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História Um café, por favor. (Minsung . Changlix . 3in . YoungChanK) - . Warm Hug


Escrita por: mikarawr

Notas do Autor


Eh... Oi ? Faz bastante tempo né... ? Hehehe ^^'

Bom, estou aqui com um capítulo de 3in para vocês pudinzinhos, então boa leitura ♥

(E não me matem pela demora, pls)

Capítulo 23 - . Warm Hug


Fanfic / Fanfiction Um café, por favor. (Minsung . Changlix . 3in . YoungChanK) - . Warm Hug

Depois da última mensagem trocada com os garotos naquele sábado de manhã, Hyunjin ficou sem ter notícias de Seungmin e Jeongin pelo resto do dia. Ou melhor, ele encaminhou novas mensagens para ambos, que até foram recebidas por estes, porém não lidas e tão pouco respondidas. Não insistiu muito mais depois disso, até porque não teve tempo para fazer muita coisa, já que enquanto Minho estava no meio de suas gravações, Chan fez questão de arrastar o Hwang para outros afazeres, ocupando completamente seu tempo. Quem disse que a força dos braços de Hyunjin vem só da academia está muito enganado. A bem da verdade é que as caixas pesadas que o Bang faz o coitado carregar para lá e para cá são as maiores responsáveis por suas dores musculares.

O moreno só conseguiu um descanso mais a noite, quando chegou em casa por volta das onze horas. Primeiro tomou um banho, comeu alguma coisa e trocou algumas palavras com Kris pelo telefone, informando-se a respeito da busca pelo assaltante de Jisung, na qual os homens do chinês ainda estavam trabalhando. Tinham feito um certo avanço nas investigações extraoficiais, porém nada conclusivo.

Por que ainda estavam de atrás desse sujeito? Simples; Minho não iria querer deixar o cara que mandou seu esquilinho para o hospital sair impune, principalmente depois que a polícia de Seoul deixou de dar importância para esse simples assalto, e claro que, sendo o melhor amigo do Lee, o Hwang não mediria esforços para encontrar o cara, e o alto valor que pagava para Yifan dar conta disso por baixo dos panos – fato desconhecido por Minho – era a prova de sua amizade.

Além disso, se Hyunjin não tivesse tomado essa iniciativa por conta, o próprio Lee uma hora ou outra acabaria fazendo isso, e sendo não só o seu amigo como também o seu segurança, o Hwang precisava zelar por ele também, pois conhecia bem o temperamento de Minho quando estava fora de controle. Somente torcia para que eles encontrassem o assaltante antes que Minho tentasse fazer alguma coisa por ele mesmo, porque ele desconhecia o fato de que Hyunjin já estava de atrás disso. Na cabeça do Lee, a polícia de Seoul havia deixado o caso de lado e nada mais. E por que Hyunjin simplesmente não contava para o amigo que já tinha alguns homens atrás do assaltante? Porque queria evitar ao máximo envolver Minho em uma situação que arruinaria sua carreira como ator se descoberta mais para frente.  

Enfim.

Embora o Hwang tenha laços de longa data com Kris e Zitao, quem, inclusive, lhe ajudou muito durante sua adolescência – quando Hyunjin se viu sem os pais, falecidos em um acidente de carro logo depois que ele saiu do reformatório –, ainda assim cobram por seus serviços. Porque convenhamos, os meios que eles usam não são considerados exatamente lícitos. É um trabalho perigoso, então precisa ser bem “remunerado”, se é que me entendem. Mas não que isso seja um problema para o Hwang, já que o dinheiro que recebe banca tudo isso e muito mais.

Aliás, ainda sobre esse passado de Hyunjin, Minho e Chan são os únicos outros dois que têm conhecimento acerca do mesmo, sendo que o Lee lhe serviu de grande apoio na época em que houve a tragédia com o casal Hwang. Minho até lhe incentivou a seguir em frente, arrumar um emprego e entrar na faculdade de Educação Física, ajudando como podia, mas no final Hyunjin acabou largando os estudos. Sorte que, depois disso tudo – e de mais o episódio envolvendo a chantagem de Yun Hee –, brotou um Chan na sua vida, que junto de Minho trataram de colocar juízo na sua cabeça e sua vida enfim entrou nos trilhos outra vez. De um completo inconsequente, Hyunjin se tornou um meio (?) inconsequente, por assim dizer.

