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História Um bruxo sem igual - Capitulo 5:


Escrita por: Omegatheshadow e danivelos

Capítulo 6 - Capitulo 5:


Fanfic / Fanfiction Um bruxo sem igual - Capitulo 5:

 

Algumas horas depois.


Artorius se encontrava em Nova Orleans, e diante dele, um grande número de seres estava em sua frente.

 

-Agradeço por atenderem ao meu chamado, ancestrais, meu nome é ... (Artorius) começou a falar, quando foi interrompido.

 

-Artorius Downstar, um membro dos Treme, sabemos quem você é criança, eu mesmo adicionei você aos Treme, e posso afirmar que você nunca falhou com o clã em manter as tradições, embora não possa dizer que fiquei satisfeito com sua situação, peço que não guarde ódio pelos clãs, era uma situação difícil. (???) disse um homem negro velho vestindo roupas tribais disse em um tom de desculpa.


Alguém que Artorius reconheceu muito bem, aquele era Vincent Treme, o ultimo membro do clã Treme de sangue puro, e a pessoa que aceitou tanto a mãe de Artorius quanto o próprio Artorius, no Coven Treme.

 

Artorius era só um bebe na época, mas devido a uma memória perfeita, ele ainda se lembrava do homem.

 

Se curvando respeitosamente a Vincent, Artorius falou:

 

-Não existe rancor algum, até porque fui eu quem quis ser preso. (Artorius) disse com calma, o que fez vários entre os anciões presentes e bruxos conversarem entre si e após alguns segundos Vincent bater a palma das mãos chamando a atenção de todos.

-Posso saber o porquê? (Vincent) perguntou com calma.

 

-Eu tenho 3 razões para isso, todas igualmente verdadeiras e motivadores, que me levaram a essa situação, uma egoísta, uma por gratidão e uma por necessidade. (Artorius) disse com calma.

 

Após resolver as Bruxas Bennet, Artorius veio para Nova Orleans usando e usando a conexão que tinha com os ancestrais ele entrou no plano ancestral.

 

-A egoísta, é que sempre amei magia e queria atingir o auge, mas com os Mikaelson na cidade eu nunca poderia passar de certo limite antes que eles me matassem, para isso precisava de um lugar que não estivesse sob o governo deles, por isso tomei providencias para garantir que não poderiam chegar até mim e que minha família ficaria bem ao final de tudo. (Artorius) afirmou com calma.

 

-A de Gratidão, é porque sabia que o que eu faria, poderia trazer problemas graves aos Treme, um Coven que me acolheu, um forasteiro, me deu um lar, me deu conhecimento, me ajudou em meus momentos de necessidade e nunca me descriminou, eu sabia que parte do que eu faria se falhasse repercutiria nos Treme podendo resultar na destruição do Coven, algo que eu não estava disposto a fazer, no mundo prisão não haveria supervisão, se fosse um sucesso eu poderia voltar, se falhasse não iria ter repercussão em ninguém além de mim. (Artorius) falou com seu tom soando extremamente sincero.


Era em parte verdade.

 

Antes de assumir, seu eu anterior realmente sabia sobre a prisão, mas não falou, ele sabia que se fugisse com seu potencial, os Mikaelson não o deixariam em paz após armarem, e foderiam com todos no Treme, que foi a razão pela qual ele não avisou do ataque.

 

Embora originalmente não quisesse que seus pais estivessem com ele quando ocorreu.

 

-E a de Necessidade, é porque sei que os clãs em Nova Orleans, não podem se defender, precisávamos de uma arma, uma que pudesse derrotar qualquer inimigo que cruzasse nosso caminho, algo que faria até os Mikaelson fugirem de medo só pela presença, mas que fosse inofensiva para as Bruxas de Nova Orleans. (Artorius) disse diretamente.

 

-Porque os clãs estavam sendo suprimidos em Nova Orleans, vampiros e lobisomens, agindo como se fossemos gados ou ferramentas convenientes, estávamos nessa cidade muito antes deles, vivemos aqui e prosperamos, derramamos o sangue por Nova Orleans e ajudamos a levantar essa cidade quando todo esse local era apenas terra e lama suja e o que ganhamos ao final? (Artorius) perguntou com frieza.

