História Um contrato para o amor - Changlix - Começo de algo

Uma semana depois, no apartamento do Minho. 

- Eu acho que vou assinar o contrato. 

Estava Felix e Minho deitados na cama do mais velho, ambos encaravam o teto branco do quarto, estavam falando de coisas aleatórias até que do nada se fez um silêncio e o mais novo solta a frase no ar. 

- Assim de repente ? 

- Eu estava ponderando as opções sabe, e eu não vou fazer isso pelos meus pais, vou fazer por mim e pelo Changbin. 

- Hum... Sinto cheiro de algo no ar. 

- Deve ser os seus pensamentos podes. Faz uma semana que eu não vou pra casa, estou cansado de atrapalhar você e o Chan.  Isso que so faz uma semana. 

- Você não me atrapalha. 

- Eu vejo você e o Jisung dando umas escapadas, eu sei que eu estou atrapalhando vocês, eu tenho essa consciência. 

- Desculpa te fazer dentir assim. 

- Com o Chan é a mesma coisa, mas é que ele realmente escapa e me deixa sozinho no apê que é dele. E o Changbin  realmente precisa disso, eu j te expliquei o lado dele. 

- História pesada. 

- Então, minhas contas estão zeradas depois da viagem. Pelo menos eu teria um lugar pra morar durante um ano. Minha visão de futuro com um casamento dos meus sonhos ja foi destruída mesmo. Não tenho nada a perder, Lino.  

- Se a sua decisão for a melhor pra você, eu vou te apoiar. 

2h mais tarde, Na Seo Cooperation 

- Olá, posso te ajudar ? - Uma das moças da recepção falou assim que eu entrei no,saguão do prédio principal. Pelo crachá eu pude ver que o nome dela era Hyuna, era ruiva e tinha os cabelos ruivos bem presos em um rabo de cavalo. Todas usava o mesmo uniforme roxo com o mesmo símbolo que ficava no piso do saguão, percebi que era o logo deles. 

- Olá, estou aqui para falar com Seo Changbin.  

- Tem hora marcada Sr. ? 

- Não. 

- Desculpe, ele não pode te atender no momento. - Disse uma outra garota, com uma franja e cabelos negros e lisos. Seu nome era Lia.  

- Eu sei que vocês seguem normas, mas eu realmente preciso falar c...

- Felix ? - Escutei alguém me chamando, fez um pouco de eco, as garotas fizeram uma pequena reverência. Eu sabia quem era o dono da voz.  - O que faz aqui ? 

- Ele queria falar com o Sr. - Respondeu Hyuna. 

- Ele não precisa de permissão, podem deixar subir.  Vamos.

Não sabia o que fazer, apenas seguir o mais velho entramos no elevador, ele apertou o botão de número 9 e subimos em direção a sua sala. Havia uma mesa e uma secretaria ali, que levantou assim quena posta da caixa metálica se abriu. Saudades da Tuna. 

Changbin abriu porta de sua sala e me deu passagem para fazer o mesmo. 

- Quer tomar alguma coisa ? Avisando que não tenho café. 

- Imaginei. - Respondi sem graça lembrando no dia que fomos a cafeteria e ele revelou que não gostava de café.  - Pode ser água. 

Ele me entregou uma garrafa de agua gelada e pegou uma igual para si, seguimos até uma parte onde tinha um sofá de dois lugares e duas poltronas. Sentamos um de frente para o outro. 

- O que te fez vir até aqui ? - Perguntou dando o primeiro gole. 

- Eu quero assinar o contrato. - Quase cuspiu a água o que me fez soltar um pequeno riso. 

- Achei que você nunca diria isso. 

- Eu também. Mas eu comecei a pensar nas coisas e acabei chegando a essa conclusão. Faz uma semana que eu não vou para a minha casa, eu tinha um sonho/fantasia de que eu teria um casamento de amor igual ao dos meus pais, mas ele me,mostrando aquele contrato só acabou com meus planos de vida. 

- Desculpa te colocar nessa. 

- Você não tem culpa e nem eu tenho, apenas nossos pais por fazer esse contrato ridículo por dinheiro e orgulho, a gente se encontrou três vezes ja, conversamos numa boa, acho que uma ano pode rolar. 

- Tem certeza ? Despois de colocar nossas assinaturas não tem como voltar atrás. 

- Certeza não, mas eu posso adiar meu plano do casamento perfeito para a segunda tentativa, minha vida pede outra coisa agora, o alor pode esperar.

- Você sempre fala de amor, acho fofinho.  

- Desculpa a pergunta, mas você ja amou alguém ?

- Na verdade não, nunca tive um exemplo de amor e nem tempo pra isso, o casamento dos meus pais é apenas fschada, minha mãe me teve e se mudou para os EUA e mora la até hoje. Então eu sempre fiquei no escritório com o meu pai desde de cedo. 

