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História Um amor maior que eu (Malec) - Juntos, somos reais.


Escrita por: Dany_Malec e Tata_Bia

Notas do Autor


Então aqui está, esperamos do fundo de nossos coraçõezinhos agradar vocês, Raziel nos ajude.

Capítulo 8 - Juntos, somos reais.


Fanfic / Fanfiction Um amor maior que eu (Malec) - Juntos, somos reais.

Magnus estava sentado no sofá esperando por Alec enquanto pensava onde será que ele havia se metido. A música era boa mas o fato de ficar sozinho em uma festa no meio de tanta gente estranha ou alunos insuportáveis da mesma escola que ele, não agradava.

-Oi Mag- Lydia se aproximou com a voz arrastada se jogando no sofá ao lado dele.

-Onde você estava?

-No banheiro- Deu um gole de sua bebida na garrafa.

-Vomitando?

-Ainda não.

-Cadê o Alec?

Ela revirou os olhos se irritando -Você só sabe falar dele? Já passaram a festa inteira juntos enquanto eu dei espaço bebendo pra lá, um minuto que me aproximo de você, já quer ir correndo até ele?

-Também não é assim, calma.

-Foi assim nos últimos dias Magnus. Você só tem andado com ele, esqueceu da nossa amizade- Sim, ela estava sendo sincera, estava falando o que sentia e o que viu nos últimos dias e talvez se ela não estivesse bêbada, nada daquilo teria sido dito- Você nem ao menos me visitou quando eu estava doente. Nem me ligou, pelo menos uma ligação Magnus. Eu sempre te liguei ou te visitei quando você adoeceu.

-Me desculpa, é que aconteceram tantas coisas e...

-Essas coisas se chamam Alexander. Porra Magnus, ele está roubando meu lugar de melhor amiga. Se fosse você começando a namorar alguém, eu até entenderia porque sei que amor de namoro e valor de amizade não se misturam, você namoraria com a pessoa e continuaria sendo meu melhor amigo do mesmo jeito. Mas neste caso, ele que está se tornando seu melhor amigo. E onde eu fico?

-Lydia, você não está entendendo, acontece que o que eu sinto pelo Alec é...

-Agora seu melhor amigo está lá, agarrando a Camille, depois ele volta aqui, toma meu lugar e eu volto a beber sozinha.

-O quê? O Alec está agarrando quem?

-A Camille.

Magnus pareceu levar um soco no estômago, automaticamente e começou a tremer em seguida.

-Tem certeza disso?

-Eu estou meio bêbada mas sei muito bem tudo o que estou vendo. Estão lá se agarrando em um cômodo, sozinhos.

-Eu.. Preciso ir embora. Me leva até a porta por favor.

-Tem certeza?

-ME LEVA ATÉ A PORTA- Gritou sem querer e abaixou o tom- Desculpa, só estou com sono. Tente não esbarrar nas pessoas- se levantou apressadamente querendo sair dalí.

Lydia também se levantou e saiu guiando Magnus até a saída, sim, esbarraram em pessoas, muitas pessoas. Digamos que havia muita gente, e Lydia bêbada não andava muito bem.

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POV's Magnus Bane On

Eu estava queimando em raiva, ciúmes e angústia por dentro, por fora tentava parecer calmo pros outros, por mais que estivesse tremendo. Como fui tão trouxa?

Minha vontade era chegar até ele e gritar: COMO ASSIM VOCÊ ESTÁ COM ELA? A CAMILLE NÃO PRESTA, LARGA ESSA VAGABUNDA, É COMIGO QUE VOCÊ DEVE FICAR ALEXANDER, COMIGOOOO.

Mas qual direito eu tinha de fazer isso? Nenhum.

E eu sabia que estava ferrado por ter me apaixonado por ele, me deixando envolver cada vez mais, me permitindo ter desejos ocultos por ele, me iludindo achando que algum dia teríamos a chance de talvez ficarmos juntos. E agora... Ele estava beijando aquelazinha, estava tendo um caso com ela talvez, se está ou não, e dela que ele gosta; dela.

Em meio toda a confusão, eu saí do meio daquele tanto de gente que nos cercava, sendo guiado por Lydia que talvez nos faria bater em alguma parede, mas eu não ligava, só queria sair dali o mais rápido possível pra poder me deixar gritar toda minha raiva.

