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História Um amor sem barreira - SessyRin - A nova redação


Escrita por: Kayennee

Notas do Autor


Oi minna,
aí vai mais um capítulo, espero que gostem :)
Infelizmente não tô conseguindo fazer as ilustrações, mas assim que der eu posto.
Muito obrigada por todos os comentários e favoritos,
Bejinhos
:)

Capítulo 17 - A nova redação


Chegaram de viagem num belo dia ensolarado. Embora o sol brilhasse intensamente, o clima estava levemente frio e cortante.

O aeroporto de Tóquio, sempre lotado, era um emaranhado de turistas ocidentais misturados a executivos e orientais de férias.

Depois de realizar todo o ritual de pegar as bagagens e sair pelas portas automáticas, dirigiram-se para o estacionamento do aeroporto onde o chofer, já a espera do casal, deu a partida, dirigindo-se imediatamente para a cobertura de Sesshoumaru em Tóquio.

Foram direto tomar um delicioso e rejuvenescedor banho a dois e depois, esparramados em cima do futon, conversavam...

- Sabe, meu amor! Estou ficando muito mal acostumada com toda essa mordomia. Preciso voltar pra minha vida comum. - disse Rin, displicentemente com a cabeça recostada no peito nu do magnata.

- Se depender de mim, você fica comigo pro resto da vida e sem desgrudar nem por um segundo. - arranhou-lhe o pescoço delicadamente com a ponta de um dos canino o que fez com que ela gemesse.

- Mas é verdade! - ela insistiu - Acho que preciso voltar pra minha redação algum dia. Você sabe que não vai dar pra ficar me dando dispensas ou inventando que estou em outra redação só pra enganar meus chefes pra sempre, não sabe?..

- Hm... e se você vier trabalhar mesmo no setor de imprensa da minha empresa?

- Achei que isso fosse por esse mês pra termos privacidade!..

- Certamente sim, mas... e se isso se estendesse... e se você realmente viesse trabalhar na minha empresa. Serei um chefe muito generoso... E... te pagarei em dobro.. Hm, talvez em triplo... - sua voz era muito sensual e murmurada.

- Isso é sério?

- Claro... eu vou ter que convencer seu empregador. Parece que ele te admira muito. - havia um certo tom ciúmes na voz dele. - Foi muito difícil roubar você esse mês. Ele disse que você é uma das melhores e que faria falta.

- Nossa! Fico feliz - ela sorriu. - Mas eu gosto daquele agito da minha redação. Será que eu me acostumo com uma imprensa interna? A vida é mais tranqüila...

- Hm... minha princesa... sua vida nunca será tranqüila comigo por perto... - disse ele subindo por cima dela - Vou te roubar por um ano inteiro, o que você me diz? Se não se acostumar você volta pro seu emprego antigo, hum? Nunca aceito um não como resposta. - ele mordeu levemente o bico do seio dela, por cima do vestido preto.

- Oh!.. Assim é golpe baixo. Você vai conseguir qualquer coisa desta maneira. - com um sorriso safado, ele puxou a alça vestido com os dentes, expondo a pele alva, deixando depois, uma trilha de beijos úmidos até terminar em seu busto nu. Esfregou-se contra ela, apertando seu membrogostosoduro e teso.

- Hum? Diga sim? - sua voz grave e melódica murmurou em seu ouvido lambendo vagarosamente o lóbulo de sua orelha. Depois desceu a boca quente, novamente até seus seios.

- Sim... - ela gemeu manhosa - Você ganhou, seu chantagista! - ele, com a habilidosa língua, realizava movimentos circulares ao redor da auréola de seu mamilo rosado.

Sugou-o com vontade quando ela disse sim... com a mão acariciava o outro seio excitado-o com um toque habilidoso. Apertou levemente, sentindo toda a textura dos seios. Ela era deliciosa... Massagens circulares em diferentes velocidades e em diferentes toques, ao redor do bico duro excitavam-na cada vez mais intensamente.

Certamente, Sesshoumaru era um amante de enlouquecer. Ele conseguia a levar a níveis de prazer inimagináveis. Era alguma espécie de deus do sexo! Utilizando-se de seu olfato apuradíssimo, conseguia pressentir o que ela mais desejava. Obedecia seus instintos, incendiando-a ao limiar a insanidade.

