1. Spirit Fanfics >
  2. Um amor mágico >
  3. Mais sonhos

História Um amor mágico - Mais sonhos


Escrita por: Feiticeirodaspl

Notas do Autor


Oi gente
Pardon mesmo a demora para postar capítulo novo nessa fanfic. Estava sofrendo por umas coisas, e isso se aliou a escola. Mas bem, cá estou eu. Vamos para o capítulo de hoje?

Capítulo 6 - Mais sonhos


  Os dois dias seguintes ao meu primeiro dia não tiveram poucas coisas que merecam muito destaque. Vocês lembram da Ana Gabriela? Então, ela conheceu a Amanda durante o almoço. E simpatizaram logo de cara uma para outra. 

  Eu também tive várias aulas interessantes, como a de Astronomia. A professora, que se chama Aurora Sinistra, entende muito sobre o espaço. Ela disse que as estrelas e o movimento dos astros interfere muito na vida dos bruxos. Um exemplo que ela deu foi que alguns ingredientes de poções devem ser colhidos quando a lua está em uma determinada forma. Nessa aula eu pude usar meu telescópio, que eu havia comprado no Beco Diagonal.

  E eu tive mais sonhos com a Nayra. E quando ela não aparecia no sonho, o sonho era sobre ela.

  Na segunda noite o sonho era com ela. No sonho, estávamos na aula de feitiços. Eu estava tentando fazer com que um abacaxi pulasse em uma tigela. A sala inteira estava absorta nessa tarefa.

  Em um momento da aula eu ouvi uma voz, direcionada para mim:

  - Seu sorriso é meu lumus maxima.

  Olhei para o meu lado. Nayra estava alí. Aquele sorriso lindo que eu mencionei no primeiro sonho. Meu Deus, como aquele sorriso é lindo. Me deu uma overdose de fofura.

  Aquela imagem de fofura e perfeição me levou a fazer uma coisa:

  - Ah, você quer namorar comigo?

  A overdose de fofura em mim aumentou. Ela disse:

  - Eu sonhei muito tempo com isso. Eu quero sim, meu amor.

  A felicidade me invadiu. A sineta tocou. Saímos da sala. A mão dela segurou a minha. Uma sensação maravilhosa me invadiu. 

  Enquanto estavamos andando juntos, passamos pela garota loira que Nayra costuma conversar. Ela perguntou:

  - Vocês estão namorando?

  - Sim- disse Nayra- esse aqui é o meu namoradinho.

  Senti uma sensação maravilhosa na minha bochecha. Ela estava me beijando.

  Na terceira noite ela não estava no sonho. Mas o sonho era sobre ela.

  Dessa vez, estavamos na aula de transfiguração. A professora Vilma se ocupava em ensinar um feitiço que transforma uma borracha escolar em um marshmallow.

  A garota loira estava do meu lado. Ela me chamou:

  - Ei, garoto.

  Me virei. Ela disse:

  - Você é o Bruno, certo?

  - Sou- falei.

  - Ah, tem uma amiga minha que está gostando de você.

  Uma surpresa tomou conta de mim. Não sabia o que responder para aquela garota, cujo nome eu nem sabia.

  Depois de um tempo não sabendo o que responder, eu formulei uma pergunta. Eu perguntei:

  - Ah, e ela está gostando de mim a muito tempo?

  - Desde uns dias atrás. E ela gosta mesmo de você. Ela tem uns desenhos que ela fez pensando em você. 

  Eu realmente não sabia o que dizer. Sabe quando você realmente não sabe o que dizer? Nunca passei por essa sensação, de alguém gostar de mim. Estou amando, mas eu não sei o que fazer. 

  Perguntei quem era. Ela respondeu:

  - É a Nayra Ukinawa. 

  Aquela sensação do sonho anterior logo apareceu. Meu coração se invadiu de felicidade.

   No café da manhã do dia posterior a esse último sonho, meus pensamentos estavam voltando para eles. Eles foram ótimos, mas a possibilidade deles acontecerem é mínima. Eu não posso estar gostando dela. Nem a conheço direito. Porque? Eu simplesmente não consigo entender. Porque? Porque eu...

  - Bruno, está tudo bem?- perguntou uma voz.

  Acho que deixei transparecer no meu rosto algo dos meus pensamentos, pois minha amiga monitora sentou-se do meu lado e me perguntou isso.

  Respondi, tentando fazer a minha maior cara de normalidade:

  - Tudo bem sim.

