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História Última Chance - III - Nas batidas do coração;


Escrita por: KaiserLove

Capítulo 3 - III - Nas batidas do coração;


Fanfic / Fanfiction Última Chance - III - Nas batidas do coração;

– O que houve, Amélia? – perguntou, chegando correndo no hospital. A sala de espera com poucas pessoas, dentre elas sua filha, que tinha no pescoço um cracha com a palavra "Visitante" escrita em letras bonitas e grandes. 

– É a vovó Sabine. Pai está lá dentro com ela, e nem sinal de melhoras. – Aphelios sabia como o amor da mãe do marido era importante, e sabia que acima de si estava a mãe do mais velho. Não que isso o incomodasse, pelo contrário, o fazia admirar muito com quem havia casado. 

– Qual o problema? – sentou-se ao lado, nervoso e apertando os dedos em pura ansiedade. Arrumou as madeixas platinadas e engoliu em seco para dizer depois:

– Não sei ao certo. Mas pelo o que eu ouvi rapidamente, tem algo haver com órgãos vitais, e que vovó corre sério risco de morte. – saber disso o afetou drasticamente. Pois sabia da idade da mulher e que era muito nova, ter problemas desse gênero mostrava que era um caso sério. 

Assim que a conversa pareceu ter seu ponto final com aquela informação. Aphelios olhou para os lados procurando o amado, o encontrando logo depois, cabisbaixo e tristonho por todo o ocorrido. Foi naquele momento em que seu coração se apertou. 

[...]

Ver o marido chorar daquela forma era de rasgar o coração, não conseguiu deixar de se perguntar o que havia ocorrido para que estivesse tão triste. Parando para ver agora, percebeu que assim que Phel adentrou o grande quintal que possuíam, ele andava cumprimentando as pessoas, e quando não as via, procurava com os olhos pelos cantos. 

Assim que terminou a sua volta pela residência, foi em direção a sala de jantar, Sett o seguiu lembrando que eles conversaram naquele momento. A mesa grande era acompanhada por um homem de terno preto que comia ao mesmo tempo em que olhava um tablet, provavelmente fazendo contas ou uma apresentação para o trabalho. 

– Olá, meu amor! – disse, sentando e esperando que o servissem. Sem nenhuma demora, uma das empregadas trouxe seu prato e o serviu com as coisas que gostava. O ruivo deixou o aparelho de lado e o olhou nos olhos sorrindo. 

– Olá. – falou de volta, empurrando seu prato para longe e apoiando os braços sobre a mesa. – Foi com a Amélia no parque? Se divertiram muito ou ela estava com uma cara estranha? – imitou a cara da filha, fazendo o parceiro rir. 

– Você sabe, ela tem esse jeitinho. Mas isso não tirou a diversão. Foi maravilhoso, como sempre. Você podia ir um dia desses conosco, o que acha? – perguntou radiante com a ideia. Esperando que a resposta fosse positiva. Não lembrava daquilo, mas ele se levantou da cadeira. 

– Infelizmente não posso. Tenho trabalho, sabe disso. – arrumou o terno e pegou o tablet, o colocando calmamente na maleta que carregava e a fechando junto com notebook que portava. 

– É, eu sei... – suspirou chateado. Sett fez o mesmo, o beijando na boca e rumando a porta, quando o fez, o Lunari de virou, lembrando de algo. – Você poderia ir no hos... – antes que ouvisse o final da frase, ele foi embora deixando um Aphelios cabisbaixo com sua agora comida fria. 

Sendo como um espírito naquela volta no tempo, atravessou a porta e fui a procura do seu eu do passado. O encontrou girando a chave enquando entrava na garangem onde estava seu carro estacionado. 

Naquele momento, foi a primeira vez que se bateu. Chutou, socou, fez tudo o que podia. Mas de nada adiantou, ele nem ao menos teve algum efeito, vendo depois ele sair normalmente com deu carro esportivo pela rua a fora. 

– Merda! Eu sou tão burro! – gritou com as mãos na cabeça, chutando tudo que via pela frente, nada material se afetava, nadica de nada. Com as mãos nos bolsos se voltou para dentro novamente, procurando pela casa onde estava o seu amor, o encontrando na mesma posição, a diferença é que olhava para a porta com dor no coração. 

Mesmo que não pudesse sequer tocá-lo realmente, se aproximou, sentando na cadeira ao seu lado e ficando de frente a ele. Suas mãos esbranquiçadas alcançaram a face do marido, tentando limpar suas lágrimas enquanto essas escorriam desesperadas. 

– Eu te amo tanto. – soltou, o olhando por todo aquele longo tempo onde a única coisa que o companheiro fazia era soluçar e chorar por longos minutos que pareciam uma eternidade. 

– Eu te amo tanto. – como se repetisse o que disse, limpou o resto das lágrimas, respirando fundo e abraçando o corpo, parecendo sentir o frio da solidão abraçando seus ombros. 

Novamente, sabendo que não houvesse efeito, foi até ele, abraçando seu corpo com o seu, sentindo o frio que emanava da pele do outro. Seu coração se sentiu quente e completo naquele momento e era como se ele o abraçasse de volta com toda a força que podia. 

Quebrando toda aquela fantasia que sua cabeça parecia pregar para si, Aphelios passou pelo seu corpo, andando para longe dali e subindo as escadas quase que correndo, para provavelmente o quarto dos dois. Mesmo com o sentimento de ilusão, subiu junto, em uma velocidade menor. 

Quando passou pela porta e o encontrou coberto, se sentou na cama, observando de perto o turbilhão de emoções que ele parecia ter naquele momento. Ele rapidamente sentou-se também cruzando os braços e olhando os cantos, emburrado. 

– Se ele soubesse o que estou fazendo não me trataria assim. – inflou as bochechas. Pela primeira vez em todo o tempo que aproveitou e passou com o marido, ele não sorriu e achou graça da birra do menor. Ele se sentia péssimo pela birra ser pela falta de compromisso que tinha com a família. 

– O que foi que eu fiz?


Notas Finais


É, deve ter ficado pequeno, escrevi na correria depois da festa de aniversário da minha vó. O bolo tava ótimo, diga-se de passagem. Pensa em uma pessoa que gosta de escrever isso aqui, essa sou eu. Espero que vocês gostem de ler também!


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