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História Última Chance - A Seleção - Cartas e Fotos


Escrita por: JustSerendipity

Notas do Autor


Espero muito que gostem! Comentem o que vcs acharam do capítulo e aproveitem!
Muito obrigada a todos que estão lendo e comentando! Amo vcs!!!

Capítulo 10 - Cartas e Fotos


Fanfic / Fanfiction Última Chance - A Seleção - Cartas e Fotos

Fiquei me sentindo meio mal, mas estava ansiosa para ver Alex. June, July e April fizeram minha maquiagem e prenderam meu cabelo em um coque, depois me ajudaram a colocar um vestido branco simples e me calçaram. Aquele pouco esforço me fez ficar extremamente cansada, mas ainda assim sorri ao ver que estava usando um par de sapatilhas ao invés de salto alto. Sentei na cama com o livro de fotografias no colo, eu não tinha nenhuma ideia de quanto tempo Alex demoraria para chegar, mas esperava que não demorasse muito, eu queria agradecer pelo livro. Alguém bateu na porta, manquei feliz até a porta e fiquei bastante surpresa ao ver quem estava ali.

Oliver segurava um envelope e um papel branco. Ele sorria bastante e me abraçou quando eu abri a porta. June xingou ele e falou que aquilo poderia me irritar, mas eu não me incomodei. Ele me entregou o envelope e o bilhete e foi embora sem falar muita coisa. Conversei com April e descobri que ele ainda não trabalhava, era muito novo para isso, mas ficava no castelo junto das irmãs. Li o bilhete e fiquei um pouco decepcionada.

Sinto muito, tive alguns imprevistos e só poderei sair da próxima reunião daqui a duas horas, espero que até lá ainda esteja disposta a me encontrar.

Alex

Coloquei o bilhete no quadro, que antes estava vazio, parecia errado jogar fora. Olhei para o envelope e assim que li o nome do remetente minha mãos começaram a tremer e fique com frio. A carta era de meu pai.

Eu não sei como você ficou escondida neste castelo tanto tempo! Este príncipe é um idiota se ainda não percebeu como você é burra e inútil. Só consigo imaginar você durando tanto tempo neste castelo se estiver dormindo com o príncipe! Eu quero você de volta em casa até este final de semana! Sua mãe está sofrendo muito, arrume uma forma de voltar...

Parei de ler e rasguei a carta. Ele continuava me xingando por mais uma folha inteira. O que mais doía era que ele provavelmente estava certo. Eu não era nada de especial, provavelmente Alex havia me chamado para este encontro para me mandar embora educadamente.

Levantei da cama, pedi licença para minhas criadas e fui caminhando -tão rápido quanto minha perna me permitia- até o Jardim. Passei pelos corredores estranhando a ausência de guardas. Cheguei na porta que dava para o Jardim e encontrei Alfred, ele apenas me cumprimentou com a cabeça e me deu passagem. Quando cheguei no Jardim continuei andando até entrar na floresta. Caminhei durante algum tempo, sempre olhando para trás para ma certificar de que não me perderia. Caminhei até chegar em um riacho, não era muito largo, mas era bastante fundo, haviam algumas pedras ao redor da água fria, o som da água batendo nas pedras era bastante reconfortante. Rasguei a carta de meu pai em milhares de pedacinhos e depois atirei na água. Vi os pedacinhos da carta irem afundando bem lentamente, e depois serem levado embora junto com a correnteza.

Levantei e continuei em frente, querendo ficar o mais longe possível do castelo. Só parei quando cheguei a um campo aberto. Sentei e fiquei pensando, triste e com raiva, minha perna doía muito, mas ignorei isso, era bom caminhar. E se ele estivesse certo e eu fosse burra e inútil? E se ele estivesse errado? E o pior de tudo, como estava minha mãe? Como eu me sentiria se algo acontecesse com ela? Eram muitas perguntas girando em minha cabeça e eu não me sentia nem um pouco disposta a tentar responde-las.

Fiquei ali sentada e comecei a chorar, estava cansada de tudo aquilo. Comecei a caminhar de volta até o castelo, mas parei e acabei ficando no Jardim, quase na estrada da floresta. De repente Alex sentou-se ao meu lado sorrindo.

