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História Um cafajeste em minha vida - Capítulo 9


Escrita por: niceradi

Notas do Autor


Chalé

Capítulo 9 - Capítulo 9


Fanfic / Fanfiction Um cafajeste em minha vida - Capítulo 9

Não posso acreditar que a Lizzie vai viajar e me joga uma bomba dessa, logo agora que eu começo sentir essas coisas por ela.

Merda.

Eu não quero que ela vá. Mais é o pai dela, e eu sei que você pode me achar egoísta, e sou mesmo quando se trata de algo ou alguém que quero muito.

Chegamos no estacionamento e abro a porta do carro para ela, que entra em silêncio.

Pego a rota da rodovia Ayrton Senna e sei que irei passar entre São José dos Campos e Taubaté. Quando pegamos a rodovia longa, ela me encara perguntando:

— Para onde estamos indo Ramon?

Sorrio com sua cara de apavorada e digo: — Tenha calma mulher! Não estou lhe sequestrando, embora queira muito.

Tenho um chalé suíço aqui afastado, podemos conversar mais a vontade.

Ela sorri achando graça e acrescenta: — Chalé suíço é? Quantas horas de viagem?

Olho para o relógio e digo: — 2 horas e uns 30 minutos por ai.

Ela balança a cabeça e diz: — O que você não tem hoje não é Sr. Andrews?!

Encolho os ombros e continuo o trajeto em silêncio. Ela logo adormece no banco do carro, e fico todo bobo de ver como é linda dormindo.

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Paro o carro em frente ao chalé e toco em seu ombro para acordá-la.

Ela desperta sonolenta, então desço para abrir a porta do seu carro. Segurando a porta por dentro e fazendo sinal para eu me afastar ela soa: — Quanto cavalheirismo de sua parte, mais eu consigo muito bem abrir a porta de um carro.

Obrigada.

Balanço a cabeça sorrindo e me pergunto como fui me apaixonar por essa mulher. Ela não sabe ainda e não sei se terei coragem de dizer algum dia ou momento.

Ela desce e fica encantanda com a vista.

O chalé suíço fica em Campos do Jordão.

Ele é composto por dois quartos, um banheiro grande e uma suíte, além de cozinha com estilo totalmente rústico. Tudo feito de madeira. Estamos numa área de floresta.

Pego em sua mão e a conduzo para dentro. Vejo preocupação em seu rosto e pergunto: — O que houve Liz?

Caminhando até um banco de madeira, ela se senta e soa: — Andrews, não podemos estar aqui. Eu ainda preciso comprar uma passagem aérea para viajar amanhã.

Confirmo positivamente e digo: — Não se preocupe, já tomei as providências cabíveis.

Ela me fuzila com os olhos e rosna: — O quê? Porque fez isso de novo? Você não pode simplesmente ficar comprando as coisas para mim. Eu trabalho para isso.

Ponho a mão em sua perna e digo: — Posso sim, e sei que você é bem orgulhosa para aceitar. Até então não vi você usando nenhuma das lingeries da La Perla que mandei.

Ela se levanta e para em frente a varanda e fala baixinho: — É. E não entendo como você nos trouxe para um lugar afastado, sendo que nem roupa temos aqui.

Puxo-a para perto de mim e falo: — Isso não será problema, tem muitas roupas aqui.

Arqueando as sobrancelhas ela pergunta ironicamente: — É mesmo? Você costuma comprar roupas para as mulheres que sempre trás para cá?

Respiro fundo.

Que mulher difícil.

Então digo: — Não Lizzie. Nunca trouxe outras pessoas aqui além da minha família. E as roupas que tem são da minha irmã. Novas claro, sempre que ela vinha trazia o guarda roupa inteiro praticamente, então sempre deixa algumas aqui.

Ela fica surpresa e murmura: — Ah... Desculpa. Não sabia que você tinha irmã.

Ponho ela em meu colo e falo: — Você não sabe muito sobre mim ainda Sra. Thompson.

Sorrimos e nos beijamos ao mesmo tempo. E entramos para dentro do chalé.

Lizzie fica mais encantada quando vê o imóvel por dentro. Não era muito grande, mais super confortável e aconchegante.

Do quarto de cima ao acordar, a primeira coisa que você verá é a floresta, e ouvirá o som dos pássaros. Sempre quis ter um lugar calmo e afastado para mim, por isso fiz o chalé aqui.

Vou até a lareira, coloco lenha dentro e ligo no aquecedor.

Vejo ela se aproximar e sentar-se no sofá, então ela fala: — Eu gostaria de tomar um banho, vai me acompanhar?

Você com certeza deve me achar um maior pervertido, e por partes sou sim.

Dou um sorrisinho malicioso e murmuro:

— Eu adoraria, mais tenho que preparar nosso jantar.

Ela fica de boca aberta, e creio que seja pela parte final do que acabei de revelar.

Caindo na risada ela fala: — Uau. Você sabe cozinhar?

Confirmo num sim e ela se aproxima me puxando e me beijando calorosamente.

Afasto-me um pouco, atordoado e digo:

— É melhor você ir tomar banho, antes que eu mude de ideia e te pegue aqui na sala mesmo. 

Dou um tapa em sua bunda enquanto ela se vira e sobe para tomar um banho.



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