YEONJUN P.O.V
Hoje era mais um daqueles dias nos quais eu acordava paranoico com tudo e acreditava que algo ruim estava prestes a acontecer pelo simples fato de eu ter tido um sonho que me tirou o sono e me fez, consequentemente, levantar da cama de mal humor, sem conseguir ao menos olhar na cara dos outros membros, a não ser estar na mesma presença de Soobin, receber de suas provocações logo no café da manhã e ficar atormentado pelas lembranças do fatídico dia que ele me deu uns pegas no sofá do nosso apartamento.
Pois é, talvez Deus ter me dado uma boa memória não mais fosse tão legal assim, porque lembrar que eu estava na mãos do outro Choi e que ele poderia usar do tal acontecimento para me colocar em momentos embaraçosos me dava nos nervos.
E hoje era mais um dia que estava anotado no nosso cronograma treinar pesado até tarde da noite no prédio da BigHit tudo para não desapontar como um grupo profissional porque, para os nossos agentes, aperfeiçoar o que já está ótimo nunca era demais. E tudo bem até aí, eu já estava acostumado com tanto treino porque era o meu dever afinal, o ruim era aguentar Soobin que decidiu que aquele era um bom dia para me provocar com um colher enquanto fingia que o objeto era a coisa mais sexual existente quando estava sendo acariciada despudoradamente por sua língua extensa, digamos assim, quando as suas atitudes não passavam daquilo, — não que eu esperasse que ele tomasse alguma atitude além de chupar e lamber a droga de uma colher enquanto me fitava com lascívia, claro que não —, o engraçado era que o tal dia que “terminaríamos o que começamos” naquela tarde chuvosa, como ele afirmou que aconteceria, nunca veio a acontecer. Não que estivesse esperando, devo ressaltar. Era só que…era engraçado.
Mas, enfim, eu poderia esquecer todas as outras coisas quando o medo me assolava porque eu sentia um pressentimento ruim ao sair do dormitório aquela manhã com o cabelo mais enrolado do que ninho de passarinho e a cara mais inchada do que não sei lá o quê, temendo que eu morresse no caminho de van até a nossa sala de dança, acompanhado pelos outros quatro membros que estavam mais tagarelas do que o costume nesse dia. Eu sempre fui um garoto medroso, cheio de superstições e com uma leve, — lê-se muita —, ansiedade, juntando isso tudo, me dava paranoias a ponto de eu ficar inventando situações horríveis, ainda mais quando eu tinha um sonho horrível e acreditava que aquilo seria um aviso.
Contudo, eu seguia à risca tudo o que eu precisava fazer de obrigação no meu dia, tipo praticar as coreografias como um condenado, aperfeiçoar mais as técnicas de cantos e entre outras coisas que a vida de um Idol exigia. E quando eu estava no fim do poço, sem forças nem para pedir misericórdia pelo meu corpo desgastado, a nossa coreógrafa nos dispensou com a típica expressão de que nós “fizemos pouco, mas estamos acabados como se tivéssemos feito muito” adornando o rosto rechonchudo, o que não me fez gritar de raiva porque, no final de tudo, eu estava aliviado por finalmente ir pra casa.
Eu queria chorar de alívio, nem ir para o banheiro tirar o suor e odor do corpo antes de ir embora eu queria de tão cansado que eu estava, e ainda achei uma falta de respeito os outros garotos parecerem de boa e cheios de energias depois de tanto sofrimento.
Acho que eu estava realmente ficando velho ao estar tão próximo dos vinte anos de idade.
E eu realmente recuperei uma parcela da minha energia assim que eu e os outros membros paramos em frente do elevador, prontos para descermos para o estacionamento. Eu cheirava a um bebê e meus cabelos tinha a leve fragrância de morango, me deixando feliz porque assim, quando eu chegasse em casa, era só eu me jogar na cama e tudo estaria certo. Eu poderia descansar o quanto quisesse.
— Ah, não, eu esqueci do meu celular, Hyung! — Taehyun praticamente gritou ao que fuçava a mochila dele com desespero, olhando para Beomgyu assustado. Nos viramos para ele ao mesmo tempo que percebiamos que o elevador se aproximava do andar em que estávamos.
— O que você está esperando aqui, vá o pegar. — Soobin disse para o outro, que parecia preste a se derramar em lágrimas.
