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História Um bruxo sem igual - Capitulo 1: Prólogo


Escrita por: Omegatheshadow e danivelos

Notas do Autor


Peço desculpas pela demora em reescrever a história, queria planejar direito.

Capítulo 2 - Capitulo 1: Prólogo


 

Em um espaço branco isolado.

 

Um homem negro alto com cabelos negros trançados em um dreadlock e olhos castanhos estava parado, diante uma enorme figura de luz com formato humanoide tendo 6 pares de asas com um olhar chocado.

Aquele era Gabriel Artorius, um órfão brasileiro universitário que possuía 24 anos.


Gabriel não podia dizer que alcançou algo realmente excepcional em sua vida, além do fato de que agora estava morto na frente desse ser.

 

Ele era só um universitário no 3° ano de Marketing, que esperava conseguir um emprego pelo menos mediano, após a pandemia do COVID, e optou para ir para uma área que ele sabia que tinha mercado de trabalho, afinal todos querem vender seus produtos, mas poucos sabem como, e nisso ele tinha chance.

 

-Espera, deixa eu ver se entendi, você é um arcanjo chamado Raguel e está aqui para me recompensar, porque eu morri porque o filho de Deus, literalmente o filho do chefão deixou o caminhão de brinquedo que me esmagou, e isso causou minha morte, e para isso você vai me reencarnar em outro mundo com minhas memórias enquanto me concede uma recompensa? (Gabriel) perguntou com choque.

 

-Em resumo, sim. (Raguel) informou o ser de luz.

 

Gabriel ouvindo isso mostrou choque genuíno, ele sabia bem que não era uma boa pessoa, ele estava longe de ser mal, mas definitivamente não era bom também.

 

-Por que? (Gabriel) perguntou em dúvida.

-Quer dizer, longe de mim questionar a obra divina, ou reclamar do que eu recebo, mas eu definitivamente não sou o tipo de pessoa que merece uma chance como essa. (Gabriel) afirmou sério.

 

Ouvindo Gabriel, Raguel meramente riu um pouco quando falou:

 

-Criança, vocês humanos nunca entenderam isso, mas o ciclo da vida e da pós-vida, é algo que não é definido pela definição mortal de bem, mal, certo ou errado. (Raguel) disse divertido.

 

-O que vocês consideram bem e mal, não é necessariamente correto, veja bem, todo o funcionamento do Omniverso criado por meu pai, se deriva de um sistema complexo que funciona por seções, cujo o qual você não entenderia, mas em resumo que cada universo dentro do Omniverso é um supercomputador que define pesos que vão ser colocados em uma balança. (Raguel) disse calmo.

 

-O que mede se uma pessoa é boa ou não, ou justa ou não, é o lado para qual essa balança pende, com o que define o peso sendo suas ações que são registradas pelo computador. (Raguel)

 

-Só que o que é medido, não são apenas suas ações, é o todo em cada ação singular incluindo intenção e consequências das suas ações em uma escala universal, por exemplo supondo que você salve um gato na rua de morrer de fome casualmente por ter dó, ao dar um pouco de comida para ele, ganhando assim mais 48 horas de vida para ele, nessas 48 horas, esse gato é encontrado por um cientista brilhante que estava prestes a cometer suicídio em desespero após ter seu futuro destruído de maneira injusta, porém por alguma razão, ele se identifica com o gato e ao invés de se matar, ele pensa que o mundo é podre em todos os lugares, se até um fofo e puro gato pode ser deixado para morrer de fome, como consequência disso, ele cria um vírus mortal e solta matando metade da vida no planeta diretamente e outros 2/3 do que sobram indiretamente devido a isso ter sido o estopim de uma guerra mundial, enquanto força a civilização a regredir para a idade das trevas no processo. (Raguel) disse calmamente.

