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História Um delicioso acaso - Capitulo 2 - Não a tire de mim...



Notas do Autor


Fala meu povo lindo, não me matem pela demora, ok ? Deixe-me explicar.

Hoje é o aniversário da nossa princesa que escreve essa história comigo e para homenagea-la (E tbm pra deixá-la curiosa) resolvi postar o cap hoje como um presente, já que moramos em cidades diferentes.

FELIZ ANIVERSÁRIO, MINHA GATA 😍😍😍😘😘😘😘

E por último, mas não menos importante, AMO VCS MEU POVO LINDO.

Capítulo 2 - Capitulo 2 - Não a tire de mim...


Fanfic / Fanfiction Um delicioso acaso - Capitulo 2 - Não a tire de mim...

                   Naruto Uzumaki On


Suspirei, virando uma página do livro “Amassos no Anoitecer” feito por Hinata, pensando no que estava acontecendo conosco. Já tinha se passado um mês desde que nós nos desentendemos e até o momento, estava procurando as palavras certas para não piorar as coisas com ela, já que a morena era mais sensível do que eu pensava. Me levantei, indo para o banheiro. Não posso mais esperar um único dia para resolver esse problema. Já era torturante demais para mim.


Me arrumei da melhor forma que sabia, passei meu perfume amadeirado e sai, trancando a porta do apartamento. Entrei no carro, dirigindo até o prédio em que Hinata mora. Minha sorte foi ter feito amizade com o porteiro, que me deixou passar sem avisar a morena. Subi pelo elevador e toquei a campainha, não demorando muito a ser atendido.


A analisei por alguns instantes, notando que a morena estava tensa com minha presença. Suspirou discretamente.


  - Naruto, o que faz aqui ?


  - Vim resolver alguns assuntos pendentes. - Digo, cruzando os braços e adentrando o local sem esperar sua permissão.


  - Não temos nada para resolver, sai daqui, por favor. - Ela me diz e suspiro.


  - Temos sim, e não saio daqui até conversamos. - Tento ser firme, mesmo sabendo que Hinata é cabeça dura.


  - Conversar o que ? Sobre o fato de você já ter comido metade de Konoha dentro da bosta daquele escritório ? Ou sobre o apelido que você dá para todas as sua “ficantes” ? - Perguntou ironicamente, com a voz afiada de irritação.


  - Nossa, essa magoou. - Cruzo os braços, a fitando sério.


  - Olha, sai da minha casa antes que eu chame a polícia. - Quase ri com sua “ameaça” e me aproximei, pegando seus pulsos de leve.


  - Não. Já tem muito tempo, Hinata. Já não aguento mais isso. - Digo, fazendo um breve carinho em sua lá mãos com o polegar.


  - Me solta ! - Ela se debate para sair do meu toque, mas permaneço a segurando.


  - Hinata, me escuta. Sei que está magoada, mas você tem que entender que eu queria que fosse lá, para ser a última. - Digo, tentando olhar nos olhos dela, sendo difícil, já que ela insistia em se debater.


  - Mentiroso… - Ela diz alto, puxando mais as mãos.


  - Não estou mentindo, Hina. Em tão pouco tempo, você se tornou única para mim.


Ela continua a se debater e por um momento, meus olhos se desviam para o chão, onde vejo algo peculiar. Um teste de gravidez. Nesse momento de descuido, Hinata conseguiu se soltar e eu abaixei para pegar o palito, o analisando. Arregalei os olhos, vendo o “positivo” no mesmo. Levei meus olhos até Hinata, a vendo surpresa e nervosa.


  - O que é isso aqui, Hinata ? - Mostro a ela, que vem pra cima de mim, tomando das minhas mãos.


  - Não é nada. Eu… - Ela tentava miseravelmente arranjar uma desculpa, mau sabendo ela que não sabe mentir, pelo menos não pra mim.


  - Hinata… Você está… - Antes de terminar a frase ela me interrompe quase em pânico.


  - É da minha irmã ! Isso não te diz respeito !


  - Hinata, você não sabe mentir quando está nervosa. - Digo simplesmente, cruzando os braços.


  - Não estou m-mentindo… - Diz virando de costas pra mim.


  - Não acredito em você. - Afirmo, suspirando.


