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História Um desejo além da vingança - Nunca pare de sorrir


Escrita por: Relen_Potter

Notas do Autor


Desculpa por não postar o capítulo de ontem eu meio que esqueci 😅
Espero que gostem do capítulo de hoje! Boa leitura

Capítulo 18 - Nunca pare de sorrir


Fanfic / Fanfiction Um desejo além da vingança - Nunca pare de sorrir

Tsunade: Estou impressionada com você! É a aprendiz mais inteligente que já tive – falou, me dando um tapa bem forte nas costas.

Saori: Que nada, Tsunade sama, você tem a Sakura – retruquei, sem graça.

Tsunade: Mas você foi que aprendeu minhas técnicas mais rápido! Em apenas três meses já começou o treinamento para despertar seu Byakugou, isso é quase um milagre! – Eu fiquei totalmente vermelha com aquilo.

Saori: Acho que é sorte... Ainda assim, obrigada pelos elogios, Tsunade sama. – Fiz uma leve reverência. – Melhor eu ir, preciso comer um lamén antes de ir para casa. Nos vemos amanhã!

§§§

Saori: Vocês dois por aqui a essa hora da noite... Que surpresa! – falei para Kakashi e Yamato que estavam sentados comendo.

Yamato: Ah, Saori san, vo-você por aqui! Ahn... S-Sim, a gente só estava aqui comendo um pouquinho. – Yamato estava pareceu constrangido.

Kakashi: Ei, Tenzo, não seja assim – e deu um tapa atrás da cabeça dele. – Somos amigos comendo juntos, o que há de mais?

Saori: Claro, eu não disse que estavam fazendo outra coisa! – Dei uma piscadinha para os dois e me sentei ao lado de Kakashi.

Nesse tempo que eu fiquei aqui, fui encarregada de diversas missões acompanhada desses dois. No começo foi meio estranho, mas logo ficamos muito próximos. Algum deles estava sempre por perto, me vigiando, e eu ficava completamente desconfortável com a situação. Dois gatos atrás de mim, qual foi?! Até que eu fui conhecendo mais os dois e percebi que eles sentem algo um pelo outro e não dizem a ninguém. Por isso as provocações em público se tornaram meu meio de ajudá-los a serem um pouco mais livres com seu amor não assumido. E também, preciso confessar, uma ótima fonte de diversão.

Kakashi: Eu estou indo para casa, já é tarde. – Ele se levantou e seguiu até a rua.

Yamato: Eu também vou – disse, indo atrás de seu companheiro.

Saori: Uhm, vocês dois vão... – Eu apontei para os dois e fiz um gesto obsceno com as mãos.

Yamato: Cla-claro que não! Para com isso... Ahn, tchau, Kakashi senpai! – Se despediu com um aceno e sumiu o mais depressa que pôde.

Kakashi: Você deveria parar de brincar com o Tenzo assim, ele fica sem graça. – Me repreendeu, colocando a mão atrás do pescoço.

Saori: Tudo bem, eu vou tentar. Então, Kakashi, pede desculpa pro Yamato por mim... Quando passar na casa dele, hoje! – Ele mal teve tempo de responder, eu apenas saí dali, rindo muito.

Estou aqui a pouco tempo e minha convivência na vila estava indo super bem. Com todas as tarefas da ANBU e o treinamento com a Tsunade sama, eu não tenho tido muito tempo para pensar nas coisas que me incomodam.

Neji e os outros companheiros que fiz estavam me ajudando bastante, eles eram tão animados... Mesmo com tudo o que passaram, eu podia até dizer que alguns sofreram mais do que eu. Cada um deles entendia a minha dor, por isso, eu tinha decidido seguir em frente com a minha vida. Ser igual a eles.

Eu não estava com sono, então decidi ir para cima do monumento Hokage para olhar a lua, eu nunca soube o porquê, mas eu adorava observar aquela lua. Fazer aquilo me trazia um sentimento de leveza, além de me lembrar dos olhos de Orochimaru, que sempre tinham um brilho irresistível à luz do luar.

Eu me lembrava dele todas as noites, me sentindo sempre incompleta. Vazia. Era como se ele tivesse ido embora e levado um pedaço vital de mim. De repente, lágrimas começam a descer silenciosamente e eu não sinto vontade de contê-las.

Tsunade: Saori, o que está fazendo aqui uma hora dessas?! – Tomei um enorme susto quando ouvi sua voz, pois foi totalmente inesperado. Eu nem a ouvi chegando.

Saori: Tsunade sama! A senhora me assustou... – Limpei meu rosto choroso rapidamente. - Eu só vim olhar a lua. Estava sem sono.

Tsunade: Você deveria descansar um pouco, fez tanta coisa hoje. – Ela colocou uma mão firme em meu ombro, se apoiando para se sentar ao meu lado.