 

-Nessa situação sua pequena ação de meramente alimentar um gato por sentir pena, desencadeou a morte de bilhões, mesmo que de forma não proposital e isso faria um enorme peso negativo ser colocado no lado negativo da balança pelo computador, por tabela. (Raguel) disse com calma.

 

-E se você não tivesse algo que pudesse equilibrar tal ação, isso iria pesar toda a balança para o lado negativo. (Raguel)

 

 

-O que por sua vez te condenaria a uma reencarnação com uma vida miserável ou então no mínimo algumas dezenas de milhares de anos queimando no inferno, antes de ser permitido reencarnar com uma vida mediana. (Raguel)

 

-Por outro lado, o inverso também se aplica, se você fizer uma má ação, que possua um resultado final extraordinário, você ganha os benefícios, essa balança entre bem e mal, é definida pelo padrão do seu universo de modo totalmente imparcial e justo, contando até 4 consequências para cada ação, pegando o exemplo do Gato, você ajudar o gato soma 1 Kg para o lado positivo, o gato estar vivo levar o Cientista a pensar que o mundo é pobre conta 10 Kg para o lado negativo, ele desenvolver e soltar o vírus para matar a raça humana com sucesso por conta de sentir que o mundo é podre adiciona mais 500 toneladas para o lado negativo, o mundo iniciar uma guerra global que o levará de volta para a idade das trevas devido a toda a sociedade ruir pela falta de pessoas capazes adiciona outros 500 toneladas, o que faria o peso adicionado por essa ação ser 1.000 Toneladas e 9 Kg. (Raguel) perguntou pacientemente.

 

-Só que os resultados das suas ações não seguem uma linha fixa, nesse caso suas ações podem ter mais de um caminho, como por exemplo da mesma forma que inspirou esse cientista negativamente, pode ter inspirado uma pessoa, que viria a inspirar muitas outras com todas fazendo boas ações, as 4 consequências calculadas, vão para literalmente todas as reações que ocorrerem com base na sua ação e as consequências delas, entendeu? (Raguel)

-Mais ou menos. (Gabriel) disse chocado e assimilando a informação.

-Bem, em geral não importa muito se você entende ou não o sistema, até porque não importa como acabe, é impossível para você saber o seu final antes de morrer, não pense muito nisso, meramente aproveite a vida e faça o melhor que puder. (Raguel)

 

-Então como tudo vai funcionar? (Gabriel) perguntou curioso.

 

-Meu pai criou o Omniverso, e tudo existe dentro dele, literalmente cada coisa que você possa imaginar, mas devido a você ter morrido por algo de fora do sistema, não tem mais como te colocar no seu universo original, sem causar complicações inimagináveis. (Raguel)

-Com base nisso, uma oferta é feita para que você escolha a sua forma de compensação. (Raguel)

 

-Você pode reencarnar em um mundo de sua escolha em qualquer um dos mundos que você reconheça como ficção enquanto recebe uma vantagem aleatória, nesse cenário você poderá escolher sua aparência, raça, história de fundo, época de nascimento e etc..., desde que esteja de acordo com as regras daquele mundo, então nada de escolher algo como ser o Thanos no mundo de as crônicas de Narnia por exemplo. (Raguel)

 

-Ou você pode reencarnar em um mundo aleatório que você reconheça como ficção com um desejo dentro de alguns limites, como por exemplo, nada de pedir Onipotência, onipresença, onisciência e coisas do tipo, nesse caso você poderá escolher apenas sua aparência e todo o resto será aleatório, mas não se preocupe é garantido uma condição de vida pelo menos mediana até que você complete 16 anos. (Raguel)

 

 

-A escolha é toda sua. (Raguel) disse com calma.

 

Ouvindo o que Raguel disse, Gabriel começou a pensar seriamente, ele não duvidava de nada nesse assunto, porque se lembrava de ter morrido, assim como da sensação.