A música lá dentro ainda estava alta, Alec agora talvez tivesse nos procurando lá dentro, mas que se dane. Eu não estava afim de o esperar, eu precisava respirar, precisava pensar e precisava mais ainda fazer isso sozinho. Coisa que tive oportunidade dentro do carro após Lydia me ajudar a chamar um táxi e eu dizer o endereço. Então escutei Alec me gritando antes do motorista arrancar.

Meu coração batia forte dentro da caixa torácica, meu corpo estava ficando dormente, e só percebi estar chorando quando o motorista perguntou se tudo estava bem. Balancei a cabeça afirmando que sim.

Eu o conhecia só a quase um mês e me deixei ir, me deixei pensar nele, me apaixonei sem conseguir controlar e agora estava "calmo" por fora enquanto morria por dentro.

-Por quê? Por que ela?- Repeti em voz baixa pra mim mesmo -Por que ela, Alexander? Nós dois tínhamos tudo pra dar certo... Por quê?

-Chegamos- Ouvi o taxista dizer enquanto parava o carro.

-Aqui está- Entreguei uma nota de 50 reais que tinha em meu bolso pra emergência e não esperei o troco pra sair.

-Eeei, o troco- Ele me gritou mas eu não dei a minima e fui até o portão tocando a campainha.

Não demorou pra que minha mãe abrisse a porta e ao me ver chorando, ela correu até mim me abraçando desesperada.

-Meu filho, o que aconteceu?

POV's Magnus Bane Off

-Ele... Ele está com outra- Foi a única coisa que Magnus conseguiu dizer antes de começar a chorar feito criança no ombro de sua mãe. Tentava ser forte perto dos outros, conseguia manter um mínino de compostura em uma festa ou até mesmo no táxi, mas nos braços de sua mãe, Magnus se tornava um ser vulnerável e ao mesmo tempo forte, tinha um ombro amigo, abraço protetor e certeza de que poderia desabar pois ela estaria ali pra o segurar firme.

-Oh meu Deus, você tem certeza disso? Ele te disse?

-A Lydia viu tudo... Ela não mentiria pra mim- E de fato Lydia nunca havia mentido. Sabia disso e confiava nela. Por mais que a mesma estivesse bêbada, ela continuava enxergando muito bem as coisas, ou quase isso -Agora tudo faz sentido, mãe. Foi por isso que ele não quis me beijar mais, foi por isso que... -Apertou Cat tão forte que a mesma reclamaria de dor, mas via como seu filho parecia perdido, e também se encheu de raiva.

-MAGNUS- Alec gritou chegando correndo.

-VAI EMBORA DAQUI- Catarina gritou.

-O quê? Dona Catarina, o que aconteceu?- Alec indagou confuso.

-Vá pra dentro Magnus- Ela o disse e ele concordou saindo do abraço dela.

-Mag, espere- Alec segurou o braço dele rapidamente mas ainda sim com cuidado -Eu vim aqui conversar com você, o que houve na festa? Por que saiu assim?

-Me solta- Magnus pediu, sem muitas forças.

-Me diga o que aconteceu- Alec repetiu novamente.

-Ele mandou você o soltar- Catarina entrou no meio com seu estinto protetor de mãe.

-Por favor... - Magnus pediu mais uma vez -Me solta.

Alec o soltou e viu Magnus entrar.

-O que eu fiz?- Alec olhou pra Catarina.

-Você me prometeu que nunca machucaria meu filho. Você o encheu de esperanças e depois... Saiu se agarrando escondido com outra. Meu filho é um brinquedo pra você? Advinhe, seu brinquedo está quebrado, por sua culpa- Catarina afirmou antes de entrar trancando o portão sem dar ouvidos ao Alec que a chamava tentando explicar tudo.

--

-Voltou cedo da festa- Ragnor afirmou vendo o filho entrar -Está chorando? O que houve?

-Nada- Respondeu secando suas lágrimas e indo até o quarto onde bateu a porta.

Catarina adentrou dois minutos depois e foi a vez dela em bater a porta, desta vez a da sala.

-Posso saber o que está acontecendo? Se for uma disputa isso, o Magnus já ganhou.

-Eu não estou pra brincadeira Cat o fuzilou com o olhar.