Algo que quase ninguém sabia sobre Changbin era que desde de muito novo ele ficava enfiado na sala do escritório do seu pai. Teve que abdicar muito tempo de sua vida social para chegar onde está hoje,por não tem vida social nunca surgiu um interesse amoroso em ninguém, teve uma amizade colorida com seu amigo Hyunjin , mas que começou a bamorar recentemente é eles pararam com isso. 

Na cabeça dele só passada duas coisas, malhar e trabalho. Essa era a vida de um jovem de 23 anos que muitas pessoas diziam ter inveja de tudo o que ele tem, mas que não sabem a história por trás. Ainda foi muito difícil na época que se assumiu, já não tinha contato com a mãe e teve um tempo de afastamento do pai, foi uma época bastante conturbada de sua vida. Por isso não acreditava em amor, o único exemplo era de seu melhor amigo.  

- Sinto muito, a história dos meus pais é toda baseada em amor.  Então desde de pequeno eu coloquei na cabeça o casamento perfeito. Quebrar essa meta de vida que eu venho idealizando a anos foi muito difícil pra mim.  Mas acho que a gente consegue passar esse um ano. 

- Obrigado pelo que você está fazendo.  Eu posso reformar o quarto que você vai ficar, tem algo que você queire ? 

- Eu só peço uma coisa, meu mega chuveiro.  Não dá risada, é sério, você também vai querer um se experimentar o meu.  

- Tudo bem. - Disse entre risos. - Eu vou mandar instalarem o melhor que tiver.  

- Obrigado. 

Ficamos conversando em torno de uma hora, sobre diversas coisas. Percebi que a gente se dava muito bem, seria fácil passar um,ano ao lado do Seo , sinto que podemos ser bons amigos.  Vai ser tipo morar com o Minho só que sem o Jisung invadindo o apartamento de madrugada por que sentiu saudades do namorado. 

Após nossa conversa, eu vi a hora e achei melhor ir para casa, eu ainda estava com o carro reserva da empresa. Acabei chegando na hora do jantar, meus pais estavam na sala de jantar. Minha mae largou seu prato e saiu correndo em minha direção me abraçando. 

- Meu filho, quanto tempo.  

- Mãe, pai.  Podemos conversar ? 

- Podemos sim meu filho, sente-se ao lado da sua mae

Respirei fundo, me sentei na cadeira ao lado da minha mãe. 

- Eu vou assinar o contrato. - Fechei os olhos e olhei para minhas mãos em meu colo. 

- MAIS QUE MARAVILHA MEU FILHO!!! - Meu pai comemorou. - Sabia que esse dia iria chegar. 

- Eu me encontrei com o Changbin hoje. Eu me mudo em uma semana, vou subir e começar a arrumar minhas coisas. 

- Fica para o jantar, hoje é dia de comemoração. Vamos tomar Champagne. 

- Desculpa, eu passo.  

Subi para o meu quarto, retirei do meu closet uma mala, grande amarela e comecei a colocar algumas coisas, minha vida tinha dado um mortal duplo carpado nesses últimos dias. Até os meus princípios e objetivos de vida mudaram desde de a minha volta da viagem. 

Acabei de colocar umas roupas roupas e alguns sapatos e fechei a mala, resolvi tomar um banho quente para relaxar e iria dormir finalmente em minha cama sem perturbar nenhum dos meus amigos. 

Passei muito tempo la denteo, até os dedos da minha mão ficarem enrugados, aproveitei para fazer alguns cuidados com a pele, muitos dos meus produtos eram da empresa do Changbin, acabei sorrindo com esse detalhe. 

Toc toc 

- Felix, filho ? Podemos conversar ? 

Meu pai me chamou na porta do quarto, sai do banheiro deixando a porta meio aberta e fui ate a porta abrir para o meu pai. Dei espaço para ele passar e sentei na ponta da minha cama. Aimda estava usando um roupão branco. 

- Eu queria te agradecer por ter tomado a decisão mais madura que ja teve.  Graças a você vamos poder ganhar mais dinheiro, você me deixou muito orgulhoso hoje. 

- Orgulho ? Tem certeza ? Sabe como eu me senti essa semana toda ? Eu me senti um lixo, como uma moeda de troca! E você vem falar de orgulho ??

- Não e isso meu filho, não me entenda mal. Seu velho aqui te ama. 

- Se me amasse não teria feito esse acordo ridiculo, o senhor sempre me ensinou a amar, mas me mostrou que o seu único amor tem nome, dinheiro!

- Respeito rapaz. Sempre te damos tudo, você viajou e gastou muito dinheiro, está na hora de nos recompensar. - Disse apostando o dedo em meu rosto. - Você ja deveria ter assinado isso desde de o PRIMEIRO DIA!!!!

Lágrimas rebeldes começaram a descer, minha respiração começou a ficar irregular. Nunca imaginei ouvir isso de meu pai, sempre fui tratado com muito amor e ensinado a sempre amar tudo e a todos, mas a ficha caiu que para meu pai o real amor era manter a sua conta bancária gorda para se gabar com os amigos depois. 

