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História Um Céu no Inferno - Nada Bom Mesmo


Escrita por: Tio_Clovis

Notas do Autor


DESCULPA, GENTE, DESCULPA.

DEMOREI. EU SEI. FACULDADE + TRABALHO Não tá fácil!


Mas como pedido de desculpas, escrevi esse cap hoje mesmo antes que demorasse mais <3

Capítulo 9 - Nada Bom Mesmo


Fanfic / Fanfiction Um Céu no Inferno - Nada Bom Mesmo

Denyel estava cada vez mais preocupado. Procurou em todos os cantos e não havia sinal de Ashley. Foi feito registro na polícia para procurarem ela, e até mesmo seus pais, que até então achavam que ela estava em alguma viagem, começaram a sentir preocupação em seu peito. Ashley nunca tinha feito tal coisa, ela sempre avisava quando viajava longe, ou resolvia fazer algo súbito. Se ela não contava pra ninguém, para Denyel ela falava alguma coisa. Hana ajudou Denyel a não perder o controle, ela o acalmava e se não fosse ela, provavelmente estaria entrando num mundo de desespero. Hana entendia que Ashley era uma parte importante para Denyel, e não seria justo ficar enciumada apenas pelo fato dele estar preocupado com a melhor amiga. Passara-se quase um mês desde a última vez que eles viram a Ashley, quando de repente, de súbito, Ashley apareceu no colégio. Completamente diferente. Completamente diferente mesmo. A sua aparência não era a mesma, os cabelos vermelhos se tornaram uma mistura de vermelho e preto, usava roupas mais pretas e pulseiras de caveira, além de ter um piercing na sobrancelha direita. Denyel estava de boca aberta ao vê-la, ela estava passando uma aura completamente diferente do qual passava antigamente, ela estava mais, digamos, agressiva.

- Ashley! O que diabos aconteceu com você? – disse Denyel correndo em direção a ela e ofegante.

- Nada, eu só precisava tomar novos ares. – respondeu ela, com um olhar imutável em direção ao portão do colégio.

- Mas podia ter me dito!

- Novos ares incluíam ficar longe de você. Mas agora está tudo bem. Como a Hana está?

- Preocupada com você, assim como eu, seus pais, e todo mundo!

- Eu sempre volto, não precisava. Vamos pra aula?

- Argh!

As aulas passaram voando, em parte que todo mundo estava observando a visível mudança de Ashley, em parte porque a aula era completamente chata e entediante. Denyel era o que mais se encucava com essa história.

- Oh, moleque, você perdeu qualquer senso de foco ou análise desde que essa garota chegou. Não tá pensando em chifrar minha irmã, né? – reclamou Yuriel em sua cabeça.

- Claro que não, seu imbecil. Mas essa história está muito mal contada.

- Isso com certeza. Eu sinto algo diferente nela.

- Eu também.

- Não deve ser a mesma coisa que eu, mas enfim.

- Como assim diferente?

- Provavelmente não é nada, deve ser algo das minhas paranoias. Mas se eu descobrir alguma coisa, eu aviso.

- Ótimo. Eu vou tentar fazer algo por aqui também.

- Denyel? – falara Ashley quando o sinal do intervalo tocou.

- Ashley! O que foi?

- Ahn, a Hana tem celular?

- Comprei esses tempos, achei que ficava difícil ficar procurando ela por tudo quanto é lado, já que ela é um anjo e tal.

- Pode me passar o número dela?

- Claro, mas, por que você precisa?

- Ela é minha amiga também, oras! Preciso contar a minha viagem pra ela.

- E por que não conta pra mim?

- Conversa de meninas.

- Sei, sei. Toma. – entregara um papel para Ashley – Está anotado aí o número dela. Recomendo ligar, ela ainda não sabe mandar mensagem muito bem.

- Imaginei que sim. Obrigada, Denyel.