Com delicada perícia, deslizou seu vestido e o próprio moletom deixando-os completamente nus. Suas peles sensíveis esfregavam-se, uma contra a outra, com inacreditável e perfeita química entre sí. O aroma era delicioso e o enlouquecia... Ele quase perdeu o controle deixando escapar seus olhos vermelhos, tamanho o tesão. Devorou seus lábios com enlouquecida paixão. Suas línguas brincavam uma com a outra e travaram uma luta deliciosa. Respirando ofegante, lambe a pele imaculada entre os seios e começa a criar com sua boca um rastro de seiva até sua feminilidade. Parou e admirou seu broto rosado, lustroso e extremamente umedecido. Seu olhar dourado apreciou aquela bela visão e com um sorriso perverso, quase fatal, lambeu os lábios e atacou sua área mais sensível com a língua, acariciando e lambiscando aquela zona erógena, brilhosa, dura e inchada.

- Sesshy... - dizia entre gemidos desenfreados - que boca deliciosa...

A ponta da língua rosada circulava ao redor de seu brotinho excitado e abrindo-a, mordisca e sugava levemente e carinhosamente seu rebento de prazer. Ela só conseguia gemer e rebolar em sua boca deliciosa. Enterrou a língua inteira ali, naquele vão, e manteve-se um bom tempo brincando com aquela área. Ela, já não se agüentando mais, derreteu-se inteira na boca do amado.

- Hmmmm, deliciosamente doce!..

Languida e totalmente molhada, ela abre mais as pernas, oferecendo-se a ele que imediatamente, ataca-a como um ameaçador olhar sensual. Sesshoumaru geme ao sentir o prazer do deslizar para dentro daquela gruta molhada e perfumada. Seu corpo viril e másculo eleva o tesão da mulher que estava totalmente entregue. O roçar das peles, o friccionar de suas intimidades, os beijos enlouquecidos e os gemidos altos eram uma visão altamente sensual.

- Sesshy... meu tesão... meu gostoso - ela gemia palavras entre sons altamente sensuais.

Ele, já não conseguindo mais segurar-se, aumenta a intensidade, enterrando-se mais nela com virilidade e paixão. Sua velocidade era quase assustadora. Ele não conseguia controlar-se e seus olhos transfiguraram-se num tom vermelho sangue por uns segundos antes dele se derramar, num jato vigoroso, dentro dela, sentindo uma incrível energia elétrica percorrer sua espinha.

Beijam-se com carinho...

Permanecem assim, ele por cima dela, por um bom e inebriante tempo... até que resolvem tomar outro banho. Sentindo-se mole, ela deita no futon, reconfortando-se. Ele a observa e deixa um beijo úmido em sua boca entreaberta.

- Descanse um pouco, minha princesa! Vou resolver algumas coisas.

Ele sai deixando sua fêmea descansar. Imediatamente, liga para a redação de Rin e conversa com o diretor geral do jornal. Como Sesshoumaru havia suposto, o empregador da jovem não queria, de maneira nenhuma, libera-la. No entanto, o magnata foi muito mais persuasivo. Por mais que o diretor dissesse não, Sesshoumaru acabou conseguindo o que queria. Era um bom negociante. Terminada a ligação ele retorna ao quarto e a encontra adormecida. Deita a seu lado e descansa a seu lado, embriagado em aromas...

….

Passadas algumas horas de descanso ela se remexe.

- Descansou? - ele disse beijando sua testa com carinhosamente.

- Hai! - murmurou meiga.

- Já está tudo resolvido. - disse Sesshoumaru ansioso por lhe contar a novidade. - Ele aceitou com uma certa dificuldade. Tive de usar de um golpe baixo pra ter você por um ano.

- Oh!.. E como você fez? - ela senta-se para olha-lo melhor, com curiosidade.

- Eu sou um homem de muitos conhecimentos, não há nada que uma boa chantagem não resolva. Como diz o ditado: saber é poder!

- Sério?.. O que você sabe sobre diretor geral do jornal de tão importante que ele cedeu?

- Nada de muito novo. Mas é segredo, não posso falar.