Agora, de banho tomado, barriga cheia, e alguns assuntos emergentes resolvidos, o moreno estava deitado em sua cama encarando a tela do celular. O que tanto olhava? Uma foto onde tinha Seungmin e Jeongin juntos, sorrindo. Conseguiu ela ao vasculhar as redes sociais dos irmãos. Queria ligar para eles, conversar, já que não haviam respondido suas mensagens e aquilo estava começando a lhe preocupar e a incomodar. Contudo, em virtude da hora, ele acreditou que estariam dormindo, então achou melhor não os acordar. Conversaria com eles amanhã, nem que fosse necessário ir até a casa dos dois. Assim, deixou o telefone de lado com o despertador ligado em cinco horários diferentes – só por precaução – e fechou os olhos, pronto para dormir.

(...)

Eram aproximadamente 08:00 da manhã de domingo quando Hyunjin estacionou seu Audi A5 Branco em frente à casa de Seungmin e Jeongin. Ele sabia que os meninos moravam com os pais, uma das várias coisas que descobriu na troca de mensagens com os dois, mas considerando que o carro não estava na garagem, deduziu que os “futuros sogros” não estariam em casa também. Respirou fundo antes de sair do carro, tomando o curto caminho de pedras basalto que levava à entrada da casa. Comparada ao apartamento de Hyunjin, era certamente mais simples e barata, de um estilo bem residencial, porém certamente capaz de conferir todo o conforto que uma família precisa.

Assim que parou em frente à porta, tocou a campainha, olhando ao redor enquanto esperava. Passou alguns instantes e nada de alguém lhe tender, então Hyunjin tocou a campainha mais uma vez, e até deu alguns toques na porta – sim, ele queria mesmo ver aqueles dois –, foi então que, uns momentos depois, Seungmin apareceu na sua frente com o cabelo todo desgrenhado e bagunçado, vestindo um pijama xadrez de cor azul com listas marrons e brancas em um estilo 3D, e com uma visível cara de sono.

Foi praticamente inevitável para Hyunjin sorrir com aquela visão. O Kim estava com uma aparência extremamente fofa, principalmente com aquela carinha emburrada de quem foi acordado contra a vontade. Seus olhos demoraram um pouco para assimilar, junto de seu cérebro, a figura do Hwang parada na sua frente, sorrindo. Tanto que o garoto teve de piscar várias vezes para ter certeza de que não estava sonhando acordado.

– H-Hyun? O-O que está fazendo aqui? – Perguntou surpreso. Embora ele tenha contado para o mais velho que ele e o irmão moravam com os pais, nunca lhe disse aonde ficava sua casa ou qual era o endereço, então lhe foi uma surpresa ver o outro parado ali na sua frente. – Como descobriu onde eu moro?

Ok. Aquilo fez o coração do Hwang parar de bater por uns segundos. Ele não podia simplesmente dizer que pagou para um gangster – vulgo Kris Wu – descobrir onde ele morava, não é? Então teve que pensar em uma resposta rápida. – Er... Eu vi uma foto de vocês no Facebook e a localização estava marcada, então foi fácil de encontrar. – Respondeu em meio à uma risada fraca, coçando os cabelos da nuca. – Posso entrar...?

Seungmin não se lembrava de tal foto, talvez fosse de Jeongin, ou pode só ter esquecido mesmo que algum dia postou algo marcando a localização de onde mora praticamente a vida inteira. Estava meio sonolento ainda e preferiu não pensar muito nisso, daria dor de cabeça só de tentar se lembrar, então deixou isso de lado e simplesmente deu passagem para o mais velho, deixando-o entrar. – Ah, claro. Pode entrar sim.

– Obrigado. –  Hyunjin foi logo entrando e olhando o ambiente ao seu redor. Assim como a parte externa, o interior da casa também tinha uma decoração mais simples, nada de móveis extremamente caros e desnecessariamente exagerados. Onde seus olhos alcançavam, podia ver a sala de estar, a de jantar, um portal retangular que deduziu dar acesso à cozinha, uma escada que provavelmente levava aos quartos, e o restante estava fora do seu campo de visão.