 

Infelizmente embora Gabriel fosse muito fã de séries e filmes, ele não era obcecado com coisas do tipo reencarnação com desejos, ele logicamente já tinha pensado em como seria incrível viver em mundos como esses, mas não era alguém que realmente pensasse com clareza sobre esse tipo de situação o que tornou difícil para ele saber o que escolher.

 

Por um lado, ele via uma imensa vantagem na primeira escolha, se ele escolhesse sabiamente o ponto de partida dele poderia ser imenso.

 

Por outro lado, um desejo em si era bastante tentador, em relação ao ponto de vista comercial para Gabriel.

 

Com muitas coisas podendo ser adquiridas com relativa simplicidade.

 

Um desejo pode parecer pouco, mas depende muito de desejo feito, Gabriel como alguém de Marketing sabia disso bem, pois era o mesmo com os produtos.

 

Não era porque era um produto em si, que ele só podia ser vendido ou usado de uma única forma.

 

Ambas as ofertas eram realmente tentadoras, para ele, porque ele podia ver muitos jeitos de lucrar em ambas.

 

Pensando por algum tempo Gabriel perguntou:

-Vamos supor que eu escolha a primeira opção, eu poderia pedir, para que uma falha genética em especifico de uma espécie minha fosse concertada ao colocar como parte da descrição? (Gabriel)

 

-Como o que por exemplo? (Raguel) perguntou com interesse.

 

-Como por exemplo vamos pegar TVD como um exemplo, supondo que eu escolha ser um hibrido entre bruxa e lobisomem, eu poderia pedir, para que ao invés de virar uma espécie de metamorfo em lobo, eu pudesse estabelecer uma espécie de lobisomem mutada para que eu me tornasse como os de Anjos da Noite: Underword? (Gabriel) perguntou com calma.

 

Ouvindo-o Raguel olhou para o mortal, em sua frente e disse:

-Imagino que mantendo os poderes de bruxa e fraquezas da raça também, certo? (Raguel) perguntou com calma.

 

-Sim. (Gabriel)

-Seria possível, enquanto sua descrição de espécie for lógica, e seguir a regra do mundo que tudo tem uma fraqueza estabelecida, é possível. (Raguel)

 

-Entretanto entenda que nesse cenário existiriam regras e contrapesos, por exemplo você não seria imortal a idade sem perder sua capacidade de reprodução como um humano, sua mordida poderia transformar outros em lobisomens, mas você mesmo não poderia ter filhos, você teria que matar para ativar a maldição e etc... (Raguel) informou calmamente.

 

Ouvindo o que Raguel disse um sorriso largo apareceu no rosto de Gabriel.

 

“Eu venci” (Gabriel) pensou maliciosamente.

 

-Nesse caso, vou escolher a primeira opção, quero renascer em um mundo misto de TVD e Harry Potter onde todos os eventos canônicos ocorram exatamente como deveriam quando deveriam até o começo da obra de TVD, embora existam dois tipos de bruxos diferentes, primeiro os druidas que serão os bruxos de TVD e Feiticeiros que são os de Harry Potter, com o termo bruxo ou bruxa sendo para os dois pelo lado do sobrenatural. (Gabriel) disse com calma.

 

-Nascerei no ano de 1887 em Nova Orleans sendo um bruxo sifão aprimorado, nascido de uma rara mutação, como resultado de um Lobisomem do tipo de TVD que era um Feiticeiro e uma hibrida entre Druida e Psíquica do clã Gemini que fugiu de um casamento arranjado, terem um filho. (Gabriel)

 

-Sendo o progenitor de uma nova espécie, sendo um Sifonador Aprimorado, minhas vantagens vão ser que terei um corpo físico que sempre terá atributos físicos e mentais no auge da condição física humana máxima, não terei a maldição dos lobisomens, mas em contrapartida não apenas poderei drenar magia externa além de ter minha própria, como também energia vital e poderei manter o que drenar até que use além de poder usar os dois tipos de magia livremente, terei quase todos os mesmos pontos fracos de qualquer Sifonador Druida comum com a exceção sendo a incapacidade de ter magia própria, mas minha reserva de magia e limite de tolerância a magia será muito maior com minha reserva sendo em média 40X a reserva máxima de um Feiticeiro e Druida muito talentoso em seu estado natural e minha tolerância sendo de 70X a de uma druida, no meu estágio base, além de ter todos os poderes de um psíquico e uma mente oclumente natural extremamente poderosa. (Gabriel) afirmou com calma.