 

-Um lugar menor na mesa do que um bando de vampiros covardes, que só foderam a gente vez sim, vez não, quantas das nossas crianças os Mikaelson mataram? Quantas vezes os Lobisomens compraram briga contra a gente por algum osso aleatório? (Artorius) perguntou friamente.

 

A série não mostra, mas Nova Orleans não estava nem perto de ser pacifica, havia uma guerra constante, e muito sangue foi derramado como consequência.

 

-Os Vampiros e Lobisomens, mataram quantas das bruxas de Nova Orleans? (Artorius) perguntou seriamente.

 

-E o pior nem é isso, o pior é que muitos dos membros dos Covens do Quartel, traem a própria espécie e aliados por essa corja. (Artorius) afirmou friamente e olhando ao redor e viu algumas das pessoas presentes abaixando a cabeça sem nem ousarem olhar para ele

 

-Mudança era necessária, e para mudar, eu precisava de um poder que não tinha ou que não estava disposto a pagar o preço para obter. (Artorius)

 

-Tem alguma razão, para você dizer tudo isso? (Ancestral do Coven do Quartel Frances)

-De fato, estou aqui hoje, para negociar com os 9 clãs, em uma tentativa de união, proteção e benefício mutuo. (Artorius) afirmou com calma.

 

-Que tipo de acordo? (Vincent) perguntou sério.

 

-Eu quero acesso ao mesmo grau de magia que um Regente em Nova Orleans, teria, sem a necessidade de ceder controle de mim a vocês ou aos seus caprichos, em troca ofereço uma arma perpétua e guardião aos Covens de Nova Orleans que possa garantir que qualquer força externa seja punida com extremo preconceito se mexer com uma bruxa, algo capaz de matar até um Mikaelson. (Artorius) afirmou diretamente o que fez todos se entreolharem.

 

-E como você criaria tal Arma? (Vincent) perguntou com seriedade.

 

-Simples, sabe a vantagem de um mundo prisão? (Artorius) perguntou com um sorriso.

 

-Ele duplica toda a matéria que existe e não seja viva, isso inclui, Grimórios, itens místicos e muito mais. (Artorius) afirmou diretamente o que fez todos no local se entreolharem quando choque apareceu em seus rostos.

 

-E as vezes é necessário se usar fogo, contra fogo. (Artorius) disse friamente.

 

-No mundo Prisão reuni, todo o necessário, para criar um ser capaz de destruir todos os nossos inimigos, um monstro maior do que todos os Mikaelson somados, com um poder muito maior a disposição deles, assim como criei um meio, para garantir que ele não possa sair de controle ou criar uma raça, tudo o que preciso é de poder bruto o bastante para lançar a magia, um jeito de ancorar ele sob o domínio das bruxas de Nova Orleans e um voluntário de um dos Covens, para agir como arma. (Artorius) afirmou com calma.

 

-Mesmo que concordássemos, com o que você propõe, você está em um mundo prisão sem um jeito de sair. (Ancestral da Nona Ala) afirmou diretamente.

 

-Não estou não já achei um jeito de sair há algum tempo, em até 48 horas, estarei fora desse lugar, e poderei estar em Nova Orleans se vocês concordarem com meus termos e pagamento. (Artorius) afirmou com calma.

 

-Como assim termos e pagamento? (Vincent) perguntou sério.

 

-Trabalhei duro por 29 anos sozinho em um mundo prisão, nunca mais poderei ter uma reunião adequada com meus pais, criei o método praticamente sozinho, vou ter que fazer tudo sozinho, acho justo receber pelos meus serviços para todas as bruxas de nova Orleans. (Artorius) afirmou com calma.

