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História Um Acidente No Tempo - Verdade


Escrita por: MelanieSofie

Notas do Autor


Okokok, imperdoaveeeeeel! Euuuuuuu seeeeeei! Tanta demoraaaaaa! Poxaaa que crueldade... Podem matar se quiserem, mas para isso tem que apanhar um aviãããão... Muahaha, tou protegida... Brincadeirinha...
Como compensaçao vou postar dois... *--*
Espero que gostem

Capítulo 9 - Verdade


Lily estendeu-se na confortável cama de seu quarto. Tinha sido um dia relativamente comum, a garota tinha a certeza que conseguiria continuar com essa rotina por bastante tempo. As aulas eram interessantes e motivadoras ao lado de Severo, que pouco a pouco começara a confiar um pouco nela, era extremamente agradável por voltar a estar com o seu melhor amigo. Mas o que ela não desejava alterar de maneira nenhuma era o fato de poder estar com o seu filho. Que desde a reunião começara novamente a falar com ela. Era extraordinário ver as pareças psicológicas, pois física apenas tinham em comum os olhos, entre os dois e que felizmente Harry não herdara a arrogância do pai.

Num movimento rápido, Lily pega num dos poucos livros em cima da sua mesa, a capa parecia extremamente desgastada. Tinha sido Severo que lhe aconselhara, referindo ser o livro de poções mais valioso de toda a escola e se encontrava escrito à mão. Lily não se lembrava de alguma vez o ter visto nas suas múltiplas visitas à biblioteca enquanto estudante. Na segunda pagina, havia um pequeno excerto escrito numa caligrafia elegante e sublime.

“As mais notáveis e excecionais poções jamais criadas, se encontram preservadas nesta obra. Apenas os dotados na mestria da confeição de poções, poderão entender o significado e poderio das poções aqui referidas.

Se não passar dum mero principiante, na procura da realização de grandiosas poções, deverá abandonar este livro sem passar para a página seguinte. Aqui estão contidas poções muito além dessa grandiosidade, de forma que jamais seriam compreendidas por um principiante.

Por Dougle Wallence “

Com cuidado, Lily passou para a página seguinte. Continha minuciosas informações da realização de uma poção complexadíssima que permitiria apenas com o mínimo contato com pele causar uma tortura psicológica de maior intensidade que uma “Crucius”.

Lily fechou o livro com força e olhou raiva para a capa do livro, ela não podia acreditar que Severo lhe tinha emprestado um livro de poções das trevas. No momento que se preparava para levantar e exigir explicações a Severo, alguém bate na sua porta.

– Entre. – Disse Lily, se levantando e colocando o livro em cima da sua mesa novamente.

A porta abre-se, um desajeitado e tímido Neville entra no quarto, fechando a porta atrás de si e olha para a professora. Lily inicialmente olhou surpreendida para o garoto, mas logo se lembra que o colocara em detenção por causa da briga que houvera na entrada da sala. Com a mão ela indica para ele se sentar no sofá de frente para ela.

– Me diga então, Sr. Longbotton, qual foi o motivo da briga? – Os olhos do garoto se desviram de Lily e pareciam nervosos. – Então?

– Não foi nada. – Neville desviou o olhar para o chão. – Não foi mesmo.

Lily parecia não ter acreditado numa única palavra do garoto, mas assentiu com a cabeça.

– Sabe, não me pareceu que fosse apenas nada. Na verdade parecia que o Sr. Malfoy tinha dito algo ao senhor. Quero saber que foi que aconteceu mesmo. Não me minta. Você é demasiado parecido com a sua mãe, e ela também não enganava ninguém. – Neville continuou a olhar para baixo. – Se não me contar, terei que chamar a sua mãe. Ela era uma horrível mentirosa, mas era mais eficiente que uma poção da verdade quando era preciso fazer alguém confessar algo.

O garoto levantou a cabeça, mas era possível ver a tristeza no seu rosto. Muito tristeza, como se Lily acabasse de tocar no ponto mais sensível dele.

– Isso não vai ser possível. – Disse ela, quase sem conseguir fazer a voz sair.

– Porque não haveria de ser possível?

