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História Um Acidente No Tempo - Explosivos


Escrita por: MelanieSofie

Notas do Autor


Oieeeeee!
E aqui esta a aula... se é que se pode chamar isto de aula... Pessoalmente acho que ficou extremamente retardada... mas prontos...
Quero agradeçer aos meus dois leitores extremamente simpaticos, que são o unico motivo por o qual ainda continuo a publicar neste site tbm! OBG!
Boa Leitura!

Capítulo 4 - Explosivos


Tiago dirigiu-se até à biblioteca, onde Sirius, se encontrava escondido atrás de umas quantas centenas de livros, de peças e azarações.

– Ei cachorro, me diga, quando é que eu posso começar a chamar você de Aluado?

– Não enche, veado. Mas cara, você não imagina as coisas que inventaram, acredite, as velhas bombas bosta, não são nada quando falamos de ultra-explosivos, rebuçados delirantes, sapos de chocolate explosivos… - Começou Sirius, com os olhos a brilhar, como uma criança quando recebia um doce.

– Isso é tudo muito interessante. – Disse Tiago revirando os olhos. – Mas você ficou aqui o dia inteiro?

– Sim, mas pedi a um elfo, para me trazer alguma comida. Mas e você, o que andou a fazer?

– Tive a manha no meu quarto, mas cara você não imagina a ideia que eu tive, você não está mesmo a ver, eu fui assistir à aula da Umbridge…

– E depois, eu é que sou o Aluado? – Interrompeu Sirius, fazendo uma cara feia para o melhor amigo.

– Não interrompe cachorro. Bem mas essa aula era do Harry. Cara, aquilo foi demais, o garoto herdou o temperamento explosivo da Lily, bem eu ainda não descobri de como a sala ficou em pé… Ele humilhou, com todas as letras, a Umbridge, foi espetacular.

– O Pontas júnior é seu filho e da ruiva, queria o quê? Um cara calma que não abria a boca?

– Nem pensar! Mas você devia ter visto, foi é pena ele ter pegado detenção com ela… nem mesmo a Minerva o conseguiu safar.

– Acredito. Mas olha que horas são? Sabe aqui perde-se a noção do tempo.

– Vamos agora dar aula à turma do meu filho. Você já pensou no que vamos dizer?

– Sinceramente… não, porque é que o Aluado nunca está aqui quando precisamos dele… Mas vá, haveremos de pensar em alguma coisa.

– Sim. – Respondeu Tiago, e os dois marotos dirigiram-se até à sala que Dumbledore lhes tinha atribuído para as suas aulas.

A sala era bastante diferente das salas normais, todas as mesas tinham sido empurradas, para junto da parede, os alunos estavam todos sentados num grande sofá branco, que está encostado à parede contraria das mesas, havia também um pequeno negro que flutuava por cima das mesas e num dos cantos um armário branco, o que demonstrava claramente que Dumbledore tinha-se superado com aquela sala.

Todos os alunos na sala, olhavam os novos professores, esperando que eles começassem a falar.

– Bem, eu sou o Thomas e este aqui é o cachorro – Tiago apontou para Sirius.

– O que o veado queria dizer é que o meu nome é Simon Blane e você aqui vão aprender a grande arte das peças e azarações, que poderão ser utilizadas contras os colegas chatos da casa rival.

– Lê-se Sonserinos! – Disse Tiago animado e recebeu olhares de ódio e desprezo de todos os Sonserinos ali presentes.

– Veado, não AINDA não pudemos tomar partidos. E ei, vocês parem de tentar matar o veado com o olhar, só que é que posso.

– Podes? – Perguntou Tiago erguendo um sobrancelha.

– Posso, mas bem continuando, aqui irão aprender mais coisas, mas como ainda não sabemos metade e não me apetece dizer, vocês vão sabendo ao longo das aulas. Alguma pergunta? – Perguntou Sirius, sentando-se nas mesas.