  - Problema seu. Agora, sai daqui. - Me diz séria, mesmo que eu pudesse sentir o nervosismo em sua voz.


  - Não até me explicar certinho com engravidou, sendo que tomava anticoncepcional. - Disse sério.


  - Olha, isso é problema meu. - Bufei, não gostando da forma que ela chamou o bebê.


  - Não chame meu filho de problema. E saiba que irei participar da vida dele sim ! - A olhei firme para que entendesse que não iria desistir.


  - Ele não é seu. - Ri baixo ao ouvir aquilo. Era sério que ela disse isso ?


  - Não tem problema, vamos fazer um exame de DNA, se quiser. - Disse debochado e agora levemente irritado.


Ficar com raiva de mim, tudo bem, mas mentir dizendo que o filho não é já é desaforo. Como se eu não fosse assumir a responsabilidade.


  - Você nem sequer queria um filho ! - Afirma, colocando as mãos na cintura e me encarando acusadora.


  - Mas ele faz parte de mim…


  - Não, não faz. É só você sair por aquela porta e fingir que nunca me conheceu. - Suspiro, e a fito sem saber bem o que fazer.


  - Não consigo fazer isso… - Murmuro, negando com a cabeça.


Já era tarde demais para tentar esquecer. Não por causa do bebê, claro. Mas porque ela fez o que ninguém havia feito em menos de um mês. Ri internamente, pensando se ela acreditaria se eu dissesse isso agora, talvez não, mas eu vou dizer mesmo assim. Afinal, eu sou Naruto Uzumaki, se ela não acreditar, eu a farei acreditar. Amo você.


  - Claro que consegue. Por que não conseguiria ?


  - Porque… Eu amo você. - Disse baixo não querendo que ela ouvisse pelo nervosismo que me arrebatou de repente.


  - O que disse ? - Ela mantinha o olhar atento e surpreso sobre mim, e eu suspirei.


  - Eu disse que… - Não deu n tempo de terminar, ela desabou e eu a peguei, antes que o corpo pequeno e frágil atingisse o chão. - Hinata, acorda !


Pedi uma dez vezes, até que desisti e subi para o quarto dela, a depositando na cama. Agradeci por ter uma avó médica, pois pude notar que era apenas um mal estar provido pela gravidez. Fico ali, fazendo um carinho calmo em seu rosto com as costas das mãos até vê-la recobrar a consciência. Ela parecia desorientada pelo recente desmaio.


  - O que ouve ? - Me perguntou baixinho e sorri fraco.


  - Você desmaiou. - Respondi calmo, segurando em sua mão com carinho. - Como se sente ?


  - Enjoada… - Murmurou, ainda meio zonza. - Não estou acostumada a estar grávida, ainda mais sendo uma gestação de risco… - A olhou preocupado e ela percebe o que disse.


  - Como assim de risco ? - Apertei a mão dela mais um pouco. Não podia perdê-la…


  - Meu corpo pode não aceitar o feto e abortar… - Ela abaixou o olhar para a barriga ainda sem sinais de gravidez, acariciando o local e fiz o mesmo.


  - Não irá acontecer nada com o bebê. Ele vai ser forte, não é, filhão ? - Falei sem perceber com o bebê. Parecia algo natural pra mim. Sorri.


Ouço um soluço baixo e levanto meu olhar para ela, que chorava emocionada, então limpei as lágrimas dela com o polegar gentilmente.


  - Não chore, meu bem. Pode fazer mau ao bebê.


  - Naruto, eu não quero que meu filho nasça sem pai… - Abri minha boca uma, duas vezes mas não saiu nada.


  - Ele não vai… Me deixe participar… - Ela me cortou antes de terminar.


  - Mas você já tem a sua vida…


  - Minha não tem sentido sem você nela… ou melhor, sem vocês nela. - Afirmei decidido, passando toda sinceridade que tinha naquelas palavras pelo olhar.


  - Mas então, por que mentiu pra mim ? - Perguntou triste, magoada. - Por que me levou para o seu escritório, sendo que outras já estiveram lá ?