– Porque meus pais estão internados no Saint Mungus. – O rosto de Lily tornou-se horrorizado e sussurrou um “Porquê?”. O garoto não gostava de falar sobre isso, mas após alguns segundos reuniu coragem. – Foram torturados até à loucura por comensais da morte, se encontram no hospital permanentemente.

Algumas lágrimas começaram a escorrer do rosto de Lily. Seus amigos Frank e Alice, torturados até enlouquecerem, internados num hospital, sem puderem cuidar de seu filho. Ela nunca perguntara a Dumbledore o que lhe acontecera, sempre imaginara que tivesse viajado pelo mundo, como sempre sonharam, e agora estivesse cuidando de seu filho. Vivos e saudáveis. Nunca imaginara lhes tivesse acontecido tamanha atrocidade. Na verdade todas as pessoas que amara no seu tempo pareciam ter morrido ou acontecido algo pior que isso. O seu melhor amigo, era um homem amargurado e frio que nem sequer a reconhecia, Sirius era acusado de um crime horrível, Remo estava sozinho e abandonado, as suas grandes amigas Marlene Mckinnon e Dorcas Meadower também tinham sido mortas, algo que Dumbledore lhe contara recentemente e que a abalara profundamente, e agora a sua melhor amiga e o Frank tinham sido torturados até à loucura. Se não fosse pelo seu filho, Lily não conseguiria aguentar muito mais tempo, nesta época.

– Aquilo que queria saber. – Começou ele, surpreendido pela reação da professora. – O Malfoy disse que existia uma ala para pessoas com o cérebro degradado por magia no Saint Mungus. Foi por isso que eu me descontrolei.

Lily assentiu, limpando as lagrimas com a mão.

– Me desculpe por o ter colocado em detenção. Eu não sabia nada disso. – Novas lágrimas caíram pelo rosto de Lily. – Me desculpe.

– Não faz mal. A senhora conhecia bem os meus pais? Me… Me poderia falar deles? Eles não se lembram do seu passado nem de quem são…– Pediu ele, com um pequeno sorriso no rosto. – Poderia…?

– Claro. Sua mãe era a minha melhor amiga. Ela se parece imenso consigo, a expressão do seu rosto, é muito idêntica. Ela era uma bruxa muito poderosa, embora um tanto desastrada – Neville sorriu novamente. – e assim como você não era boa a poções. Eu nunca percebi como, mas ela conseguia errar todos os passos da preparação da poção e fazê-la explodir quase todas as vezes. Eu ainda não sei como ela conseguiu tirar um Deplorável nos N.O.M’s, o nosso professor pensava que teriam que inventar uma nota mais baixa que Trasgo para lhe dar. Mas depois conseguia era extraordinária a Defesa Contra as Artes das Trevas e principalmente a Herbologia. Ela conseguia manejar as plantas de uma forma que impressionava até a professora. Você gosta de Herbologia não gosta? – O garoto acenou com a cabeça. – Você foi buscar isso todo à sua mãe, pois seu pai era mesmo bom em Feitiços… - Continou Lily, fazendo os olhos de Neville brilhar a cada nova informação.

**********************+.+**********************

A noite começara a cair, o Salão da Grifinória começara a ficar desértico até apenas Harry, Rony e Hermione permanecerem sentados em poltronas aguardando por uma visita e fazendo seus deveres. Mas passado algum tempo Harry começou a guardar seus livros, mas Rony gemeu para a lareira.

– Sirius! – Disse ele.

Harry se virou. A cabeça de Sirius estava no fogo novamente.

– Oi – Disse Sirius rouco.

– Oi – Responderam os três, se aproximando da lareira, numa tentativa de cobrir a cabeça de Sirius, para caso alguém entrasse no Salão não conseguisse ver a cabeça do maroto.

– Como estão as coisas? - Disse Sirius, embora aparentasse estar mais nervoso que o normal. Como se algo o perturbasse.

– Não estão boas - Disseram Harry e Hermione.

– O Ministério forçou outro decreto, significa que não temos permissão para praticar quadribol...

– Ou grupos de Defesa Contra as Artes das Trevas? - Arriscou Sirius, que tivera sido informado de manhã do que aqueles três andaram fazendo.

Ninguém disse nada.

– Como você sabe sobre isso? - Perguntou Harry.