"Estava preocupado! Você estava sumida" ele falou, então viu meus olhos inchados e parou de sorrir "o que aconteceu?" Ele perguntou.

Pensei um pouco, eu não estava com vontade de me abrir e falar tudo sobre meu relacionamento complicado com meus pais.

"A carta. Meu pai não queria que eu tivesse vindo...achei que ele já teria superado" falei mordendo o lábio inferior. Ele colocou a mão em meu rosto, mas eu me afastei "Como você me achou?"

"Alfred me disse que você estava aqui" ele falou recolhendo a mão e me estendendo um lenço branco de linho, e parecendo desconfortável, como se não soubesse o que fazer. Agradeci pelo lenço e perguntei qual era o motivo do encontro.

"Bom: na verdade são três motivos. O primeiro é que meus pais acham que você precisa de ajuda psicológica" ele falou.

"Quê? Como assim?" Perguntei sentindo o desespero crescer em meu peito.

"Não só você" ele falou rapidamente "as outras selecionadas que também foram raptadas, as damas de companhia, os guardas e aquele menino também" ele explicou.

"Não. Não, obrigada, mas eu não preciso de nenhum tipo de ajuda psicológica. Eu estou bem, de verdade!" Falei.

"A meu Deus! Sarah, você está sangrando!" Alex falou visivelmente nervoso. Ele colocou a mão em minha perna, me causando arrepios. Tirei as mãos dele de cima de mim o mais delicado e rapidamente que consegui. Fiquei de pé com dificuldade e levantei o mínimo possível a saia do vestido. Ótimo, caminhar tanto havia feito os pontos abrirem. Alex estava ficando cada vez mais pálido. Ele me ajudou a levantar e caminhar lentamente até o castelo. Minha perna começou a doer cada vez mais, eu sentia uma pontada de dor a cada vez que colocava os pés no chão.

"Ok, isso vai levar horas" Alex falou "posso te ajudar?" Ele perguntou ficando impaciente. Ele já havia tentado me apoiar enquanto eu caminhava, mas eu disse que estava bem. Era claro que eu estava mentindo, minha perna estava sangrando tanto que eu estava manchando o chão branco de vermelho.

"Eu estou bem" falei respirando pesadamente.

Ele me puxou e me pegou no colo, foi caminhado comigo até a enfermaria, ele parecia estar bastante confortável me carregando, como se eu não pesasse quase nada.

"Nunca mais faça isso!" falei alto, tremendo, quando ele me colocou delicadamente em uma das camas da enfermaria. Me abracei, sentido muito frio.

"Eu...Eu não deixaria você sofrendo para caminhar até aqui!" Ele falou "Você está com frio?" Ele pareceu bravo por um insante, mas logo seu olhar suavisou e ele pareceu apenas preocupado "não está quente aqui?" Ele me olhava.

Estava, na verdade estava quente e abafado na enfermaria, mas eu ainda batia o queixo de frio.

Nathalia apareceu e fechou meus pontos rapidamente, me enrolou em um cobertor e me disse para ficar deitada ali por um tempo.

"Quais os outros dois?" Perguntei para Alex.

"O quê?" Ele ainda parecia preocupado.

"Quais são os outros dois motivos para ter este encontro?" Falei.

"Ah, sim. O segundo motivo é que eu preciso de ajuda" ele disse.

"Ajuda com o que exatamente?" Perguntei.

"Eu juro que não é nada horrível. Assim: eu preciso fazer um projeto de lei, e honestamente eu nunca precisei de nada, eu não sei o que precisa ser melhorado...e você é a única pessoa que eu posso relmente conversar sobre alguma coisa..."Ele tentou explicar.

"Como assim a única pessoa que vou pode conversar alguma coisa?" Perguntei, eu não estava entendendo nada e estava achando meio estranho a forma como ele falava.

"Bom: com as outras selecionadas eu...Não converso sobre coisas importantes. Eu falo sobre filmes,  ou como é viver no castelo,  eu nunca falo nada de importante e com você é diferente. Sabe, a gente conversa de verdade" ele parecia meio envergonhado, mas sorria. Eu também sorri, me sentindo um pouco melhor depois daquela carta.