- Mas nem pra mim? Você não vai fazer isso comigo... Por favor!.. Me conte!

- Não posso falar! Eu prometi que não diria.

- Mas, eu sou a principal interessada nisso, onegai! - ela fechou as mãos em forma de súplica.

- Você é uma tentação, Rin. Como eu conseguirei resistir a isso?

- Onegai! - esboçou aquela expressão irresistivelmente típica de gato pedinte.

- Esta bem, mas tem que prometer e jurar que não irá contar a ninguém, ninguém mesmo, principalmente a Sango!

- Eu prometo e juro!

- Bem... Ele tem outra família.

- Como?.. E você diz isto assim na lata?.. Sem nenhuma preparação?.. Como assim? - indignada ela arregalou os olhos, fato que o fez rir.

- Ele tem outra mulher e dois filhos ilegítimos, só que uma família não sabe da outra.

- Gente! Que babado...

- Mas você jurou que não ia falar pra ninguém, principalmente pra sua amiga escandalosa, Sango.

- Nossa! Imagina se Sango soubesse disso, ela ia ficar dando gritinhos histéricos e pulinhos elétricos - riu muito com a imagem da amiga em sua tela mental.

- Você prometeu, Rin! Não tenha idéias macabras.

- Fica tranqüilo. Não vou contar pra ninguém, confia em mim?

- Claro que confio.

Puxou e levantou-a segurando em seu colo como se ela fosse alguma espécie de boneca de algodão. Não sentia nenhuma espécie de dificuldade em levantá-la em seus braços.

Os dias seguintes, usufruíram da maior calma e paz que a vida pode proporcionar.

Mantinham-se todo o tempo no recanto escondido. O dias maravilhosos naquele lugar era resplandecente. Rin nunca sentira-se tão amada e desejada na vida. Vivia dias intensos junto ao homem que amava.

Havia um córrego natural com uma piscina que era uma delicia. Eles banhavam-se juntos e nus naquele espaço escondido. Sesshoumaru estava tão radiante que os servos nem o reconheciam. Presenteou-os com alguns dias de folga deixando o casal sozinhos naquele ninho de amor. Rin preparava as refeições, por vezes, vestida somente com o avental, provocando-o, e culminando por batizar a cozinha com gemidos altos, sem precisar de os conter. Estavam somente os dois ali. Um mês se passou naquele clima intenso e rápido como se fossem segundos. No entanto, precisavam voltar à vida cotidiana e Rin iria, enfim, conhecer a nova redação em que iria trabalhar.

Antes do primeiro dia, convenceu Sesshoumaru que precisava ir a sua casa. Ele, não aceitando ficar longe dela, cedeu e pernoitaram no simples apartamento da jovem jornalista. A vizinha fofoqueira imediatamente entreabriu a porta por uma fresta para poder ficar a espreita. A vigília da vida alheira era algo tão dedicado que parecia mais a uma verdadeira profissão, tamanha perfeição em que a senhora imbuía nisto.

Era cedo, Rin já estava de pé junto a Sesshoumaru. Ela escolheu um vestido básico azul escuro para seu primeiro dia na redação. Ele usava o costumeiro terno, feito sob encomenda com os melhores alfaiates italianos.

Saíram de mãos dadas. Rin escolheu usar um perfume de enlouquecer, que comprara em Paris. No elevador Sesshoumaru estava quase ficando com os olhos rubros. Aquela loção misturada, com o aroma natural dela, deixava-o fora de si. Ele a prensou na parede do elevador, beijando-a como nunca. Quase a devorou com os lábios de uma vez só.

- Preciso de você agora. Esse seu perfume está me tirando do sério completamente...

- Mas, assim chegaremos atrasados.

- Não chegaremos! Eu sou o chefe. Esqueceu?

- Mas eu não sou.

- Você é minha mulher, então, não tem que se preocupar. É por uma boa causa.

Ele simplesmente, apertou novamente o andar do apartamento dela.

Desejo... Amor... Paixão... Tesão... Magia... não sabiam definir. Amaram-se ali no sofá da sala com os corpos nus dançando um sobre o outro naquela coreografia sensual.

Gemidos ofegantes.

Respirações entrecortadas.

Gritos abafados...

E...