- O senhor não tem direito de me falar isso, eu usei o dinheiro que ganhei trabalhando todos esses anos. - Mais lágrimas caíram. - E outra, uma parte desse seu ego que você tanto ama, uma parte é minha por direito. 

- Não me ameace Lee Felix. Amanhã quando você refletir em suas palavras nos conversamos. 

Ele deixou o quarto, assim que a porta foi fechada o Lee mais novo começou a tacar todos os travesseiros de sua cama. 

Felix começo a ter uma crise de choro, deitou e começou a chorar agarrando os joelhos, visto de cima o garoto parecia uma bolinha. Chorou e chorou até desidratar. 

Com o coração acelerado e respiração ofegante tentou levantar para se trocar mas acabou quase caindo no chão. As palavras de seu pai não saiam de sua mente. Se lembrando pela milésima vez começou a perder o ar, o quarto foi se fechando. Precisava sair dali maquele momento. No desespero pegou a mala e saiu correndo.  Parou apenas na Praça que fica em frente ao portão da mansão dos Lee. 

Tentou ligar para os seus amigos.

Minho...Sem sucesso. Chan...Sem sucesso. Woojin...Sem sucesso e por último Jisung que igualmente aos outros não atendeu. 

Olhou no relógio do celular e eram quae uma hora da manhã, tentou fazer uma última chamada. Mas dessa vez para uma pessoa diferente, a última que poderia recorrer no momento. 

Ligação On

Changbin : Felix ? Está tudo bem ? - Disse o mais velho com uma voz sonolenta. 

Felix : ... ~ Barulho de choro 

Changbin : Lix, ei aconteceu alguma coisa ? - Se sentou e começou a ficar preocupado com o outro que não falava nada, apenas chorava e fungava o nariz.  

Felix : Bi...Binnie - Uma voz tremida. - Me ajuda por favor. 

Changbin : Onde você está. Está ferido ?

Ligação off

Assim que o loiro passou o endereço o Seo sai correndo, nem perdeu tempo em trocar o pijama, nunca dirigiu tão rápido em sua vida, talvez tenha levado algumas multas de velocidade, mas Changbin estava nem aí agora , sua prioridade era o Lee. 

Felix estava sentado no banco da praça tremendo de frio, ainda estava com o roupão branco e descaso, a única coisa que lembrou de pegar era seu celular e a mala amarela.  

Levou 15 minutos até que o Changbin chegasse até o endereço. A cena que viu foi de cortar o coração, estacionou na frente do banco e saiu correndo. 

- Você está bem ? Se cortou ? Esta doente ??? - Disse analisando apressado o mais novo. 

- Nã..não, só me tire daqui. Eu não quero mais ficar nessa casa. 

E assim foi feito, o Seo levou o Lee até o banco do passageiro e passando o cinto de segurança, o outro estava fraco e trêmulo. Guardou a mala no porta malas da sua Mercedes EQC branco. 

A volta foi mais tranquila, dirigiu com cuidado e dentro dos limites da lei.  No meio do caminho parou em uma lojinha de conveniência e comprou algumas coisinhas e bebida quente.  

Levou o mais alto para o seu apartamento, fez ele tomar um banho quente e colocar um de seus pijamas de frio. Enquanto o outro se esquentava no chuveiro, o Seo fez uma sopa rápida, no meio do caminho o outro contou que quase não comeu nada o dia todo, um caldo quente cairia bem e ajudaria a se sentir melhor

- Até que ficou bom o pijama.  Fiz um pouco de sopa, melhor você comer um pouco. 

- Obrigado por ir me buscar, desculpa por te ligar a essa hora, liguei para os meus amigos mas ninguém atendeu. 

- Esta tudo bem Lix, você pode me ligar a hora que precisar. Não precisa ter vergonha. Agora vem aqui que a sopa vai esfriar, também tem Kimchi.  

Enquanto Felix comia Changbin foi arrumar o quarto de hóspede, pegou cobertas quentinhas, uma escova e pasta de dente deixando na pia da suíte. Pegou alguns travesseiros da sua cama. 

O Lee comeu toda a sopa e kimchi, se sentiu um pouco mais revigorado, mas aknda tremia por dentro, sabia que não era fome e nem frio e esse era o seu medo. 

Assim que voltou para a sala, chamou o mais novo para ver o quarto onde iria ficar, explicou que seu quarto ficava ao lado.  

- De novo, obrigado pelo que fez por mim.  

- Não precisa ficar agradecendo a cada passo Lix, eu sei que não nos conhecemos o bastante ainda, mas eubte garanto que o que eu puder fazer para te ajudar, eu estarei aqui. 

Puxou o outro para um abraço, talvez esse fosse o remédio que Felix estava precisando no momentom, se sentiu um pouco melhor com o ato. 

- Posso te pedir uma coisa ? - Disse sem soltar o dono do apartamento ainda, estava com a cabeça em seu peito, por ser mais alto, estava com os joelhos flexionados. Virou a cabeça pra cima o encarando com os olhos parecendo um cachorro abandonado. 

- Aham.  

- Dorme comigo hoje ?