 

{N/A: Para quem não sabe as bruxas de TVD tem magia própria, mas tem um limite para quanto poder podem usar de uma vez, mesmo as bruxas mais poderosas têm esse limite, ao usarem excessivamente magia, o corpo sofre repercussões severas e em casos graves podem morrer, Gabriel formulou o pedido para garantir que a raça dele embora poderosa tivesse fraquezas, mas que fossem atenuadas em grande parte}

 

-Por ser um caso anormal em minha natureza, não serei incluído em qualquer forma de rastro magico que não se adeque a minha natureza magica especifica em si. (Gabriel)

 

-Meus pais me criaram com todo amor e carinho possível, despertarei minhas magias com a idade de 7 anos e serei extensivamente treinado nas duas formas de magia pelos meus pais com todo o conhecimento do meu lado feiticeiro sendo o equivalente ao que alguém como Severus Snape, Dumbledore e/ou Grindelwald teriam no que eram mais fortes ao se com a idade de 20, enquanto o do meu lado Druida seria o de alguém como Bonnie Bennet com a idade de 20,  minha familia viajará por toda a Inglaterra quando eu tiver 9 anos e em minha casa haverá uma chave de portal que me levará direto para a entrada do beco diagonal e não será usada antes de eu recuperar minhas memórias, assim como outra que me levará até a entrada de Hogwarts, com a idade de 17 anos que é quando recuperarei minhas memórias dessa vida, serei colocado em um mundo prisão exclusivo meu criado no dia em que me prenderam com a chave para sair sendo o sangue Bennet pelo clã Gemini comigo em Nova Orleans por me acharem uma abominação. (Gabriel)

 

 

-Com meus pais tendo suas memórias sobre mim apagadas e depois sendo separados, cada um deles vai viver vidas incríveis e prosperas com novos parceiros da mesma espécie sem sofrerem infortúnios, morrendo de velhice com idade adequada pelo padrão humano completamente satisfeitos com a vida ao final sem lembrarem de mim. (Gabriel) disse diretamente com muita calma.

 

Gabriel não era tolo, ele podia não ser algum tipo de gênio de um em um milhão, mas ele estava longe de ser idiota.

 

Ele vinha de uma favela em São Paulo tendo sido mais um caso de um órfão em uma favela que por acaso abriu caminho para tentar alcançar uma vida melhor passo a passo.

 

Ele era o típico caso de quem começa na favela com uma vida fodida, e luta desesperadamente para subir na vida, com a diferença sendo que ele era um pouco mais malandro que a média.

 

Vindo de uma situação fodida, ele entrou para o mundo do crime jovem, agindo como entregador de drogas para alguns dos traficantes do local em troca de dinheiro extra.

 

Conforme ele crescia, ele passou de entregador para vendedor, vendendo as drogas nas escolas, enquanto se mantinha discreto, com seus empregadores apoiando ele ir para as escolas apenas para vender o produto, sem saber que Gabriel tinha outros planos.

 

Ele tinha a malicia afinal.


Como alguém forçado a amadurecer para sobreviver ele sempre foi malandro e crescer na favela, fez ele desenvolver malicia inata, se adaptando para atingir o resultado ideal.

 

Sendo discreto agindo de maneira calma e pratica ele sabia o que era esperado dele, mas também sabia o que queria alcançar.