Quem parecia mais do que preocupado com a situação do moreno era Beomgyu e Hueningkai, quase pegando o mais baixo do grupo no colo de tanto que o mimavam. Aqueles três eram carne e unha, viviam grudados, e não me surpreendia que os outros dois se mostrassem tão sensíveis com o alarme do outro por conta de um celular.
— Mas eu nem sei onde ele está! — Exclamou com os olhos arregalados para Soobin, e eu tive que segurar o riso.
Eu era um péssimo hyung, e Soobin um líder tão ruim também.
— Vamos, Tae, eu te ajudo a encontrar. — Kai puxou o outro para si.
— Eu também ajudo, esses hyung’s são tão más. — Beom resmungou, puxando os outros dois para seguirem de volta a sala de dança, fazendo o Choi mais alto rir.
— Estaremos esquentando seus assentos na van enquanto isso. — Soobin devolveu, depois indicando que o elevador já havia chegado à medida que as portas metálicas se abriam e apenas nós dois adentravamos o cubículo, nesse instante fazendo o meu coração sobressaltar ao ter a constatação que estávamos sozinhos novamente.
Naquele momento, na minha cabeça, os meus pensamentos já estavam a mil por hora, se chocando e causando um caos generalizado.
As portas voltaram a se fechar numa lentidão torturante, o que me deixou bastante hesitante porque eu também tinha um pequeno probleminha com elevadores, mais especificamente com a possibilidade de eu ficar preso num troço desses. No entanto, eu preferi levar meus pensamentos para longe, resolvendo por reparar que o mais alto agora parecia me encarar de rabo de olho, instintivamente me causando uma ansiedade imprevista.
— Acabei de tomar banho, mas esse calor aqui dentro está me fazendo soar como um porco novamente...— Ouvi a voz levemente rouca soar e me arrepiei automaticamente, o que não vinha sendo novidade para mim esse tipo de reação que eu vinha tendo em relação ao outro desde o episódio no dormitório.
Mas eu nem tive tempo de responder o comentário do outro pois, de supetão, o elevador parecia despencar mais rápido antes de estancar de repente, me fazendo gritar de susto instintivamente. O desesperou pareceu me tomar quando eu percebi que o elevador tinha quebrado, então eu levei o olhar até Soobin que se mantinha parado do outro lado da caixa metálica, me encarando de volta, antes que, num piscar de olhos, o outro se aproximasse de mim como um predador, e as luzes, bizarramente, começaram a piscar incessantemente. O Choi me abraçou pela cintura de abrupto ao mesmo tempo que a iluminação do espaço acabou de vez, nos deixando no completo escuro.
Céus, eu estava tremendo e mal conseguia enxergar nada, só conseguia sentir o aperto do mais novo em minha cintura e a respiração dele batendo contra a minha orelha, inconscientemente me causando arrepios.
— Ei, se acalma, logo vão nos tirar daqui. — Ouvi o seu sussurro manso contra o meu ouvido e a sua carícia em meus quadris, me fazendo tentar respirar mais fundo e calmamente, nunca imaginando que Soobin poderia se mostrar tão cuidadoso daquela forma.
E agora eu percebia que o meu dia começou com o pé esquerdo porque esse momento estava para acontecer, e eu não poderia estar mais nervoso.
Minha visão, aos poucos, foi se adaptando a falta de iluminação. O Choi se afastou minimamente para que eu conseguisse ver seu rosto e eu, involuntariamente, levasse as mãos até as suas bochechas fartas e macias. Os jatos de sua respiração acariciavam minha face, e eu não conseguia entender o porquê estava me sentindo tão atordoado e sedento por si naquele momento tão inoportuno. Naquele instante, meu coração batia tão forte e descontroladamente que eu não sabia se era por estar tão próximo de si naquele momento ou por ainda estarmos presos num elevador quebrado e sem luz.
— Você pode me distrair? — Eu mesmo me surpreendi com a minha pergunta, sem saber ao menos o que eu queria com aquilo. — Eu realmente me sinto mal se ficar prestando atenção no fato de que estou preso aqui… — Eu não me sentia mal por me abrir daquela forma com ele, acredito que as desavenças poderiam dar uma trégua hoje também.