- Não tem de que. Mas um dia você me conta essa história.

- Claro.

As aulas continuaram passando voando. Denyel estava tentando encaixar na sua cabeça alguma teoria que fizesse sentido a mudança súbita, o desaparecimento, e tudo mais, mas quanto mais ele pensava, mais piorava a situação.

- Tchau, Ashley, vê se não desaparece. – disse Denyel na saída do colégio.

- Pode deixar.

Os dois viraram para lados opostos, pois Denyel disse que teria que passar numa loja de conveniência antes, e Ashley acabou seguindo sozinha em direção pra casa. Quando viu que não estava mais no campo de visão de Denyel, ligou para Hana. O telefone tocou umas cinco vezes, até que ela atendeu.

- Alô? – Hana disse no telefone, meio tímida, pois não conhecia o número.

- Alô? Hana? Sou eu, a Ashley!

- Ashley! Ó meu Deus, eu rezei tanto pro meu pai te encontrar! Estou super feliz de ouvir sua voz!

- Desculpa te preocupar…

- Imagina. O importante é que você está segura. Queria mesmo era te ver agora te dar um abraço apertado!

- E por que não vem?

- Você mora aonde? E seus pais não ligam de ver anjos e coisas assim?

- Eles estão trabalhando e só voltam amanhã cedo. Eu te encontro na frente do colégio, pode ser?

- SIM! – disse Hana super animada, antes de Ashley desligar o telefone.

Ashley foi até o portão, e Hana não tinha chego ainda, talvez ela tivesse voado por tantos lugares que se perdeu. Deu mais uns quinze minutos, e Hana apareceu toda angelical em sua frente, naquele horário que era o crepúsculo. Hana apareceu, e no mesmo instante, pulou para dar um abraço em Ashley.

- Ai que bom que tá tudo bem! – abraçou com força.

- Tá tudo bem sim…

- Você tá diferente… - disse soltando o abraço.

- Desculpa…

- Desculpa por quê?

- Como assim?

- Digo você mexeu no seu cabelo, colocou roupas diferentes e uns acessórios e tudo mais, mas ainda é a Ashley. Então eu não ligo, é ainda minha melhor amiga!

Aquela frase deu uma pontada no peito de Ashley. Se Hana soubesse o que ela planejava, talvez amiga fosse uma palavra que nunca fosse pronunciada.

- Vamos passear um pouco, Hana? Daí eu te conto o que aconteceu.

- Claro!

Ashley ia um pouco à frente e Hana a seguia. Ashley contou por um monte de lugares que passou e claro, e omitiu a parte que chorou por causa de Denyel e tudo mais, o plano deveria ser perfeito. Sem perceber, Hana estava sendo levada para uma emboscada. Ashley estava completamente fora de si.

- E então, Hana, aqui é o último lugar que estive antes de voltar pra casa. – apontou para o bar que tinha ficado a última vez.

- Não sei, Ashley, esse lugar me parece perigoso, me passa uma sensação horrível…

- Relaxa, Hana, você vai gostar quando entrar.

- Mas, mas…

Sem mais delongas, Ashley arrastou Hana para o bar de Levi. Lá, estava incrivelmente parado, poucos clientes, mas todos eles com a mesma cara silenciosa e assustadora. Hana estava cada vez mais assustada. Estava começando a entender porque estava com medo.

- Ash, eu não quero ficar aqui.

- Eu sei.

- Eles são demônios, Ash.

- Eu sei.

Antes que Hana pudesse falar alguma coisa, Levi apareceu das sombras, e tapou a boca de Hana com clorofórmio na mão. No mesmo instante, Hana perdeu a consciência, pela quantidade que tinha nas mãos. Ashley fechou os olhos. Por vergonha. Por remorso. Por seja lá qual o motivo, ela traiu Hana. E agora, Hana era totalmente posse de Levi e seus clientes. E isso não era bom. Nada bom mesmo.



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