 

-O que você quer? (Ancestral da Nona Ala)

-5 Coisas, 1° o acesso aos poderes do plano ancestral para mim, é permanente, nada de retomar e me sacanear, 2° Os membros do Coven Treme ganharão apoio na pratica e acesso total as magias de cada Coven nesse lugar independentemente do Coven, desde que não traiam as bruxas de Nova Orleans, 3° Crianças do clã Treme ganharam uma certa tolerância se fizerem coisas erradas, nada de punições muito rígidas se não for algo realmente inaceitável, 4° os Covens de Nova Orleans ajudarão os negócios dos Treme a ganharem destaque, 5° O próximo Regente de Nova Orleans vai ser um Treme. (Artorius) afirmou diretamente.

 

-Você está insano? Qual a diferença entre isso, e sermos subordinados dos Treme? (Ancestral da Nona Ala) perguntou com raiva.

 

-A diferença é seus descendentes em segurança e a garantia que nenhum ser como os Mikaelson causarão problemas mais uma vez, não se enganem não estou aqui para fazer caridade, sou um Treme, e suportei a perda pelo meu Coven, o único Coven de Nova Orleans que aceitou uma criança sem mostrar desgosto por quem eram os pais ou a situação o acolheu e cuidou dele sem o ostracizar por algo que ele não teve controle. (Artorius) disse friamente olhando ao redor, com todos ficando em silêncio.

 

Era verdade e todos sabiam, o lado excepcional de Artorius só foi descoberto 29 anos atrás devido aos extremos cuidados que os pais deles tinham, para toda a comunidade de Nova Orleans ele era apenas um sifão que passou pelo processo de fusão do Coven Gemini enquanto ainda estava no útero de sua mãe por causa de uma magia negra e como consequência ganhou a capacidade de manter os poderes como Sifão e ainda usar magia.

 

Essa foi a história base que foi contada, para todos no local, e por ele ser um sifão, muito preconceito e discriminação foram jogados contra ele.

 

No entanto os Treme, sempre foram um Coven que acolheu os estranhos e por ele poder usar magia, e ser alguém que nunca reclamou e foi muito leal ao Coven ninguém reclamou da anormalidade dele, os adultos inclusive o aceitaram muito, enquanto as crianças dos Treme o convidavam para brincar.

 

Tal situação garantiu que ninguém ferrasse com ele.

 

-Não se enganem, posso facilmente executar o plano, usando fontes alternativas de poder e deixar a arma apenas nas mãos dos Treme, e garanto que o resultado vai ser o mesmo. (Artorius) disse diretamente o que era verdade.

 

Artorius não ligava se os Ancestrais ficariam felizes ou não, ele já tinha aprendido tudo o que precisava, e não devia nada a ninguém além dos Treme.

 

E se eles não concordassem, ele seguiria com seu plano.

 

 

A ideia que os Ancestrais teriam no futuro de criar uma arma, capaz de eliminar os Mikaelson, era perfeita, só que foi usada da maneira errada.

 

Eles criaram um ser forte demais, que não estava do lado das bruxas e que não podiam controlar, o que foi um erro.

 

Artorius não tinha intenção em repetir tal erro, muito pelo contrário, ele tinha a intenção de criar uma arma absoluta e eficaz para acabar com todas as ameaças, mas não sem controle.


Uma lei universal desse mundo é que tudo tinha que possuir uma fraqueza, isso era algo que não podia ser evitado, mas podia ser controlado.

 

Ao escolher a fraqueza desejada, era possível anular todas as outras, algo que ele faria.

 

Artorius criaria um monstro, mas um que tivesse uma fraqueza de controle e um meio direto para tal, com ele já tendo reunido muitos recursos ao longo dos anos, como sangue de Doppelganger, toneladas de carvalho branco, os venenos dos lobisomens das 7 linhagens originais e mais, tudo o que faltava para dar a partida e um ser vivo.

 

Quer os Ancestrais concordassem com seus termos ou não, o plano seria executado, com a única diferença, sendo se ele ajudaria Nova Orleans como um todo, ou apenas os Treme.

 

Nesse momento muitos Ancestrais começaram a debater, embora todos os Treme tinham sorrisos calorosos e diretos para Artorius.