  Como era de se esperar, Ana Sílvia não acreditou.

  - Não, não está. Olha, além de ser a monitora da sua casa eu sou a sua amiga. O que aconteceu?

  Essas palavras flutuaram na minha cabeça. Eu queria contar para alguém aquilo, e Ana me pareceu a pessoa certa. Então, porque não?

  Contei para ela:

  - É que já faz três noites que eu ando tendo uns sonhos. E é sempre com a mesma pessoa, ou sobre ela.

  - Sonhos não são motivo para preocupações- disse Ana- me conte os sonhos, por favor.

  Quando eu comecei a contar o que eu havia sonhado, havia vergonha em mim. Mas, a medida que eu ia contando, essa vergonha se dissipava.

  Quando acabei de contar eles, Ana disse:

  - Sabe, no estudo dos sonhos ocorre a análise de duas áreas, que são a agência e o tema. A agência diz respeito aos agentes, ou seja, aqueles que agem nos sonhos. O agente mais influente no sonho é chamado de Agente-Mor. E o tema é o conceito abstrato do sonho. Sobre o que ele está falando. No caso dos sonhos que você teve, a agente-mor é a Nayra. E o tema, bem, acho que você já entedeu qual é. 

  Um sentimento de dúvida se instalou em mim. 

  - Mas como isso pode ser possível?- perguntei.

  - Bem, existem relatos de pessoas que sonharam sete noites seguidas com seu verdadeiro amor. As vezes eles nem conheciam a pessoa, mas acabavam se encontrando. E era com aquela pessoa que eles ficavam juntos, não importa quanto tempo demorasse para eles se encontrarem. Eles sempre ficavam juntos. 

  Minha dúvida deu lugar a outra coisa. Surpresa. 

  - Sério?

  - Sim. Os relatos começaram a surgir ainda na Idade Antiga, mas alguns historiadores acreditam que isso surgiu bem antes. O primeiro relato que se tem notícia é de Homero, que sonhou com a esposa, que na época nem a conhecia. Na Idade Média, houveram caso de vários reis, rainhas e cientistas que sonharam com seus amados e amadas. Um dos casos mais famosos nessa época é do Rei Arthur, que sonhou por sete noites com uma camponesa de Camelot chamada Guinevere. Guinevere tinha os mesmos sonhos. Eles acabaram se casando. E um dos casos mais conhecidos data de 2014, no qual um engenheiro e uma dona de um restaurante trouxas sonharam sete vezes um com o outro. Eles não se conheciam, e estavam vivendo relacionamentos fracassados enquanto isso acontecia. Até que um dia eles se encontraram em uma fonte.

  As falas de Ana Sílvia reboavam em minha cabeça. 

  - Será que é isso que está acontecendo?- perguntei. 

  - Só iremos saber se você sonhar mais quatro noites com ela. 

  O desespero me invadiu. Novamente devo ter deixado transparecer no meu rosto esse sentimento ruim, pois Ana disse:

  - A julgar pela sua expressão, você está tratando isso como um problema. Porque está fazendo isso?

  Quando consegui colocar meus pensamentos em ordem, respondi:

  - Ana, ela nunca vai gostar de mim. 

  - Porque você acha isso? Se o coração dela estiver livre, ela pode sim gostar de você. 

  - Bom, primeiro, ela nem me conhece direito. E segundo, nunca que ela iria gostar de mim. Ela é bonita demais, e eu sou bem sem graça. 

  - Vocês vão estudar sete anos juntos. O ponto sobre conhecer pode ser mudado. Agora, você não é sem graça. 

  Essa última parte borbulhou na minha cabeça. Ana fez uma pergunta:

  - Você acha que pode estar gostando dela?

  - Eu não sei. É confuso. 

  - Sim, eu sei. Sabe, caso você estiver achando que não está gostando dela, o que compreendo totalmente, aqui vai um conselho: Você não pode achar que pode prever quando o amor vai chegar até você ou quando uma pessoa vai gostar de você, pois o amor é imprevisível. Ele chega de surpresa, sem estarmos prontos. E a única coisa que podemos fazer é compreendê-lo e perceber o quão bem ele pode fazer para as nossas vidas.

  Era sem dúvida uma frase bem profunda. A sineta então tocou. Me despedi de Ana, me levantei e comecei a andar para a aula de Vôo. Mas antes eu ouvi a voz de Ana:

  - Me encontra na hora do almoço? Quero te mostrar uma coisa.

