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História Um amor por um império - Plano de vingança


Escrita por: zodiaco12 e CamusLafontayne

Notas do Autor


Boa tarde amores, vamos a mais um capítulo feito e editado com muito amor e carinho, nós agradecemos o carinho de todos vcs para com esse novo projeto.

Capítulo 10 - Plano de vingança



Torre Oráculo,  quarto de  Camus...

Camus

Dois dias se passaram desde a visita repentina do rei Milo à torre. Ele me deixou sua adaga como arma, para eu me defender. Realmente, eu não compreendo a preocupação dele comigo.

Têm vezes que eu me pego pensando naquele súbito e repentino beijo que ele me deu. Fico pensando também na sua declaração de amor, feita naquele mesmo dia em que ele me beijou.

Eu não posso, muito menos devo, alimentar sentimentos por ele. Primeiro, ele é um rei, e eu não passo de um mendigo que sequer tem aonde cair morto. Segundo, ele é casado. Terceiro, ele será pai. E, quarto e último, eu preciso parar de me sentir confuso e estranho todas as vezes que me encontro com ele.

Fiquei pensando, se de fato aquela declaração dele em relação aos seus sentimentos por mim, se realmente são verdadeiros.

Meus pensamentos se desfez ao ouvir alguém bater na porta de meu quarto. Eu autorizei a entrada da pessoa, vendo ser a Monalisa que se revelou diante de mim, lindíssima, vestindo um lindo vestido ciano sobre aquela pele morena.

— Oi, Mom. O que você deseja? — indaguei olhando diretamente em seus olhos.

— Vim para lhe avisar que o jantar está pronto. Venha, vamos comer. — ela avisou sorrindo.

— Vamos, pois de fato eu estou faminto. — falei, passando a minha mão direita sobre o meu estômago. Em seguida, saímos do interior do quarto e seguimos até a cozinha para jantar.

Enquanto isso, em Rodório, casa de Hilda...

Hilda

Geist e eu preparamos o jantar com muito esmero e arrumamos a mesa. Depois, ficamos aguardando meu Hyoga e Hagen voltarem do centro de Rodório, pois eles iriam passar no mercado para fazer as compras do mês.

Por volta das 19:30, eles chegaram em casa, carregados de sacolas. Geist e eu os ajudamos a carregar as compras até a cozinha para guardarmos os alimentos e produtos de higiene e limpeza após o jantar.

Meu loiro seguiu para o seu banho, depois fora a vez do Hagen. Depois deles tomarem seus banhos, nós quatro jantamos uma comida simples, porém preparada com muito amor e carinho. E como é bom ver os dois comendo com gosto a comida que minha amiga e eu preparamos.

Após o jantar, Hagen e Geist arrumaram a cozinha e meu loiro e eu fomos fazer uma entrega de roscas, na casa de uma cliente nossa.

Creta, reino do rei Shion e da rainha Ártemis,  biblioteca real...

Rei Shion

Hoje é um dia muito triste para minha esposa e eu, pois completa mais um ano da morte de nosso filho, e nessa triste data de hoje, Ícaros estaria completando mais um ano de vida. Outro fato de eu estar triste é o fato de Luna não querer que eu me aproxime do nosso filho Murilo.

Hoje, eu fui até o vilarejo que ela reside com o meu filho. E ela sequer me deixou ver o Murilo, fora que ela esconde o fato dele ser meu filho. Atualmente ele se encontra com 20 anos, e trabalha como artesão.

— Mas se a Luna pensa que vai evitar eu ter convívio com o Murilo, ela está muito enganada. — eu pensava comigo mesmo ao solver um gole de minha terceira dose de uísque.

— Com licença, majestade. A rainha está a sua procura. — meu conselheiro e amigo de longa data me avisou ao entrar na biblioteca.

— Obrigado, Dokho. Logo estarei lá. — soltei cabisbaixo.

— Majestade, o senhor está triste pelo príncipe Ícaros, não é? — indagou de forma taxativa.

— Não é só pela morte de Ícaros, mas também pelo fato das atitudes de Luna. Ela sequer revelou ao Murilo que eu sou pai dele. — eu disse com pesar.

— E o que a vossa majestade pretende fazer a respeito disso?! — Dokho me questionou diretamente.

— Eu irei me aproximar do meu filho e lhe contarei a verdade. — comentei seriamente.

— Mas, e se a rainha Ártemis desconfiar dos planos do senhor? — indagou sério.

— Não se preocupe, a rainha sequer desconfiará. — comentei convicto.

Enquanto isso, no castelo do rei Milo Seferis, aposentos de Kardia...

Soldado Zeros

— Pois não, senhor! Mandou-me chamar? — questionei entrando no impecável e requintado quarto do senhor Kardia.