-Me conte tudo, meu amor.

-O Alexander iludiu o nosso menino.

-O quê?

-Ele levou o Magnus pra festa e ficou se agarrando com outra garota.

-Uou... Então se ele estava com outra pessoa... Temos um problema.

-Um grande problema. O Magnus está péssimo.

-Mas... Esse menino sabia que o Mag gosta dele? E como ele sabe se o Alec agarrou mesmo outra pessoa?

-Lydia o contou.

-Lydia? Ela também estava na festa?

-Sim, e viu tudo.

-Mas não faz sentido. Você me contou como que o Alexander fica perto do Magnus, todo nervoso, sorriso bobo, olhar apaixonado. Não faz sentido ele ter agarrado outra garota. Magnus é outro que dá muito na cara que está gostando dele, só se o Alexander tiver sido muito trouxa pra não perceber, outra coisa que também não faz sentido. Ele não ia levar nosso menino na festa pra brincar assim com ele.

-Seja como for, eu nunca vi o Magnus tão mal desde a infância, quando ocorreu aquele caso lamentável na escola, aquelas crianças na primeira série que o zuaram por ser ce.. Em fim..

-Adolescência é complicado. Espero que esses dois conversem amanhã e o Alec explique tudo.

-Vou conversar com ele- Catarina afirmou indo em direção ao quarto.

-Melhor não. Enquanto você enxugar o choro dele, o mesmo vai continuar guardando tudo dentro dele e vai passar a madrugada inteira acordado. O deixe chorar o quanto for preciso e ele conseguirá dormir, as vezes faz bem jogar tudo pra fora.

-Espero que você esteja certo- Soltou um suspiro -Vou ir pro nosso quarto tentar descansar então -Se aproximou de Ragnor.

-Já estou indo- Ele a deu um selinho e esperou a mesma ir pro quarto.

Ajeitou seu casaco, caminhou até a janela e avistou Alec sentado no portão, o moreno estava decidido a não sair dalí até que Magnus o ouvisse, já Rag sabia que se Mag estava mesmo com a cabeça quente, não iria querer saber do Lightwood.

Caminhou até a cozinha, jantou e quando iria dormir decidiu olhar de novo pela janela.

Alec continuava sentado no portão de grades brancas.

Caminhou até a porta do quarto e bateu esperando alguma resposta, bateu denovo, e denovo, sabia que seu filho estava lhe escutando.

-Você pode não querer me responder, já tive sua idade e sei que uma coisa pode se tornar um bilhão em nossa cabeça. Mas eu só vim avisar que o Alec está sentado no portão e lá ele pretende ficar até amanhecer e você sair lá fora novamente indo pra escola- Afirmou ainda obtendo o silêncio como resposta e saiu, Magnus havia o escutado, sabia disso.

--

Em certas partes Ragnor estava certo, adolescentes são complicados, Alec podia ser inocente nessa história, e Magnus precisava chorar. Mas não estava certo quando disse que isso faria seu filho dormir, pois já eram 03:00 e ele ainda estava acordado, pensando no eclipse que havia ocorrido naquele mesmo horário, dias atrás.

Com um lado de seus fones no ouvido, ouvindo músicas, enquanto começava a choviscar e por obra do destino a letra consistia exatamente no que estava se passando naquele momento.

"Quando a noite acabar

Meu único amor

Eu tenho sido solitário o suficiente

Eu vou te encontrar quando a noite acabar?

Diga-me onde você foi?

Eu tenho procurado alto e baixo

Eu só tenho até a noite acabar

Em cada janela, eu caço

Seu reflexo no vidro

Me faz pensar se minha mente está indo

Sombras mudando na chuva

Lentamente me deixando louco

Pelas estrelas acima, eu sei que estávamos apaixonados

Eu só tenho até a noite acabar

Eu sinto a mudança do clima

Eu ouço o rio dizer seu nome

Eu vejo uma esmeralda no céu

Agora a trilha ficou fria

Eu não sei mais para onde ir

E meu tempo, temo, está quase no fim

Quando o oceano bebe o céu

E a cidade pisca os olhos

Quando a noite acabar, você vai desaparecer ao sol


Eu vou te abraçar quando a noite acabar?

Eu estou perdido dentro da minha mente?