  Disse que sim e me encaminhei para a aula.

  A aula de vôo iria ocorrer no chamado Campo de Treinamento. Era uma região do castelo perto do incrível Campo de Quadribol. A professora, Madame Hooch, estava a nossa espera.

  Segundo as instruções dela, ficamos cada um ao lado de uma vassoura. A professora começou:

  - Bem-vindos a aula de vôo, primeiranistas. Eu sou Madame Rolanda Hooch, mas podem me chamar de Madame Hooch. Nessa aula vocês aprenderão a manusear corretamente uma vassoura e aprenderão a voar com ela. Aprenderão giros, piruetas e diversos tipos de formações, mas um aviso: quem fizer gracinhas na minha aula vai levar uma detenção mais rápido do que poderão dizer meu nome completo. Entenderam?

  Ela estava realmente falando sério. Depois que respondemos a pergunta, ela continuou:

  - Ótimo. Agora vamos, cada um a direita de uma vassoura. 

  Fizemos isso. A garota loira estava a minha direita, e João estava a minha esquerda. 

  - Erga a mão direita sobre a vassoura e diga com vontade: Suba!

  Fizemos. A minha vassoura pulou para a minha mão, entretanto foi uma das poucas que fez isso. A da Nayra também fez isso. A de Vítor só voou até meio caminho, e caiu. A da garota loira só virou no chão. A de João não se mexeu.

  Depois de um tempo, Madame Hooch mostrou como montar na vassoura sem escorregar pelo outro lado. Depois ela conferiu a posição de cada aluno.

  - Sr.McSprouse, vejamos- ela disse, ao analisar o jeito que eu estava montado na vassoura- ótimo. Perfeito.

  Depois que ela conferiu de todos os alunos ela dissem:

  - Agora, prestem atenção. Quando eu apitar, dêem um impulso com os pés para voar. Fiquem no ar por dez segundos, e fiquem a um metro do chão. Depois curvem o corpo para frente e retornem ao solo. 

  Nos preparamos. Ela disse:

  - Todos prontos? 3...2...1...

  Madame Hooch levou seu apito, que lembrava um cachimbo, e deu um silvo curto. Dei um impulso para frente. Logo, voei.

  Foi uma sensação ótima. Embora fiquei uma curta distância do chão, eu gostei mesmo assim.

  Quando Madame Hooch deu um outro silvo em seu apito voltamos ao solo. Ela disse:

  - Parabéns a todos. Isso foi muito bom. Um desempenho realmente excelente. Vamos tentar uma segunda vez. Só que dessa vez vocês vão ficar 1 minuto no ar.

  Madame Hooch apitou novamente. Eu dei um impulso e deixei a vassoura fazer o resto. Foi ótimo novamente

  Acho que vocês já perceberam que eu gosto de voar. Não importa como. Eu gosto. É muito bom para mim ter essa sensação de liberdade, de sentir o vento batendo no meu rosto. De ver o chão longe de mim.

  Madame Hooch mandou que repetissemos esse exercício novamente. Dei o impulso novamente.

  - Senhorita Ukinawa- ouvi a voz de Madame Hooch- o que aconteceu?

  Eu e os outros alunos que estavam no ar olhamos para baixo. Nayra estava caída ao lado da vassoura, e estava sendo amparada por Madame Hooch e por sua amiga de cabelo loiro. Claramente havia acontecido alguma coisa que a havia impedido de decolar.

  - Minha cabeça doeu- ela disse. Seu tom de voz demonstrava mesmo que estava com dor.

  - Sua cabeça doeu é?- disse Madame Hooch- venha, vou acompanhar você até a enfermaria.

  - Não precisa, Madame Hooch. Eu sempre tenho essas dores.

  - Então é outro motivo para você ir lá. Venha. E vocês- disse ela, para nós que estavamos no alto- desçam até aqui. Mantenham essas vassouras no chão enquanto levo ela para a enfermaria. Se eu vir alguma vassoura no ar, quem estiver nela vai ser expulso antes que possa dizer Quadribol.

  Voltei ao solo. Perguntei para a garota loira o que tinha acontecido com Nayra:

  - Aconteceu rápido- ela disse- quando ela estava subindo, ela sentiu a dor e caiu. 