Novamente tiveram que refazer todo o percurso anterior. Aquele aroma tentador no elevador, agora misturado com a fragrância forte da satisfação dos dois... O perfume dela na pele dele, o dele na intimidade dela.

Misturados...

Entrelaçados...

O torpor que sentia era algo indescritível. Vivia o paraíso na Terra. Era o contrário dos quinhentos anos de inferno a procura dela. Iria fazer qualquer coisa para que isto durasse para sempre.

Entraram no carro. Sesshoumaru dirigia calmo e sereno. Havia anos que não se sentia daquela maneira. Uma incansável e profunda paz invadia seu interior.

Rin como sempre era uma deliciosa tagarela. Estava como uma fada saltitante, animadíssima com os novos acontecimentos. Sua vida havia mudado 360º e ela estava adorando. Nunca imaginara nada semelhante a isso. Bendito dia que ela resolveu entrevistá-lo.

- Se eu soubesse já teria feito isso muito antes. - disse no meio daquele discurso empolgado.

Chegaram. Desta vez, Sesshoumaru entrou pela garagem reservada aos funcionários. Ele possuía uma vaga cativa. Queria apresentá-la pessoalmente para o diretor da redação interna da empresa. Rin recebera um crachá com um chip de identificação que lhe dava livre acesso para entrar e sair, a hora que bem entendesse. Teria uma sala somente para ela, com direito a café, chá e biscoito.

A corporação Internacional Taisho era uma enorme empresa que possuía muitas marcas fantasia em várias ramificações e áreas distintas. Havia um setor de mídia e informação interna, com direito a jornal, gráfica e publicidade própria. O setor do jornal e publicidade localizava-se no prédio central onde também eram as salas de Sesshoumaru e Inuyasha.

Chegaram e foram direto para o setor da imprensa.

Todos pararam atônitos e ficaram boquiabertos ao ver Sesshoumaru alí. Aquilo só acontecia em eventos especiais. Viram-no acompanhados de uma belíssima jovem, estatura perfeita, nem alta, nem baixa, cabelos negros sedosos, olhos chocolates que brilhavam mais do que tudo no mundo. Realmente, ela era de parar o trânsito. Os rapazes ficaram animadíssimos ao vê-la, mas logo se encolheram quando foram repreendidos pelo olhar assassino de Sesshoumaru.

Os dois seguiram para a sala do diretor da redação. Sesshoumaru já havia alertado a Rin que seu novo diretor tinha má fama de conquistador barato.

- Sou Morishita Miroku, muito prazer em conhece-la.– este inclinou-se para a jovem dama.

- Asame Rin, o prazer é todo meu. Estou ansiosa em trabalharmos juntos.

- Fiquei muito animado quando soube que a renomada Asame Rin viria trabalhar conosco. Sou um fã. Adoro suas matérias.

- Obrigada, fico felicíssima por ter meu trabalho reconhecido. - abriu um enorme sorriso.

- Bem!- Sesshoumaru disse sério. - Vou deixa-la sob sua responsabilidade. - ele virou-se para Miroku. - Mas veja bem, senhor Morishita, um alerta... se o senhor quiser manter seu trabalho nesta empresa, mantenha-se bem longe da minha garota. Resigne-se a relação profissional. Eu sou um homem extremamente ciumento. Compreendeu?

Seu olhar era quase uma bola de fogo capaz de queimar a distância. Miroku engoliu em seco.

- Sim, senhor! Senhor, meu chefe! - ele fez uma continência para o youkai como se ele fosse seu superior no exército. - Eu serei um monge celibatário perto da sua garota, e trataremos de assuntos totalmente profissionais.

Aquilo fora demais pra Rin. Ela simplesmente caiu na gargalhada. Permaneceu olhando os dois se encarando e não sabia porque mas parecia que conhecia Miroku de algum lugar perdido em sua lembrança. Cada vez mais sua vida parecia-se com um filme, de tão inacreditável que as coisas estavam se tornando. Mas quem era ela para impedir qualquer coisa. Ela seguia o rumo inusitado que as coisas tomavam e estava pagando para ver onde aquilo a levaria.

Sesshoumaru agarrou a garota pela cintura dando-lhe um apaixonado e longo beijo.