– Vocês precisam escolher seus lugares de encontro mais atentamente. O Hog's Head, eu lhe pergunto.

– Bom, era melhor que o Três Vassouras! - Defendeu Hermione. - Lá sempre está cheio de gente...

– Isso significa que foi difícil os cobrir - Disse Sirius. - Você tem que aprender Hermione.

– Quem estava nos cobrindo?

– Mundungo, é claro - Disse Sirius quando olharam desconfiados, ele riu. - Ele era a bruxa atrás do véu.

– Aquilo era Mundungo? - Disse Harry, espantado. - O que ele estava fazendo no Hog's Head?

– O que você acha que ele estava fazendo? Vigiando vocês, é claro.

– Eu ainda estou sendo seguido? - Era possível ver a raiva no rosto de Harry.

– Sim. É justo, não é, se a primeira coisa que vocês fazem no seu fim de semana é organizar um grupo ilegal.

Não havia raiva nem irritação no rosto de Sirius, mas sim um enorme orgulho.

– Por que Mundungo estava escondido da gente? - Perguntou Rony, parecendo desapontado. - Nós gostaríamos de o ter visto.

– Ele foi banido do Hog's Head há vinte anos e o homem do bar tem uma longa memória. Nós perdemos a capa de invisibilidade de Moody quando Sturgius foi levado, então Mundungo se vestiu como uma bruxa há muito tempo... De qualquer forma... Rony, eu mandei uma mensagem para sua mãe.

– Ah é? - Disse Rony apreensivo.

– Ela disse que você não pode fazer parte de um grupo ilegal de Defesa Contra as Artes das Trevas. Disse que você será expulso e seu futuro será arruinado. Disse que você terá tempo suficiente no futuro para aprender como se defender, e que você não tem que se preocupar com isso agora. Ela também - Sirius se virou para os outros dois - aconselhou Harry e Hermione a não continuarem com esta ideia, ela sabe que não tem nenhuma autoridade sobre vocês mas os adora. Ela queria escrever para vocês mas se a coruja fosse interceptada vocês realmente estariam com problemas e ela não pode dizer isso porque está limpando a poeira hoje à noite.

– Limpando a poeira o quê? - Disse Rony rapidamente.

– Coisas da Ordem. Então me mandou como mensageiro para passar esse conselho para vocês e ela depois tem que ter certeza que eu fiz isso, porque eu não acho que ela confia em mim.

Novamente silencio. Rony estava com o coração disparando.

– Então você me veio dizer que eu não devo participar do grupo de Defesa? – Ele murmurou.

– Eu? Claro que não! - Disse Sirius surpreso. - Eu acho que é uma grande ideia!

– Você acha? – Perguntou Harry, sem esconder o seu espanto

– É claro que acho! Você acha que eu pai e eu aceitaríamos as ordens de Umbridge? Mas olha eu tenho um assunto muito importante para falar com vocês. É sobre os vossos novos professores. Você tem aí o mapa do maroto, Harry?

Harry vasculhou nas suas vestes e retirou um pergaminho com aspecto velho e em branco. Logo sussurrou “Juro solenemente não fazer nada de bom” e o mapa de Hogwarts com os seus habitantes surgiu no mapa.

– Agora procurem os nomes dos vossos professores. – Os três olharam sem entender para Sirus. – Se eu tiver certo, você vão compreender.

Os três começam então à procura dos nomes dos professores no mapa, até que Hermione olha fixamente para um ponto e logo de seguida para Harry.

– Como você disse que se chamava a sua mãe? – Perguntou ela, e Harry olhou confuso.

– Lily Potter. Porquê?

– Você encontrou Lily Evans aí não foi? É o nome de solteira dela. – Disse Sirius. Harry pegou então no mapa bruscamente e observou o pontinho com Lily Evans escrito, ao lado de outro ponto de Neville Longbotton. – Se procurar irá também encontrar um com Sirius Black e outro com Tiago Potter. Foi o que eu suspeitei, esses professores são os seus pais e outro eu. – Nenhum deles conseguia acreditar nas palavras de Sirius.

Mas então mão apareceu atrás das chamas.

