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História Um Ano Nem Tão Incrível Assim - Tenho que Conversar com Você


Escrita por: AnnaEsttevao e LetGirl

Notas do Autor


OIEEE! MAIS UM CAPÍTULO FRESQUINHO AQUI PARA VOCÊS ;)
ESPERO QUE GOSTEM;)
FOTO DO CAP: ROUPA QUE JADE USOU NA OCASIÃO ;)
LEIA PRA ENTENDER ;)

Capítulo 27 - Tenho que Conversar com Você


Fanfic / Fanfiction Um Ano Nem Tão Incrível Assim - Tenho que Conversar com Você

Ian e eu fomos andando a caminho de casa, obviamente. Pude perceber ele, inúmeras vezes, dando em cima de mim descaradamente. O tempo todo ele se inclinava, tocava em mim... Foi fofo, até. Acho que, nem se eu quisesse, iria rolar algo ali. Até que eu queria pra poder parar de pensar em Joseph pelo menos por alguns segundos. Mas...

- Tem algum outro garoto na sua cabeça? - Ian disparou. Só nesse momento é que percebi que ele estava ao meu lado e eu não estava ouvindo uma palavra se quer que saía de sua boca.

- Oi? Claro que não. - menti mais para mim mesma do que pra ele. Quero dizer, de certa forma eu não estava mentindo. Pelo o que Henry disse, Joseph está no meu coração, infelizmente. Droga!

- Vou fingir que não tem nada mesmo. Mas seu olhar diz que tem. - Ian disse. Me senti mal. - Posso tentar algo? - ele perguntou, finalmente, depois de uns instantes de caminhada silenciosa. Assenti hesitando um pouco

Ele parou na minha frente, olhou no fundo dos meus olhos, colocou as mãos em meu rosto e o acariciou de leve. Se inclinou e beijou minha bochecha. Eu realmente ache que seria outro beijo, mas quem estivesse nos olhando de longes, pensaria que estávamos nos beijando. 

- Bem, acho que chegamos na sua casa. Que é bem grande, por sinal. - Ian disse meio sem graça. Sorri. Olhei pra ele e fiz o que ele, provavelmente, queria ter feito. É. Eu cometi o erro de beijá-lo.

- Desculpe. - falei depois de nos beijarmos. Não senti nada de diferente. Não dá para comparar com a primeira vez que Joseph e eu nos beijamos. Ele deu um sorrisinho de lado malicioso. 

- Por mim não há motivos para de desculpar. - o mesmo sorriso ainda estava esboçado em seu lábios. 

- Acho melhor eu entrar. Meu pai está ali no portão. - falei meio sem graça e ele sorriu. Tenho que admitir que o sorriso dele é encantador. 

- Vejo você amanhã? 

- Bem, talvez no colégio. - ele assentiu com um largo sorriso. É, não havia nada de demais entre nós. Somente um início de uma provável amizade. 

- Jade ataca novamente! - Joseph disse ao nos esbarrarmos na sala. 

- Você viu o beijo? - perguntei, talvez um pouco preocupada. Pude ver seus olhos se entristecerem por uns instantes. Mas logo passou. 

-Sim, e fico feliz por ter encontrado alguém... - seu tom de voz era uma mistura de tristeza, mágoa e arrependimento. Ele deu um longo suspiro e subiu as escadas. 

Droga, pensei. As coisas entre nós já não estavam boas. Mas ele ficou com quatro garotas! Por que eu não poderia ficar com um simples garoto legal? Quer saber de uma coisa? Não ligo mais para Joseph. Que ele se dane! 

Subi as escadas e fui para o meu quarto. Tomei um banho, coloquei um pijama limpo e peguei meu computador. Me deitei em minha macia e confortável cama, botei os fones de ouvido e comecei a assistir séries. How I Meet Your Mother, é a série. Até que, depois de um certo período, ouvi batidas na porta.

- Entre! - falei pausando o segundo episódio. Mauro adentrou o quarto.

- Daqui vinte minutos os convidados chegarão. - olhei para ele sem entender. - Hoje darei uma festa aqui para alguns amigos. Vai ser algo simples, porém divertido, espero. - ele explicou. Dei um longo suspiro de cansaço. Eu já tinha cometido o erro de ter brincado de vôlei na praia, agora estou exausta e amanhã tem aula. Parabéns, Jade. Você é um gênio, hein. 

Revirei os olhos e me levantei.

- Festa em plena segunda-feira, Mauro? Lindo! - ironizei. Ele deu um sorrisinho.

- Sim, sou adulto. Eu posso. - seu tom de voz era sarcástico.

- E eu sou uma adolescente que tem aula no dia seguinte. 

- Tudo bem. Você venceu. Se a música estiver muito alta, me mande uma mensagem.

- Daqui quinze minutos eu desço. Tenho curiosidade em saber como os idosos se divertem. - ironizei.

- São só dezesseis anos de diferença. - ele me lembrou com um sorriso enquanto saía do meu quarto. Sorri. 

Abri meu armário e peguei uma roupa qualquer. Um blusão que mais parece um vestido que não marca cintura e nem nada. Mais parece que peguei uma blusa de Mauro, do que pegue uma roupa me meu armário, mas gosto. 

- Mauro deve ter mais uma coisa para falar. - pensei alto em direção a porta, que alguém havia batido. Me surpreendi ao ver que não era Mauro.

- Tenho que conversar com você. Tem um minuto? - Joseph disse. Seu tom de voz era mais inseguro do que o normal. Até estranhei, principalmente porque ultimamente a gente mal de esbarrava.