Apesar de modesta, era bem aconchegante e Hwang conseguia sentir aquela sensação familiar de conforto. Isso lhe fez lembrar de quando era criança e morava com os pais. Um passado distante do qual sentia muita falta. Vinha de uma família simples, que embora as poucas riquezas materiais, tinham um ao outro. Bom, pelo menos até aquele acidente... – Seus pais estão em casa?

O Kim soltou uma curta risada nasalada, fechando a porta antes de se virar na direção do moreno que ainda olhava as coisas ao seu redor. – Se eles estivessem eu não teria deixado você entrar, né Hyun. – Respondeu, melhor amarrando a parte da frente do robe do pijama que estava meio solto e exibindo a regata branca que usava por baixo.

Hyunjin sorriu de canto com aquilo. Dos dias em que vinha trocando mensagens com Seungmin, uma coisa que percebeu à respeito dele é que o mesmo se preocupa demais com a opinião dos pais, principalmente sobre relacionamentos. Então imaginem como deve estar a cabeça do coitadinho ao ficar cogitando sobre um namoro à três, e ainda com seu meio-irmão envolvido. O que seus pais pensariam? Céus... Tinha dor de cabeça só de imaginar.

– E o Innie? Está dormindo? – Indagou, virando o corpo de frente para o mais novo e aproximando-se devagar.

– Uhum. Nossos pais saíram bem cedo pra visitar nossos avós em Yangju, eles sempre vão lá nos fins de semana. – Yangju-Si é uma cidade que fica quase uma hora de carro de Seoul, onde 60% do seu território é composto de florestas e 24% de fazendas. É em uma dessas áreas rurais onde o casal de idosos Kim moram e são regularmente visitados pelos pais de Seungmin e Jeongin.

– Hum. Nesse caso... – Hyunjin tornou aquela aproximação ainda maior, até ter Seungmin entre ele e a parede. – Vou perguntar pra você primeiro... Por que não respondeu mais minhas mensagens, Minnie? – O mais velho levou a mão direita até a lateral da cabeça do Kim, apoiando-se na parede atrás e o prendendo ali enquanto lhe encarava nos olhos, esperando pela resposta.

Hyunjin e os dois irmãos não se viram mais depois daquele dia na sorveteria, então a interação entre eles se deu por mensagens, fotos e vídeo-chamadas, já que o Hwang não conseguiu tempo durante a semana para visitá-los pessoalmente, e os outros dois também estavam ocupados demais com a faculdade. Logo, não tê-los respondendo suas mensagens ou atendendo suas chamadas, mesmo que por um simples dia, deixou o mais velho inquieto.

O acastanhado tinha os braços cruzados na altura do peito quando se viu preso e confrontado. Primeiro, ele engoliu em seco, e depois empurrou levemente Hyunjin para que o deixasse sair dali, desviando o olhar para o chão ao se lembrar do beijo que deu no irmão no dia anterior. Seu olhar cabisbaixo e a expressão abatida que subitamente surgiu em seu rosto fez com que o Hwang se preocupasse – mais do que já estava –, e mais uma vez se aproximasse e tocasse seu ombro, levando o mais novo a virar na sua direção novamente. – Minnie, o que foi? Eu falei ou fiz alguma coisa errada? Se sim, me desculpa, saiba que não era minha intenção.

– Não, você não fez nada de errado, é que... – Cerrou o lábio inferior entre os dentes, pensando no que dizer. Não poderia simplesmente contar que sabia que Hyunjin estava trocando mensagens com Jeongin também, e que por isso beijou o irmão... Porque o ama e tem medo de perdê-lo para o Hwang e este para aquele, mas ao mesmo tempo também sente ciúmes dos dois e quer tê-los para si, e agora tudo está uma completa confusão na sua cabeça, e por tal razão não respondeu suas mensagens. – Ah, esquece, não é nada.

“Você não fez nada de errado”. Hyunjin não soube o porquê, mas ouvir aquelas palavras de Seungmin lhe fez brotar no peito um sentimento de culpa. Como poderia não ter feito nada de errado se vinha flertando com os dois irmãos ao mesmo tempo já tem uns dias? Era egoísta da sua parte querer tanto Seungmin quanto Jeongin? Certamente que sim, considerando que todos esperam um relacionamento onde só tenha apenas duas pessoas.