– Me mandem uma carta, dizendo se tenho razão! – Disse ele desaparecendo nas chamas. Mas a mão continuava lá, tentando pegar algo. Os seus dedos eram curtos e possuíam diversos anéis. Era a mão de Umbridge. Ela sabia que Sirius estivera ali, e estava determinada a pega-lo. Mas tinha chegado tarde demais.

– Acho que melhor… - Começou Hermione, mas Harry guardou o mapa maroto e correu na direção da saída do Salão Principal da Grifinória. – HARRY! – Mas o garoto nem olhou para trás. – Temos que segui-lo.

Hermione e Rony começam a correr, seguindo Harry para fora do Salão e pelos corredores. O garoto por vezes abrandava para procurar o ponto da sua mãe no mapa maroto, mas nunca mais do que mais segundo e logo continuava correndo o mais rápido que podia, sempre seguido por Hermione e Rony. Os quadros que ainda se encontravam acordados, os observam curiosos mas não teciam qualquer comentário, pois eles corriam de tal forma que não interessava se alguém os chama-se. Rony e Hermione apenas conseguiram apanhar Harry quando este parou na frente da porta dos aposentos de Lily. Num movimento brusco o garoto abriu a porta, vendo Lily e Neville conversando.

Os dois se viram surpreendidos para os três garotos, principalmente pela cara de fadiga e terror dos três.

– Neville, pode ir. Se precisar de algo, sabe pode vir sempre aqui. Terei todo o prazer em continuar a conversa. – O garoto assentiu com a cabeça e saiu do quarto, olhando curioso para os três jovens. – Pode entrar, Harry. Houve algum problema?

Harry fechou a porta atrás de si, deixando os amigos entrar, e sem olhar para Lily tirou novamente o mapa maroto. O ponto vermelho com Lily Evans aparecia bem junto a outros três pontos, Harry Tiago Potter, Hermione Jean Granger e Ronald Bilius Weasley. O mapa do maroto nunca estava errado, dissera-lhe uma vez Lupin. Mas não era possível. Harry olhou para a mulher à sua frente tentando conter as lágrimas.

– Porque me mentiu sobre quem era? – O rosto de Lily ficou surpreso. Ele tinha descoberto. Ela aproximou-se de Harry para ver o que era esse pergaminho que ele tinha na mão e que lhe parecia ter revelado a verdade, retirou-o delicadamente das mãos do garoto para o poder analisar melhor. Era um mapa de Hogwarts, que mostrava a localização de todas as pessoas do castelo. Junto ao ponto do seu filho e amigos brilhava mais um ponto, com Lily Evans escrito por si. Eles tinham descoberto a verdade.

– Harry, me desculpe… Mas eu não podia ter contado. – Lágrimas começaram a cair pelo rosto do garoto. – Me desculpe… meu filho.

O garoto num movimento rápido coloca os braços à volta de Lily, abraçando-a forte. Como sempre sonhara poder fazer. Lily ainda surpresa aperta o filho com força.

– Mamãe… Mamãe… Eu… Eu senti tanto… tanto a sua falta. Como…? Como é possível, mamãe? – O coração de Lily batera mais forte nos momentos que ele lhe chamara de “mamãe”, ela temia que se o filho descobrisse por si mesmo, que a odiasse por não ter dito nada, mas ele não se importara, ele apenas desejava a sua mamãe de volta. Lágrimas também caíram do seu rosto.Vendo que Lily não dizia nada, Harry soltou o abraço. Sua mãe também chorava.

– Não chore. Por favor. – Lily limpou as lagrimas que teimavam em cair. – Agora me pode explicar como está viva? Eu pensei todos estes anos que você e o papai estavam mortos… Como?

– Bem, eu naquele dia morri. Mas… - O barulho da porta abrir e a entrada de Tiago e Sirius interrompe a explicação.

– O Neville contou-me que vocês vieram a correr para aqui? Que se passa? É alguma reunião? Porque não nos convidaram? – Disse Tiago encarando os quatro jovens. Harry olhou para Lily, perguntando através do olhar se aquele era seu pai, Lily apenas assentiu com a cabeça.

O garoto fez então a mesma coisa. Correu na direção de Tiago e o abraçou fortemente. Algo que apanhou o Tiago completamente desprevenido.

