História Um anjinho para nós - Só para te esquecer

Um tempo se passou desde que levei o último é grande fora de Enzo. Sabia que a culpa não era do asiático, mas sim minha. Sempre me joguei para cima dele.. mas o que poderia fazer? Era… sou… não sei mais. Quero dizer me apaixonei por ele desde nossa primeira troca de olhares no parque.

Eu tinha acabado de sair para caçar vagalumes, quando avistei um pequeno menino de cabelos negros e olhos de gato. Fiquei com medo, porém curiosa. Aos poucos nos aproximamos e na primeira troca de palavras nos tornamos melhores amigos.

Ele, a cada dia se tornava mais incrível. Éramos inseparáveis. Toda noite caçavam os vagalumes, brincávamos de pega pega, até brincava de lutinha só para o ver sorrindo.

O tempo passou fomos crescendo, ele se tornou um feticeiro forte e lindo de morrer. Aqueles olhos azuis de felinos, tiram qualquer um do sério… principalmente a mim. Fiz de tudo para ele me notar, o que deu certo algumas vezes. Nosso primeiro beijo foi junto… até chegamos a namorar por um ano. Mas nunca foi como imagine, ele não me quis de verdade, não como mulher…. Apenas como amiga. Uma querida amiga, isso ficou bem claro depois que fui trocada pelo cara na janela.

Ah o loiro da janela, ele já me falou sobre ele algumas. Entretanto sempre que perguntava sobre ele Enzo entrava em algum tipo de brisa e respondia o menos possível. Fiquei sabendo que meu pudinzinho se abria com Caleb, até ouvi que fala tudo do loiro da janela para o asiático.

Caramba eu me senti traída. Cresci com ele, contei todos os meus segredos para ele, foi comigo que ele chapou pela primeira vez e agora não sou nem a pessoa que ele conta sobre o cara da janela.

A brisa suave do luar batia no meu cabelo, enquanto me perdia em um universo particular de sonhos. Quando um estranho se aproxima. Seu cabelo platinado brilhava na noite, juntamente com seus olhos negros e seus traços asiáticos.

- O que uma garota tão bonita faz sozinha na noite? - o rapaz sorri e senta ao meu lado. Ele era realmente encantador, sua voz era sexy e rouca.

- Deixando o tempo passar… aliviando os pensamentos. - ele sorri de canto e aquelas onix negras me prendem em um universo paralelo, onde só existe eu e ele.

- Sei como é! Vem comigo, vou te levar a um lugar que te fazer esquecer tudo! - Ele se levanta e estende sua pálida mão para mim.

Se fosse qualquer outro dia negaria. Quem seria louco o suficiente para sair com um cara que acabou de conhecer? Se você disse uma certa loira de coração partido, parabéns acertou. Além do mais aqueles olhos negros invadiam minha alma, fazendo a clamar pela presença do rapaz a minha frente.

- Pode ser! - quando nossas mãos se tocam, um arrepio percorre minha alma.

O rapaz de cabelos platinados tinha uma moto preta, a qual nos levou até uma boate. Essa era diferente da Pandemon, parecia mais animalesca. Algumas mulheres dançavam em cima das mesas, enquanto homens babava no corpo semi nu delas. Me senti incomodada com todo aquelas cenas, mas quando o rapaz segurou minha mão tudo se foi. Era como se só existisse eu e ele.

Ele me puxou para algo como uma pista de dança. Coloca a mão em minha cintura e aproxima nossos corpos. Dançávamos no ritmo da música eletrônica, a cada batida nossos corpos se esfregava mais e mais. Meu coração batia acelerado como música e meus olhos não consiguiam desviar daquelas onix. Em um piscar de olhos ele me beija, não um beijo suave como estava acostumada. Mas sim um beijo feroz, sexy, excitante. Suas mãos desceram até minha bunda, onde deixou um forte aberto fazendo - me arfar entre o beijo.

- Vamos para um lugar mais reservado? - suas mãos me puxam para um corredor vazio, onde havia várias portas.

Gostaria de negar aquele pedido. Sair correndo ou apenas dizer não. Mas não conseguia, me sentia totalmente entregue ao homem a minha frente. Precisa sentir seu toque, seu beijo novamente… apenas para esquecer toda a dor de ser trocada por uma vida toda. Pela primeira vez, alguém me desejava por inteira.

- Qual seu nome? - pergunto meu sem jeito, antes de entrar no quarto.

- Niklaus! - Ele dá um sorriso travesso e me puxa para dentro.