Neste momento, uma ideia desconcertante lhe surgiu na mente. E se Seungmin e Jeongin já soubessem que ele estava fazendo isso? Afinal, não seria algo completamente improvável, já que ambos são irmãos e pelo que Hyunjin conhece deles, são bem próximos também, então as chances de já saberem disso eram altas. Mas o que poderia fazer? Ele se apaixonou por aqueles garotos, e não estava disposto a abrir mão de nenhum deles. Porém, não poderia viver uma mentira e esconder aquela realidade um do outro, então precisava tomar uma decisão, drástica, no entanto necessária.

Assim, em um raro momento em que se mostrou ser alguém responsável e que encara a situação de frente, Hyunjin tomou o rosto de Seungmin em uma das mãos, acariciando sua bochecha delicadamente enquanto lhe encarava no fundo dos olhos. – Minnie... Eu preciso te contar algo, mas por favor, tenha a mente aberta, sim? E me deixe explicar tudo até o final, é só o que eu te peço. – Inspirou o ar profundamente antes de continuar. – E se depois de tudo você nunca mais quiser olhar na minha cara, eu vou entender.

Aquela mudança de postura de Hyunjin lhe assustou um pouco, fazendo seu coração bater mais rápido com medo do que o outro estaria para dizer. Ficou lhe encarando por longos segundos antes de consentir com a cabeça. – Tudo bem... – Pigarreou para limpar a garganta. – Parece ser sério, que tal nos sentarmos? – Sugeriu já caminhando rumo ao sofá, onde se acomodou em uma extremidade, ao passo que o Hwang foi sentando ao seu lado, deixando alguns centímetros de distância entre eles.

Hyunjin respirou fundo antes de começar, se preparando para a pior das reações. – Talvez você ainda não saiba, mas eu e o Jeongin estamos trocando mensagens desde aquele dia em que eu encontrei vocês na sorveteria por acaso. Isso tem um tempo, e eu realmente comecei a apreciar nossas conversas, sentindo que elas eram a melhor parte do meu dia... – Seungmin já ficou todo tenso assim que o Hwang começou a falar acerca daquele assunto, tendo uma ideia de onde o outro queria chegar com tudo aquilo. Na sua cabeça? Começava a achar que Hyunjin estava tentando lhe explicar que se interessou por seu irmão e que então deveriam parar de conversar um com o outro da forma íntima e pessoal como vinha sendo. Tentou controlar sua respiração a partir daí, sentindo o coração apertar aos poucos dentro do peito conforme o outro continuava a falar.

– Porém, eu sinto que conversar com você é tão incrível quanto isso, e eu sempre espero por suas respostas, ara saber como foi o seu dia na faculdade, o que fez, o que comeu. Às vezes me pego pensando na noite em que compartilhamos nossos desejos naquela festa universitária, e bom... – Suspirou, desviando o olhar para baixo brevemente antes de voltar a encará-lo e continuar a falar. – O que eu quero dizer, Minnie, é que me sinto inexplicavelmente atraído por vocês dois, e eu não consigo escolher apenas um. Eu sinto como se vocês, juntos, me completassem, e me imaginar com um, mas sem o outro, é doloroso demais. – Hyunjin falava atento às reações do mais novo, que, por sua vez, apenas lhe encarava estático e com uma expressão indecifrável no rosto. – Queria te contar isso primeiro, pra não colocar o Innie nessa situação complicada, não sem antes saber se você concorda com isso, com essa loucura de tentar algo à tr- – Ele não conseguiu terminar de falar, não quando os lábios de Seungmin praticamente comprimiram os seus com o garoto lhe abraçando pelo pescoço.

De todas as reações possíveis, certamente Hyunjin não esperava por aquela. Achou que levaria um soco na cara, que seria xingado, ou até mesmo expulso dali na base do chute. Mas que Seungmin iria lhe abraçar e beijar, isso nunca se passou por sua cabeça. O mais novo praticamente jogou seu corpo contra o dele, e o Hwang só não foi para trás porque se manteve firme no lugar, porém com olhos abertos em completo espanto. Sequer conseguiu retribuir aquele beijo, tamanha a surpresa que estava sentindo, e quando o Kim se afastou, pôde então notar as lágrimas que escorriam de seus olhos.