 

 

Ele viu muitos amigos jovens, morrendo ao longo do período em que ele cresceu e sabia que a vida do crime o mataria muito rápido, ele entrou nela por não ter escolha para sobreviver.


Indo para a escola ele se dedicou aos estudos, mesmo quando outros não o faziam, pois sabia que se algum dia quisesse ser algo além do que um pau mandado teria que aprender tudo o que pudesse, no menor tempo que pudesse, ele notou enquanto crescia, os lideres no crime, podiam ser loucos, mas não podiam ser burros.

 

Eles tinham que ser espertos, para comandar e saber quando alguém queria passar a perna neles.

 

Vendendo drogas ele começou a fazer uma boa quantia de dinheiro e reunir dinheiro, ele não queria ser um peão pelo resto da vida, ele queria subir originalmente na hierarquia do tráfico, pelo menos até que um dia viu um dos seus amigos de infância ser baleado pela polícia, naquele dia ele viu que os chefes para quem ele trabalhava e as pessoas ao redor, não ligavam se um traficante morresse na merda com a cabeça explodida por um tiro de escopeta, naquele dia ele decidiu que tinha que sair dessa vida, mas não se apressou ou expressou isso para mais ninguém.

 

Ele não era ingênuo, quem entra para o tráfico de drogas, não sai fácil, sempre tem um preço a se pagar para sair e o preço sempre era alto.

 

No entanto ele não estava disposto a pagar esse preço e nem estava disposto a morrer pela causa dos outros, não que ele mostrasse isso, ele não era a pessoa mais brilhante, mas ele era malandro e com isso ele formou um plano para sair disso ileso.

 

Primeiro ele continuou juntando dinheiro de forma discreta enquanto se focava em estudar e tirar boas notas, ele não tinha pressa, afinal ele sabia que só teria uma chance para sair, porque se ele falhasse, seria tratado como trairá ou desertor, e se isso acontecesse ele iria se foder, afinal na favela traidores não tinham um bom final, se tivessem sorte morreriam sendo queimados vivos, no pior as coisas eram muito mais graves de modo a dar o exemplo.

 

Por isso ele definitivamente não iria desperdiçar sua chance à toa, ele iria se certificar de fazer direito, pois ele não iria ficar lá para morrer por nada.

 

Quem disse que a vida de crime é uma vida rica, mentiu de forma rude, apenas quem está no topo da pirâmide é quem tem o dinheiro, quem está na base mal ganha dois salários mínimos, e não tem benefício algum além dos riscos de morte constantes.

 

Gabriel entendeu bem cedo ao ver seu amigo levando um tiro na cara e todos ao redor meramente dando de ombros que ele era só bucha de canhão para os peixes grandes da favela, ele não valia nada e que a morte dele seria só mais uma.


E isso era algo que ele não queria, ele não queria apenas morrer como um ninguém para outra pessoa lucrar.

 

Por isso ele fez um plano, continuando seus estudos enquanto juntava dinheiro ganho pouco a pouco e vigiando os atos e padrão de comportamento da polícia e dos traficantes, enquanto gastando apenas no essencial para sobreviver, ele logo foi criando uma trilha.

 

Com os estudos ele aprendeu o que precisava, da maneira que precisava enquanto se adaptava, crescendo lentamente em conhecimento para o dia em que sairia.

 

Em particular ele se focou em matemática e o português, de maneira a se adaptar melhor e saber o que precisava de modo a não acabar na merda sem poder ler ou escrever.

 

Ele tirou seus documentos mantendo sua situação legalizada enquanto agia com calma e se manteve discreto, ele sempre se certificava de fazer seus negócios da maneira mais discreta possível, sem atrair atenção de ninguém ou mostrar qualquer indicio de que planejava sair.