- Hmmm, que delicia! - ela acabou por dizer baixinho.

- Preciso marcar meu território. Me aguarde mais tarde, minha pequena e doce Rin!

Era engraçado ele a chamar de pequena, tendo em vista que tinha um metro e sessenta e oito. Ela se considerava uma mulher de porte médio... no entanto, comparada ao tamanho imponente daquele homem, qualquer um ficaria minúsculo perto dele.

Miroku ficou boquiaberto vendo aquela cena de novela a sua frente. Findado o caloroso beijo, o youkai lançou um olhar de alerta para o diretor da redação e saiu da sala deixando-os sozinhos para tratar dos assuntos profissionais referentes aos afazeres de Rin a partir de então.

Miroku estava altamente sério e compenetrado no trabalho. Ele sabia que ali, perto daquela menina, só havia perigo. Definiram quais as tarefas e obrigações de Rin naquela seção. Seria muito interessante trabalhar com ela. Mostrava-se, logo de inicio, muito sagaz e perceptiva.

Saíram de dentro da sala, e se depararam com olhares curiosos. O jovem Miroku era um homem atraente. Cabelos negros, levemente espetados, curtos e lisos. Tinha um porte físico atlético, embora sua estatura fosse mediana. Olhos castanhos e fugaz, rosto amendoado. Poderia tirar suspiros de muitas garotas. Logo foi contratado por Inuyasha que imediatamente reconheceu a semelhança com seu amigo monge das eras medievais. Aquele era certamente algum parente afastado ou mesmo a reencarnação do próprio monge pervertido que fora uma vez amaldiçoado com a ferida do vento por Naraku.

Naqueles dias, aquele era um rapaz formoso que usava do seu charme masculino para atrair moças bonitas. Ele nunca havia se deixado levar por nenhum relacionamento sério. Só tinha pequenos casos passageiros. Quando o envolvimento começava a ficar mais forte dispensava a moça, que ficava aos prantos. Não queria se apegar a ninguém. Vendo todo aquele affair do patrão ficou até com uma certa inveja do relacionamento dos dois e chegou até a pensar que gostaria de acalmar aquela vida de insegurança afetiva. Embora rodeado de garotas, sentia-se solitário. Estava realmente começando a cansar-se daquilo.

Inuyasha e Kagome eram seus melhores amigos. Sesshoumaru era alguém que ele temia, procurava não se aproximar muito do chefe majoritário. Aquele olhar dava-lhe medo. Sendo assim, manteve uma distância segura de Rin, resignou-se a isto. Apresentou-a para toda a redação e levou-a para sua sala particular. Mostrou como funcionava a comunicação interna dentro empresa. Com todos os ramais e convenções. Rin era a única ali dentro daquela redação que tinha o direito a falar com Sesshoumaru, mas infelizmente, teria de passar pela secretária dele, antes.

Logicamente, ela pretendia não abusar do fato do relacionamento entre eles. Na cabeça dela, seria anti ético e falta de profissional ficar incomodando o grande e renomado empresário, todo o tempo. Este pensamento não era compartilhado por ele, que em menos de uma hora, já estava interfonando, para almoçarem juntos. Foi busca-la naquele andar. Aquilo era completamente estranho e novo para os funcionários. Quando Sesshoumaru passava sentia o cheiro de medo deles misturado com outro de descrença e duvida. Ele sorria de lado, divertindo-se com aquilo.

Seguiram para um restaurante perto. A grande maioria dos empregados daquela empresa ia àquele lugar. Quando viram Sesshoumaru acompanhado da bela jovem, quase engasgaram-se com a comida. Inuyasha, que almoçava com Miroku, chamou-os.

- Rin. Como vai, menina? - disse Inuyasha brincalhão.

- Melhor impossível. - sentou-se na cadeira que Sesshoumaru havia lhe puxado.

- Vejo que o casal de pombinhos apaixonados está a mil por hora.

- Cala a boca, moleque! - deu um cascudo no topo da cabeça do irmão.

- Tenha um pouco mais de censo de humor, irmãozinho!

Rin pôs-se a rir gostosamente e aproximou o nariz arrebitado perto do pescoço do namorado que estava ao seu lado, inalando seu aroma vagarosamente. Ele sentiu um arrepio elétrico na espinha e mordeu-lhe a bochecha.

