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História U R a Mermaid - A Canção dos Sonhos


Escrita por: Yuunosuke93

Notas do Autor


Hey, gente~~ venho aqui trazendo minha fanfic sobre TaeNy (casal principal) e de YoonYul (casal secundário). Como sou novo nessa área de escrever e yuri, essas coisas todas, aceito qualquer sugestão, crítica e comentário. Sintam-se a vontade pra se manifestarem, e quem não quiser se manifestar, já agradeço até aqueles que só tiverem interesse de ler. Como sou novato, não espero ter muitos leitores haeuuaeh mas enfim, aqui vai o primeiro capítulo e espero que gostem. Desculpem qualquer erro, eu não sou o melhor pra português, já que minha área é exatas. Se fosse japonês ou inglês, eu não teria problema nenhum, mas português eu não garanto (e olha que sou brasileiro hehehe) porque eu devo ter algum problema na cabeça pra ser bom em idiomas mas não em português hauehuaeuhae enfim, acho que é isso.

Até lá embaixo, pra quem ainda continuar a ler~

Capítulo 1 - A Canção dos Sonhos


Fanfic / Fanfiction U R a Mermaid - A Canção dos Sonhos


A Canção dos Sonhos

 


Taeyeon’s POV


 

23h18min — 9 de setembro de 2015 — Praia de Haeundae, Busan, Coréia do Sul

Era tarde da noite, e eu não conseguia pregar os olhos. Uma bela noite, sem nuvens, céu estrelado, quase não tinha lua, por ser minguante e estava quase para ser lua nova, a praia estava deserta por causa do horário. Gosto de passar minhas férias na praia (e não dentro de casa), mas nesse ano estão um pouco atrasadas, já que, em julho e agosto, o serviço estava muito apertado e eu não pude tirar minhas devidas férias durante aquele calor gostoso para me divertir na praia. Mas fazer o que, tenho que me contentar e agradecer de pelo menos poder pegar os últimos resquícios do verão desse ano antes do outono chegar com tudo.
 

Deixe-me apresentar-me: sou Kim Taeyeon, 27 anos, moro aqui em Busan mesmo, tenho uma casa com uma pequena parte de praia particular de Haeundae. Não é muito grande, porque moro sozinha. O salário é bom, suficiente para essa casa de praia, para me manter viva e sobrar um ‘pouquinho’ para certos luxos, como lazer, certas tecnologias e até comprar roupas um pouco mais caras (não de marcas caras, mas razoáveis), porém, sempre gostei de economizar, então eu tenho certa poupança guardada, que acumula mensalmente conforme vou ganhando meu salário. E por gostar de economizar, não quis uma casa muito grande, já que só eu moro aqui. Se bem que para muitos, minha casa é mais do que grande só para a minha pessoa.
 

A minha praia particular é fechada, não se dá para ver do lado de fora o que tem dentro, nem de dentro se dá para ver o lado de fora da praia, mas a saída para o mar era aberta, então era fácil sair de lancha por aí. Por ser uma praia fechada, às vezes, não tinha muita graça, então eu normalmente passava minhas férias na parte pública da praia, o que era o caso dessa noite.
 

E lá estava eu caminhando pela praia, sentindo a leve brisa fria da noite, observando a bela paisagem a ser iluminada pela luz artificial da cidade e pelo farol do porto, e de tão vazia que a praia estava, parecia até que ela era só para mim naquele momento. E enquanto eu estava caminhando pela praia, eu ouvia o calmo ritmo das ondas se baterem contra a areia da praia e contra as rochas que ficavam envolta do farol de luz, que se encontrava na parte direita da costa, o qual era minha meta, para ficar em meu local ‘secreto’ (acho que fica uns 20min andando da minha casa até lá), onde eu costumava me deitar e ficar a contemplar a beleza da natureza até não aguentar mais. Era um local rochoso, um pouco afastado da praia, descendo um pouco as rochas do farol, mas com uma pequena elevação, na qual a maré não atingia, mas também não se era encontrada tão facilmente pelas pessoas, a menos que você goste de pequenas aventuras, como eu.
 

Fazia um bom tempo em que eu não vinha aqui. A última vez, eu acho que foi no verão do ano passado. Mas sempre que tinha tempo, eu gostava de admirar a vista, e quando não tinha ninguém por perto, adorava cantar ao ar livre, mesmo que ninguém me ouça. Eu gosto desse sossego. É um dos motivos para eu decidir morar no litoral, ao invés da grande Seoul. E quanto a minha família... bom... falamos dela depois.
 

Eu já estava aconchegada em meu canto preferido, quando comecei a ouvir uma voz meio rouca, porém muito bonita e sensual, a cantar ‘Complete’, de SNSD. Mesmo essa música sendo meio antiga, tipo, de 2007.
 


