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História Um Ano Nem Tão Incrível Assim - O Show


Escrita por: AnnaEsttevao e LetGirl

Notas do Autor


Sim, galera. Hoje teremos três capítulos! E esse é o segundo do dia! Espero que tenham gostado ;)
PS:: foto do capítulo: Jade e Rafael (Jade Picon e Leonardo Picon)

Capítulo 4 - O Show


Fanfic / Fanfiction Um Ano Nem Tão Incrível Assim - O Show

Chegamos à pista. Estava super cheio o local. Cheio de paparazzi, jornalista e outros. Afinal, era um grande evento com outros artistas. Eu estava com um casaco, mas, ao sair do carro, tive que tirá-lo e o amarrei na cintura. Peguei meu skate e o de Rafael no porta-malas. Fomos andando devagar no skate.

   Quando as pessoas nos viram, foram ao delírio e não paravam de fotografar o momento. Ao chegarmos ao local em que estava a faixa de inauguração, um homem alto de cabelo raspado, que já estava crescendo novamente, nos cumprimentou e nos entregou uma enorme tesoura dourada.

   Cortamos a faixa e todos começaram a gritar e comemorar. Logo em seguida, se afastaram para visualizar melhor as manobras que viriam a seguir.

   - É detonar ou falhar.

   Falou Rafael.

    - E nós viemos ao mundo para detonar!

   Respondi. Esse sempre foi nosso lema.

   A pista tem dois bowls, que são como piscinas onde as pessoas fazem manobras, tem corrimãos e várias rampas, de diferentes tamanhos. É praticamente um parque de diversão, porém, para pessoas apaixonadas pelo skate, como eu.  Então, Rafael e eu começamos o espetáculo.

   Comecei remando obviamente. Remas e o ato de você subir no skate e começar a pegar impulso empurrando com o pé. Quando eu estava na metade da pista, resolvi que iria começar indo pelos corrimãos. Peguei mais impulso, pulei, e escorreguei a madeira do skate do corrimão. Desci e fui em direção da rampa. Dei um grande salto e fiz o Flip Disaster Reverse de Back. Essa manobra consiste em: você chega à borda da pista assim como todas as manobras e dá o flip, que, nada mais é do que você pisar com o pé de trás na "traseira"— tail —do skate e, quando você estiver em cima você "chuta" a parte da frente que é o nose. E por fim, você cai em cima do skate de novo e sua manobra foi bem sucedida. Depois do flip, você vira o skate e volta para a pista de costas, por isso o de back.

   Depois, saí do lugar em que estava e fui para uma das bowls. A primeira manobra foi o Invert. O invert é quando você desce pista abaixo e, ao chegar do outro lado, segura o skate com uma das mãos e a outra vai à borda da pista como apoio para não cair, pois, você fica de cabeça para baixo nessa manobra. Dei mais algumas outras manobras. Tentei variar bastante nelas porque, a maioria das pessoas que não têm conhecimento do esporte acha todas muito parecidas mesmo não sendo. Falo isso porque antes de aprender a andar eu achava todas praticamente iguais, e hoje vejo claramente a diferença. E depois de cinco minutos me divertindo estreando a pista, Rafael e eu saímos para que o Prefeito Robert ditasse algumas regras de convivência na área.

   - Mandou bem maninha! – Rafael disse se aproximando do cantinho onde eu estava sentada. – Você se saiu bem assim porque você estava com medo? Nem quero imaginar como seria se você estivesse super tranquila.

   - Isso só foi possível graças as suas palavras de conforto. Muito obrigada. – eu disse sinceramente – E a propósito, você também mandou bem. Vi várias garotas gritando seu nome! 

   - Nada comparado aqueles sem serviço te mandando cantadas nos comentários das suas fotos em redes sociais. – Ele falou meio enciumado. — Se eu não fosse uma pessoa calma, provavelmente, muitos deles teriam os dedos cortados.

   - E olha lá! Está com ciúmes é maninho?

   - Talvez só um pouquinho assim.

   Ele falou entre risos fazendo sinal de pouco com os dedos.

   - O prefeito quer que a gente toque algumas músicas agora. No máximo cinco.

   - Por quê?