— Claro, podemos conversar sobre alguma coisa… O que você gosta-
— Me beija. — Eu murmurei de imediato, e ele se surpreendeu com as minhas palavras.
Eu nem sei de onde tirei aquilo, eu só sei que, vê-lo tão perto daquele modo me tocando, estar sozinho com ele e não aproveitar me parecia um pecado dos grandes, embora aquela não fosse a melhor situação para pensar nas coisas que eu estava a fim de fazer dentro daquele espaço tão pequeno. Porém, ao menos, aquilo poderia me distrair da ideia de que poderia demorar algumas horas entre perceberem que estamos presos aqui e ajeitarem o elevador, por isso eu não quero perder tanto tempo quando, querendo ou não, já percebi que quero repetir a dose feito da outra vez que ele esteve entre minhas pernas.
— O quê? — Ele se fingindo de lerdo para me provocar numa horas dessas me dava ódio.
— Você alegou que iríamos terminar o que começamos lá no dormitório. — Mas direto do que eu não existe, e eu não pude deixar de reparar no seu sorriso ladino, daquele tipo bem cafajeste.
— Então você ficou esperando, uh? — Sem esperar, ele colou nossas testas, suas mãos atrevidas tomando espaço por baixo da minha camiseta larga.
— Vai me dizer que você também não estava? — Provoquei porque, se ele era bom nesses joguinhos, eu era ainda mais.
— Você não sabe o quanto estive esperando por esse momento.
E eu me deliciei no modo afoito com qual ele agarrou minha cintura com mais possessão e atacou meus lábios com gana, quase cortando a minha carne durante o ósculo com as suas mordidinhas e chupadas excitantes deixadas ali, me fazendo murmurar sensível com os arrepios gostosos que se alastraram por minha derme. A única coisa que eu podia fazer naquele segundo era agarrar os fios de cabelo de sua nuca e praticamente me tornar um cara manhoso em seus braços.
Ele me beijava tão gostoso, ainda bem melhor do que da outra vez. Me parecia que ele andava treinando apenas para tornar seus beijos bem mais irresistíveis e deliciosos, capaz de me fazer ficar molhado como um virgem nunca antes tocado. Soobin me agarrava de um jeito tão desesperado, que nos encontrávamos numa bagunça tão grande de ofêgos com os barulhos de sucções das nossas bocas e línguas se chupando com fervor, no que eu acreditava que só sairíamos dali apenas depois de matarmos de vez todo o tesão que sabemos que nutrimos um pelo outro.
— Uhmm… — Ele murmurou, chupando meu lábio inferior e o puxando entre os seus dentes, me fazendo escorregar minimamente pela parede de metal quando ele afastou por completo sua boca da minha. — Está gostosinho, uh? — Sussurrou rouco, apenas me fazendo abrir os olhos e me assustar pelo quão descabelado ele estava, além de seu peito subindo com rapidez e a região ao redor de sua boca completamente avermelhada pelo beijo frenético de segundos atrás.
Ele só me dava ainda mais vontade de abrir as pernas para ele.
— Sim, inferno — Arfei, voltando a o puxar para mim como se minha vida dependesse de tê-lo grudado ao meu corpo. — Você sabe que eu amo os seus beijos. — Eu não estava raciocinando direito, eu só conseguia tentar subir em seu colo com desespero, optando por agarrar com a boca a cartilagem de sua orelha e chupar com afinco de seu lóbulo, percebendo que a região ia ficando cada vez mais arroxeada ao que ele me sustentava em seu colo, me prensando contra a parede a medida que minhas pernas se prendiam ao redor de sua cintura com força.
Dali pra frente eu só soube gemer com cada investida sua, revirando os olhos por debaixo das pálpebras fechadas a cada vez que ele esfregava sem nenhum pudor os nossos membros já rijos, nos fazendo perder o controle. Eu queria cada vez mais daquilo e adorava a todo o instante o modo que sua boca se atracava a minha e me fazia desejar que a gente ficasse presos ali para sempre.
Para quem dizia não o suportar, eu estava sendo um pouco contraditório por conta dos meus últimos pensamentos.
Ali dentro já estava absurdamente quente e tudo se intensificou ainda mais quando ele me girou e me deitou no chão, me fazendo abrir as pernas para que ele se metesse entre elas. Minha camisa foi longe, assim como a sua em um passe de mágica. Meu olhar para ele e para o seu corpo denunciava todo o meu desejo, assim como eu via através dos seus mirantes que ele também me queria mais do que tudo aquela hora.