Tiago também, se sentou ao lado de Sirius, ainda um pouco emburrado.

Uma garota morena, que Tiago lembrava-se de chamar-se Hermione Granger, levantou a mão.

– Você. – Sirius apontou para a garota. – O que é que você não percebeu?

– Eu gostaria de saber, a razão pelo qual estamos a ter esta disciplina este ano.

Antes que Sirius pudesse responder, Tiago intrometeu-se.

– Sinceramente, Granger. Foi por causa da Minerva não não deixar dar Transfiguração junto dela, pois podíamos explodir a sala dela.

Se Hermione esperava alguma resposta do professor, aquela sem dúvida seria a ultima que pensava que o professor fosse dizer.

Vários alunos levantaram a mãos e Sirius apontou para um garoto loiro da Sonserina.

– Que, quer saber?

– Então isso significa que esta disciplina é uma pura estupidez. – O garoto sorriu de forma provocante.

– O quê, seu moleque? – Gritou Sirius.

– Boa alcunha. Moleque é bem a cara dele. Mas muito bem, seu moleque, quem você pensa que é? – Entreviu Tiago, levantando-se e dirigindo-se para a frente do garoto.

Mas o sonserino não se deixou intimidar.

– Malfoy. Draco Malfoy. – Disse ele, num tom de superioridade.

– Ainda por cima um Malfoy… - Zombou Sirius colocando-se ao lado de Tiago. – Você deve ser filho do Lucius Malfoy, e deixa ver, da… da Narcisa… ela chegou mesmo a casar com o Malfoy? Eu sempre soube que a única com juízo era a Andrômera, quer dizer eu sempre soube que a Bela não batia bem, mas a Ciça, ela pelo menos era gostosa. – Os olhos de Draco estreitaram-se e colocou a mão sobre a varinha, mas Sirius não ligou. – Mas explica-me moleque, como é que realmente a Ciça casou-se com o Malfoy?

Ninguém naquela sala proferiu uma única palavra, todos encaravam Sirius incrédulos devido a toda a coragem e pouca vergonha que o professor demonstrava.

– Então não dizes nada? – Provocou Sirius mais uma vez, e quando o garoto se preparava para lançar uma maldição no professor, Tiago mais uma vez entreviu.

– Moleque, não ligues ao cachorro. – Sirius preparava-se para protestar. – Cala a boca, e depois você e a ruiva dizem que sou eu, que só diz besteira. A partir sou eu que dou a aula, e você vai sentar a sua bunda peluda naquelas mesas.

Sirius olhou mortalmente para Tiago, mas foi sentar-se.

– Alguém tem mais alguma dúvida? – Ninguém ergueu a mão. – Ficou feliz? Agora todos têm medo de que se falarem, você vá insultar as mães deles…

Harry ergueu a mão.

– Fala, e não se preocupe que nem mesmo o cachorro se atreveria a insultar a Lily. – Disse Tiago, sorrindo para o filho.

Harry sorriu de volto com o ultimo comentário, mas logo voltou à pergunta.

– Eu penso que ninguém ainda percebeu o que vamos mesmo fazer aqui.

– Boa pergunta, Pontas Junior. – O rosto de Harry e do garota e garota ao seu lado ficaram confusos. – Cara, você é filho do Pontas, então é o Pontas Junior, e sim é uma boa pergunta, pois eu não faço a miníma. – Todos os alunos olharam incredulos para Tiago.

– Você está a brincar? – Perguntou uma garota da Corvinal.

–Nem por isso, mas como eu gostaria de ter a minha ruivinha aqui, juntinho de mim…

– Não deriva, Veado. Você só pensa na ruiva, guarde as suas experiencias com ela, para você…

– Que experiencias? Eu sei que vou casar e ter um filho com ela, mas mesmo assim, sempre que a tento beijar sou ameçado. – Tiago suspirou, sem perceber que tinha falado demais.

– É realmente você é uma tristeza, sempre a levar um fora… Sabe do que você percisa, de outra garota, com quem você possa sanciar as necessidades. – Sirius fez um sorriso malicioso.