 

O preço que ele pediu, não era alto em si, principalmente o quanto ele sacrificou para ser capaz de usar tal poder, e todos notaram que os pedidos foram majoritariamente vantajosos para os Treme.

 

Crianças dos Treme tinham em geral, uma sede por conhecimento muito grande, e as vezes, podiam causar caos devido a isso, a magia que usavam não era brincadeira e houve vários casos, onde uma criança chateada causou uma grande quantia de caos, não algo a ponto de serem vistos como ameaças, mas eram destrutivos em sua natureza.

 

O resultado era punições severas sobre as crianças ou compensações astronômicas para evitar tal resultado.

 

O que Artorius pediu, foi uma garantia de que os atos das crianças, seriam tratados como isso, apenas os atos de uma criança, além de garantir o futuro dos Treme em Nova Orleans.

 

Após algum tempo de debate, o Ancestral da Nona Ala disse:

 

-Podemos concordar com todas com exceção de uma, o apoio e acesso a nossa magia para todos os treme não é algo que faremos. (Ancestral da Nona Ala) disse de forma direta e olhando ao redor, Artorius viu todos os ancestrais no lugar assentindo.

 

Ele estava prestes a mandar eles se ferrarem, quando Vincent disse:

-Artorius, entendo sua relutância, mas acredito que seja para o melhor, de qualquer forma, uma única pessoa normalmente não pode se especializar em tantas escolas de magia, eu sei que você tem a melhor das intenções para os Treme, e agradeço muito por isso, mas que tal dar um pouco de prestigio a esse velho homem e deixar para lá? (Vincent) perguntou com calma e gentileza ao sentir a rejeição de Artorius.

 

Ouvindo Vincent, todos viram Artorius parar e não puderem deixar de sentir gratidão em relação a Vincent, cada um deles sabia, ele estava prestes a rejeitar eles, afinal todos no local eram experientes e tinham a vantagem da sabedoria, Artorius tinha a faca e o queijo na mão, e claramente não era o tipo que deixaria outros cortarem por ele.

 

Artorius nitidamente não era amigável, e sem duvidas criaria a arma, e dependendo de como a situação se desenrolasse, ele poderia acabar soltando-a em cima de todos os Covens que não os Treme.

 

Suspirando Artorius assentiu, não era o ideal para ele, mas sabia que era quase a melhor coisa.

 

Com Vincent sorrindo.

 

Olhando ao redor, Artorius disse:

 

-Em cerca de 72 horas, devo chegar a Nova Orleans com tudo o que preciso, pois se meus cálculos não estiverem errados, vai ser a primeira noite de Lua Cheia e isso vai ajudar a alimentar o poder necessário para não ser tão custoso para vocês, por isso quero que apenas os líderes de cada Coven e o Regente estando presentes no Cemitério no dia, além da pessoa que vai ser a escolhida, a pessoa em questão tem que ter em mente 4 fatores, primeiro ela nunca mais vai poder sair de Nova Orleans, segundo deve ter amor pelas bruxas de Nova Orleans no coração acima de qualquer outra coisa, terceiro tem que ser um não magico, quarto terá que ter em mente que ele nunca poderá ter uma família de sangue e que vai ser imortal. (Artorius) afirmou com calma.

 

-Porque um não mágico? (Ancestral do Quartel Francês) perguntou sério.

 

-Porque se for um bruxo ele vai perder acesso a magia, o que vou fazer, é um feitiço realmente potente e realmente sombrio, imaginem criar um vampiro original mega aprimorado, só que não apenas isso, ele literalmente terá o poder para matar até mesmo Vampiros Originais, não vou criar apenas um vampiro, será o vampiro mais poderoso de toda a existência, só que ao invés do feitiço que Esther Mikaelson usou, criarei um diferente, como custo de nunca poder sair da área de Nova Orleans, ele poderá se mover de forma irrestrita por qualquer casa, a fraqueza não vai ser Carvalho Branco, ou alguma outra madeira idiota, não, a fraqueza será uma Adaga que dará controle absoluto sobre ele para quem a possuir, mas que só poderá ser usada se vocês chegarem ao consenso de que a ordem é apropriada, e com uma pegadinha, a adaga será encantada de modo que o próprio ser nunca possa a tocar, carregar consigo ou permitir que um não regente ou líder de Coven use, amarrarei a Adaga as Linhagens, com um feitiço garantindo que sempre chegue as mãos do próximo Regente ou um dos líderes dos 9 Covens para garantir isso. (Artorius) afirmou com calma.

