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História Um amor de outra realidade - Draco Malfoy (REPOST) - Capítulo 12


Escrita por: amandaketzer

Capítulo 12 - Capítulo 12


Renata pov.

Me apoio nos corrimãos e observo a vista.. Em menos de cinco minutos Draco chega:

- Precisamos conversar! Seja madura e pare de prolongar essa conversa. - Eu o olho por cima dos ombros e ele se aproxima.

- Você falando de maturidade? Uau. - Digo me virando e olhando em seus olhos.

- E o que você sabe de maturidade? Qualquer discussão nossa é motivo para você foder com alguns dos meus amigos ou sangues-ruins de outras Comunais! - Ele diz cruzando os braços.

- Você não pode falar nada sobre os caras que eu fico, você fez a mesma coisa. A Astória Draco, sério? - Ele desvia o olhar e engole em seco.

- Tá vendo? Não fale de maturidade se você não tem. - Digo e ele me olha novamente. - Quantas vezes? 

- O que? - Não se faz de sonso, porra. Quantas vezes você comeu ela? 

- Porra, não sei. - Nossa, deem licença ao senhor transante mentiroso. - Digo passando por ele, fazendo a menção de descer. 

- Você não vai a lugar nenhum. Chega, você vai me escutar. - Ele diz me puxando pela cintura.

- Porque Malfoy? Você fodeu ela, seus amigos me foderam e nós dois transamos. Está ótimo, não tenho nada para ouvir. - Digo saindo de seus braços.

- Porra, Renata. Não foi só isso, e você sabe muito bem que não. Não me diga que eu fui o único que criou sentimentos, porque não fui. 

- E se você foi o único? - Isso seria impossível. - O olhar de Draco se intensifica. - Posso te explicar? Você entendeu errado.. - Ah, então você quer me dizer que não beijou ela e que não comeu ela? - EU COMI ELA SIM, SABE PORQUE? PORQUE EU ODEIO TER A SENSAÇÃO DE SABER QUE TEM ALGUÉM FAZENDO O MESMO COM VOCÊ. - Ele grita e eu grito de volta:

- E PORQUE NÃO ME CONTOU DELA, PORRA? SE CONTINUASSEMOS FICANDO, VOCÊ NÃO IRIA ME CONTAR, E VOCÊ MESMO DISSE. 

- PORQUE EU IRIA ENVOLVER UMA TERCEIRA PESSOA ENTRE NÓS, CARALHO? 

- PORQUE NO MESMO DIA QUE VOCÊ FOI PARA SEUS PAIS, VOCÊ FOI NO DORMITÓRIO DELA. E DEPOIS DA FESTA VOCÊ NÃO DORMIU NA COMUNAL. ENTÃO PARA DE MENTIR PARA MIM. 

- EU FUI NO DORMITÓRIO DELA SIM, FUI PRA DIZER QUE EU E ELA NÃO IA ROLAR E QUE NÃO TÍNHAMOS NADA!!!  

- MENTIROSO, VOCÊ DORMIU COM ELA. E SE FOR PARA CONTINUAR MENTINDO, CALA A PORRA DA BOCA. - Digo me afastando me negando acreditar nele.

- Eu não estou mentido, Nat... Você acha que é fácil ver você ficando com o primeiro que aparece na sua frente? - Ele diz fazendo gestos com as mãos.

- Qual é, Draco? Você ficava comigo e com ela ao mesmo tempo, como você pode? - Ele apenas me observa, calado.

- Malfoy, porra. - Ele ergue as mãos. - Quando foi a última vez que vocês transaram? - Ele respira fundo e me responde. - Logo depois da última festa, quando eu não dormi na Comunal... - Ele diz e me vem um filme na cabeça. Me lembro de todos os nossos momentos juntos, do dia que saímos e comemos fora, da forma que ele falava e ria comigo. Para que? Para depois simplesmente transar com Astória? Deixo escorrer uma lágrima de meu rosto, mas limpo logo em seguida me virando de costas para ele.

- Renata? Por Merlin.. Você está... Chorando? - Não, Draco. Estou bem. Já disse tudo o que queria? - Digo me virando novamente para ele. - Acho que sim. 

- Ótimo. Assim não preciso ficar olhando para sua cara. - Faço a menção de descer e ele me segura mais uma vez.

- Porra, eu quero me resolver com você, Nat. Eu estou tentando... - Se resolva com Astória, espero que a transa dela, a chupada dela seja melhor que a minha. Porque você terá que se contentar com a sujeitinha de sangue-ruim que arrumou. 

- Porque acha que eu sinto sua falta? - Ele diz sorrindo de canto. 

- Então eu realmente sou apenas um objeto sexual para você? Uau.. - Não, Não foi isso que eu quis dizer. Eu gosto da sua companhia, seu jeito chique mas simples ao mesmo tempo, gosto das suas manias.. Seu sexo é só mais uma das coisas que gosto em você. - Acabo ficando sem palavras para suas frases... Não sei se consigo acreditar nele. Um lado meu quer muito, mas o outro se nega. O que se nega com certeza é meu ego alto. 