– Cara, as minha necessidades são ter a ruiva e não outra…

– Você está pior do que eu pensava, você realmente percisa de sexo, cadê o veado que eu conheço?

Os dois marotos tinham-se esquecido por completo que uma sala repleta de alunos incredulos, estava a escutar o que eles estavam a dizer.

– Ele está completamente hipnotizado pela sua ruivinha…

– Você não tem cura, que salve você. Bem esquecendo a sua triste e pouco ativa vida sexual, temos uma aula para dar lembra? – Os dois viram-se para os alunos que ainda os olhavam como se fossem loucos.

– Cara, eu acho que agente falou demais.

– A sério? – Disse alguém sarcasticamente, que nem Sirius nem Tiago conseguiram identificar.

– Vá, vamos lá dar a aula. Como isto é a primeira vez e já passou a parte da apresentação, vamos fazer um exercício, vocês tem que dizer a primeira peça que vos vier à cabeça… - Começou Tiago entusiasmado. – Você Granger, pode começar.

Hermione não podia acreditar no que o professor pedira, aquilo era tanto contra as suas ideias enquanto monitora, mas a garota lá fez um esforço e tentou lembrar-se de alguma peça.

– Hum… explodir… alguma coisa. – Disse ela, com uma careta na cara.

– Fraco, Granger, fraco. – Disse Tiago abanando a cabeça.

– Diz antes, muito fraco, explodir alguma coisa? Quer dizer explodir a cara da Umbridge ou o gabinete da Minerva, isso seria interessante, mas agora explodir alguma coisa… Nas peças Granger nós temos que ser muito precisos e saber exatamente o que vamos fazer, senão estamos condenados ao fracasso ou à detenção.

– Ele tem razão, agora você moleque. – Tiago apontou para o Malfoy.

O garoto pensou durante alguns segundos e sorriu de forma cruel.

– Explodir a cara do Prof. Blane. – Sirius arregalou os olhos e quando preparava-se para xingar o garoto, Tiago entreviu.

– Adorei, eu mesmo farto-me de fazer isso. Cara, ele pode ser um moleque e um Malfoy, mas ele realmente disse aquilo que nós pedimos, você não pode negar.

Sirius apenas resmungou algo que pareceu a Tiago, ser “Eu vou matar aquele moleque.”

– Bem, agora você. – Tiago apontou para uma garota loira, da Lufa-Lufa. – E já agora diz também qual é o seu nome?

– Ana Abbott. – Respondeu a garota.

– Você parece uma abóbora. – Disse Sirius, enquanto a garota olhava-o escandalizada. – Até o apelido dela é parecido com uma abóbora.

Tiago não não conseguiu controlar-se, assim como a maioria dos alunos, e começou a rir-se descontroladamente.

– Hoje é mesmo o dia de você inventar alcunhas… A sério? Abóbora? – Tiago com bastante esforço parou de rir, embora mante-se um sorriso maroto nos lábios – Mas você, ainda não respondeu, Abbott.

A garota encarava os dois professores ofendida, mas logo respirou fundo e como uma boa lufa-lufana, respondeu à pergunta do professor.

– Colocar uma bomba bosta no gabinete do Prof. Blane. – A garota sorriu de forma inocente.

– Sua… - Começou Sirius, enquanto Tiago novamente ria.

– Ai ai, cachorro. Você hoje está a ser o alvo, mas é bem feito, é para você e as suas pulgas verem que estes garotos não são para brincadeiras. – Sirius lançou um olhar zangado, fazendo o sorriso de Tiago alargar. – Nós podíamos ficar o resto da aula aqui a pedir ideias, mas acho que a prática seria mais… educativa.

Vários murmúrios se ouviram pela sala.

– Contra o Snape ou a Umbridge? – Perguntou Sirius esquecendo o incidente, e começando a ficar animado.