Ajikdo meon miraeye irige jiman
아직도 미래의 일이겠지만
(Embora isso possa ainda estar distante no futuro)
Geudaen gumi anigil

꿈이 아니길
(Eu não quero que seja apenas um sonho)
Just one love
(Apenas um amor)
Uri duri goro ganeun giri gatgireul baraeyo

우리 둘이 걸어가는 길이 같기를 바래요
(Eu espero caminhar na mesma estrada com você)
To make my life complete
(Para fazer minha vida completa)
You make my life complete
(Você faz minha vida completa)


 

Eu não sei exatamente o que me fez ficar fora do ar, se foi porque era uma das minhas músicas preferidas ou se foi pela beleza da voz, mas uma coisa é certa: eu deixei uma pedra cair quando me mexi um pouco e acho que o barulho da pedra caindo deve ter alertado quem quer que fosse a dona dessa voz maravilhosa, porque ela parou logo em seguida.
 

Quando voltei ao mundo, fui à procura da dona da voz, mas acho que fiquei tempo demais fora do ar, ou pelo menos, quero acreditar que sim. Porque não tem para onde essa menina sumir em tão pouco tempo sem nem ao menos eu conseguir ver ou perceber sua presença, com exceção de sua bela voz. Os únicos meios de sair daqui seriam ou passando pela praia, em campo aberto e obviamente extenso, o que eu com certeza conseguiria avistar, ou pelo mar. Então a única teoria que sobraria seria... ela entrar na água, mas que lógica isso faria? Por que ela se esconderia de mim? Ou melhor, seria tão ruim assim me encontrar a ponto de querer se jogar na água? Eu acho que não, ou espero que não... eu quero acreditar que eu não sou tão feia assim para alguém querer se jogar na água para não ter que olhar para minha cara... posso ter cara de criança, mas eu realmente espero que eu não seja tão feia assim...
 

No final, não consegui encontrar a garota e desencanei da ideia de procurá-la, já que estava tarde e o sono estava começando a dar as caras. Não sei se foi pela letra ou pela voz, mas uma coisa é certa: meu coração ficou disparado desde o momento em que ouvi sua voz.


 

10h43min — 10 de setembro de 2015 — Praia de Haeundae

Não consegui dormir à noite, porque não consegui tirar aquela voz da minha cabeça. Ela estava me consumindo e não tinha nada que eu fizesse que pudesse me distrair. Eu estava com olheiras, cansada, mas ainda assim, com o coração acelerado. Como uma voz consegue fazer isso comigo? E nem ao menos vi o rosto dessa pessoa.
 

Eu estava tão perdida em meus pensamentos, que nem ao menos ouvi a campainha tocar. Sem obter resposta, a pessoa do outro lado da porta decidiu que entraria mesmo sem permissão.
 

– “Ô, de casa! Tae? Você tá bem?” — Perguntou minha melhor amiga, já fechando a porta e vindo em minha direção.
 

– “Ai que susto, Yuri!” — Gritei, com a mão no coração, assustada devido à aparição repentina de Yuri, sem eu nem perceber. — “Existe campainha, sabia?” — Perguntei.
 

– “Aish, Tae, eu toquei, okay? Você é que não ouviu.” — Falou, enquanto se acomodava em meu sofá. — “Aconteceu alguma coisa? Você parece meio desligada, digo, mais do que já é. E meu deus! Que olheiras são essas? Jesus!” — Perguntou já apontando para a parte de baixo dos meus olhos.
 

– “É, eu não dormi direito essa noite. Nada demais.” — Falei, dando de ombros.
 

– “E desde quando insônia não é nada demais?” — Disse Yuri, fazendo um gesto para que eu me sentasse ao seu lado, já que eu estava em pé desde que o sol nasceu, olhando para o nada. — “Vai, me conta. O que te deixou assim? Tem alguma coisa te preocupando?”
 

– “É sério, não é nada demais. É só que ontem à noite, quando fui caminhar pela praia, como de costume, eu ouvi uma voz cantando ‘Complete’, sabe, aquela que a gente adora? Mas não era um tipo de voz que eu costumo ouvir. Era meio rouca, um pouco grave, mas ao mesmo tempo muito feminina e sexy... não sei explicar direito. Mas essa voz não sai da minha cabeça desde ontem.” — Respondi, tentando explicar da maneira mais simples que consegui.
 

– “E você viu essa menina?” — Perguntou Yuri, tentando analisar cada palavra que saía de minha boca, observando cada movimento meu, como se eu estivesse em um interrogatório da polícia.
 

– “Não. Ela sumiu antes que eu a encontrasse. Sabe? Parece até mesmo que ela nunca esteve ali. Eu estou até começando a achar que foi tudo coisa da minha cabeça, porque foi só eu derrubar uma pedra e a voz desapareceu, sem nem ao menos me dar alguma pista sobre essa pessoa. Estou começando a suspeitar que eu sonhei acordada.” — Eu disse, não escondendo a decepção em meu rosto e em minha voz.
 

– “Entendi...” — Disse e parou um pouco para processar tudo o que eu lhe contei. Yuri, por fim, deu uma leve risada e continuou. — “Sabe o que isso parece? Aquelas lendas clichês de sereias, que aparecem para se alimentar dos homens ou matá-los, não sei, enfeitiçando-os com seus cantos. Mas tá aí um problema: você não é homem. E outra: por que uma sereia iria te querer hahahahaha nada contra, Tae, mas acho que sereias iriam preferir qualquer outro macho do que você. Você é magra de doer e não deve ter muita carne para ela se alimentar.” — E nisso ela começou a zoar minha altura e minha aparência, chamando de baixinha com cara de criança. Só para alegrar mais meu dia (só que não).
 