Eu só conseguia pensar em sentar loucamente naquele garoto até as minhas pernas perderem as forças.
— Você é tão fodidamente gostoso que eu nem sei o que fazer… — Comentou, ofegante, à medida que passava a acariciar meu pau por cima da minha calça moletom, fitando fundo nos meus olhos.
— Eu sei o que eu quero fazer com você e isso é sentar no seu pau. — Eu não senti nenhum pingo de vergonha ao afirmar aquilo, arfando com o jeito hábil com qual ele puxou meu pau para fora e começou a o massagear com destreza. Eu não pude conter nenhum dos meus gemidos com aquilo. Ele sorriu, se inclinando para lamber rapidamente os meus dois mamilos rubros.
— Tsc, Junnie, desde quando você se tornou tão sem vergonha? — Sendo ultrajante, ele se pôs de pé e retirou sua calça e box de uma única vez, me fazendo salivar ao ver sua grossura.
Eu nunca imaginei que desejaria tanto cair de boca em alguém.
— Desde que eu não consigo controlar essa vontade que está crescendo em mim agora de chupar você. — Grunhi, rapidamente me pondo de quatro para engatinhar em sua direção, logo após ficando de joelhos para trazer seu membro para a minha boca. Eu estava tão sedento para sentir o seu gosto, que eu paguei aquele boquete com a maior vontade e habilidade que eu conseguia ter, somente ouvindo os ruídos da minha saliva em contato com o seu pau e os gemidos que ele não conseguia controlar.
Após um tempo nessa posição, suas pernas passaram a tremer com frequência, então ele me puxou levemente pelos cabelos, me fazendo deitar de imediato e arrancou as únicas duas peças que restaram em meu corpo, jogando meu tênis longe.
Sua língua se enroscou na minha novamente, e eu só conseguia curtir o momento, até quando seus três dígitos foram introduzidos em minha cavidade bucal e eu os chupei com afinco, os lambuzando com bastante saliva, pois eu sabia qual seria o destino final deles. Enquanto ele me fazia contorcer sob a sua boca, que passeava por todo o meu corpo, seus dedos seguiram rumo para as minhas partes baixas. Eu tentei relaxar, fechei os olhos e suspirei em antecipação apenas por sentir seus dígitos acariciarem a minha entrada em conjunto de sua boca que agora trabalhava em meu pênis.
Soobin parecia tão experiente no que fazia, que eu nem ao menos conseguia sentir hesitação no que fazíamos. Eu só conseguia ofegar manhoso enquanto ele me preparava, alargando minha paredes internas à medida que tentava me distrair chupando meu pau.
Em certa altura do campeonato, o mais novo não precisou de nada além do modo no qual eu parecia sentir prazer com os seus dedos e meu canal pulsava cada vez mais por si, pois ele apenas se afastou e sentou, batendo em suas coxas para que eu fosse até si.
— Vem, senta gostoso em mim, Junnie — E eu não precisei de qualquer outro convite, eu só sei que, eufórico, eu sentei de vez, sem me preocupar para o quão fodida seria a dor e passei a chupar de seu pescoço, embora não pudesse deixar marcas. O lóbulo roxo de sua orelha já seria o bastante.
Quando eu comecei a quicar como um louco, e ele me agarrou pela cintura, eu só conseguia ver pontos brilhantes por trás de minhas pálpebras fechadas.
O prazer que eu sentia ao ter a sua grossura acariciando as minhas paredes internas era descomunal, ainda mais pelo modo que o suor encharcava nossos corpos e o meu pau pingava sêmen. O modo que nós dois gemiamos roucos e manhosos em uníssono era demais para mim. E todos as vezes que ele me beijava com fúria, eu sentia que iria desfalecer em seus braços.
Eu praticamente pulava em seu colo, cavalgando ensandecido, usando todas as minhas forças para suprir a necessidade louca de me fundir nele. O pau dele era tão gostoso e se adequava tão bem em meu íntimo, que eu me sentia nas alturas.