"Ok, sobre o que é a lei?"

"Eu não sei! O que precisa melhorar fora do castelo?" Ele me pergunto sentando na cama.

"Bom, podia ser algo evitando a fome ou..." respirei fundo, pensei bem no que eu estava prestes a fazer "ou sobre violência doméstica, ou estupro..." falei ficando cada vez mais nervosa.

"Isso é uma boa! Falar sobre fome! Muito obrigado!" Ele ficou super feliz, começou a falar que iria conversar todo os empregados no castelo para saber como eram suas vidas.

"E o último?" Perguntei depois que Alex se acalmou um pouco.

"Eu...eu queria ver você" ele disse simplesmente, ele estava sorrindo parecendo uma criança pequena.

Nathalia apareceu e me entregou um remédio para dor, ela disse que eu não deveria caminhar mais. Como eu realmente não queria passar mais tempo ali, argumentei que eu queria ter um encontro normal, e caminhar. Ela falou que ou eu ficava ali, ou ia para meu quarto em uma cadeira de rodas. Acabei concordando com a cadeira. Alex ficou me empurrando, na verdade nós discutimos um pouco sobre isso.

Entramos juntos em meu quarto, April, June e July estavam ali, mas se retiraram rapidamente pedindo licença ao me ver com o príncipe.

Levantei lentamente e sentei na cama, Alex olhava ao redor, parecendo estranhar tudo.

"Seu quarto é...diferente" ele disse, demorando um pouco antes do "diferente".

"O que quer dizer?" Perguntei.

"As outras selecionadas trouxeram fotos, elas decoraram um pouco mais." Ele disse.

"Eu não tenho nenhuma foto, e, sei lá, me pareceu meio errado decorar um quarto que não é meu de verdade" falei. O quarto estava exatamente igual ao dia em que eu o recebi, a única diferença era o criado mudo, que estava lotado com livros emprestados da biblioteca, e o quadro que estava com o bilhete de Alex.

"Sério que em todo o seu quadro só tem isso?" Ele perguntou caminhando até o quadro.

"Bem...sim" falei sentindo meu rosto corar. Ele abriu um largo sorriso, depois caminhou até a cama e sentou ao meu lado.

"Posso desenhar você?" Ele perguntou.

"Como assim?" Falei sorrindo.

"Eu tiro uma foto sua e depois faço uma pintura, sabe: eu gosto de pintar e desenhar, acho que um desenho meu seria melhor do que um bilhete dizendo que vou me atrasar..."Ele falou sorrindo. Não foi um sorriso do tipo "vou sorrir para não ficar uma situação incômoda" foi mais um sorriso de animação, ele pareceu ficar bastante feliz quando eu concordei.

Comecei a brincar com a faixa que cobria os pontos em minha perna, eu gostaria de entender o que eu estava sentindo naquele momento. Eu sentia que qualquer coisa poderia acontecer, desde uma pequena chuva, um incêndio e um furacão, eu estava bem. Fiquei pensando se me pai já havia se sentido daquela forma alguma vez, feliz.

"Obrigada pelo livro. De verdade" falei sorrindo.

"Eu pensei que você poderia gostar" ele disse.

"Eu amei!" Falei baixinho "gostaria de conhecer algum lugar daqueles". Ele pegou o livro e o abriu em uma foto que mostava o mar "exatamente assim" falei sorrindo "deve ser lindo".

"Você não conhece o mar?" Ele perguntou parecendo um pouco surpreso. Fiz que não com a cabeça.

"Acho que é um dos meus sonhos, viajar, conhecer o oceano..." Eu disse.

"E o que mais?" Alex perguntou "Quais são seus outros sonhos?".

"Sair de casa, viajar o máximo possível...Não sei bem, talvez ter filhos. É estranho falar disso aqui, acho que depois de viver no castelo meus sonhos mudaram um pouco" tentei explicar "quando eu era pequena as coisas não pareciam tão complicadas. É estranho querer ser criança para sempre?".

Ele sorriu e segurou minha mão. "Não, eu acho que tenho este mesmo sonho".

Soltei minha mão da dele, aquele gesto me deixou desconfortável. Ele me olhou e respirou fundo, parecia não saber o que fazer.