– “Tá, pode parar com o bullying, Kwon. Já tá bom pra um dia. Mas sabe que se não for coisa da minha cabeça, eu até acredito nesse negócio de sereia? Porque ela não teria para onde fugir sem que eu a veja, se não for para o mar. Ela teria que passar pela praia, e eu acho que eu não demorei tanto assim para ir atrás dela, a ponto de dar tempo para ela atravessar a praia inteira. Mas tem uma coisa nessa história que me deixou indignada também: se ela queria me matar, por que ela fugiria? E outra, eu não sou nem homem pra ela tentar me persuadir. E também, eu acho que ela não sabia da minha presença, porque ela parecia ter notado só quando a pedra caiu.” — Fiz minha melhor cara de indignada e um biquinho de brinde para mostrar o quanto eu estava encanada com tudo aquilo. E o que Yuri fez? Riu, óbvio.
 

– “Para com esse biquinho, porque você não é nenhuma criancinha de sete anos, Kim! Hahahahaha”
 

– “E quem disse que me importo? Só quero descobrir o que realmente aconteceu ontem! Desde então eu não consegui dormir nem parar de pensar nisso!” — Me irritei com a risada de minha amiga. Eu estava muito encanada com aquele assunto, e ser motivo de piada não estava me agradando.
 

– “Omo! Taeyeon, não me diga que se apaixonou pela voz?” — Yuri agora se encontrava com uma feição séria, aguardando minha resposta.
 

– “Ahm... n-não... quer dizer, e-eu acho que não, quer dizer, eu espero que não...” — Droga, gaguejei um pouco na hora de falar. Bonito, Kim Taeyeon... como quer convencer sua melhor amiga desse jeito?
 

– “Vesh... gaguejou. Taeyeon, tu tá ferrada, mulher. Como foi se apaixonar por uma voz que você nem sabe de quem é? E se for uma pessoa feia? E se for mesmo uma sereia querendo te comer toda? Opa, essa frase ficou estranha... deixa pra lá.” — E então caímos em um breve silêncio constrangedor, até que Yuri resolveu quebrá-lo novamente. — “Já sei! Faremos o seguinte: já que tua febre parece não querer acalmar, vamos procurar essa garota!” — Disse Yuri como se fosse a ideia mais brilhante que já teve na vida. Ou será que era mesmo? Não me lembro de nenhuma vez em que Kwon Yuri teve alguma ideia genial e que não nos metesse em encrencas. Então, dentre todas, pode até ser que essa seja a ideia mais genial que já teve.
 

– “Ahm... sem querer estragar sua felicidade, como faremos isso? A única pista que tenho dessa garota é a vaga memória de sua voz. E acho que isso não vai nos ajudar a encontrá-la. Como saberemos que é ela sem nem ao menos ouvir a voz dela? E outra, a voz é diferente quando falamos e quando cantamos. Não tenho certeza nenhuma de que a reconheceria só de ouvi-la falar.” — Comentei, já desistindo da ideia de conhecer tal pessoa e tentar me conformar com os fatos presentes.
 

– “Aish, Tae. Você nem ao menos tentou procurá-la e já vai desistindo assim? A gente dá um jeito nisso hoje à noite. Vamos sair pra procurar pela praia. E se ela estiver lá de novo?” — Engoli em seco, mesmo não querendo aceitar que eu estava mesmo desistindo, Yuri tinha razão em certo ponto. Eu nem ao menos tentei ainda e já estava desistindo. Agora estava decidido, eu encontraria aquela garota, mesmo que isso leve anos (tá, não vamos exagerar. Eu provavelmente perderia as esperanças até lá.) ou eu não sou Kim Taeyeon.
 

– “Então, tá feito?” — Perguntou Yuri, esperando minha confirmação.
 

– “Feito.” — Agora só precisamos esperar até escurecer. Já estava na hora do almoço quando encerramos o assunto e começamos a conversar sobre outras coisas aleatórias para passar o tempo enquanto eu preparava nossa comida.


Notas Finais


Olha, eu juro que tentei ser o mais claro possível, mas acredito que isso aqui deva estar horrível ahueuhaehu porque afinal, sou eu escrevendo huehuehuehue mas quem for doido de querer acompanhar, semana que vem tem outro :p porque essa história ficou no meu coração <3 e quero escrever antes que eu me esqueça kkkkk então quem tiver interesse, mesmo horário na semana que vem estarei de volta :p

E ah, se alguém estiver curioso, acho que no próximo, vai ter a parte da Tiffany kkkk eu sei que muitos imaginam que ela ia aparecer primeiro, por causa da sinopse, mas não u.u tá muito cedo pra explicar certas coisas ahueaeuhaueh

Enfim, até mais~


EDIT 21/09/2016: Dei umas mudadinhas de levs por aí, caso vocês notem, está aqui avisado huehuehue bye~


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