- Renata... - Ele se aproxima. - Draco, não. Você passou o dia comigo e depois foi para os braços dela... 

- Você ficou com o Diggory na minha frente e com o Fred logo depois. Sem contar o Tom, que.. Porra... Vocês quase transaram na frente de todo mundo, acha que foi fácil pra mim ver tudo isso? - Ele diz e seu olhar se inocenta, nunca vou deixar de me perguntar o porque somos assim..

- E eu achei lindo você com a Astória né? Você quase masturbou ela, eu vi sua mão descendo até perto da intimidade dela. E você ainda quer falar de mim? Ali foi só o começo né? O resto foi no quarto dela, vai me dizer mais o que? Que dormiram de conchinha?  

- Para, Renata. Para de complicar nossa relação... Ela é só uma transa para mim, e eu só fiz aquilo para te fazer ciúmes, você sabe disso. - Ele começa a ficar aflito.

- Ela é? Então vai continuar sendo. Você me impediu de matar ela uma vez, não me impeça na próxima, ou mato vocês dois. - Digo tentando me virar, mas ele me prensa.

Draco pov. 

Eu me aproximo dela e fico a menos de 10 cm de seu rosto. Ela até tenta se afastar, mas eu coloco meu braço na mesa, a prensando.. Tento ceder aos seus olhos que de julgamento  mudaram para inocentes, aos seus lábios que estão entre abertos. Mas não consigo, eu a beijo e ela retribui.. Porra, que saudade... Ela não entende que nenhuma garota chega aos pés dela, até porque tem uma grande diferença entre as garotas e ela. Ela não é uma garota, ela é uma mulher! E que mulher...

Sinto o gosto de saudade em nosso beijo, mesmo tendo nos beijado a menos de vinte minutos, durante o duelo. Foi muito rápido, ela só fez aquilo para me distrair. Não dá para negar, eu sou problemático e ela também. Podemos até não dar certo, mas eu morrerei tentando.

Renata pov.

Até tentei ceder, mas é impossível, nossa química é surreal...

Ele me beija com tanta vontade, pondo suas mãos em minha cintura a apertando com brutalidade. Ele me pega no colo e me sentando em cima da mesa. Subo minhas mãos até seus cabelos loiros,

- Caralho, que saudade. - Ele diz quando separa nossos lábios por falta de ar.

- Ainda temos muito que conversar, loiro... - Digo enquanto ele beija meu pescoço. - Chega, por favor. - Ele pede me olhando nos olhos.

Olho para sua calça e vejo que seu pau está duro. Malfoy faz a menção de puxar minha calcinha para o lado, mas eu o impeço. O mesmo me olha confuso e eu apenas nego com a cabeça.

- Sério isso? - Ele diz se afastando um pouco.

- Sim, sem sexo para você. - Digo com convicção. - A Astória não me negaria. - Ele murmura baixo virando o rosto, mas eu o escuto.

- Ela não te nega, e você está atrás de mim... Só pela gracinha, seu castigo aumentou.

- Não, não, não. Eu estava brincando. - Mas eu não. - Dou um selinho nele e desço da mesa indo em direção as escadas.

- Você vem ou vai preferir ficar olhando para minha bunda? - Digo me virando e dizendo por cima dos ombros. - Eu preferia comer essa sua bunda bem ali, em cima daquela mesa. - Ele aponta para a mesa que estávamos e eu reviro os olhos.

Me viro novamente e descemos as escadas até a metade.

- Eu errei e você também, nós erramos.. Me desculpa? Vamos tentar ser melhor um para o outro... - Ele me puxa para um abraço dizendo em meu ouvido.

- Me desculpa também, Malfoy.. Não sei o que temos, mas teremos que estabelecer algumas regras. - Digo me confortando em seus braços.

- Nós ficamos e se gostamos. Chega de Riddles, chega de Astória e chega de sangues-ruins. Me entendeu? - Ele diz com seriedade.

- Promete? - Prometo. - Ele diz pondo as mãos em meu queixo e selando nossos lábios.

- Ainda não te pedi em namoro, mas não vou demorar muito. - Ele diz com um leve riso enquanto cola nossas testas. Retribuo seu sorriso, mas meu coração acelera... Imagina namorar com Draco Malfoy... Será que seus pais iriam gostar de mim? Será que meu pai iria se dar bem com o loiro? Por falar nisso, preciso mandar uma carta para ele. Estou morrendo de saudades...

Ele passa a mão por meu ombro e eu pela sua cintura, voltamos para a aula e todos nos encaram. Acho que nem eles nos entendem mais... Astória se come por dentro, mas permanece calada. Os Riddles se encaram e Mattheo vem até mim me abraçando.

- Você está melhor? - Sim, obrigada. - Digo em seu ouvido.

- Senhorita Grindelwald, se não estiver se sentindo bem ou confortável, pode se dirigir ao seu dormitório. - Snape adverte e eu saio dos braços de Mattheo.