 

-E se alguém matar o ser com a Adaga? (Ancestral do Coven Gentily) perguntou séria.

 

-É outra pegadinha, ao contrário dos vampiros que morrem, meu feitiço foi modificado, para que se um ser sobrenatural ou um humano, matar alguém com a Adaga, ele se tornará o próximo escravizado por ela, é feito para ser uma benção e uma maldição, dessa forma quando o guardião não quiser mais viver e quiser se juntar aos Ancestrais, ele pode achar outro para o substituir, e aproveitar o descanso, além de que como vantagem vocês não vão mais ser tão drenados. (Artorius) afirmou diretamente.

 

 

-Do que você está falando? (Ancestral da Nona Ala) perguntou séria.

 

-Sei que o Poço Ancestral, acaba com vocês, ele drena e detona vocês cada vez mais fazendo com que sejam filtros grotescos e pouco eficientes, para magia purificando o poder do mundo através das suas almas. (Artorius) afirmou com calma.

 

-O método que criei, vai fazer o trabalho bruto por vocês, muito melhor do que o que é feito agora, e vincular esse método ao guardião, o negativo vai ir para ele e continuar a aumentar o poder dele, enquanto o positivo vai fortalecer vocês e os bruxos de Nova Orleans, o método foi projetado para ser indolor para o guardião, não quero ele me odiando por ser um bastardo, explicarei em detalhes quando chegar. (Artorius) afirmou com calma.

 

Outra verdade.


Os Ancestrais, podiam ficar em Nova Orleans e ter o grau de poder que tinham, porque uma bruxa no passado descobriu como vincular eles uma magia para vincular a alma, a Terra enquanto imbuí ela de poder.

 

E vinculou o poder aos 9 Covens, originais, permitindo que no futuro, os descendentes se beneficiassem, tendo MUITO poder adicional em suas magias e fundando a magia Ancestral, espelhando parcialmente na magia Espiritual.

 

Só que o custo era horrível para os mortos, ao contrário do Outro Lado que foi bem fundamentado, com o feitiço se alimentando do mundo através da Ancora, o feitiço que criou o Poço Ancestral foi mal feito, o resultado é que todos os ancestrais que estão no poço sofrem de forma constante.

 

Artorius não queria que o Coven Treme sofresse, ele herdou as emoções, e se lembra de quão bem foi acolhido e embora seja um canalha, ele não se esquece de quem o ajuda.

 

Por isso planejou garantir que no futuro o Coven Treme estivesse bem, para isso, ao configurar o feitiço da Imortalidade, ele planejou assegurar, que no processo, ele mantivesse o Poço Ancestral estável, mas ainda assim fosse Reestruturado da maneira correta.

 

-Tem certeza de que isso não é arriscado para o Plano Ancestral e a situação como um todo? (Ancestral do Coven Gentily) perguntou diretamente.

 

-Sim, quando eu chegar explicarei em detalhes como funcionará o processo, com essa sendo uma das razões pela qual preciso a Lua Cheia, afinal o grau de magia que vou usar, não vai ser brincadeira. (Artorius) afirmou seriamente quando começou a brilhar em roxo.

 

-Bem, parece que está na hora de ir, meu tempo parece ter acabado, nos vemos em 3 dias. (Artorius) disse com calma, quando desapareceu.

 

 

Em Hogwarts a vela que Artorius havia acendido terminou de queimar e ele acordou no altar onde estava em Hogwarts, com um sorriso malicioso, quando recitou:

-Conventio facta dissolvi non potest per promissionem, praestatio quae promittitur, ex eo tempore accipio quod promissum est. (Artorius) recitou com calma.