– Cara, eu sei que você gosta muito de mim. Mas sabe eu prefiro mulher. – Harry largou logo Tiago e o olhou como se ele tivesse acabado de dizer a coisa mais retardada que ele alguma vez ouvira, incluindo todas as besteiras da Luna Lovegood. – É verdade, Harry.

– Você tem a certeza que ele é o meu papai? – Perguntou Harry, virando-se para Lily. – Ele não se parece muito comigo.

– Absoluta. – Confirmou Lily, Harry virou-se novamente para Tiago que tinha os olhos esbugalhados. – Estas não são a nossas verdadeiras aparências.

– Pera aí? Papai? Você contou-lhe a verdade? O que se passou aqui?

Lily mostrou-lhe o mapa que ainda estava na sua mão. Os olhos de Tiago iluminaram-se.

– Como nós não pensamos nisso, veado? – Prenunciou-se Sirius, pela primeira vez. – Você esqueceu-se de quem é ele filho? Era óbvio que o mapa do maroto iria revelar-lhe a verdade.

– Mapa do maroto? Vocês sabem que é isto? – Perguntou Lily, olhando alternadamente de Sirius para Tiago.

Os dois marotos olharam para a saída do quarto, pensando numa boa fuga, mas logo desistiram da ideia. Harry estava ali e ele estava muito provavelmente esperando a verdade.

– Fomos nós que criamos. – Admitiram os dois e entregaram à ruiva o seu exemplar de mapa maroto.

– Vocês criaram um mapa de Hogwarts que mostra a localização de todas as pessoas do castelo? Onde é que vocês andavam com a cabeça? Imagina que isso chegava às mãos de Você-Sabe-Quem! Ele teria a localização de todas as pessoas neste castelo!

– Sabe, ruiva, o mapa apenas revela seu conteúdo se for proferida uma frase específica. Tenho a certeza que Você-Sabe-Quem nunca a descobriria.

– Por favor, Potter. Qualquer pessoa consegue revelar o conteúdo disto. – Liy apontou a varinha para o mapa do maroto que Tiago lhe passara. - Revelat Occulta.

– Nãooo, mamãe! – Gritou Harry, mas fora demasiado tarde. O mapa foi preenchido por quatro frases, dirigidas à ruiva.

– Estamos ferrados… - Disse Tiago, vendo o rosto de Lily se tornar vermelho de raiva a cada palavra que lia. – Estamos totalmente ferrados.

– Mamãe, você não deveria ter feito isso. Tenho a certeza que o que está aí escrito, não é verdade…

– Pera lá. Harry como você sabe que aquilo insulta qualquer pessoa que o tente abrir sem saber a frase? - Harry corou ligeiramente. – Você não tentou isso pois não, filho? Qualquer coisa que eu tenha dito, não foi por mal…

– Não. O Snape apanhou o mapa e tentou revelar o seu conteúdo… Bem foi esse o resultado.

Os olhos de Tiago e Sirius começaram a brilhar.

– O Ranhoso fez isso? A sério? Harry, você tem que nos dizer exatamente o que lá dizia. Eu sempre tive esperanças que ele um dia apanha-se o mapa e fizesse isso. E ele fez mesmo! Dava tudo para ter visto a cara dele…

– O Lupin viu.

Novos sorrisos surgem nos marotos, mas então olham para a ruiva que parecia ainda mais vermelha de raiva.

– Eu não acredito que vocês fizeram isso. Não é simpático insultarem as pessoas dessa maneira. O único que foi decente no que disse foi o Remo. Cada vez acredito menos que vou casar com você, Potter.

Harry, Sirius e Tiago pegam então o mapa das mãos da ruiva e começam a ler o pequeno texto no mapa maroto.

“O Senhor Aluado apresenta os seus cumprimentos a Lily Evans e queria pedir-lhe que não tentasse mais descobrir o que este mapa contém e não levasse a mal o que os restantes senhores dissessem.

O Senhor Pontas, gostaria de lembrar ao Senhor Aluado que é suposto ofender a invasora, e que a Lily Evans futuramente Potter, é uma ruiva descontrolada, violenta e defensora de ranhosos.

O Senhor Almofadinhas concorda com o Senhor Pontas, e gostaria de acrescentar o seu espanto por uma pessoa supostamente tão inteligente e poderosa como a Lily Evans, não conseguir nem revelar um pequeno e velho pergaminho.