 

Ele agiu como se fosse leal aos chefes da favela e um defensor fervoroso deles aprendendo tudo o que ele podia sobre a estrutura e mecânica do lugar, onde cada coisa estava e com quem estava, quem eram os policiais mais corruptos, como as coisas funcionavam e muito mais, até que o dia que ele esperou chegou, e quando o fez, ele nem sequer perdeu sua chance, um ano após ele completar o ensino médio, com ele tendo todos os documentos em sua mão ele iniciou seu plano.

Primeiro ele esperou policiais corruptos irem buscar o dinheiro do Arrego, um tiro na cabeça do entregador, o matando, fez a favela ficar mais ou menos alerta, enquanto os policiais subiam o morro.

 

Aproveitando o caos ele criou um incêndio em uma parte isolada da favela onde ele sabia que a produção de tudo estaria o que jogou a favela em confusão o fogo junto aos ânimos crescentes deram a brecha para ele jogar uma granada contrabandeada a partir de um beco e iniciar um conflito armado antes de sair correndo do local, depois ele logo correu para o lado oposto onde ele sabia que o dinheiro coletado estava enquanto via a favela em caos total com o fogo e o tiroteio aproveitando para sair tranquilamente.

 

E em um dia, ele roubou dos criminosos, mais de 50 milhões de reais, enchendo malas que ele já tinha preparado enquanto todos se distraiam com o que ocorreu do outro lado da favela, mas não antes de forjar sua morte, iniciando um novo incêndio em sua casa e deixando o corpo morto de um dos outros traficantes dentro dela antes de sumir da Favela do Rio de Janeiro, indo para São Paulo.

 

Ele não era idiota, ele sabia bem que se por um acaso alguém ligasse os pontos a ele para o roubo, ele estaria fodido sendo caçado pelo resto da vida, afinal o que ele fez criou uma mancha enorme na reputação e prestigio dos criminosos da favela e nenhum deles ia deixar barato, pois com o tempo essa mancha se tornaria um símbolo de fraqueza, e fraqueza no mundo do crime, significa morte.

 

Por isso ele fingiu a morte dele já que sabia que ninguém iria averiguar por ele, ou sequer iria se incomodar em dar a baixa nos documentos dele, para todos na favela ele era meramente um nome, e como ele não tinha nenhuma dívida ou conta em seu nome, as cobranças não viriam para ele, o que implicava que ninguém iria questionar nada.


Ele era só um nome, em milhares na favela.

 

Para as pessoas da favela, ele morreria em sua casa, no tiroteio ou seria um dos que sumiu no incêndio, já que ninguém acreditaria que alguém que era devoto e grato teria puxado uma trama como essa, só que ele puxou.

 

Com seus documentos de ensino médio completo em mãos e o dinheiro recém adquirido, ele se mudou para São Paulo, alugou uma casa em uma cidade na zona rural de são Paulo no lado oposto do Rio de Janeiro, e após alguns anos aproveitando com moderação a vida ele se inscreveu na faculdade de Marketing de lá, enquanto deixava o dinheiro roubado em sua nova casa escondido no meio das malas.

 

Ele não era tolo, se ele aparecesse com muito dinheiro do nada, todo mundo iria suspeitar, se ele se levantasse aos poucos, com uma rota clara de onde o dinheiro veio, ninguém perguntaria nada.

 

Chegando na cidade ele se apresentou como um jovem filho de um dono de comércio comum para os seus vizinhos e disse que seu pai estava ajudando-o a se manter por enquanto.

 

Gabriel não era uma pessoa que se podia ser chamada de inteligente cientificamente, ele não era, nem perto disso, ele era uma pessoa comum em requisito de inteligência para o lado mais cientifico ou poético, mas ele era muito malandro, ele sabia como e onde usar o que conseguiu e de que maneira usar.

 

E isso o levou a formar um plano de longo prazo, onde ele poderia viver em riqueza e prosperidade, adicionando todo o dinheiro roubado ao seu de maneira que ninguém nunca ligasse os pontos, e tudo começaria com ele seguindo o caminho como comerciante.
 