 

[N/A: tradução do feitiço: O acordo feito, não pode ser desfeito, através da promessa, o pagamento ofertado deverá ser cumprido, em troca a partir desse momento recebo o prometido.]

 

No momento em que terminou de recitar, Artorius sentiu o poder fluindo em seu corpo quando uma tatuagem apareceu acima do seu coração, apresentando a mesma runa que antes habitava na vela anteriormente e ele sentiu um enorme poder estando em si, com sua conexão tanto com o Outro Lado quanto com o Plano Astral permitindo a ele drenar quanta magia seu corpo suportasse diretamente.

 

-Bem, com isso, preciso começar a arrumar minhas coisas para sair daqui. (Artorius) disse sorrindo.

 

Os termos acertados, por ele e os outros Bennet, era que eles iriam o auxiliar e ensinar ao longo dos anos, a cada 3 anos, um professor de um novo tipo de magia seria apresentado entre os que ele tem a sua disposição.

 

Embora ele também tenha recebido 3 tarefas iniciais, a primeira é garantir que Silas seja morto.

 

Não era algo inesperado para ele.

 

A verdade é que o Outro Lado inteiro por mais incrível que seja, foi criado com base em um surto psicótico de uma mulher ridiculamente vingativa que foi traída de forma bem baixa.

 

O que provou um ditado popular, “O Inferno não tem fúria, como uma mulher desprezada”.

 

2 mil anos atrás, havia 2 Covens de bruxas intimamente correlacionados na Grécia, os dois lados conviviam juntos em comunhão um ajudando o outro, mas ainda sendo relativamente distanciados, por não confiarem totalmente um no outro.

 

Para acabar com a desconfiança, um casamento foi arranjado, entre os dois bruxos mais talentosos quando jovens, os dois cresceriam juntos, viveriam juntos, se casariam e uniriam as linhagens de forma total.

 

Foi assim que Silas e Qetsyah se conheceram.

 

O plano era bom, sendo algo funcional e não era a primeira vez que casamentos arranjados eram feitos na comunidade sobrenatural.

 

Principalmente porque nesse caso, as magias de dois Covens inteiros seriam amarradas, algo que amplificaria o poder de todos no Coven por uma medida enorme.

 

[N/A: Se existe um casamento que pode fortalecer os lobos que nem podem usar magia com um ritual místico, acredito que deve ter o mesmo para as bruxas que literalmente viviam disso]

 

O problema morou no fato de que a criada de Qetsyah, era realmente atraente, e Silas era o tipo de tolo apaixonado que joga tudo fora para fazer as próprias vontades.

 

Só que sabendo que o amor dele e da criada nunca seria aprovado e os dois morreriam de maneira brutal se tentassem sacanear os clãs ele fez um plano.

 

Fingindo e dizendo doces palavras de amor a Qetsyah, ele a convenceu a criar um feitiço de imortalidade total, algo que concedesse a quem usasse imunidade permanente a todas as formas de dano e fosse completamente imperecível ao tempo.

 

Algo nunca antes feito, Qetsyah como uma das bruxas mais poderosas, vinda de uma linhagem de druidas, que tinha uma afinidade gigantesca com a magia Natural e magia Negra, junto a uma grande reserva de poder magico, estava disposta a ir em frente.

 

Ela criou todo um plano, e junto a Silas que vinha de um Coven, que utilizava magia elemental e sacrificial, bolou um complexo e poderoso feitiço que utiliza 4 escolas de druidismo diferentes para alcançar o desejado.

Silas convenceu a Qetsyah que o melhor seria criar uma poção para eles beberem no dia do casamento, dessa forma, eles poderiam ser imortais e viver juntos para sempre em um vínculo eterno quando na verdade ele apenas fingiu estar apaixonado por ela, para poder conseguir a poção para si e para seu verdadeiro amor, Amara.

 

No dia do casamento, Silas não apareceu. Qetsyah percebeu que algo estava errado quando a flor que ela segurava morreu em suas mãos e como o feitiço em si drenava grande poder quando acionado e isso resultou nas mortes de muitas plantas, ela sabia que a poção já havia sido consumida por alguém.