- O que você pretende, me deixar fora do juízo outra vez? - murmurou em seu ouvido. Ela sorriu dengosa.

Miroku olhou para outro lado. Aquilo era demais. Até Sesshoumaru, o homem mais frio do universo, arrumara uma brasa quente para derreter toda aquela geleira, e por incrível que parece, agora o homem mais parecia um vulcão em erupção. Realmente, devia haver alguma coisa de muito errada com ele. Miroku não conseguia parar de pensar naquilo.

Inuyasha percebeu e ficou olhando para o rapaz de cabelos escuros.

- Inuyasha, vamos aceitar seu convite para almoçar em sua casa. Minha doce Rin e eu! - Sesshoumaru foi bem direto, olhando para o irmão, deixando um Miroku mais uma vez de boca aberta.

- Claro, caríssimo. Que tal sexta a noite? Até lá temos tempo para prepararmos algo interessante. - virou -separa Miroku e disse: Venha também, meu amigo. Sinto que anda muito cabisbaixo, ultimamente. O que tem se passado contigo?

- Nada em especial. Ando me sentindo sozinho!

- Você? O maior garanhão da cidade?

- Sim, sim. Tem alguma coisa errada comigo.

- Então, o melhor é aceitar.

- Agradeço o convite, mas não sou homem para atrapalhar. Dois casais apaixonados seria muito pra minha pessoa.

- Ah, podemos convidar alguém lá da empresa?

- Não. - Sesshoumaru disse decidido, virou-se para Rin e disse. - Convide a Sango. Acredito que todos irão adorar conhece-la, principalmente Miroku.

Olhou para Inuyasha levantando uma das sobrancelhas. Este não percebeu a direta logo de cara, mas segundos depois logo captou o recado.

- Sango? - Inuyasha repetiu o nome espantado, virando-se para Rin com uma grande interrogação.

- Hai, hai. Minha amiga Sango. Ela é jornalista e minha melhor amiga. É um tanto histérica, mas é uma moça encantadora, carinhosa, amiga e muito dedicada. Acho que iria adorar ir ao jantar. Fico imaginando a felicidade dela! - Abriu um sorriso imaginando a reação da amiga ao ser convidada para um jantar na casa dos magnatas mais ricos do Japão.

- Então, pronto! Miroku, você vai ao jantar também. E se não aceitar, vou descontar de seu salário.

- O que? - gritou - Isso é abuso de autoridade.

- Não é, não!

- É sim!

- Não é, não!

- Claro que é!

- Claro que não é!

Rin começou a rir novamente e arrastou Sesshoumaru consigo. Eles pararam a pequena discussão e ficaram paralisados ouvindo a gargalhada do homem. Nunca viram-no rir antes. Nem mesmo seu próprio irmão havia testemunhado nada igual.

- Assustador o que você está fazendo com ele! – Inuyasha comentou perplexo, olhando para Rin.

- Certo, eu vou! - disse Miroku decidido. - Se sua amiga for como você que conseguiu a proeza de fazer este homem rir, então, estou disposto a arriscar minha vida para conhece-la. De repente ela me salva também. - quem riu desta vez foi Inuyasha.

- Nossa! Vocês falam do meu Sesshy como se fosse alguma espécie de monstro insensível e sem sentimentos.

- Sesshy? - os dois gritaram juntos deixando o queixo cair.

- Esse nome só pode ser pronunciado pelos lábios de minha doce menina. Marmanjos não podem chamar este Sesshoumaru assim. Estamos entendidos? - sua voz soou mais grave do que o normal.

- Hai, hai. - os dois disserem novamente em conjunto, ainda sem reação.

- Bom, vamos voltar. Temos muito o que fazer ainda hoje. - foi Miroku quem disse ,depois de se recompor novamente.

- Sim, vamos!

Logo que terminou o expediente, Sesshoumaru foi encontrar-se com sua adorada menina. Passariam na casa dela para pegar algumas mudas de roupas. Ele conseguiu convence-la a ficar alguns dias em sua cobertura. Era insuportável para ele não estar perto dela. Estava totalmente viciado em seu amor...

Continua...


Notas Finais


Bejinhos
inté


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