– Não sei, o Snape pode estar a dar aula com a ruiva, e se queremos viver até amanha, é melhor não fazermos nada contra eles, e a Umbridge, bem eu já me diverti hoje com ela… Que outros sítios você se lembra?

Um sorriso perigosamente maroto surgiu no rosto de Sirius.

– Banheiro da Murta! – Tiago também sorriu marotamente. – Ei vocês! – Todos os alunos olharam para Sirius. – Tomem atenção. Você vá buscar os ultra-explosivos que estão dentro do armário. – Tiago fez o que o amigo pediu, e retirou a pequena caixa com “Ultra-Explosivos” escrito em letras vermelhas, entregando-a a Sirius. – Estes são os melhores explosivos para peças que existem atualmente no mercado, e como deu para perceber que vocês estão com vontade de explodir algo, nós vamos ensinar-vos exatamente como fazer. Sigam-nos.

Tiago e Sirius saíram silenciosamente da sala, com todos os alunos atrás, parando apenas quando chegaram ao segundo andar onde se encontrava o Banheiro da Murta-Que-Geme.

– Não façam barulho. – Pediu Tiago e todos entraram sorrateiramente no banheiro.

Sirius ainda com a caixa na mão, desloca-se até ao meio do banheiro, de forma silenciosa e coloca a caixa no chão, apertando o botão de contagem, mas nesse momento a Murta sai de uma das cabinas e começa a berrar “Intrusos! Intrusos! Intrusos!”.

– Fujam! – Gritou Sirius e todos correram para longe do banheiro, apenas parando que se encontrava já perto da sala. – Deve estar prestes a explodir.

Um enorme estrondo de uma explosão, ouve-se por toda a escola e todos começam a rir-se até Lily chegar.

– Eu devia ter calculado, que tinham sido vocês os dois. – Lily olhava para dos dois marotos como se a sua única vontade fosse azara-los até não puder mais. – Vocês não conseguem estar um único dia sem fazer alguma besteira, é inacreditável! Eu devia era pegar em vocês os dois e levar-vos até à Minerva, para ela…

O som da campainha a anunciar o fim das aulas toca, não deixando a ruiva continuar a falar.

– Estão todos dispensados. – Disse Sirius, fazendo todos os alunos voltaram para a sala, para buscar os seus materiais, e voltarem para as suas casas.

– Vocês são tão irresponsáveis…

– Ruiva, chega. – Pediu Tiago. – Nós já percebemos, está bem meu amor?

– Eu não sou seu amor, Ponter!

Tiago suspirou e Sirus prevendo a discussão, deu palmadinhas nas costas do melhor amigo e foi embora para o seu quarto.

– Podemos não discutir… - Pediu o maroto, aproximando-se de Lily.

– Você é que começou, sempre a dizer e a fazer besteira…

Lily não pôde continuar a discutir pois Tiago puxou-a pela cintura e beijou-a. O maroto já ansiava por voltar a beijar a ruiva é bastante tempo, de sentir os lábios dela, e o corpo bem juntinho ao seu, para ele não havia sensação melhor que essa, enquanto isso Lily tentava com todas as suas forças debater-se, mas o seu corpo parecia estar demasiado ocupado a corresponder ao beijo, que a ruiva por muito que nunca fosse admitir era simplesmente incrível e indescritível

O beijo foi-se tornando cada vez mais profundo e intenso, que Tiago encostou Lily é parede, para mante-la ainda mais próxima do seu corpo, fechando qualquer milimetro de distância entre os dois. Os dois continuaram assim durante bastante tempo até se encontrarem completamente ofegantes e Tiago parar o beijo, deixando apenas o seu rosto bem próximo do de Lily, que estava estranhamente vermelha e com os lábios um pouco inchados.

– Por favor, não me bata. – Pediu Tiago, mas Lily levantou a mão e deu ao maroto a maior tapa que ele já havia recebido.