"Posso perguntar algo?" Perguntei e ele fez que sim com a cabeça "Você ficou meio surtado quando viu o sangue, não é?".

"Sim," ele riu "sangue e lágrimas são meus pontos fracos" ele disse com as mãos para cima, como se estivesse se rendendo.

"Mas consolar alguém é fácil!" Falei rindo.

Ele olhou para o relógio parecendo decepcionado.

"Droga, eu preciso ir, tenho uma reunião antes do jantar, mas eu gostaria de encontrar você novamente depois, talvez você possa me ensinar a consolar alguém" ele disse.

"Eu gostaria muito" falei. Ele levantou e foi embora sem falar mais nada.

June, July e April apareceram alguns minutos depois que ele saiu. Elas sorriam bastante, mas não fizeram nenhuma pergunta sobre o encontro. Ficamos jogando cartas até a hora do jantar, conversamos sobre o príncipe e sobre a seleção. Elas contaram que um dos guardas amigo de Alex havia comentado que ele estava passando mais tempo eu o normal na biblioteca, e que havia dito que "procurava livros para alguém importante". Eu falei que provavelmente não era eu, mas aquilo me fez sorrir. Alex me fazia ficar feliz mesmo quando não estava por perto. Fiquei pensando no que era nosso relacionamento. Eu não sabia como me sentir e muito menos como ele se sentia, tudo o que eu sabia era que ainda haviam quinze meninas participando da seleção, e se elas não sabia nada sobre mim eu também não sabia nada sobre elas.

Talvez Alex tivesse beijado todas elas. Talvez eu fosse a única, mas talvez eu nem fosse tão importante, e se ele já tivesse namorado alguém? Então o que isso fazia de mim? Acho que eu comecei a divagar, pois April perguntou se eu estava me sentindo bem. Falei para elas que gostaria de tomar um banho, June encheu a banheira e separou um vestido  para mim. Entrei e fiquei mergulhada na banheira, sem ouvir nenhum som, fiquei completamente submersa por quase três minutos. Aquilo me ajudou um pouco,  resolvi que perguntaria para outras selecionadas sobre seus encontros com Alex. Depois fiquei tentando decidir qual seria a pior resposta que elas poderiam me dar.

Depois de tomar banho eu fui vestida e encaminhada até o salão de jantar, June arrumou meu cabelo, deixando uma parte presa e uma solta, colocando tantos grampos que eu tive certeza que nunca mais conseguiria mudar meu cabelo. Fui caminhando bem lentamente, não queria chegar no salão em uma cadeira de rodas, todos iriam me perguntar como eu estava e a última coisa que eu queria naquele momento era toda aquela atenção. Passei pelo primeiro corredor e encontrei Alfred. Ele estava apoiado em uma janela, olhando para um papel e chorando. Me aproximei devagar, sem saber muito bem o que fazer.

"Tudo bem?" perguntei baixinho, sentindo que estava invadindo seu espaço. Ele pareceu levar um susto.

"Ah! Olá querida. Eu vou ficar bem" ele disse entre soluços.

"O que aconteceu?" Perguntei sentando no chão, ele sentou-se também.

"Lembra que eu te disse que tinha uma filha um pouco mais velha que você? Ela faleceu faz dois anos" ele soluçava e secava o rosto incessantemente. "Hoje ela faria vinte e três anos... eu ainda esqueço que ela não está mais aqui...".

Eu o abracei, ele respirava com dificuldade, mas pareceu ficar agradecido.

"Eu sinto muito" falei, aquilo parecia extremamente fútil de se dizer.

"Vai passar...sempre passa..." Ele parecia a criatura mais infeliz do mundo.

"Eu lembro de quando minha avó morreu" falei "ela foi a única avó que eu tive, todos os meus outros avós faleceram antes e eu nascer. Eu senti que nunca mais poderia tomar gemada. Porque ela sempre me fazia gemada, como eu poderia tomar gemada sem ter ela ao meu lado? Sabe o que mais me ajudou? Quando eu tomei gemada com sorvete, porque eu sabia que ela não estava sendo esquecida" falei olhando e segurando a mão de Alfred "quando a gente ama alguém de verdade, a gente sabe que esta pessoa vai ficar sempre aqui, no nosso coração".