 

 Ela logo descobriu que Silas e Amara eram os culpados principalmente porque ambos sumiram totalmente e a poção estava nas mãos de Silas, procurando-os, ela os avistou em uma floresta há alguns quilômetros do local do casamento tendo uma relação amorosa, o que despedaçou o coração de Qetsyah, mas ela ainda o amava.

 

Então fez um plano.

 

Primeiro ela criou uma cura para a imortalidade, algo que pudesse desfazer o que Silas recebeu.

 

Em seguida ela foi até Amara e a resolveu punir de forma plena, além de garantir que Silas, nunca mais chegaria sequer perto dela.

 

Para aumentar o sofrimento de Amara, Qetsyah a dessecou e a deixou como uma estátua, incapaz de se mover e usou ela como canal e ancora ao se aproveitar de que agora era indestrutível, para gerar o Outro Lado, enquanto se certificava que ela sofreria enquanto era forçada a sentir e suportar toda a dor dos mortos que e seriam forçados a passar por ela para chegar ao Outro Lado, enquanto garantia que Silas nunca mais pudesse a ver nem após a morte.

 

Após isso fez um teatro fingindo a morte de Amara, ela mentiu para Silas e o levou a acreditar que ela realmente havia matado Amara, fingindo que a havia massacrado brutalmente, cortando sua garganta e arrancando seu coração, caso houvesse uma chance de ele voltar para ela e oferecendo uma segunda chance a Silas.

 

Oferecendo a ele que perdoaria tudo, se ele aceitasse tomar a cura e desistir de sua imortalidade para que pudessem viver longas vidas humanas juntos.


Silas  se recusou.

 

O que resultou em Qetsyah sepultando-o em uma tumba com a cura, em uma ilha remota e solitária perto da Nova Escócia, na esperança de que ele a aceitasse, morresse e como resultado ficasse preso no Outro Lado com ela para sempre.


Com ele tendo apenas duas opções: pegar a cura e passar para o Outro Lado para ficar com ela ou apodrecer em uma tumba pelo resto da vida em dor e sofrimento constantes, já que por ter se tornado um imortal e não ser um sifão Silas não tinha mais magia ou meios para sair da tumba sozinho.

 

Silas recusou-se a dar a Qetsyah a satisfação de passar para o Outro Lado, nos 2.000 anos seguintes, consumir gotas de sangue de milhares de pessoas permitiu que Silas aprimorasse seus poderes mentais e se as coisas fossem como na obra eventualmente, ele encontraria alguém disposto a ajudá-lo a se reerguer.

 

Infelizmente para Silas, tal coisa não ocorreria dessa vez.

 

Artorius precisava que ele morresse o mais rápido, possível, pois ele só começaria a aprender com os ancestrais de verdade, após a situação, embora já tivesse acesso ao poder dos espíritos da linhagem Bennet e do outro lado.

 

O combinado inteiro que ele tinha com os Bennet, foi algo fascinante para Artorius, com ele recebendo diversas coisas, mas a mais importante nesse momento é que esse mundo prisão inteiro seria dele e que no futuro, em um momento em que ele decidisse, os Bennet o ajudariam a criar outro mundo prisão exclusivo dele.

 

Os Bennet tinham acordos com o Coven Gemini, e podiam exigir certas concessões, uma delas seria um mundo prisão próprio e que o vinculo que é estabelecido entre o mundo prisão e o líder do Coven Gemini, seja desfeito e passado para uma bruxa Bennet, um combinado foi feito entre Artorius e os Bennet, para que eles assumissem o controle desse mundo e concedessem acesso irrestrito a ele para Artorius quando ele bem entendesse, com o controle passando de geração em geração para os Bennet enquanto simultaneamente, eles conseguiriam mais 2 além desse, onde Artorius ajudaria os Bennet a acumularem recursos, da mesma forma que ele fez.

 

Foi uma situação ganha-ganha.

 

Artorius se livrava das restrições e preconceitos do Coven Gemini além de ganhar acesso irrestrito aos mundos prisão, e os Bennet ganhavam recursos e um modo de “controlar” Artorius até que o casamento entre ele e um Bennet ocorresse, que é quando as posses de todos os mundos prisão seriam passadas para ele.