– Você não… tem o… direito, de… me… beijar… desse jeito. – Disse Lily ainda mais vermelha, mas agora de raiva, e tentando-se desprender.

Tiago agora com a cara vermelha e dorida, segurou as mãos de Lily e apertou-a mais contra a parede.

– Se você não queria, porque é que me beijou de volta? – Lily não tinha resposta para aquilo, ela sabia como o seu corpo reagia às mãos e aos beijos de Tiago, ela perdia completamente o controlo.

Tiago aproximou ainda mais o seu rosto do da ruiva, tendo apenas alguns centímetros a separar os lábios dos dois, o que dificultava imenso o raciocínio de Lily.

Mas quando o maroto, cansou-se de esperar pela resposta, encosta suavemente os lábios, dando um pequeno selinho na ruiva, de maneira a não abusar da sorte e vai-se embora.

– No que você se mete Lily Evans! Você é uma idiota! – Disse Lily para si própria, mas logo olhou em redor para ver se alguém tinha ouvido.

Felizmente o corredor estava vazio.

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Hermione tinha acabado de ameaçar, escrever à Sra. Weasley de que Fred e Jorge, estavam a experimentar os seus produtos nos alunos do primeiro ano, até que retira os logros dos gêmeos, e volta para junto de Harry e Rony.

- Obrigada por seu apoio, Rony – Disse a garota secamente

– Você cuidou de tudo sozinha – Resmungou Rony

Hermione olhou para um pedaço de pergaminho onde começara as lições de poções, por alguns segundos.

– Ah, isso não é bom, não consigo me concentrar agora. Vou dormir. – Disse Hermione puxando violentamente a sua mochila, de onde retirou dois objetos desfigurados e coloco-os na mesa, cobrindo com vários pergaminhos velhos e uma pena quebrada.

– E que, em nome de Merlin, você está fazendo? – Perguntou Rony, temendo pela sanidade da amiga.

– São chapéus para elfos domésticos – Respondeu ela, guardando os livros na mochila. – Eu os fiz durante o Verão. Sou realmente uma tricoteira vagarosa sem magia, mas agora que estou de volta à escola serei capaz de fazer muitos mais.

– Você está escondendo chapéus para elfos domésticos – Começou Rony, proferindo cada palavra lentamente. – E está cobrindo-os com porcaria primeiro?

– Sim.

– Não é possível! – O rosto de Rony mostrava-se claramente irritado. – Você está tentando enganá-los para apanhar os chapéus. Está deixando-os livros quando eles podem não querer ser livres.

– Mas é claro que eles querem ser livres! Não se atreva a tocar naqueles chapéus, Rony!

Hermione bateu os calcanhares e saiu. Assim que Rony deixou de a ver, o garoto limpou a porcaria de cima dos chapéus.

– Eles deviam pelo menos ver o que estão catando. De qualquer forma… - Rony enrolou o pergaminho com a lição de Snape. – Não tem como terminar isso agora, não consigo sem a ajuda de Hermione, não tenho a menor ideia de que temos que fazer com uma pedra-da-lua, você tem?

– Não, mas você podia pedir ajuda à Prof.ª Evanne, ele de certeza que ajuda.

– Você se calhar tem razão, mas não é demasiado tarde para isso?

– Um bocado. Mas olha, eu ainda não contei a você. Sabe quando a Umbridge expulsou-me da sala, para ir ter com a McGonagall, o Prof. Ponter foi ter comigo e falou-me sobre os meus pais e os marotos, e contou-me uma coisa que eles fizeram ao Pirraça…

Harry não pode continuar, devido a que um Patronus de um cervo aproximou-se dos garotos e começou a falar.

– Harry, aqui é o Prof. Ponter. Eu queria saber se você queria vir ter aos meus aposentos, para junto do Prof. Blane e da Profª Evanne, conversar-mos com você, sobre os seus pais… Bem se quiser venha por baixo da capa da invisibilidade por causa da Umbridge e da Minerva.

O cervo então cala-se e desaparece no ar.