"Obrigado" ele sussurou levantando-se. Ele me abraçou forte, com muito amor. Aquele abraço me fez chorar.

Caminhamos juntos, ambos com os olho vermelhos até o salão de jantar, entrei e acenei para ele, que me olhou agradecido e foi embora. Fiquei pensando em como perguntar para as outras selecionadas sobre seus encontros era ridículo. Haviam muitas coisas mais importantes do que isso, mas eu acabei não precisando perguntar, pois quando sentei na mesa ela já estavam contando.

Jenna estava contando como não havia beijado Alex, mas eles viram um filme romântico, e eles ficaram de mãos dadas o tempo inteiro. Luana falou que eles foram andar a cavalo, só voltaram quando estava escuro e Alex a emprestou seu casaco. Anastásia falou que eles viram um drama, e que ela chorou bastante, sorri ao pensar em como aquilo devia tê-lo deixado desconfortável. Demorou alguns minutos para eu virar o assunto.

"Como vão seus encontros com o príncipe?" Jenna perguntou.

"Normais" falei "eu e Alex só conversamos sobre livros."

"Uuuu! Você chama ele pelo primeiro nome? Sem "príncipe" na frente?" Tiffany perguntou parecendo achar aquilo o cúmulo do desrespeito.

"Como você conseguiu fazer isso?" Anastásia e Luana perguntaram juntas.

"Eu perguntei como ele preferia ser chamado" falei.

Elas ficaram histéricas, começaram a perguntar sobre absolutamente tudo. Respondi que "sim" ou "nada a ver" ou às vezes "sei lá, normal". Elas não pareciam satisfeitas com minhas respostas, mas acabaram aceitando quando falei que não iria responder mais nada.

Depois do jantar fui rápidamente para meu quarto, notei que apenas a rainha estava no salão. Quando cheguei na porta do quarto encontrei um pequeno bilhete, dizia apenas "Jardim" mas me deixou bastante animada.

Levei o que pareceu uma eternidade para chegar até o Jardim, minha perna doía um pouco a cada passo que eu dava, mas caminhar lentamente fazia diminuir um pouco a dor. Sentei no banco de pedra que ficava no Jardim e esperei. Não precisei esperar muito, logo Alex chegou trazendo uma vela, uma câmera fotográfica e uma tela, ele também levava na boca dois pincéis. Ele sentou na beirada do banco e colocou a vela entre nós.

"Se importa se eu tirar algumas fotos?" Ele perguntou mostrando a câmera.

"Claro que não, mas eu quero uma boa, para poder pendurar no quadro" falei.

"Não se preocupe, Sarah, você em breve vai ter a melhor imagem do mundo!" Ele falou enquanto me fotografava.

Rimos e tiramos fotos um do outro, depois fizemos poses juntos, quase me queimei com a vela, mas tudo estava absolutamente perfeito. E é claro que eu estraguei tudo.

Alex pegou a câmera e se aproximou para tirarmos mais uma foto juntos, depois da foto ele se virou para mim, estávamos com uns dois centímetros de distância. Me afastei para o lado rapidamente, tão rápido que caí do banco. Ele levantou em um pulo e me perguntou se eu estava bem, tudo o que eu conseguia fazer era rir, eu estava quase chorando de tanto dar risada. No fim, Alex começou a rir também. Já era noite fechada quando voltamos para o castelo.

"Você tira fotos exelentes fotos" falei quando chegamos na porta de meu quarto.

"Ter uma exelente modelo ajuda..." Ele se aproximou.

Me afastei, bati com as costas na porta, eu conseguia sentir sua respiração em minha pele.

Deja Vú

"...boa noite" falei finalmente conseguindo abrir a porta.

"Boa noite, minha dama" ele disse sorrindo.

Entrei no quarto e me atirei na cama. Apenas na manhã seguinte é que eu percebi que havia dormido de vestido e sapatilhas, acho que eu estava com muita coisa na cabeça.


Notas Finais


Por favor ignorem qualquer erro...
Espero muito que tenham gostado! Comentem o que acharam do capítulo.
❤❤❤


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