia que se não o seguisse algo muito ruim poderia acontecer com aquela mulher. Ela foi obrigada a correr para conseguir chegar a tempo no elevador antes que as portas se fechassem.  

 

Jongin, nem ao menos percebeu que ambos estavam sem comer desde o dia anterior, pois com todas as coisas acontecendo uma atrás da outra, era impossível se preocupar com almoço e fome.  

 

E o sol já brilhava intensamente por toda a região. Contando a todos que o meio do dia já estava acontecendo. A mulher nem havia percebido esse pequeno detalhe, e tratou de ligar rapidamente o ar condicionado do carro por conta do calor. Jongin dirigiu tão rápido, que a mulher estava encolhida no banco, com toda certeza que algo poderia dar errado até mesmo no caminho para a casa, que por pura coincidência do destino, ficava a quarenta minutos de seu apartamento.  

 

Ao chegar próximo do local, tanto JongIn quanto Yangsu, saíram do automóvel e andaram rapidamente até as proximidades da casa, onde se podia ver perfeitamente a mulher trancando a porta. Ela tinha uma estatura média, nem muito alta nem muito baixa. Em sua mão estava o seu celular, que foi levado ao ouvido recebendo uma ligação. Jongin nem percebeu, mas assim que a mulher atendeu, sua expressão mudou completamente alguém sério, para alguém amedrontada, e rapidamente ela olhou com seus olhos arregalados para toda volta da casa, prendendo seus olhares em Jongin e desligou o telefone saindo às pressas do local. Quando Yangsu se pôs a correr para alcançar a mulher, ela apenas gritou em meio ao meio-fio.  

 

— Me desculpem! Eles me ameaçaram! Eu não tinha escolha, eles iriam matar meu bebê! Por favor cuidem dele...  

 

Foram as últimas palavras que a mulher falou antes de dar um baixo sussurro e em questão de segundo se jogando em frente a um ônibus que passava na rua.



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