- Entre. - falei preocupada. O que ele queria falar? - O estranho é que eu não tenho nada pra falar com você. - falei, depois de ele entrar, mais agressiva do que queria.

- Mas eu tenho. E é muita coisa. - ele também entrou na defensiva. Cruzei os braços e o esperei começar a falar. -Eu vi você beijando aquele garoto. - ele começou. 

- Ataque de ciúmes? É sobre isso que quer conversar? - ironizei.

- É. Talvez tenha sido isso que senti naquele momento. Ciúmes. Nunca imaginei que sentiria isso por alguém. Não agora. - ele foi sincero, pelo o que percebi através de sua voz.

- Mas você não pensou em como fiquei na festa do meu avô, quando sempre que procurava por Joseph, ele estava se atracando com um garota. Até porque você só se importa consigo mesmo. - metralhei. Ele deu um longo e sofrido suspiro, abaixou a cabeça.

- Eu errei. Errei feio.

- Horrivelmente. - reforcei o interrompendo. 

- Mas depois que vi você e aquele garoto se beijando, algo em mim despertou outra vez.

- Como assim outra vez?

- Não sei explicar. Sempre que vejo você conversando com outros garotos, sinto a mesma coisa. Vontade de ir até lá e levar você pra longe, e ficar só nós dois.

- Isso meio que seria um sequestro. E é algo assustador e possessivo. 

- Mas... Eu não sei. O que sinto por você é carinho. Amor, talvez... - engoli em seco. Amor. Pode ser uma palavra motivacional e, ao mesmo tempo, destruidora. Isso me assusta.

- Olha, Joseph. Eu não sei o que dizer. Isso tudo é novo pra mim. Mas creio que podemos voltar a sermos os ''amigos'' de antes, não acha? - propus com o coração na garganta. Eu poderia dizer que sentia o mesmo por ele, mas seria me redimir demais. Ele vacilou feio naquela festa. Não podia me deixar levar por causa de suas belas palavras. Essa não era a Jade de antes. Não que eu queira voltar ao passado. O que aconteceu, aconteceu, foco no presente e o futuro não pertence a ninguém. Ele deu um sorrisinho amarelo e me senti mal, mas acho que estou fazendo a coisa certa. Apesar de, na maioria das vezes, fazer besteira, espero estar fazendo o certo.

Sem me envolver demais, sem dor e sofrimento. Assim espero.

- Vamos pra essa festa de ''velhinhos''? - ele conseguiu quebrar aquele gelo, mas ainda com um sorrisinho forçado. Sorri e lhe dei um selinho.

- Vamos. - um sorriso largo e vivo apareceu em nossos lábios. Fomos par a festa.

Acho que sou uma pessoa muito fácil, apesar de, segundo as pessoas que me cercam dizem, tr uma personalidade forte. Acho que há um pouco de bondade em mim, mesmo que eu seja do signo de escorpião. Não que eu acredite nessas babozeiras de signos e etc, mas até que pareço um pouco com o demais escorpianos. 

- Essa festa não está tão legal como eu imaginei que seria. - Joseph disse ao se aproximar de mim com um copo de refrigerante. 

- Nha... Acho que depende do seu conceito de divertido. - o respondi. - Aliás, nesse momento, o que seria divertido pra você?

- Talvez, algo menos agitado. Pelo menos por agora. - ele disse, ainda pensativo. 

- Pintar? - sugeri.

- Acho que seria bom!

- Bem, no meu quarto tem algumas tela implorando para terem um pouco de cor. 

- Ótimo. Vamos nessa! - ele estava empolgado. 

Subimos para o meu quarto e começamos a bagunça. Forramos parte do quarto com o jornal velho que estava guardado no mesmo minúsculo cômodo em meu quarto junto com as tintas e as telas. Posicionamos dois quadros em cavaletes distintos e começamos a pintar. Fiz algo mais conceitual, bagunçado e ficou bonito, até. Cheio de linhas traçadas em diferentes direções e cores neutras, como marrom, preto, cinza e leves pinceladas em amarelo. Joseph tentou fazer uma caricatura minha. Bem, não deu muito certo para ser franca.

- Jo, o jeito que você agiu nos últimos tempos, foi bem estranho e sem explicação, eu diria. - falei enquanto pintávamos. 

- Jade, eu entrei na defensiva porque fiquei com medo de você arrumar outro cara depois de me ver ficando com aquelas garotas. Daí eu comecei a me afastar para não me chatear tanto quando você aparecesse com outro cara. Você é muito linda, arrumaria alguém num piscar de olhos. - ele foi sincero. 

- Bem, vocês, garotos, não têm um lugar na minha cabeça. Apesar de que admito que fiquei com Ian pra tentar tirar seu fantasminha dos meu pensamentos. Não deu certo. Pensei que, por ter as garotas ao seus pés 24 horas por dia, ficar com outros garotos seria mais fácil. Meio que segui o conselho que me deu aquele dia na praia.

- Eu estava falando da boca pra fora! Não era pra levar a sério. 

- Quer dizer que, pra me esquecer, você pode ficar com várias meninas, e eu não posso fazer o mesmo com o meninos? Isso é machista! - meu exaltei um pouco.

- Eu não disse isso...

- Mas quis dizer. 

- Estou dizendo que me arrependo horrivelmente por ter feito aquilo naquela festa! 

- Não sei se perdoo você completamente por aquilo, mas por enquanto dá pra termos conversas civilizadas um com o outro. - ele deu um sorriso, jogou seu pincel no chão forrado por jornal, e andou em minha direção. Ele me puxou pela cintura e me deu um beijo. 


Notas Finais


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BYE


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