1. Spirit Fanfics >
  2. Última vez >
  3. Único

História Última vez - Único


Escrita por: Yoongi_bts

Notas do Autor


Cheguei....
Primariamente, esse foi um pedido de uma senhora daqui. Estou muito nervosa caso ela não goste... me mato.
Atena, pra você.

Segundamente, queria agradecer uma senhora que leu esse babado e disse que tava legal, se não fosse ela não ia postar por que sou bem insegura. Andreza sua linda, @AndyCn
Terceiramente, vou encher o SS de Woozi.
"Vou mermo"

Capítulo 1 - Único


 

Antes mesmo de abrir os olhos Kwon Soonyoung tateava a cama e constatou que o seu lado estava vazio, não conseguiu conter o suspiro, ele tinha ido embora, sem se despedir, sem uma palavra de carinho, era sempre assim, Jihoon batia a sua porta a qualquer hora da noite, Soonyoung tentava resistir, tentava mesmo, fechava a cara, tentava ignora-lo, tentava deitar na cama e  dormir ignorar as batidas, mas não conseguia, seu coração, seu corpo, sua mente só pensavam e rezavam para que elas acontecessem.

            E foi assim noite passada, mais uma vez  seus ouvidos sentiram as vibrações do som, seu corpo inteiro se arrepiou, tentou não parecer desesperado ao abrir a porta, tentou parecer indiferente, mas falhou terrivelmente, seu baixinho estava lá, com a mesma cara emburrada, com um casaco e um cachecol azul gigantes que cobria-lhe a face, deixando apenas seus lindos, felinos, negros e ameaçadores olhos.
        - Achei que finalmente não ia abrir. – Jihoon era calculista, sabia que suas palavras machucavam o mais velho, mas ele tinha que deixar claro que um relacionamento entre eles não daria certo, mas ele era covarde demais para por um fim nisso então deixava nas mão de Soonyoung de acabar com essa loucura de sentimentos que os envolve.
         - Acredite, pensei muito nisso. -  Deu espaço para que o menor entrasse em seu pequeno, mas quente apartamento. – O que você quer?
           - Você sabe muito bem o que eu quero, você dentro de mim. – A cada palavra do menor, Soonyoung sentia-se eletrizado, e um conflito interno começou, parte dele queria acabar com esse - não - relacionamento, por um fim antes que alguém saia realmente machucado, antes que seu coraçãozinho  não aguente. E outra parte de si está louca para tirar todas aquelas roupas e tornar-se um só com o seu pequeno, aquele que a cada gemido e suspiro o hipnotizava de uma maneira sobre humana.
       - Nós não faremos isso.
     - Não? – Jihoon arqueou uma sobrancelha e colocou as mão nos bolsos do grosso casaco, não os tirou caso Soonyoung o expulsasse de sua casa, não perderia tempo.
       - Não quero fazer sexo com você.
       - Então por que me deixou entrar?
      - Por que só hoje eu quero fazer amor com você. Nem que seja a ultima vez.


          Como não obteve reposta do mais novo Soonyoung chegou mais perto, tirou o cachecol e viu o narizinho vermelhinho, os lábios tão adorados em um bico leve, retirou o casaco dos ombros e deixou que a gravidade fizesse seu trabalho no caminho dele até o chão.
          Fez um carinho ali e foi descendo pelos pequenos braços até as mãos,  entrelaçando os dedos. Puxou-o guiando até seu quarto, um caminho tão conhecido pelo pequeno. Sentou- se na cama e tomou-lhe os lábios  em um beijo calmo, onde com certeza Soonyoung poderia sentir o gosto do chocolate quente que o outro tomou antes de criar coragem para enfrentar o frio e chegar até aquele apartamento. Era diferente, normalmente o sexo entre eles era beirando ao animalesco, bruto e selvagem, de deixar marcas por todo o corpo, Jihoon apesar de ser o uke', sempre comandou os atos, deixando o mais velho louco de tesão, mas dessa vez, o baixinho estava tranquilo e deixando-se levar, não sei se pelas palavras “Nem que seja a ultima vez” ou se estava só muito cansado para fugir dos sentimentos e que estava adorando aquele cuidado e delicadeza de cada toque do maior, que o beijava como se fosse um cristal precioso de mais para movimentos bruscos.
           - Jihoon-ssi... -  Soonyoung estava adorando ter seu pequeno tão submisso, mesmo que estejam só aos beijos e carinhos.  – Deixa eu fazer com carinho, deixa eu te mostrar tudo o que esta guardado aqui a tanto tempo, deixa eu te mostrar que eu posso te fazer feliz….
           Novamente Jihoon não respondeu só deitou-se na cama e esperou o corpo do outro lhe cobrir, não queria admitir, não queria, mas seu coração parecia uma locomotiva, louca e desenfreada.
            O beijou, o beijou e o beijou até seus lábios ficarem inchados, levantou um pouco o moletom azul que o outro usava e colocou uma de suas mãos frias pra dentro, tocando, apertando e arranhando a pele.
            E assim as roupas foram saindo os carinhos aumentando, o desejo ficando incontrolável, então ficaram da forma que mais gostavam de ficar, conectados, juntos, lento e gostoso, Jihoon mantinha as pernas abraçadas ao tronco do mais velho e os pequenos braços envolto do pescoço do outro enquanto esse tinha os braços na cintura do menor, abraçando e levantando o quadril o suficiente para entrar e sair. Não havia gemidos altos ou barulhos de corpos se chocando, só tinha suspiros de um Jihoon tomado pelo carinho e algumas palavras desconexas de um Soonyoung que não conseguia pensar, só sentir o calor e o prazer que era inefável. A fina camada de suor só servia para os beijos e carinhos fossem ainda mais prazerosos.
           Quando o orgasmo veio, chegou forte e Soonyoung tombou no peito do seu pequeno, sentiu o coração dele acelerado e mesmo zonzo pelo recente ápice não segurou o sorriso, levantou o rosto e encontrou o de Jihoon, que ainda se mantinha de olhos fechados e a boca entreaberta.
            - Entendeu? Entendeu por que eu não posso e não consigo não abrir a porta? – Jihoon sorriu e só com isso Soonyoung saiu de dentro dele. Não se importando com a sujeira que Jihoon fez em ambos abdômens, puxou o menor para um abraço calido sabia que o seu baixinho não era de falar após o sexo e respeitava isso.
              Então Soonyoung sentiu-se triste mesmo com tanto carinho, Jihoon não estava mais lá com ele na cama, seu coração doeu pois suas próprias palavras vinham a sua mente “Nem que seja a ultima vez.”  E meio que por um segundo se arrependeu, sabia o quanto o mais novo era orgulhoso, e a possibilidade de não tê-lo ali nem que seja para brigarem era assustadora.
              Não queria levantar, não queria ir trabalhar, queria ficar ali e sentir o máximo de tempo possível o cheiro do seu baixinho, mas seu celular tocou indicando uma mensagem, demorou para focalizar o apelido na tela.
        

"Precisamos de mais ultimas vezes."


           Woozi.



  


 


Notas Finais


Então é isso....


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...