  Nessa conversa descobri que essa garota se chamava Kim Laura. No início eu imaginei que o nome dela fosse Kim e Laura fosse o sobrenome, mas depois ela explicou que ela havia nascido na Coréia do Sul, e lá o sobrenome vem antes do nome.

  Eu não sei porque, mas as dores de cabeça da Nayra me deixaram preocupado. Como eu já falei, dores de cabeça repentinas não são normais. 

  Depois de um tempo, Madame Hooch voltou. Ela nos deu informações que ajudariam nos nossos vôos. Depois a sineta tocou. Fomos para a aula de poções. 

  A aula de poções iria ser com a Grifinória. Amanda se sentou ao meu lado, e Laura se sentou atrás de mim. 

  Nayra não esteve no início da aula. O profesor Slughorn estava passando algumas informações no quadro quando ela chegou na sala. Entregou algo para ele. Ele leu rapidamente e murmurou:

  - Certo, senhorita Ukinawa. Pode-se sentar na frente da Srta.Baker alí- e apontou para a Amanda.

  Ela se sentou lá.

  Quando a aula terminou fomos para a aula de Defesa contra as artes das Trevas. A professora Karasu já nos esperava. Ao seu lado, estava uma estátua de metal empunhando uma varinha.

  A aula ía ser com a Lufa-Lufa. Quando eles chegaram, tendo Bianca Watson se sentado a minha frente e Nadine ao meu lado, a professora começou:

  - Olá a todos. Hoje vamos começar a aprender um feitiço de batalha básico. Imagino que o professor Flitwick já tenha comentado isso com vocês, mas os feitiços se dividem em três grupos: os feitiços de efeito, que alteram o comportamento de algo, os feitiços de transformação, que alteram a natureza de algo, e os feitiços de batalha, que como o nome diz são usados em batalha. A minha disciplina vai tratar apenas dos feitiços de batalha.  E hoje, aprenderemos um deles. O Expelliarmus.

  Ela escreveu o nome do feitiço no quadro. Nós anotamos. Ela continuou:

  - Esse feitiço serve para desarmar seu adversário. Se feito corretamente, esse feitiço fará com que a arma de seu adversário pule das mãos dele e venha até você. 

  A professora colocou essa informação no quadro. Colocou também a maneira de fazer esse feitiço. 

  - Todos copiaram?- perguntou ela.

  Quando todos responderam sim, ela disse:

  - Certo, então vamos praticar. Formem uma fila na frente da estátua. 

  Foi um pouco difícil fazer essa fila, já que tinha bastante gente. Mas acabou dando certo.

  - Agora façam o seguinte. Dêem um passo para frente e realizem o feitiço.

  Um a um, os alunos tentavam desarmar a estátua. Alguns conseguiam de primeira. Outros não. A professora Tulipa Karasu ía comentando no que os alunos podiam melhorar:

  - O movimento não é esse, Sr.Wildow. Srta.Mark, não faça o movimento tão bruscamente. Srta.Willians, não dê tanta ênfase no Armus. A ênfase tem que estar apenas no Ar. Pare de rir, Sr.Yacne, você entendeu o que eu quis dizer. 

  Então, chegou a minha vez. Apontei a varinha para a estátua, fiz o movimento e disse:

  - Expelliarmus!

  Notícia Boa: a varinha saltou da mão da estátua. Notícia ruim: a varinha da estátua vôou tão alto que quase acertou a última pessoa da fila. 

  A professora a própria varinha pro alto e disse:

  - Accio.

  A varinha vôou para ela. Quando ela repôs a varinha na mão da estátua ela disse para mim:

  - Você deu ênfase no lliar, em vez de apenas no ar. Sr.Yacne, se você rir mais uma vez vou descontar 5 pontos da Lufa-Lufa. 

  Fui para o fim da fila. Me desculpei com a pessoa que eu quase acertei. 

  - Tudo bem- ela disse.

  Me dei conta de que ela era Bianca Watson.

  - Ah, você é a Bianca, certo? Prazer, eu sou o Bruno. 

  - Prazer- ela disse, com um sorriso. Bianca parecia ser uma pessoa bem fofa.

  Quando a sineta bateu fomos para a aula de feitiços. E depois para o almoço. 

  Fui encontrar Ana Sílvia, como ela pediu para mim fazer. Encontrei ela perto da ponta da mesa, almoçando ao lado de Benedict. 

  - Eu fiquei sabendo do que aconteceu com a Nayra. A prima dela me contou.

  - Quem é a prima dela?- perguntei.