— Sim, Zeros. Eu mandei chamá-lo, pois eu irei precisar de seus serviços. — o senhor Kardia soltava sorrindo.

— Pois não senhor! É para matar alguém? — indaguei com alegria.

— Não! Matar não. Porém, eu preciso que você me ajude em um plano de vingança, contra uma certa espertinha. — ele dizia sorrindo.

— E de quem se trata, senhor? É alguma nobre? — questionei contendo extrema curiosidade.

— Não, mas você vai fazer o seguinte: Eu quero que você arme uma emboscada qualquer para o guarda Hagen e mande dar uma surra bem dada nele. Depois, o prenda na torre de Alqueires. — explicou friamente.

— Mas, senhor... Por que o senhor deseja fazer isso com ele? Ele é um bom guarda. — falei sem pestanejar.

— Cale-se, seu maldito! Só faça o que eu estou ordenando você fazer. — soltou furioso.

— Está bem, senhor. Eu farei o que o senhor deseja... Vou contratar um mercenário para o serviço. — comentei temeroso, pois o senhor Kardia é capaz de qualquer coisa. Ele é impetuoso, mau e vingativo ao extremo. No passado, ele matou seu irmão e a esposa dele só para assumir o trono, na época que nosso rei era bem mais jovem.

O nosso rei é o senhor Milo, mas quem dita às regras é o senhor Kardia.

Rodório, residência de Luna e Murilo, hora do jantar...

Murilo

— Mãe, o que o rei Shion, do reino de Creta, veio fazer aqui em Rodório? E por que ele veio atrás da senhora? — questionei a minha mãe, em busca de respostas.

— Mu, eu já trabalhei para o rei Shion no passado, e ele veio atrás de mim, desejando que eu retorne a trabalhar em seu reino. Porém, eu não aceitei a proposta dele. —comentou séria.

— Mas por que a senhora não deixou, pelo menos, eu cumprimentar o rei? Sinceramente, eu não a compreendo. — comentei sério, enquanto lhe olhava.

— Eu achei que não haveria necessidade de você querer reverenciar um rei tão arrogante e prepotente feito o rei Shion. — dona Luna soltou irritada, e logo em seguida a mesma se levantou da mesa e seguiu para o seu quarto. De fato, eu fiquei sem entender o nervosismo de minha mãe. Porém, eu achei melhor deixá-la em paz e não irritá-la ainda mais do que ela já estava.

Após o jantar, eu guardei as comidas, lavei e guardei a louça e deixei tudo limpo e organizado na cozinha. Em seguida, segui para o meu quarto que é bem simples com uma mobilha um pouco velha. Mas eu não tenho o que reclamar, mesmo diante de uma vida simples e modesta.

Eu trabalho como artesão, e eu por ser o homem da casa sou eu que a mantenho. Minha mãe também trabalha, como lavadeira, e com o que ela ganha, ela me ajuda também, embora a parte maior das despesas da casa fique por minha conta.

Um dia, eu penso em me casar e ter filhos, porém esse não é o momento ainda. Eu tinha uma pessoa a qual eu gostei muito, mas o pai dela por ser um comerciante influente e poderoso, foi contra o nosso relacionamento — o senhor Tatsumi fez Saori terminar comigo e começar a namorar com Abel, que é o chefe da guarda do rei Shion.

Enquanto isso, no castelo do rei Milo Seferis, jardim real central...

Kardia

Eu estava no jardim, tomando uma dose de uísque enquanto contemplava as estrelas. Eu pensava em minha amada esposa e na minha filha, as quais estão mortas.

Só de pensar naquele triste e fatídico dia, em que as duas pereceram e caíram no sono eterno, sinto uma terrível tristeza e meu coração se dilacera.

— Como isso pode ocorrer? — me questionei em pensamentos, sentindo uma imensa vontade de chorar. Porém, contive minhas lágrimas ao ouvir a voz de Zeros se dirigindo a mim...

— Senhor, Kardia. Está tudo pronto para a emboscada. Esses dois aqui são os mercenários que eu contratei para o serviço. — ele soltava atrás de mim.

— Então, são vocês dois que se encarregaram do guarda traiçoeiro? — os indaguei rindo ao me virar de frente para eles.

— Sim, senhor! Somos nós. Eu sou o Cassíos, e esse é o meu irmão Dócrates. — o homem gingante dizia.

— Eu quero que vocês simulem uma invasão na torre Oráculo, e deem uma surra no guarda Hagen. Não é para matá-lo! Depois, eu quero que vocês o prendam na torre Alqueires. O resto é comigo. — soltei ao esboçar um sorriso sarcástico.


Notas Finais


Muito obrigado a todos pelo carinho, até o próximo capítulo se Deus quiser.
Beijos da Zodíaco 12, fiquem todos com Deus.


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