 

 

 

No momento seria a vez de Amelia Bennet, a mãe de Sheila para esse, algo funcional.

 

Embora não fosse só maravilhas, Artorius teve que tomar cuidado com o acordo, pois quase o fizeram lidar com os Originais, algo que Artorius desprezou até a menção do assunto.

 

Acabar com os Originais, era contraproducente para ele, matar um acaba com uma linhagem inteira, o que pode ser usado de muitas formas, mas simultaneamente vem com muitos problemas.

 

Não foi mostrado no Show, mas a única razão para a gangue de Elena Gilbert não se ferrar, é que Klaus estava por de trás evitando que ela se destruísse assim como Elijah, pois havia dado a palavra dele e Klaus pelo sangue de Elena sentimentos românticos por Caroline, assim como a forma distorcida de amizade que ele tinha com Stefan.

 

Em caso contrário, após o feito deles de matarem 2 Originais, eles teriam sido brutalmente assassinados, pois o que fizeram mataram milhares, talvez dezenas de milhares de vampiros.

 

Muitos dos quais eram amantes de seres sobrenaturais, é fácil imaginar que mais do que um deles de alguma bruxa ou vampiro mais velho, e Artorius sabia bem disso.

 

O que aconteceria após o feito?

 

No mundo sobrenatural, se uma pessoa mata seu ente querido, as coisas não simplesmente acabam, geralmente vingança vem voando.

 

Seja por uma praga que pagam para uma bruxa poderosa lançar, uma caçada contra a pessoa ou a destruição dos entes queridos, 99 em 100 casos, os entes queridos dos mortos tentam se vingar.

 

E isso é especialmente verdade quando um dos alvos é uma Doppelganger cujo o sangue é ridiculamente valioso no mundo Sobrenatural, pois potencializa magia, mesmo como Vampira Elena tinha um valor tremendo, pois, o sangue de uma vampira que era Doppelganger, potencializa o triplo quando usado em magia negra.

 

[N/A: Como citado antes, magia tem a ver com simbolismo, usar o sangue de um ser especialmente criado pela Natureza, mas que caiu em trevas como catalizador deve aumentar a potência da magia negra para novas alturas]

 

Quando os Mikaelson foram mortos, o mundo sobrenatural inteiro ficou sabendo e o que não falta no mundo são meios para saber quem foi.

 

Sem a proteção dos Mikaelson por de trás, não tinha chance no inferno deles terem saído impunes como fizeram se não fosse porque alguém de peso que todos tivessem medo, tivesse agido.

 

Entre as pessoas que podiam e iriam, só os Originais, tinham o cacife.

 

Conhecidos por sua crueldade sem fim e sendo ridiculamente difíceis de se derrubar, os Mikaelson não eram pessoas que qualquer um são compraria briga sem pensar.

 

Como para quase todos no mundo as fraquezas que poderiam derrubar um Original não existiam mais, se tornou uma tarefa quase impossível derrubar um Original.


Pois para fazer o trabalho o poder de no mínimo 100 bruxas de uma das linhagens mais poderosas do mundo tinha que ser canalizado e focado de modo total sendo usado em um único momento, isso era quanto poder é necessário para derrubar apenas 1 deles.

 

Algo que todos sabiam, e por isso quando os Mikaelson intercederam, todos recuaram e deixaram estar.

 

Porque sabiam que a retaliação dos Mikaelson caso o que eles decidiram fosse contrariada teria um custo alto, algo que não podiam bancar sem Mikael por perto.

 

Artorius podia matar os Mikaelson, ele tinha os recursos e poder necessário, mas até ele sabia que mesmo que os matasse, o que ganharia seria problemas sem fim, ao invés de benefícios.

 

Algo que ele não queria fazer.

 

Obviamente, isso na premissa, deles não tentarem ferrar com ele, Artorius não queria problemas a troco de nada, isso não significava que tinha medo deles.

 

 

 

 

 



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