   - Porque ele quer promover um show a fim de arrecadar dinheiro para doar para creches e instituições mais carentes.

   - Gostei da ideia, mas, por que nós vamos tocar aqui e agora?

   - Porque se as pessoas gostarem dessa, digamos, prévia, com certeza pagariam para ver o show. Sem contar que, se nós fizermos o show vai sair bem mais barato para o prefeito, seria tipo um favor nosso a ele por nos aceitar aqui. Sei lá, algo assim. Foi o vovô que disse.

   - Gostei da ideia! Mas vamos tocar quais músicas?

   - Bom vovô disse que muitas pessoas aqui também curtem o clássico rock n' roll.

   - O.k. Então temos que encontrar as três músicas certas.

   - Exato!

   Os únicos instrumentos que Rafael toca são bateria e violão. Às vezes ele canta algumas musicas. Já eu, toco guitarra, violão, piano e canto. Ah, e sei tocar uma musica na bateria. Rafael não quis saber de outro instrumento depois de aprender a tocar bateria, então ele se nega, a saber, que guitarra e violão são praticamente as mesmas coisas. Mas isso é bom, pois assim, quando tocamos em algum evento não tem briga para saber quem fica em qual instrumento. Assim, chegamos à conclusão de que caso fossemos uma banda, eu seria a guitarrista e vocalista. Rafael seria o baterista.

   Escolhemos um repertorio curto, de apenas três músicas. A primeira será Rock or Bust, que é uma música do AC/DC com Axl Rose. Foi a partir dessa música que surgiu meu lema com Rafael. A segunda música foi Patience do Guns n' Roses. Escolhemos essa música, pois ela fala que tudo o que precisamos é de um pouco de paciência e, espero que as pessoas tenham essa paciência comigo e com Rafael, pois, somos novos aqui e não conhecemos ninguém e temos uma certa dificuldade para nos adaptarmos em diferentes lugares, então, espero que todos tenham interpretado dessa maneira. A terceira e última música foi For Whom The Bell Tholls do Metallica, mas a única diferença entre ela e as outras é que essa foi meio que aleatória, nós a escolhemos pelo simples fato de gostar dela. E a escolhemos porque ao tocá-la passamos a impressão de que é difícil o que faz com que as pessoas nos achem talentosos o bastante para pagar para assistir a um show onde tocamos.

   Bom, agora irei contar do show. Ao entrar no palco que, não era muito grande, eu estava com uma guitarra vermelha e preta pendurada em mim, sua alça era estampada com várias caveiras pequenas brancas com o fundo preto. Ao entrar tive uma sensação indescritível, como se eu acabasse de encontrar o meu lugar no mundo. Quando iniciei a música na guitarra e as pessoas foram ao delírio, foi como se eu tivesse nascido de novo, mas ter nascido um alguém melhor, de uma maneira melhor. Tive a certeza de que em cima de um palco é o meu lugar. Quando chegamos na metade da música, senti que já não era Jade Müller no palco, e sim, uma nova pessoa que acabara de descobrir o que realmente gosta de fazer. Eu já havia feito alguns shows que, na verdade não eram shows. Apenas tocava algumas músicas nas festas de família. Mas dessa vez foi diferente, várias pessoas desconhecidas gritando meu nome, elogiando meu, digamos, desempenho, pessoas completamente eufóricas que, aparentemente, estavam gostando muito do show. Na segunda música, Rafa e eu a tocamos no violão juntos. Não tenho palavras para descrever o momento maravilhoso em que as pessoas começaram a cantar a música juntas a nós.

   Na última música, meu avô pediu para que um outro cara, um guitarrista, para nos auxiliar na música, já que seria necessário. Ao final da música, todos estavam muito eufóricos e felizes com aquele pequeno show. Todos aplaudiam, gritavam pelo meu nome e pelo o de Rafael, e foi uma loucura! Despedi-me e agradeci. Saí do palco. Sem que quase ninguém percebesse, fomos embora. Chegando em casa, a única coisa que fiz foi me jogar naquela cama macia e completamente confortável. Dormi e só acordei mais tarde.


Notas Finais


E aí rapaziada! O que acharam? Pagariam para ir a um show deles? Eu sim! Enfim, espero que tenham gostado! ;)


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