— Oh-ohh, Junnn… — Ele gemeu arrastado quando o barulho de nossas peles começou a reverberar pelo elevador parado por conta da força que eu estava usando ao sentar nele. Seus olhos estavam presos aos meus, nos fazendo entrar numa bolha sensual demais para ser quebrada, e eu sentia que o meu íntimo clamava para que aquela não fosse a última vez que ele me olhasse daquele jeito.
Suas palmas grandes agarraram as minhas nádegas, e eu solucei entre lamúrias de prazer, sentindo o modo forte com qual ele estapeava a carne e depois separava as duas partes de minha bunda com gosto.
— Tão delicioso… — Murmurei sem fôlego depois que o segurei pelo maxilar e arrastei minha língua pelos seus lábios inchados. Suas bochechas grandes e coradas por conta do esforço o tornava mais ainda irresistível, e eu sabia estar no meu limite quando minhas pernas começaram a tremer e os meus gemidos se tornaram esganiçados.
Minhas pernas foram perdendo as forças e o outro pareceu perceber, pois ele resolveu que o trabalho pesado seria seu quando me puxou para outro beijo de língua e me fez colar meu tronco ao seu, passando a se movimentar rapidamente com os quadris, os jogando com maestria para cima, me fodendo fundo e forte como eu queria que ele fizesse.
— So-oobin Soo-Aaah —Clamando por seu nome, eufórico e sentindo um êxtase incomum, eu tive meu fim em jatos fortes, sentindo lágrimas se formarem nos cantos dos meus olhos no exato segundo que sentia sua porra quente inundar o meu íntimo em abundância. — Po-rra…v-você foi incrível — Falei sem fôlego, puxando seu pênis para fora de mim e caindo ao lado do seu corpo.
Tinha sêmen escorrendo por minhas pernas agora e eu não poderia estar mais satisfeito.
— Você que foi incrível. — Eu sorri com seu elogio, o assistindo virar de lado e me beijar preguiçosamente. — A gente precisa se limpar. Acredito que já devam estar tentando consertar o elevador. — Ainda estava escuro ali, e eu até mesmo tinha esquecido que ainda estávamos presos.
Levantando-se do chão, Soobin foi atrás de sua mochila, parecendo puxar de lá uma de suas roupas sujas e se limpando com uma de suas camisetas, antes de vir até mim e me ajudar também.
— É melhor você se vestir. — Eu assenti, me sentindo estranhamente envergonhado quando ele simplesmente beijou a minha bochecha e se afastou em seguida, parecendo constrangido também, indo colocar sua própria roupa.
Como se esperasse apenas o tempo que levamos para cobrir a nossa nudez, as luzes se acenderam de abrupto, e eu me assustei pelo o estado no qual Soobin se encontrava.
— Céus, você está uma bagunça, Soobin. — Eu gargalhei, e ele se virou para se olhar no espelho.
— Você ainda se diverte me deixando nesse estado, não é? — Indagou risonho, me fazendo dar de ombros. Pela a minha defesa, eu apenas o deixei do mesmo jeito que ele me deixou: completamente acabado.
Como sair daqui e fingir que a gente não tinha acabado de foder loucamente?
Contudo, eu não tive tempo de parar para pensar em como manteriamos as aparências para as outras pessoas, eu só conseguia me concentrar no movimento que a minha boca fazia sobre a sua agora, embora sentisse que o elevador voltou a funcionar e que as portas poderiam se abrir a qualquer momento, nos fazendo sermos pegos no flagra seja por qualquer pessoa que esteja nos esperando.
— Eu não sei se quero que isso apenas termine aqui, Yeonjun Hyung. — Com um último selinho, Soobin se afastou, e eu estava pronto para o questionar sobre o que ele estava querendo dizer quando as portas se abriram de supetão e dezenas de pares oculares curiosos entraram no nosso campo de visão, alguns membros da staff comemorando por ter nos tirado dessa.
No entanto, eu só prestei atenção em Hueningkai me atacando do nada, me olhando avaliador e com os olhos arregalados.
— Céus, hyung, você está acabado. — Eu sorri sem graça. — E eu que pensei que o Soobin fizesse mais a linha romântica e carinhosa...— Sua expressão era tão maliciosa, que eu não poderia estar enganado sobre o que ele se referia.
— Hueningkai! — Ralhei.
Aish, eu não poderia estar mais envergonhado.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.