  - Sim, Hinata. É verdade que outras já estiveram lá, muito antes de conhecê-la, mas você, meu bem, vai ser a última. Não haverá outras além de você…


  - E aquela mocreia loira ? Como posso saber que serei a última, com aquela… Vagabunda dando em cima de você ? E pior, com você deixando ? - Disse brava, cruzando os braços, e me encarando desafiadora.


  - Hinata, aquela desgraçada nunca mais vai se aproximar da gente… Eu nem sei como ela entrou lá…


  - Não quero ela perto de você… - Diz autoritária.


  - Nem eu quero…


  - Então troque o número de celular e venha morar aqui comigo e com nosso filho. - Arregalei os olhos diante a afirmação dela.


Notei que ela esperava uma resposta minha naquela hora, Então sorri tranquilo, me lembrando que minha princesa era uma mulher ousada e decidida. Mas eu também sou.


  - Não. Venha morar comigo você, Hime. - Falei a olhando firmemente, apertando sua mão que eu segurava.


  - Q-quer que eu vá para a sua casa ? - Assenti sorrindo para ela e a minha baixinha se jogou sobre mim, me fazendo cair na cama em meio às risadas. - Tenho muitas pra levar…


  - Pode deixar que eu dou um jeito nisso rapidinho, pequena. - Sorri mais colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.


  - Eu te amo… - Ela colou a testa na minha, sorrindo e retribui o gesto.


  - Eu também te amo, baixinha. - Ela fez bico pelo apelido e ri.


(...)


Abri a porta de casa, deixando Yamato, meu motorista e segurança pessoal, entrar primeiro com as malas, as deixando na sala mesmo e se despedindo de nós. Abracei a cintura dela, por ela estar aqui comigo.


  - Vamos guardar suas coisas ? - Disse baixo, perto do seu ouvido. Adoro provocar essa morena.


  - Uhum… Vou fazer alguma coisa para comermos depois. - Se arrepia e solto um riso vitorioso contra seu pescoço.


  - Tá bem… - Solto Hinata do abraço, e peguei a mala maior, subindo as escadas.


Abro a porta do quarto, e dou de cara com a única pessoa que não queria ver na vida. A loira mantinha um sorriso cínico na boca e olhava diretamente para Hinata que estava logo atrás de mim.


  - Nossa, demorou, Naru-Kun… - Disse debochada e senti vontade de tacar a mala em cima dela.


  - O que significa isso, Naruto ?! - Ouço a voz da minha pequena, e me viro para ela na tentativa de explicar.


  - Eu não sei o que ela tá fazendo aqui, Hina… - Digo, deixando a mala no chão.


  - Você não cansa de me magoar ? - A morena me perguntou com lágrimas nos olhos. Detesto vê-la assim. Ela se virou, descendo para ir embora e fui atrás dela.


  - Amor, espera. - Disse alto, correndo até ela que já estava perto da porta. - Não vou te perder de novo por causa dela… Espera.


Segurei em seus ombros, ouvindo os passos da víbora que descia as escadas.


  - Me solta, por favor. Ficar perto dessa mulher faz mal a mim e ao bebê…


  - Bebê ? - Nós olhamos para Shion que estava surpresa, congelada perto da escadaria.


  - Cala a boca e sai daqui, Shion ! - Digo irritado, e vou atrás de Hinata, que tinha se afastado de mim e já estava saindo.


  - Naruto… - Caminhei até a morena, a vendo meio pálida.


  - Hina, o que foi ? - A amparo quando a mesma quase caia.


  - Tira essa mulher daqui, Naruto-Kun, por favor… - Murmura, se apoiando em mim.


   - Shion, sai daqui. Antes que eu chame o Yamato… - Disse sabendo que ela estava logo atrás de mim.


  - Vou, mas não se preocupe, eu vou fazer questão de voltar. Ainda vamos voltar a ser como antes, amado noivo. - Ela diz e sai.


O ar parece ficar mais fácil de respirar, então tomo Hinata em meu colo e volta para dentro de casa. A levo para o quarto e me deito com ela o mais perto possível de mim, e faço um carinho seus cabelos por algum tempo, até que ela fique mais calma.


  - Quer um calmante, pequena ? - Pergunto baixo, a abraçando mais.


  - Não posso tomar esses remédios… - Diz no mesmo tom que eu, se aconchegando no meu peito. Sorrio e dou um beijo em sua testa.