– Você vai? – Perguntou Rony bocejando.

– Claro. Eu depois conto a você. – Harry então retira a capa da invisibilidade, cobrindo-se com ela, e sai do Salão da Grifinória.

Durante o caminho até aos aposentos de Tiago, Harry deparou-se várias vezes com a Madame Nor-ra, que olhava de forma extremamente desconfiada para o espaça vazio, onde Harry estava, mas a gata acabava sempre seguindo em frente confiando na sua visão, sem alertar o dono.

Assim que chegou à porta, bateu algumas vezes, até o maroto abrir a porta, ocultando o outro maroto e a ruiva que também estavam dentro do quarto.

– Convêm você tirar a capa. – Disse Tiago, correndo os olhos pelo suposto espaço vazio, até o garoto tirar a capa e surgir com um sorriso.

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Sirius e Tiago tinham acabado de enviar um Patronus a Harry, e ambos estavam esgotados, mesmo que tivessem tido apenas uma aula, o dia tinha sido extremamente cansativo para ambos.

– Acha que ele vem? – Perguntou Sirius, sentando-se no sofá do quarto de Tiago.

– Espero que sim. Mas agora temos que ir chamar a Lily. Vá lá, cara. – Tiago começou a puxar Sirius pelo braço, e com um grande esforço consegui-o levantar.

Os dois marotos, então saíram do quarto e foram até ao de Lily, onde a ruiva estava deitada a ler um livro de poções avançadas, e entraram sem ao menos bater.

– Vocês sabem para que servem as portas? É para se bater antes de entrar! – Resmungou Lily pousando o livro na cama e levantando-se.

– Calma ruiva, não nos expulses ainda. – Pediu Sirius atrás de Tiago.

– Nós viemos em paz. Queríamos apenas convidar você para vir até o meu quarto, pois a gente convidou o nosso filho para conversar-mos.

Os olhos de Lily brilharam, quando Tiago referiu Harry, mas logo se entristeceram.

– Não vamos contar-lhe, pois não?

– Claro que não. Você não se lembra do que o Dumbledore disse. Mas vem ou não? – Perguntou Tiago mais uma vez.

– Sim, claro que sim. – Respondeu a ruiva, pegando na capa e saindo do quarto.

Eles foram praticamente correndo até ao quarto de Tiago, na esperança de Harry ainda não ter chegado, mas assim que chegaram ao quarto, ouve-se algumas batidas na porta.

Tiago então corre para a porta e abre-a sorrindo, para se deparar com um espaça supostamente vazio.

– Convêm você tirar a capa. – Disse o maroto correndo os olhos pelo espaço vazio, de onde surgiu do nada um Harry sorridente, que fez Lily arregalar os olhos.

– Um capa da invisibilidade… - Disse Lily, olhando de forma acusadora para Tiago, e começou a perceber algumas coisas mal explicadas vindas daqueles dois…

– Entre Harry. Mas então alguém apanhou você?

O garoto entrou nos aposentos do maroto e acenou negativamente, fazendo este sorrir marotamente.

– Você é mesmo tal e qual o Tiago. – Disse Sirius, e o sorriso de ambos os Potter’s se alargou imenso. – Um puro filhote de maroto. – Tiago num movimento impulsivo e natural, começou a despentear os cabelos do filho, como o seu pai costumava fazer-lhe quando era mais novo, e como se fossem realmente uma família, o que era verdade.

Harry naquele momento não sabia o que pensar, havia algo demasiado familiar naqueles três professores, especialmente no Prof. Evanne e no Prof. Ponter, era uma proximidade natural, como se já os conhecesse desde sempre. Isso o deixava feliz, de um jeito que nunca tinha sentido.

– Sente-se Harru. – Convidou Sirius, vendo que os dois ainda estavam de pé.

Harry e Tiago então sentaram-se no sofá ao lado de Lily e Sirius.