E desde que ele saiu da favela, Gabriel veio se entregando a prazeres que ele nunca pode antes, primeiro ele tirou 2 anos para aproveitar o que não pode quando mais jovem como filmes e séries, e outras coisas, mas fazendo com moderação de modo a não chamar atenção para si, quem olhava para a casa dele por fora só veria uma casa comum afinal de uma pessoa com renda mediana, com alguns moveis de preço mediano e a única coisa de qualidade na casa sendo a televisão.

 

Ele era alguém cauteloso afinal, ele sabia que muitas vezes, os maiores caiam por erros idiotas.

 

Ele viu muito isso na Favela, quando os donos dela trocavam meramente porque um deles era tolo e começava a esbanjar demais sem pensar nas consequências, ele não iria dar chance ao acaso para ser a vez dele de cair.

 

Ninguém suspeita se um pobre que trabalha duro compra algo legal para si, eles sabem de onde veio, todos suspeitam quando alguém chega esbanjando dinheiro do nada.

 

Ele aprendeu isso vendo a queda de dois dos chefes da Favela, exatamente por conta disso, e isso fez ele entender bem, que se ele queria sucesso sem ter que ficar olhando por cima do ombro o tempo inteiro, precisaria seguir as coisas passo a passo.

 

Começando com o planejamento dele em executar uma tarefa como essa, ele não iria esbanjar, mas iria se entregar aos prazeres menores, vendo filmes e séries que o atraíssem aprendendo sobre o mundo, comprando coisas pequenas e uteis aos poucos, permitindo a si mesmo pequenos luxos justificáveis um de cada vez em um processo gradual, enquanto para receita fiscal ele declarava ser pedreiro enquanto adicionava o dinheiro que roubou aos poucos em sua conta,


Ele não tinha pressa viver na favela estando naquele ambiente o fez perceber que paciência era uma virtude necessária para grandes feitos, afinal ele tinha a vida inteira pela frente e não precisava correr para esbanjar tudo de uma vez, ele não queria ser só mais um no mundo que não alcançou nada.

 

E com ele subindo passo a passo, ele logo alcançaria o desejado, mas não havia mal algum em esbanjar um pouco do tempo dele.

 

Com isso dois anos após ele fugir da favela, com a idade de 21 ele começou o novo estágio do seu plano, a faculdade.


Ele escolheu Marketing, pois sabia que teria uma desculpa plausível de onde o dinheiro dele vinha e que teria sucesso no empreendimento, afinal crescendo na favela vendendo e carregando drogas, ele teve que aprender desde cedo a vender e como vender, enquanto era um mercado com muitas opções para emprego que poderia justificar os ganhos dele.

 

Com isso, com um passo de cada vez, ele logo entrou na faculdade de Marketing, e começou seus estudos com calma.

 

Enquanto fingia para todos que havia arranjado um emprego não registrado como pedreiro inicialmente e depois como home office, não era incomum no Brasil, muitas lojas e pessoas empregam sem registrar afinal.

 

Durante a manhã ele fazia a faculdade com tudo de si, durante a tarde ele ficava em casa assistindo séries e filmes após fazer as tarefas fingindo trabalhar até as 22, antes de dormir e se preparar para a faculdade, com ele pagando-a, pouco a pouco enquanto se certificava de fazer tudo parecer normal.

 

Conforme o tempo passou ele foi se permitindo mais luxos, como vídeo games, uma moto e outros mimos, mas sempre se focando em manter a discrição até certo ponto de modo que ele não fosse dado como suspeito.

 

E com isso, ele estava progredindo, pelo menos até que ele acabou sendo morto por um caminhão vindo do céu e o esmagando até a morte.

 

E essa vida que ele levou, o ensinou muito.

 

Devido a ser um grande fã de séries e filmes, Gabriel aprendeu muito sobre diversos mundos, e por isso sabia o potencial enorme que certas escolhas podem ter.