O Senhor Rabicho deseja a Lily Evans um bom dia, e pede-lhe para manter o seu mau gênio o mais longe possível daqui”

Os dois marotos tentaram controlar o riso, ao terminarem de ler o que o mapa revelara, mas Harry olhava para os dois de forma desaprovadora. O mesmo olhar tantas vezes visto em Lily Evans.

– A minha mamãe não uma descontrolada violenta, nem tem mau gênio!

– Não ligue, Harry. Esses dois serão sempre os mesmos… Sente-se. Tenho a certeza que você terá muitas perguntas. Sentem-se também, Srta. Granger e Sr. Weasley. – Os três jovens se sentaram, juntamente com Lily. – E vocês os dois vão continuar aí, rindo para um pedaço de pergaminho. – Os dois marotos coraram e sentaram-se também. – Me passa o mapa. – Com alguma reticência, Tiago passou o seu mapa maroto para as mãos de Lily. – Harry, me diga qual é a passe para fazer aparecer e depois para fechar.

A voz de Lily eram tão doce que era impossível negar-lhe qualquer coisa. Principalmente agora que sabia que ela era na verdade a sua mamãe. Com quem sempre sonhara conhecer e poder conversas.

– Para abrir basta dizer “Juro Solenemente Não Fazer Nada De Bom” – Lily olhou para os marotos, que encolheram os ombros. – Para desaparecer basta dizer “Malfeito Feito”.

Lily virou-se para o mapa maroto de Harry e murmurou “Malfeito Feito”, e o conteúdo do mapa desapareceu. Guardou então os dois mapas dentro da sua capa.

– Lily! Então, você não pode ficar com o nosso mapa! – Protestou Tiago, mas Lily olhou furiosa para ele.

– Você iria utilizar isto para fazer marotagens. E não posso dar os dois ao Harry, porque você provavelmente arranjaria um jeito de lhe tirar. Por isso eu vou ficar com os dois mapas.

Os dois marotos preparavam-se para protestar mais, mas Lily apenas olhou para eles, os calando.

– Agora, Harry, eu calculo que você tenha muitas perguntas. Pode perguntar o que quiser…

– Como você e o papai podem estar vivos? E como existe outro Sirius?

– Nós viajemos no tempo, por acidente. O Sirius encontrou um vira-tempo no chão, e quando o Tiago girou o vira-tempo, viemos parar a este ano. O problema é que aquilo não era um vira-tempo regular. O Dumbledore explicou-nos que se insere uma data de chegada e uma data de partida. Alguém, que nós não sabemos, inseriu para a gente chegar no início deste ano e partir no final.

– Isso significa que vocês são mais novos…

– Temos os três dezessete anos.

– E são professores? – Interrogou Hermione, surpreendida. – Já se formaram?

– Não, estávamos a terminar o sexto ano. Dumbledore disse que não valia a pena nos tornáramos alunos.

– Claro, imagina o que aquele verme poderia fazer com a gente se fossemos alunos. – Disse Tiago, sorrindo marotamente. – Assim podemos aprontar muito mais.

– Para além disso, eu conhecia a maioria das poções lecionadas no sétimo ano e as que faltavam consultei alguns livros da biblioteca. Eles inventaram aquela nova disciplina. Se fossemos alunos, teríamos que inventar muito mais, do que se fossemos professores.

– Mas e vossa aparência? Eu tenho fotos vossas, e estão diferentes… E você disse que essa não era vossa verdadeira…

– Mudamos nosso aspecto através de uma Polissuco desenvolvida pelo próprio Dumbledore. Mantem este aspeto por três meses.

– Mas, Harry. – Todos olharam para Tiago. – O que você ia fazer com o mapa maroto, no momento que nos descobriu?

– Estava a falar com Sirius. Nós tínhamos falado com ele no outro dia, ele tinha ficado estranho quando falamos de vocês, principalmente quando o Rony disse que vocês se tratavam por Cachorro e Veado. Então, à bocado, me pediu para procurar vossos nomes no mapa. Ele suspeitava da vossa verdadeira identidade. Mas depois a mão da Umbridge apareceu e quase o apanhou. Ele apenas nos pediu para enviar uma carta dizendo se era mesmo verdade… Mas a McGonagall avisou-me que a Umbridge deverá estar a vigiar as corujas… Por isso é que ela soube quando o Sirius veio à lareira.