Eu ouço o rio dizer seu nome

Pelas estrelas acima, eu sei que estávamos apaixonados

Eu ouço o rio dizer seu nome

Eu só tenho até a noite acabar"

E a chuva começou a aumentar, quando Magnus se lembrou de algo dito por seu pai: Alec está sentado no portão e lá ele pretende ficar até amanhecer e você sair lá fora novamente indo pra escola. 

-Meu Deus- Magnus arregalou seus olhos se levantando rapidamente e saindo aos tropeços, bateu sua canela em um lugar ou outro mas não se importou, estava torcendo pra que Alec ainda não estivesse lá fora tomando chuva e caso estivesse, que entrasse logo e não adoessesse por isso -Alexander- O chamou saindo lá fora.

-Magnus?- Alec se levantou rapidamente.

-Seu doido, quer morrer?

-Chuva não mata.

-Pneumonia mata- Magnus retrucou.

-Então saia da chuva.

-Entra logo- Começou a destrancar o portão.

-Tem certeza? Você estava bravo comigo.

-Ainda estou mas não quero ninguém doente então entre logo antes que eu me arrependa- Ordenou e quando sentiu o vento de Alec passando bem pertinho, fechou o portão o trancando novamente.

-Sua mãe te deixou vir aqui?- Não obteve nenhuma resposta, apenas viu Magnus abrir a porta da sala e abrir espaço pra que ele entrasse.

-Estão dormindo, não faça barulho- Mag trancou a porta novamente -Vem- Andou até o seu quarto sendo seguido por Alec -Tem algumas roupas minhas que servem em você, pode procurar no guarda-roupa.

-Magnus, eu não sei se...

-Pega logo uma roupa seca e veste. Não quer me ver bravo.

Alec revirou os olhos e abriu o armário procurando por roupas que lhe servissem, Mag estava certo, não queria o ver bravo. Mas por outro lado o mesmo estava sendo fofo pois mesmo estando com raiva, ainda sim estava todo preocupado com o bem estar de Alec.

O indonésio caminhou até a beirada de sua cama e se ajoelhou no chão puxando um colchão grosso e confortável, Alec achou a roupa certa e antes que pudesse perguntar o motivo daquilo que aconteceu mais cedo, Mag o interrompeu.

-Vai dormir aqui esta noite. Já se trocou?

-Eu não sei onde fica o banheiro.

-Idai? Se troque aqui.

-Aqui?

-Óbvio, está com vergonha de quê? Eu não vou ver nada mesmo- Suspirou se levantando e se jogando em sua cama de barriga pra cima.

Alec então se trocou e aproximou-se do colchão se deitando logo em seguida.

-Magnus...

-Alexander, eu não estou afim de falar sobre isso.

-Eu preciso saber o que aconteceu, até pouquíssimas horas atrás você fugiu da festa, chegou aqui chorando e se sua mãe fosse feiticeira, ela teria me feito virar fumaça.

Magnus ficou calado, estava sério, nervoso, tenso. Alec continuaria perguntando o que houve até obter uma resposta e Mag acabaria se rendendo.

-Por favor, me diga. O que eu te fiz?

-Você não devia ter vindo atrás de mim.

-Estávamos juntos lá, lembra? Fomos juntos- O Lightwood transmitia nervosismo e incompreensão em sua voz.

-Mesmo assim, você não devia ter largado sua namoradinha lá.

-Minha o quê?- Arqueou uma de suas sobrancelhas.

-Lydia me contou sobre o beijo. Você e a Camille estão juntos a quanto tempo? Por quê não me contou antes?- E ouviu uma gargalhada, uma gargalhada gostosa de Alec que certamente estava quase rolando no colchão- O que foi? O que tem tanta graça?

Alec parou de rir e ficou pensativo por alguns segundos.

-Magnus... Você está com ciúmes?

- Ciúmes? Eu? Acho que os refrigerantes afetaram seu cérebro.- disse Magnus atropelando as próprias palavras.

- Claro.- ficou um pouco em silêncio.- Nem um pouquinho?

- Cala a boca. A quanto tempo você esta com a Camille?- Alec ia protestar mas Mag foi mais rápido.- Só me responde.