  - Te amo… - Sussurro, a olhando. - Muito…


  - Eu também te amo… - Sussurrou de volta, escondendo o rosto no meu pescoço. - Por isso foi atrás de mim ?


  - Eu sempre vou ir atrás de você… Só você, minha Hime.


  - Obrigada… - Murmurou e se inclinou para me beijar, porém, me desviei, a abraçando.


  - Por que não quis me beijar ? - Suspiro, e ela se afasta para me olhar.


  - Hinata, você não pode fazer esforço. - Digo e solto um sorriso malicioso.


Se ela soubesse o esforço que fará se continuar me atiçando assim…


  - Mas podemos agora… - Respondeu corada, me dando um selinho.


  - O certo é esperar, pelo menos até o terceiro mês…


  - Não, eu não quero esperar. - Ela diz, começando a se despir.


  - Hinata, põe a roupa. - Virei o rosto para não acabar a atacando. - Por favor, Hina. Pode fazer mau ao bebê.


  - Não vai… - Sinto os braços dela me rodear e abrir alguns portões da caminha social que eu vestia. - ‘Tô com saudades de você… - Sussurrou, mordendo o lóbulo da minha orelha.


Mordi o lábio inferior e virei para ela, contemplando o maravilhoso e curvilhento corpo da minha morena, parando meu olhar sobre seu ventre liso ainda por não ter muito tempo de gravidez, me dando conta de que… Eu vou ser papai.


  - Está me achando gorda, é ? - Perguntou-me com um sorriso lateral lindo e só neguei com a cabeça.


Empurrei o corpo dela ainda mais contra a cama, mas permaneci de pé, a olhando. Sou o cara mais sortudo do mundo. Minha namorada é linda demais. Lanço para ela um sorriso malicioso, a deixando corada, me deitando sobre ela, enquanto murmuro um “Linda” para ela. Tirei a camisa já aperta pela mesma e joguei em qualquer lugar, a beijando em seguida.


Deslizo meus dedos pelas laterais de seu corpo a fazendo se arquear e se arrepiar sobre meu toque. Solto sua boca do beijo lascivo, indo até seu pescoço. Dou um chupão forte, continuando a descer até que cheguei aos seios. A ouço gemer, enrolando os dedos nos meus cabelos, me fazendo sugar mais forte, intercalando de um seio para o outro. Escorrego minha mão para dentro da calcinha, acariciando seu ponto sensível, para, enfim a penetrar com dois dedos, movimentando-os rapidamente.


   - Você gosta, Hime ? - Perguntei safado, soltando o seio e indo até onde meus dedos estavam, chupando e lambendo o clitóris calmamente.


   - Aah… Sim. N-naruto ! - Senti ela apertar meus dedos e relaxar, num grito de puro êxtase. Sorri de lado.


Ela olhou-me ofegante, me lançando um sorriso amoroso, e fiz o mesmo lhe dando um selinho que não demorou a se tornar outro beijo intenso. Ela empurrou a minha calça com os pés, não a tirando totalmente, só o suficiente para meu membro ficar a mostra. Mordi seu lábio inferior, o sugando, enquanto pincelava a entrada apertada com a glande.


  - Naruto-Kun… - Ri baixo pela sua manha e me empurrei para dentro dela, que me arranhou forte.


  - Minha princesa… Tão apertada. - Murmurou, iniciando as estocadas, primeiro lentamente, acelerando a cada gemido dela pedindo por mais.


Isso era algo que eu amava em Hinata. Ela adorava ter mais e pedia sem pudor algum; sua ousadia me fascina. Não demorou para ela me apertar, gravando as unhas nas minhas costas, gritando por mim, enquanto atingia o orgasmo. Colei minha testa na dela, gemendo arrastado, gozando nela. Abri os olhos ofegante, e desabei sobre ela, resguardando o bastante para não pesar em cima dela. Dei um selinho casto nela, jogando meu corpo para o lado e abraçando possessivamente sua cintura.


  - Eu disse que você me faria bem… - Sussurrou para mim e neguei com a cabeça.


  - Mas ainda quero que mantenha resguardo até o quarto mês…


  - Mas não faz mal ao bebê ao bebê. Só se eu passar nervoso, como a sua “Amiguinha”, por exemplo. - Disse acusadora.