– Não se preocupe. Eu e o cachorro somos peritos a fazer mensagens ocultas… - Tiago sorriu marotamente e com a varinha trouxe papel e uma pena para cima da única mesa no quarto de Lily. Todos, colocaram-se à sua volta, para verem o que o maroto ia escrever. – Vejamos…

“Caro pulguento, “

– Ei! – Protestou Sirius.

– A coisinha cor de rosa, não pode suspeitar. Se eu puser “Caro Sirius Black” penso que não servirá de muito. Para além disso, o seu outro eu, irá perceber.

– Eu normalmente trato por “Caro Snuffles”. – Disse Harry.

– Vê, o seu filho é muito mais simpático que você. Deveria aprender com ele. Não é, Lily?

– Claro. – Harry corou fortemente, e Lily colocou o braço à volta dos ombros do garoto.

– Fica “Caro pulguento” e acabou. – Tiago voltou novamente o olhar para a carta.

“Caro pulguento,

Eu queria apenas avisar, que para variar, você estava certo…

O outro pulguento júnior, a cabelos de fogo “

– Espero bem que não estejas a referir-te a mim… - Ameaçou Lily, o olhando com uma cara de pouco amigos. Mas Tiago não disse nada, apenas continuou a escrever.

“e eu, o cara mais legal de Hogwarts”

Sirius retirou a pena da mão de Tiago, riscando o que este acabara de escrever.

– Tem que estar codificado. E se nós vamos ter alcunhas estupidas, você também vai ter.

“e eu, o cara mais legal de Hogwarts o cornudo”

– Eu não sou cornudo!

– Então quando você vira a veado, aquelas coisas que tem na cabeça, não são cornos? – O maroto não deixou Tiago responder. – Então você é cornudo. – Tiago pegou a pena de volta. – Para além disso eu iria perceber perfeitamente.

“estamos realmente aqui, porque porque andamos brincando com ampulhetas e a coisa não correu propriamente bem…

Mas o que interessa, é que o doidão barbudo, “

– Tiago! Isso não é jeito de tratar o Dumbledore! – Mas Tiago continuou a escrever.

“ nos deixou ficar aqui, a inspirar a nova geração a seguir os nossos passos… Sabe, nós fazemos muita falta ao mundo…

Bem, não vou dizer que sinto a sua falta, porque não tenho feito outra coisa se não aturar você. Mas, precisa de saber uma coisa, sabe aquele ser cor de rosa feioso, ela anda a tentar pegar você. Portanto quando quiser mandar uma carta, mande para a cabelos de fogo.

Mas não se preocupe, eu e o outro você, andamos a divertirmo-nos muito com ela. “

– Quer dizer algo para ele, Harry?

– Agradeça-lhe por nos ter ajudado a descobrir a verdade.

“ O meu filho mandou um “obrigada” para você, por os ter ajudado a estragar o plano todo. Sabe era suposto ninguém saber quem nós éramos. Mas você teve que meter as suas patas, não é?

Mas olha, pergunta ao lobão mau qual foi a cara do ranhoso quando colocou as mãos em cima do nosso mapa. O meu filho contou que ele fez você-sabe-o-quê. Eu teria adorado ver…

Do seu melhor amigo,

Cornudo.”

– Pronto. Você irá perceber todo? – Ele acenou com a cabeça. Tiago pegou então num envelope e colocou a carta dentro. – Ruiva, será melhor ser você a levar. O verme não suspeita tanto de você.

A garota pegou na carta e guardou-a numa gaveta. Voltando-se então para todos.

– Está a ficar tarde. Temos que descansar para amanha. Boa noite, meninos.

– Boa noite. – Responderam os três jovens, e logo a seguir a Harry dar um beijo na cara da mãe, saíram. Deixando Lily e os marotos sozinhos.

– Vocês sabem o que aconteceu à Alice e o Frank? – Os dois negaram com a cabeça. – Foram torturados...