- Estou bem, professor, obrigada.. - Querem refazer o duelo? Sem distrações dessa vez, não é mesmo senhor Malfoy?

- Sim sim, professor. Foi apenas uma distração... - Draco o responde um pouco nervoso.

- Subam de volta na plataforma. Lembrando, apenas feitiços para desarmar o oponente. E repito, sem distrações Malfoy! - Sim senhor.

Antes de subirmos na plataforma Draco resolve apostar.

- Se eu ganhar, que é o que vai acontecer. Você vai dormir comigo durante essa semana e vai deixar eu te levar para conhecer minha mãe. - Ele diz em meu ouvido.

- E se eu ganhar? Que é o que realmente vai acontecer? - Você pode escolher. - Ele diz dando seu sorriso de canto e eu faço o mesmo.

Ele se posiciona a minha frente fazendo a reverência e eu resolvo provocar ele inocentemente, sem ninguém perceber eu levanto um pouco mais meu vestido e dou os passos para trás. Ele me faz um não com a cabeça. Ignoro e vejo que não foi suficiente, então afasto um pouco a capa mostrando meu decote. Percebo sua distração quando o mesmo morde os lábios, assim o desarmo rapidamente:

- "EXPELLIARMUS" - O mesmo cai de costas no chão. Corro até ele segurando sua varinha com o pé e o encaro sorrindo.

- Você é muito filha da puta, sabia? - Ele diz rindo, enquanto todos aplaudem. Eu me abaixo e fico a poucos centímetros de seu rosto.

- Eu ganhei, eu sempre ganho, e sempre vou ganhar loiro. - O estendo a mão e quando ele se levanta me rouba um beijo na frente de todos.

- CASALZÃO.

- SHIPPO DEMAIS.

Escutamos assobios, palmas e comentários. Começamos a rir um pouco envergonhados, muito bom saber que mesmo depois de tudo, ainda podemos rir juntos...

- O que eu disse das distrações de vestidos curtos e decotados, senhor Malfoy? Snape nos interrompe.

- Me desculpe senhor, mas essa distração é inevitável... - Malfoy o responde apontando para mim, enquanto eu e o resto das pessoas caímos na risada.

Os duelos continuam e os meninos e eu nos sentamos todos juntos, me sento entre Draco e Mattheo.

- O que tá pegando entre vocês dois? - Mattheo pergunta num tom de voz que só eu escuto. - Estamos nos acertando.. - Sorrio gentilmente.

Enquanto converso com Mattheo, Draco me puxa para si pondo a mão em meu ombro. Continuamos todos conversando até chegar a vez de Pansy no duelo.

Ela e Finch duelam e ela ganha. Ela corre até mim e bate em minhas mãos.

- Algum de vocês já tem idéia de quando será a próxima festa? - Ela pergunta.

- Depois da última... Eu não vejo a hora da próxima. Tom responde sorrindo de canto olhando diretamente a mim. Sorrio, mas olho para Draco que está se mordendo de raiva. Ele começa a suar frio, mas não diz nada...

Para o deixar mais confortável ponho minha mão em sua perna e dou um beijo em seu rosto. Deu certo, ele me provoca sutilmente abrindo os três primeiros botões de sua camisa. Eu o encaro e ele me olha com seu olhar sacana.

Porra, o quão lindo Draco é... Não é possível, esse homem foi moldado por Merlin detalhadamente.

O tempo passa rapidamente e a aula chega ao fim.

- Vocês estão liberados, amanhã todos irão duelar novamente. Senhor Malfoy, por favor, não tenha distrações amanhã se quiser uma boa nota e não quiser que eu converse com Lucius. - Snape diz e Draco fecha a cara, ajeitando a postura.

- Vem, Nat. - O loiro diz pegando em minha mão e me tirando da sala. Olho para trás e Snape está me encarando.

- Ei... Está tudo bem? - Paro Draco quando sinto a dor em minha mão que ele está apertando inocentemente.

- Sim, desculpa.. - Ele diz soltando minha mão e desviando o olhar. Parece que o problema familiar de Draco é com seu pai...

Permaneço calada sem saber o que dizer e ele volta o olhar para mim, seu olhar inocente, com um sofrimento por trás.. Me doeu tanto o ver assim, inevitavelmente eu o abraço.

Ele me abraça de volta e apoia sua cabeça em meu ombro.

- Obrigada... - Ele diz me dando um beijo no pescoço, no qual eu me arrepio. - Pelo que, loiro?

- Eu pensei que tinha te perdido, eu jamais me perdoaria... - Quase perdeu...

Ele tira o rosto de meus ombros e me encara, sinto seu olhar de medo.. Ele sela nossos lábios, como se estivesse com muito mais medo de me perder.

Os Riddles saem logo em seguida, e nos esperam um pouco mais á frente. Malfoy segura meu queixo e me dá um último selinho. Pego em sua mão e seguimos até os irmãos, Mattheo passa o braço por meu ombro, estou sentindo ele mais como um melhor amigo do que como um ficante qualquer...



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