Suspiro e me levanto. Realmente, hoje, a última coisa que eu queria era alguém comentando sobre aquela mulher. Existem poucas coisas que me abalam num sentido negativo, mas só de ouvir o nome dessa loira, eu perco o pouco de paciência que tenho. Não tenho orgulho de nada que passei com ela, quero mais é esquecer. Sou mais sombrio do que pareço ser.


  - Ok, ela não vai mais te causar aborrecimentos. - Respondo grosso e Hinata se levanta, com o lençol cobrindo seu corpo.


  - Está chateado ? - Perguntou-me receosa, e puxei o ar com leveza para me acalmar. Ela não tem culpa de nada.


  - Só não quero tocar no assunto. - Digo tentando colocar um ponto final naquela conversa.


   - Por que ela te chamou de noivo ? - A olhei, e suspirei, vendo seu olhos curiosos e ao mesmo tempo temerosos.


  - Porque eu já fui o noivo dela…


  - Então era dela que estava falando, aquele dia ? - Deixou o lençol escorregar até o chão e pegou minha camisa, a vestindo.


  - Sim… Eu a odeio com todas as forças que tenho. - Entro no banheiro, sendo seguido por ela.


  - O que ela fez ? - Me fitou, e neguei com a cabeça.


  - Não importa. É passado. - Entro no box, ligando o chuveiro na água quente, para me aliviar da tensão.


Ouvi o suspiro que ela deu, mas fiquei aliviado ao vê-la sair do banheiro, deixando isso pra lá. Não gosto de falar disso. Tomo um banho, enquanto algumas memórias vem ao meu encontro sem permissão. Acho que nunca teria coragem de contar isso a Hinata. No mínimo ela fugiria de mim e isso é a última coisa que quero.


  - Amor, vamos jantar fora ? - Ela perguntou alto, chamando minha atenção.


Me sequei e sai do banheiro para me vestir. Entro no closet, olhando as roupas, vendo as roupas dela arrumadas ali também.


  - Onde você quer ir, amor ? - Pergunto, me virando para ela que estava encostada no batente da porta me olhando, mordendo o lábio inferior. - Gosta do que vê, é ? - Sorri travesso.


  - Gosto, gosto muito. - Ri, pegando uma cueca, vestindo a mesma. - Voltando ao assunto, quero ir naquele restaurante que me levou da última vez, lembra ?


  - O do meu amigo, certo ? - Perguntei, fechando os botões da camisa e abrindo a gaveta de gravatas.


  - Esse mesmo. - Ela sorriu para mim, e lhe devolvi o gesto.


  - Então tomar um banho, meu bem. Vou pegar uma coisa e já venho. - Avisei, passando por ela, não sem antes lhe depositar um carinho beijo na testa. - Já venho.


Deixei o quarto, descendo para o meu escritório. Adentrei o ambiente, e caminhei até minha estante de livros, pegando uma chave dourada. Me virei para o outro lado, onde tinha uma porta bem camuflada na parede e abri, descendo uns 30 degraus, até chegar onde eu queria. Fui direto até um armário de madeira, porém com as portas todas de vidro e sorri de lado, vendo exatamente o que eu queria. Peguei, voltando para o quarto sem demora.


Entrei no closet e sorri para a morena, que se virou para mim no susto, me encostei na parede a olhando de cima a baixo. Motivo ? Simples. Hinata estava usando cinta-liga. Vocês tem noção de como a minha mulher fica gostosa usando isso ? Estou começando a achar que realmente não vou aguentar esse resguardo.


  - Vai ficar aí babando ? - Me pergunta ousada,mas posso ver suas bochechas vermelhas.


  - É… Até posso ficar… - Me aproximo mais dela, e ela se vira para mim, sorrindo. - Sabe, eu estava pensando, e achei que a noite podia ser mais excitante, se você usasse isso. - Mostro a ela um objeto com duas bolas prateadas medianas.


Hinata fica encarando o objeto confusa,e fazendo rir baixo. Ela me encara mais confusa, até que finalmente pergunta…


  - E… Como eu vou usar isso ? - Me olha, jogando a cabeça para a lateral num gesto inocente e dou um sorriso malicioso.