  - O nome dela é Bilie Eilish, e ela é da Sonserina- disse ela, apontando para um ponto do salão. Lá estava Nayra e a monitora da Sonserina, juntas de uma garota morena com vestes da Lufa-Lufa.

  - Ah, é a monitora da Sonserina- falei, lembrando daquela situação desagradável com a Isadora.

  - Sim, a mesma monitora da Sonserina que impediu uma provável briga entre a sua amiga da Grifinória e a garota da Sonserina. É, ela me contou. Foi nesse mesmo momento que descobri que Bilie era prima da Nayra.

  Mudei de assunto:

  - E a irmã dela, você conhece?- perguntei.

  - Conheço sim. O nome dela é Beatriz. Somos amigas.

  Depois disso, Ana me disse o motivo de querer que eu a encontrasse:

  - Enquanto conversávamos, me lembrei de um livro que eu tinha lido uma vez. Ele me ajudou muito em uma fase muito complicada da minha vida, que envolvia um garoto específico.

  Pelo jeito que ela estava falando, a fase complicada parecia mesmo muito ruim. Ela continuou:

  - Eu escrevi para casa, e queria te emprestar esse livro. Talvez ele te ajude com os sentimentos que os sonhos podem trazer. Fique com ele o tempo que precisar. 

  Ela me deu o livro. Ele se chamava As Vantagens de Ser Invisível, de Stephen Chbosky. Tinha uma bela capa verde, com uma foto que mostrava três pessoas. Um garoto de cabelos castanho-escuros curtos, um de cabelos pretos um poucos maiores e uma linda garota de cabelo loiro. A garota de cabelo loiro estava com a cabeça encostada no ombro do garoto de cabelos pretos. 

  O livro sem dúvida era bem interessante.

  A sineta então bateu. Agradeci o livro e o coloquei na minha mochila. Fui para as aulas.

  As aulas da tarde não tiveram nada de muito destaque. Depois dela fui jantar, e algum tempo depois fui dormir.

  E eu tive mais um sonho.

  No sonho eu estava em casa. Era aniversário da minha mãe, e estava acontecendo uma festa. A casa estava cheia de gente. Minha mãe conversava com a mãe de Ana Sílvia, com uma outra colega de trabalho dela e com umas tias. Meu pai se ocupava em conversar com alguns tios e com minha avó. Eu conversava com Ana Sílvia e com uma prima adolescente que era ginasta. Meus irmãos se ocupavam em brincar com outros primos.

  Enquanto Ana colocava suas opiniões sobre um filme, uma coruja castanha trazendo uma carta presa aos pés pousou em uma mesa, perto onde minha mãe estava e piou para chamar a atenção dela. Minha mãe desamarrou o papel e o abriu. A coruja levantou vôo. Ela leu o que estava escrito.

  - Ah, que amor- disse ela, sorrindo.

  Ela me deu o papel, e disse:

  - Olha quem se lembrou do meu aniversário. Depois pode responder ela por favor? Diga a ela que eu disse obrigado, que me sou muito feliz em ter ela como nora. 

  Abri a carta. Comecei a ler:

  - Oi Sogrinha Querida

  Bruno me contou na última carta que hoje iria ser seu aniversário. Parabéns, muitos anos de vida. Me sinto a garota mais sortuda da Terra por conhecer você, uma mulher maravilhosa, e seu filho, um garoto incrível que dia após dia me faz feliz.

  Eu estou de férias em Paris, mas vou estar de volta em breve. Quando voltar eu passo para ver vocês dois.

  Então, até lá. 

  Com carinho, Nayra.

  A conhecida felicidade dos outros sonhos tomou conta do meu coração. Ela era realmente tão atenciosa. E fofa. Aquela garota era incrível.

  Então, como minha mãe havia pedido, fui responder ela.


Notas Finais


E aí meus amores
Nesse capítulo de hoje soubemos sobre os outros sonhos que Bruno teve e Ana Sílvia forneceu uma possível explicação para esses sonhos. Tivemos também um fato bem estranho que aconteceu com Nayra Ukinawa e a presença do livro As Vantagens de Ser Invisível, de Stephen Chbosky. Tivemos a aula sobre o Expelliarmus.
E então, Bruno teve outro sonho. Será que a fala de Ana sobre os sete sonhos pode explicar o que está acontecendo? O que acontecerá em seguida? Vamos ver no próximo capítulo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...