– Então Harry, você pode deitar as perguntas cá para fora. – Propôs Sirius, encostando-se mais no sofá, como se estivesse preparando para uma longa noite.

Harry pensou durante alguns momentos, havia tantas coisas que desejava saber, mas acabou por escolher uma, que nunca tinha feito ao seu padrinho antes.

– Como é que os meus pais se conheceram?

Os três entreolharam-se reticentes, não era uma boa ideia contar o que realmente acontecera naquele dia no trem para Hogwarts.

– Harry, o jeito como os seus pais se conheceram não foi o mais… agradável…. – Disse Tiago mordendo o lábio inferior e olhando para Lily.

– Como assim não foi agradável

– O seu pai era um idiota. E assim que conheceu a sua mãe, a primeira coisa que faz é insultar o melhor amigo dela. – Disse Lily, forma bastante direta e sem pensar bem no que dizia.

Harry olhou surpreendido para a ruiva.

– Isso não é verdade! Quer dizer a parte de insultar o Ranhoso é, mas ele não era um idiota! – Defendeu-se Tiago, deixando o Harry cada vez mais confuso.

– Quem é o Ranhoso? – Perguntou o garoto.

– Dizemos-lhe? – Perguntou Sirius, mas Tiago e Lily estavam tão concentradas em começar a discutir que nem ouviram o maroto, que tomou isso como um sim. – É o Snape.

A boca de Harry abriu-se, mas antes de dizer algo fechou-se, e apenas voltou a abrir após alguns minutos de silêncio constrangedor.

– O Snape era o melhor amigo da minha mãe? Isso é alguma brincadeirinha?

– Não, é mesmo a sério. – Respondeu Tiago.

– Mas ninguém gosta no Snape, a não ser os Sonserinos. Como pode a minha mãe ter sido amiga dele?

Tiago e Sirius olharam acusadoramente para Lily, que apenas lhes retribui com um olhar mortal.

– Não sejam ridículos O Severo é boa pessoa, bem lá no fundo, e eu não aceito que você estejam a dizer essas coisas e muito menos a chamar-lhe isso, e isto é para os três!

– A gente esqueceu-se de avisar você Harry, que esta ruiva também é protetora dele. Eu sempre soube que as ruivas não batiam muito bem… Mas então, Harry. Você tem mais alguma curiosidade?

Harry que ainda estava um pouco confuso com toda a situação, acenou com a cabeça e começou a falar.

– Mas se a minha mãe o achava um idiota porque é que se casou com ele?

– Harry isso é uma daquelas coisas que ninguém percebeu… e provavelmente nunca ninguém virá a saber como Tiago Potter conquistou a Lily. – Disse Sirius conferindo um tom dramático.

– Eu suspeito que tenha sido alguma poção do amor ou algum feitiço. – Disse Lily, e os olhos de Harry arregalaram-se com as palavras da ruiva.

– Claro que não. Seu pai nunca faria isso, Harry. – Disse Tiago, com o rosto incrivelmente sério. – Não acredite na ruiva. A sua mãe no fundo, sempre amou o seu pai, mesmo que não o reconhece-se na maioria das vezes. – Aquelas últimas palavras pareciam ser dirigidas especialmente a Lily, mas Harry não se apercebeu do intenso olhar trocado pelos dois, e apenas relaxou no sofá, descansado por saber que os seus pais amavam-se.

– Harry. – Chamou Lily, e o garoto olhou para a professora. – Já está a ficar tarde, talvez seja melhor voltar para o seu dormitório Eu acompanho você. - Disse a ruiva, e quando Tiago e Sirius preparavam-se para protestar, ela calou-os com um olhar, puxando Harry para fora dos aposentos do Tiago.

– Boa noite. – Desejaram os dois antes de saírem, e começarem a andar em direção à casa da Grifinória.

Notas Finais


Como já deve ter dado para reparar este capitulo não tem os pormenores, eles vem no proximo... Assim que este capitulo estiver publicado, eu irei publicar o quinto capitulo.... Bjs


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