  - Bom, tem que lubrificar antes. - Ela Franze a testa, mas posso ver sua curiosidade. - Curiosa ? - Ela parece pensar antes de responder.


  - Uhum…


  - Legal… Então abre a boca. - Aproximei as bolas prateadas da boca dela, que abriu, colocando uma na boca.


Sorri, vendo que ela fazia questão de me encarar enquanto lubrificava o objeto. Puxei para que ela tirar da boca e ela voltou a me olhar, agora com mais curiosidade.


  - Agora se abaixa, inclina. - Ordenei, e ela me olhou desconfiada para logo “entender” a idéia.


  - Você não vai colocar isso na minha bunda ! - Diz rápido, me fazendo rir.


  - Não é pra sua bunda. - Afirmo, e mesmo desconfiada ela me obedeceu, ficando de quatro.


Me agacho e posiciono as bolas na entrada dela, colocando a primeira. Ouço ela suspirar e se contorcer, me fazendo sorrir vitorioso. Ela não queria prazer ?


  - Não se mexe. - A alerto e ela parece se controlar, até que termino de colocar a última bola. Dei um beijo na bunda branquinha e me levantei. - Agora levanta e vira pra mim.


Novamente ela o fez, se virando lentamente,analisando as sensações. Me olhou e lhe sorri de leve.


  - Qual é a sensação ? - Hinata roçou as coxas, provavelmente pensando nas palavras certas.


  - Estranho… Mas é bom. - Sorri satisfeito. - O que ela fazem ? - Questionou e ri safado.


  - Você vai descobrir. - Disse e tirei do bolso par de brincos de prata, dando para ela. - Usa o vestido lilás, vai combinar com isso. - Ela pegou e olhou para mim e para o presente confusa. Eu ri, foi inevitável. - Relaxa, são paras as orelha.


  - Hum… - Ela murmurou e riu, ofegando em seguida, provavelmente pelas bola de prata, sorri vitorioso e sai do closet para ela se troca.


Não demorou muito para ela descer com o vestido que indiquei e os brincos. Sorri para ela e ela retribuiu prontamente, pegando em meu braço. Fizemos um caminho tranquilo até o restaurante Akimichi’s conversando sobre o bebê. Entramos no estabelecimento e a recepcionista nos guiou até uma mesa próxima as janelas e distante das outras pessoas a pedido meu. Essa seria a nossa noite. Dane-se o resto.


Olhei ao redor e vi um homem vindo até nós e sorri, entrelaçando os meus dedos nos de Hinata. Me abaixei um pouco para dizer quem era.


  - Esse é um dos meus grandes amigos… Ele é o dono do restaurante. - Disse baixo.


  - Naruto, como está ? - Chouji se aproximou e dei um abraço nele. Fazia um tempo que não nos víamos.


  - Estou bem, e você ? - Perguntei, quando voltei a ficar ao lado de Hinata, que recebeu um sorriso do meu amigo.


  - Eu vou bem também, mas agora, quem é a senhorita que fisgou o meu amigo ? - Eu ri e puxei Hinata pela cintura, que rua também.


  - Hinata Hyuuga. É um prazer te conhecer. - Ela estendeu a mão para ele que apertou.


  - O prazer é meu. Sou Chouji Akimichi, o chefe e o dono do estabelecimento. - Ele sorriu para ela e soltaram as mãos.


  - O Naruto me trouxe aqui uma vez, mas infelizmente não ficamos. - A abraço pela cintura, a puxando para mais perto. - Estou louca para provar o Espaguete com cogumelos.


  - Vou caprichar então… - Ri baixo. - Vou voltar para a cozinha, fiquem a vontade. - Se despediu e foi em direção a porta da cozinha.


  - Gostei dele… - Hinata disse baixo e puxei a cadeira para ela se senta, me sentando em seguida. - Hum…


A olhei e vi que ela procurava uma posição confortável para sentar. Sorri, inclinado sobre a mesa com um sorriso maroto.


  - Agora você sabe para que as bolas prateadas servem… - Sussurrei e ela corou.


  - Você acha que vai ser menino ou menina ? - Segurei o riso ao vê-la mudar de assunto.


  - Estou torcendo por uma menina… - Falei e ela sorriu, apertando as coxas. Sorri travesso.