– Hyun, isso com certeza é o que eu mais queria ouvir de você! – Ele praticamente exclamou, e no meio daquelas lágrimas, um enorme sorriso se formou em seu rosto e ele voltou a abraçar o mais velho. Desta vez, Hyunjin envolveu os braços ao redor das costas de Seungmin e retribuiu o aperto, ainda confuso, e sem acreditar no que acabara de escutar da boca do Kim, mas ainda assim lhe abraçou com muita força, sentindo a mesma felicidade do mais novo começar a preencher seu peito.

Contudo, no meio daquele abraço quem surgira no fim das escadas fora Jeongin, igualmente de pijama – com as mangas maiores do que os braços, diga-se de passagem – e quem a tudo encarou com uma expressão que Hyunjin – quem estava de frente na direção do Yang – poderia descrever como de magoa profunda. De repente, toda aquela alegria pareceu congelar. O garoto entendeu tudo errado naquela cena, isso era certo.

– Innie espera! – Hyunjin gritou para o mais novo que saiu correndo de volta para o quarto, e o que se ouviu em seguida foi a forte batida da porta sendo trancada. Seungmin se virou no mesmo instante, bem a tempo de ver o irmão sumir pelas escadas com o rosto enterrado na curvatura do braço, claramente chorando. Novamente, o Kim sentiu aquele aperto horrível em seu coração.

Os dois se entreolharam e mais do que depressa se levantaram daquele sofá e subiram as escadas, indo direto para a porta do quarto de Jeongin. Hyunjin ficou em pé, ao lado de Seungmin e um passo atrás, enquanto este se aproximou da porta. De dentro, era possível ouvir o choro baixo do Yang, e isso fez com que não só o Kim, como também o Hwang, se sentissem muito mal.

– Innie? – Tentou o irmão chamar pelo outro, com dois toques na porta, porém não teve retorno. Pelo contrário, o choramingo apenas aumentou. – Innie por favor, abre a porta... – Tentou mais uma vez antes de olhar para trás na direção do Hwang, lhe implorando com olhos marejados para que fizesse algo.

Hyunjin apertou os lábios um contra o outro, levando uma das mãos ao ombro de Seungmin ao pedir por passagem. Trocou olhares com o Kim antes de se virar na direção da porta e com uma voz serena chamar pelo mais novo. – Raposinha... Sou eu. Por favor, abra a porta. Nos deixe explicar, Innie... Não entenda nada errado. – Começou devagar, mantendo a calma em suas palavras. – Vamos raposinha... Não seja assim, hum?

Conforme Hyunjin tentava convencer Jeongin a abrir a porta do quarto, Seungmin por sua vez apenas observava tudo com uma expressão aflita. Levou alguns instantes até que o barulho da tranca sendo girada preenchesse aos ouvidos de ambos, e a primeira coisa que o Kim fez assim que a porta se abriu e seus olhos pousaram na figura tristonha de Jeongin, foi abraçá-lo com toda a força. O pequeno também não se demorou a afundar o rosto no peito do irmão e começar a chorar ainda mais alto. Hyunjin então entrou no quarto e ficou observando os dois por longos segundos, esperando o choro do Yang cessar, pelo menos um pouco.

Quando apenas soluços saiam da boca do mais novo, o Hwang finalmente se aproximou dos dois, segurando o rosto de cada um deles em uma de suas mãos. Olhou com ternura para os irmãos, os quais lhe encaravam com olhos marejados, e então sorriu. Um sorriso doce, suave e repleto de afeto. – Vocês dois não fazem ideia do quanto são importantes pra mim. – Intercalou o olhar entre eles antes de continuar. – Mas se deixarem, eu irei mostrar como. – Nisso, ele puxou ambos para um abraço, acolhendo os dois em seu peito ao envolvê-los com seus braços quentes. 

– E Innie... – Beijou ternamente o topo de sua cabeça, inspirando profundamente o perfume do seu shampoo ainda presente. – Vamos te explicar tudinho, ok? Então não chore mais pequeno.

Jeongin fungou contra o tecido da camisa do mais velho e apenas consentiu em um grunhido baixinho e choroso, retribuindo aquele abraço triplo que, mais do que qualquer outro que já recebeu em toda sua vida, finalmente sentiu estar completo e no lugar onde sempre pertenceu. Um sentimento que Hyunjin e Seungmin igualmente partilhavam naquele momento.


Notas Finais


Hyun tem um passado triste... ='(

Então... Até o próximo Cap, ksksks


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