**********************+.+**********************
Pormenores:
Capítulo anterior:
*A Minerva mandara o garoto logo no inicio da manhã, mas o garoto apenas se lembrou de entregar muito depois, decidindo utilizar isso como desculpa para chegar atrasado á aula de Poções. Por isso é que a Minerva fica muito espantada em ver o Tiago só passado aquele tempo todo, ainda mais a interromper a sua aula.
*Eu sempre imaginei o Tiago excecional a Transfiguração, afinal ele juntamente com os seus amigos, tornaram-se animagos muito jovens e sem qualquer a ajuda. Mas eu irei aprofundar esse assunto no próximo capitulo, basta aguardarem
*O feitiço Transvercoloris foi criado por mim e como puderam ver o seu efeito ´fazer uma pessoa mudar de cor.
*O Harry deixou de falar aos marotos e a Lily, porque ele começou realmente a pensar se eles seriam meso de confiança. Pois Sirius desaparecera de forma apressada e preocupada Harry começou a ver o ponto de Hermione.
*O olhar suspeito de Flich, bem para além de ele olhar assim para todo o mundo, ele em parte reconheceu o Tiago e Sirius, ou pelo menos suspeitou um pouco. Não se esqueçam que esses dois certamente lhe fizeram a vida negra (Nada contra) e depois eles são professores bagunceiros. O que basicamente significa que podem aprontar aquilo que desejarem e ele não pode sequer abrir a boca.
*Vale a pena lembrar que o dono do Pub é o Aberforth Dumbledore, irmão do Dumbledore?
*Um pormenor que eu imagino: Sempre pensei que o pai de Tiago, fosse também muito maroto (algo de sangue), e que no natal ajudasse Tiago e Sirius a contrabandearem Whisky de Fogo para Hogwarts, daí eles estarem habituados a essa bebida e a pedirem ali.
*Bem se você imaginem duas crianças, na maior loja de doces do mundo. Bem isso será basicamente o mesmo que o Sirius e o Tiago sentiram quando entraram na Zonkos, os Weasleys mostraram-lhe toda a loja e falaram-lhes do projeto deles. Para criarem eles próprios uma loja. Os dois marotos compraram então mais algum equipamento para peças, segundo eles para abastecer o nosso soque na sala.
Este capitulo:
*Não se precisam de preocupar, que a Lily irá pedir satisfações ao Severo no próximo capitulo. Eu tenho me esforçado para não deixar nenhuma ponta solta, cuidando de todos os detalhes. Podem estar descansados enquanto a isso.
*O livro que Severo aconselhou e o autor, são criados por mim. Assim como a poção referida.
*Não sei se gostaram da reação de Harry ao descobrir a verdade, mas eu não imagino de outro jeito. Acho que ele nunca a odiaria, ela é sua mãe, e ele sempre desejou conhecê-la. A recção de Tiago, bem ele é um maroto e só diz besteira
*Eu tive um dificuldade do tamanho do mundo, para fazer os insultos á Lily, pois tinha que adaptar á personalidade de cada um dos marotos. Bem, eu quando terminei isso pedi a opinião a uma amiga minha, diga-se de passagem total viciada em Harry Potter, e ela me disse que estava muito bom. Por isso eu deixei assim. Pessoalmente acho que o Remo nunca insultaria a Lily, o Tiago bem ele só disse basteira (o costume), mas o que eu adoro mesmo é o Sirius, porque ele está a insultar a inteligência dele, gosto muito desse, e bem o Pedro, apenas disse qualquer coisa para não ficar mal Acho que ficou bom. A Lily é que não achou muita graça, nem o Harry. Que eu penso que defenderia a mãe acima de tudo e tudos.
*Sobre a alcunha cabelos de fogo eu tenho a certeza já ter visto é algum lado, mas não me lembro bem Mas eu gostei por isso coloquei aqui também. Na verdade a outra hipótese seria ruiva explosiva, mas eu gostei mais da outra
*Sobre a alcunha do Tiago, bem o Sirius explicou tudinho né?
* A do Dumbledore surgiu do momento que estava a escrever essa parte. Doidão barbudo Prontos, eu gostei e tem bastante a ver com o Dumbledore, afinal ele pode ser brilhante, mas também é louco e tem um barba que nunca mais acaba
Fim dos pormenores

Notas Finais


Espero que tenham gostado... Vá indo postar o proximo...
Deixem suas opinioes... <3


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