  - Eu quero um casal. Adoro crianças.


  - Dá muito trabalho… Um está de bom tamanho por enquanto. - Sorri calmo.


  - Por enquanto… - Ela retribuiu o sorriso.


Chamei o garçom, e fizemos os pedidos que para a minha surpresa não demoraram a chegar. Comemos entre conversas suaves e comigo impedindo que Hinata bebesse vinho. Antes de ir embora, passamos na cozinha para nos despedir do Chouji e fomos embora.


Estacionei o carro na garagem do condomínio e entramos no elevador, com uma seis outras pessoas. Olhei Hinata com um sorrisinho que pela carinha inocente que ela fez pra mim, provavelmente não havia entendido minhas segundas intenções. Abaixei, fingindo amarrar o sapato e levei minha mão para a perna direita de Hinata, subindo a mão conforme meu corpo se erguia. Ela me olhou surpresa e sorri, afastando a calcinha dela e puxando a cordinha que segurava as bolas de prata, tirando dela. Discretamente, peguei as bolas, guardando no bolso do paletó e a penetrei com dois dedos.


Segurei para não rir quando ela puxou o ar com força, segurando os gemidos. Aumentei os movimentos de meus dedos, a vendo morder uma bolsinha de mão preta que ela havia levado. Me inclinei para perto do ouvido dela.


  - Não goza… - Murmurei e como resposta, ela segurou na barra do meu paletó.


Iria continuar o nosso joguinho, mas o elevador parou no nosso andar, então direi minha mão e coloquei em volta de sua cintura, saindo com ela da caixa de metal, que voltou a se fechar. Abri a porta, a deixando entrar e fechei de chave. Me virei para Hinata, que me olhava e então, ela jogou a bolsa no chão pulando no meu colo num beijo luxurioso.


Em meio a carícias e beijo a levei para o quarto, a deitando na cama. Nunca me cansaria de dar prazer a minha amada. Só minha.


(...)


Acordei no dia seguinte com ela sobre meu corpo, já acordada, fazendo círculos imaginários no meu peito. A apertei, fazendo a mesma notar que já estava acordado e me levantei, levantando o corpo dela com o meu.


  - Não quero que você vá para o trabalho… - Disse manhosa e beijei sua testa.


  - Nem eu quero ir, mas… - Deixei a frase morrer, a tirando do meu colo e me colocando de pé. - Vou mais cedo hoje.


  - Está bem… Vou dar uma passada na faculdade, tudo bem ?

  - Sim, tudo bem. Quer que o Yamato te leve ? - Perguntei e ela negou com a cabeça, se jogando na cama de novo, arrancando uma risada de mim.


Fiz minha higiene matinal calmamente e demorei mais que o normal para me vestir. Por alguma razão, não queria deixar minha princesa sozinha… Bom, deve ser só paranoia da minha cabeça. Fui até a cama novamente, e me despedi dela com um beijo apaixonado, indo para a empresa.

Cheguei no prédio da empresa e nem tive muito tempo para me sentar no meu escritório. Minha secretária abriu a porta, avisando que os sócios já estavam na sala de reuniões. Me pergunto até hoje como eles conseguem aguentar uma reunião às 8 da manhã. Fiquei preso naquela bendita sala por quase três horas, e quando finalmente estávamos nos despedindo meu celular toca. Olhei a tela vendo o número de Hinata e estranhei. Ela não é de me ligar a essa hora. Dei de ombros e atendi.


  - Oi, amor. O que houve ?


  - É o Naruto ? - Um homem pergunta, e fico sério.


  - É ele. Quem é você ?


  - Meu nome é Kento, estou com sua esposa no hospital de Konoha. Ela acabou de ser atropelada.


Meu mundo desabou naquela hora. Meu peito apertou e o coração disparou como nunca na minha vida. A única coisa que consegui dizer foi um…


  - Já estou chegando aí. - Desliguei na cara dele e sai correndo para o carro.


Kami, por favor, não a tirei de mim. Nem ela, nem meu filho...



Notas Finais


Já disse tudo lá em cima...

MENTIRA.

Comenta galera, e o próximo capitulo agora é da aniversariante 😂😂

Postei nos últimos minutos do aniversário dela 😂😂 Sou muito má 🤣🤣🤣


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