 

Gabriel podia não ser o mais inteligente, mas astucia era algo que nunca o faltou, com ele podendo escolher para que dimensão viajar, onde e quando, ele poderia facilmente se aproveitar de seu conhecimento crescendo forte muito rapidamente desde que obtivesse o necessário.

-Você tem certeza disso Jovem? (Raguel) perguntou em um tom divertido.

-Quer dizer, você poderia escolher qualquer coisa como seu pedido ou ser quem você quiser no caso do plano de fundo, tem certeza que vale a pena abrir mão disso, por escolher um fundo como esse? (Raguel) perguntou seriamente.

 

-E porque não valeria? (Gabriel) perguntou divertido.

 

-Quer dizer, pense bem nisso, posso ter o melhor de dois mundos dessa vez, posso ter uma família até os 17 sem o fardo das minhas memórias, e após os 17, poderei facilmente me destacar muito acima da medida eu sinceramente poderia ter pedido qualquer fundo absurdo, mas qual seria a graça nisso? (Gabriel) perguntou divertido.

 

-Poder ganho sem compreensão, é perdido facilmente. (Gabriel)

 

-Eu pretendo merecer meu poder e o que acontecer comigo, é por conta própria, com minha intenção é ser o ser mais poderoso daquele mundo, esse ponto de partida me permite chegar até lá. (Gabriel) afirmou com calma.

 

-Já que estou recebendo uma segunda chance para realmente aproveitar tudo, dessa vez vou fazer direito, o que eu almejo é uma vida onde possa fazer o que eu quiser, onde quiser e como eu quiser, pense nisso eu poderia pedir algo como ser um Kryptoniano sem fraquezas na DC, mas do que adiantaria no final? (Gabriel) perguntou com calma.

 

-Sempre vai ter um cretino mais forte, sempre vai ter uma situação fodida da qual eu não posso escapar naquele lugar ou em qualquer outro, sempre vai ter algo que vai me foder cedo ou tarde nesses mundos, e como dizem: vá grande ou vá para casa, esse pedido certamente não é o mais seguro, mas de longe é aquele que vai me deixar mais satisfeito, me dando a experiencia que não tive  de pais amorosos,  e se no final eu me der mal, bem, pelo menos fui eu quem escolhi, não é? (Gabriel) perguntou com um sorriso.

 

Com Raguel dizendo:

-De fato, mas ok, se isso é essa sua vontade que assim seja. (Raguel) informou quando uma tela apareceu em frente a Gabriel abrindo um menu para ele editar.

 

-Escolha sua aparência, lembrando que o que você escolher será sua aparência no auge físico se você seguir um estilo de vida mais ou menos saudável. (Raguel) informou calmamente.

 

Olhando as opções eram incrivelmente completas,

Pensando em sua aparência, Gabriel escolheu a aparência de Michael B. Jordan no auge físico, ele sempre foi fã do cara principalmente devido a participação dele no filme do Pantera negra como Erik Killmonger.

 

Embora ele tenha editado algumas coisas na aparência dele, deixando ele um pouco mais alto e musculoso, além de ter se dado um belo dote em áreas especificas garantindo assim sua futura vida sexual.

 

Após fazer isso, e terminar de editar tudo o que ele queria, Gabriel acenou com a cabeça para Raguel ao dizer:

-Terminei. (Gabriel) informou com Raguel olhando o assunto e dizendo:

-Ok, eu espero que você tenha uma boa e satisfatória vida, Artorius Downstar. (Raguel) disse com calma, quando acenando com a mão Gabriel desapareceu do local.

 

Antes que Raguel murmurasse:

-Um mortal com uma personalidade podre que nunca teve planos de mudar mesmo após saber sobre a religião, que interessante. (Raguel) murmurou divertido quando sumiu do local.

 

Ele podia ler a mente de Gabriel, e sabia o porquê escolheu essas características e mundo em especifico.

 

 



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