- Eu não estou com a Camille. Ela tentou sim me beijar mas eu fugi dela, então ela perguntou o motivo e eu disse que gosto de outra pessoa, daí ela começou a chorar bêbada dizendo que ela ama o Merlion mas que ele está morando em outro país e etc- Alec explicou simplista.

-E você realmente gosta de outra pessoa? Me conta. Prometo não ficar bravo.

- É que... eu não sei se ele gosta de mim da mesma forma. Eu já tentei beijá-lo, mas não tive coragem de continuar.- Disse Alec subindo na cama de Magnus. O indonésio se assustou com a atitude do Alec, mas não falou nada a respeito. O Lightwood se deitou de lado, assim como Mag que se virou de frente pro moreno.

- Tentou é?

- Sim.- Alec se aproximou mais dele, ficou próximo o suficiente para sentir a respiração do mesmo.-É um garoto muito especial pra mim, e ciumento também, e meio precipitado por tirar conclusões a base do que os outros dizem e então fugir de festas, mas ainda sim eu sinto algo por ele, algo que não posso explicar e que me deixa louco.

- E como ele é? Fisicamente.

- Descendência indonésia, pele dourada, os olhos me lembram mel, ele é... Lindamente lindo.

Depois de ter falado aquilo, Alec ficou esperando Magnus protestar algo, alguma reação, qualquer uma, mas Mag estava quieto, paralisado, processando todas aquelas informações. E Alec esperou pacientemente, não faria nada que ele não quisesse, por mais que estivesse morrendo de vontade de o beijar.

-Magnus... Se alguém, se... Se eu tentasse lhe roubar um beijo, o que você faria? Esquecendo todo o resto do mundo, todas inseguranças, tudo- Se calou ao sentir as mãos de Magnus indo suavemente até seu rosto, cada canto foi tocado pelos dedos trêmulos do indonésio.

Pálpebras, nariz, maçã do rosto, maxilar, queixo, e por último a boca, causando um sorriso incontrolável em Alec e outro em Magnus. Continuou explorando o rosto de Alexander que fechou os olhos se deliciando com tal sensação e quando menos esperava, Magnus foi de encontro a ele, selando seus lábios em um beijo. Abrindo espaço para as famigeradas borboletas guerriarem em seus estômagos, Alec ficou surpreso com aquilo, mas se entregou por completo. O moreno colocou as mãos na cintura do indonésio o trazendo pra mais perto, por mais que estivessem deitados, não foi um obstáculo para eles. Línguas por toda a extensão de suas bocas, sendo movimentadas em harmonia, como se fossem feitas uma para outra. Seus lábios deliciosamente molhados faziam um pouco de barulho assim como suas respirações, o barulho da chuva pareceu sumir mesmo que o céu estivesse derrubando uma grande "cachoeira". Alec apertou seus dedos pálidos ainda na cintura de Mag e o outro levou suas mãos até o pescoço dele.

A droga do ar os faltou e foram obrigados a parar. Só então fazendo Alec perceber que uma lágrima havia escorrido de Mag durante o beijo.

-Desculpa- Mag pediu ao sentir Alec enxugar a trilha molhada em sua face.

Alexander sorriu sem dizer nada, pegou a mão do indonésio e também levou até seu rosto lhe mostrando que havia derramado lágrimas durante o beijo, igual a ele.

Tudo parecia tão perfeito. Colaram as testas e ficaram assim por um bom tempo.

- Você é lindo.- Mag sussurrou para o Alec e o mesmo sorriu.

- Você também. Magnus... Eu gosto de você. Desde o dia em que eu pisei naquela sala de aula pela primeira vez, eu senti algo diferente e até minha mãe percebeu que eu estava com um olhar diferente.- disse Alec -Eu.. Não consigo explicar.

-Não tente, não agora- Mag sorriu -Não no calor do momento. Teremos muito tempo pra isso, vamos tentar nos expressar com calma então, quando estiver preparado pra dizer o que sente, e tiver certeza do que vai dizer, estarei esperando.

-Mas, e agora?

Magnus sorriu novamente mas desta vez o abraçando -E agora, vamos dormir pra ir pra escola amanhã cedo e tentar acordar ainda no mesmo quarto sabendo que isso não foi um sonho, que isso foi real, que eu e você juntos, somos reais. 


Notas Finais


Então, o que acharam?

Ps: Amamos vocês 💘


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