O almoço/jantar se prolongou já que Enzo chegou e foi correndo para a área recreativa. Jace se revezava entre olhar seu amado sobrinho e gargalhar com as lembranças de quando Jace, Alec e Magnus eram apenas confusão. Depois de muito insistir conseguiram convencer Enzo de ir para casa.
A noite estava quente, as ruas vazias e silenciosas. Havia tempo que os amigos não viam New York tão pacata. Jace sentiu novamente aquele cheiro de enxofre e parou para procurar de onde vinha, Magnus parou um pouco mais a frente e treme ao sentir uma magia negra tão poderosa quanto a sua. Alec ao notar a reação dos rapazes pega seu filho no colo e se coloca ao lado do amado.
- Magnus está ouvindo isso? - passo são escutados vindo do beco a direita deles.
- Sim, Jace! Fique em posição… Alec sai com Enzo daqui… - a última parte sussurrou e suplicou para o amado, porém sabia que de nada valia. Alec nunca deixaria seus parabatai, muito menos Magnus para trás.
Os passos ficaram mais altos até a que um rapaz com uma túnica preta e olhos de dragão vermelhos apareceu. Magnus se pôs a frente de Alec, que em qualquer outra situação mudaria suas posições, aceitou a proteção do asiático e se colocou Enzo atrás de si mesmo. Jace já estava com a espada a posta, Magnus com seus temíveis olhos de gato e Alec com seu arco e flecha quando o rapaz começou a falar:
- Lamento pelo incomodo e pelo que estou prestes a fazer Magnus Bane, Alto feticeiro do Brooklyn. Todavia minhas intenções são justas… - aqueles olhos eram família a Magnus, porém não se lembrava da onde. - Este menino tirou a vida de minha amada filha, por causa dele ela foi morta… aqueles malditos sangue frios… aquela maldita frase… a sua maldita lei Filho do Anjo! - a raiva tomou conta da face do feiticeiro.
O rapaz abriu seu manto e de lá saiu uma rota de demônios menores. Jace correu em direção a eles e começou a mata - los um a um. Magnus quase foi atingido por uma bola de jogo e logo revidou. Alec estava logo atrás protegendo Enzo dos demônios.
A batalha estava difícil para todos, quanto mais demônios matavam mais pareciam surgir. Magnus usava toda sua força para atingir o feticeiro, porém tal era muito rápido. Quanto finalmente um de seus golpes passaram de raspão viu a face de seu inimigo. Era Hefesion Erudon, líder do clã de feiticeiros da Rússia. Não entende por que seu velho conhecido queria matar seu filho, mesmo após suas palavras. O breve devaneio de Magnus o levou a ser atingido por um demônio, o que permitiu que Hefesion alcançasse Alec e Enzo.
- Deixe - me mata - lo! Ou matarei você e ele...
- Jamais! - Alec que pôs a frente e estava pronto para tirar uma de suas flechas quando um forte bola de fogo o atingiu.
Alec continuo de pé, porém a parte direita de sua barriga queimava, alguns segundo depois caiu no chão. A última imagem q viu foi o terrível feiticeiro pegando Enzo.
Uma fúria ardente tomou Magnus, fazendo com que seu corpo arde - se em chamas azuis. Seus olhos brilhavam de ódio enquanto corria até Hefesion. O rapaz tenta se esquiar dos golpes do feiticeiro, porém Magnus o prende pelo pescoço na parede de uma loja. Olha novamente para o corpo inerte de seu amado e de Enzo chorando nos braços de Jace todo cheio de sangue sendo consumido assim por mais uma onda de ódio. Sem pensar duas vezes enfia sua mão no peito de Hefesion e arranca friamente seu coração. As últimas palavras do feticeiro são: " foi por amor".
Magnus ainda tomado pela raiva segura o corpo de seu amado já inerte e abre um portal para o loft. Jace e Enzo entram logo atrás dele.
O feticeiro segue para o quarto e tranca a porta.
- Alexander! Alec por favor! - as lágrimas escorriam por sua face.
O asiático usa toda a sua magia para tentar fazer seu coração bater de novo. A cada tentativa uma dor crescente arte do peito do feticeiro. Tenta todos os feitiços que conhece, porém o moreno nem se mexe. O chão e as paredes tremem com a força e o poder que emanava do corpo do feticiero. Segura as mãos frias de Alec e implora para o amado voltar:
- Alec! Volta! Você não pode me deixar! Não agora… não pode deixar seu filho! ALEC!!
Senta ao lado do corpo do amado e coloca sua cabeça em seu peito gelado e sujo de sangue. Olha para aqueles grandes olhos azul marinho, que outrora era cheio de vida e desmancha a chorar.
- Alexander, meu amor! Me perdoa, desculpa! A culpa é toda minha, eu deveria ter morrido… não você… o céu não será o mesmo… imploro ao céus você aqui… da magia mais profundo deste mundo imploro que volte pra mim. - Seu corpo ardeu em chamas azuis que insendiaram o corpo do moreno também, porém de nada adiantou. Magnus esgotou seus poderes e sua energia caindo sobre o corpo do rapaz. Um sonho cheio de lembranças imbalou Magnus naquela noite.
***
Jace e Enzo estavam no quarto do garoto, enquanto seus amigos e parentes não chegavam. Enzo não conseguia parar de chorar. Só de imaginar que seu pai tinha se machucado ou estivesse sido morto por sua causa o consumia por dentro. Queria gritar maia não podia.
O rapaz abraçava o pequeno e segurava suas lágrimas para não apavorar o menino. Tinha que ser forte pelo menino. Usou de todas as suas palavras e carinho para tentar acalma - lo, porém nada adiantou. Enzo só parou de chorar quando foi vencido pela exaustão e desmaiou no colo do tio. O loiro o colocou na cama e foi para a sala, onde alguns minutos depois Clary, Simon, Izzy se encontravam preocupados.
Jace contou o que havia ocorrido e como foi confuso. Nenhum deles até agora entenderam o porque do ataque. O loiro se derramou em lágrimas junto com Izzy, que ao saber do grave ferimento do irmão perdeu o chão, ficou pálida como a neve, sentiu seu peito arder em chamas e chorou até não haver mais lágrimas. O grupo passou a noite dialogando e chorando com a pussivel morte de Alec.
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