Saori: Tudo bem, eu não estou cansada – falei, com um olhar distante.

Tsunade: Você sabe que pode falar qualquer coisa comigo, não sabe? – Questionou, se mostrando acolhedora.

Saori: Eu... – Olhei para ela, sem saber o que dizer.

Tsunade: Eu sei o que você está passando, Saori... Me contaram sobre você e o Orochimaru. – Eu mudei minha feição de tristeza para surpresa no mesmo instante.

Saori: C-Como assim... “Sabe”? Quem contou?! Aposto que foi o Kakashi aquele fofoqueiro de uma figa! – Eu estava vermelha de vergonha.

Tsunade: Essa é a Saori que eu conheço - e me deu um lindo sorriso. – Feições tristes não combinam com você. E não foi o Kakashi quem me contou, foi o Yamato – falou, tornando a ficar séria.

Saori: Sabia que seria um daqueles dois bakas. – Minha surpresa e vergonha já tinham se dissolvido em expressões melancólicas.

Tsunade: Eu entendo você. Eu também perdi meu amor. – Eu pude sentir a força de suas palavras e também seu toque gelado de tristeza.

Saori: Tsunade sama...

Tsunade: Tudo o que tenho a dizer é que a superação virá, um dia. Então não perca seu tempo ficando emburrada pelos cantos.

Saori: Não acho que essa dor vá passar tão fácil assim.

Tsunade: Não vai “passar”. A minha não passou até hoje! – Seus lábios se repuxaram em um meio sorriso tristonho.

Saori: A senhora é horrível em consolar pessoas – respondi, com uma aura de depressão a minha volta.

Tsunade: Você me lembra alguém... – A Hokage soltou uma gargalhada nostálgica. – Mas, sabe, o que eu quero dizer é que você não vai esquecer um amor verdadeiro, assim como eu, porém, eu uso as lembranças para me tornar mais forte. Então você pode fazer o mesmo!

Saori: É como um estímulo ou algo assim? – Eu estava me esforçando para entender sua linha da raciocínio.

Tsunade: Talvez seja mesmo isso. Você pode usar as lembranças de muitas formas. Primeiro, tente transformá-las em motivo de alegria. Antes eu sempre chorava ao lembrar do meu Dan, agora eu sorrio... Simples!

Saori: Acho que eu entendi, Tsunade sama, mas isso continua difícil. Sabe... Orochimaru era a minha luz na escuridão, sem ele eu me senti tão perdida...

Tsunade: É difícil pensar no Orochimaru dessa forma – ela soltou outra gargalhada. - Ele sempre foi calado, gostava de ficar no próprio canto e acabou virando um criminoso... - Desviei o olhar, novamente envergonhada. – MAS! Eu acho que, no fundo, ele era uma pessoa boa. Ele apenas não conseguiu levar essa bondade adiante.

Saori: Eu gostaria de ter visto um lado mais bondoso nele. Ainda tinha tantas coisas nele que eu queria ter visto ou descoberto...

Tsunade: Eu sempre tive uma curiosidade sobre meu velho amigo...

Saori: Qual, Tsunade sama?

Tsunade: Eu sempre quis saber se ele era bom de cama - falou pensativa, segurando o queixo. E eu me engasguei com o próprio ar que respirava.

Tsunade: Pela sua reação, já consigo imaginar minha resposta – e sorriu maliciosa.

Ela se levantou, rindo, e limpou a poeira da roupa.

Tsunade: Continue pensando nas boas coisas, Saori. Quem sabe, assim, elas te deixem melhor. Ah! E o mais importante: Nunca pare de sorrir, garota! Talvez, se você fingir que está feliz por bastante tempo, algum dia, você se esqueça de que está fingindo.

§§§

Yamato: Você deveria ser mais cuidadosa, sabia?! – Dias depois, estávamos Kakashi, Yamato e eu em uma missão de Rank S.

Saori: Essa porcaria de missão era fácil demais – respondi, tranquila.

Kakashi: Pegar um grupo com trinta ninjas renegados da névoa não é uma missão fácil – me corrigiu. – Nós poderíamos ter morrido facilmente, Saori, você foi muito descuidada.

Saori: Vocês dois tem espírito de velho! Qual é... – Revirei os olhos e cruzei os braços.

Nós andávamos dentro de uma enorme rachadura coberta de névoa. Se não fosse meu byakugan, não daria para enxergar nada.

Num momento, eu havia detectado uma abertura na rocha da parede esquerda da ravina. Aquilo prendeu minha atenção, pois não era algo comum de se encontrar e se parecia muito com uma espécie de porta.

Saori: Ei, vocês estão vendo aquilo? – apontei para a abertura.

Yamato: Saori san, eu não sei se você percebeu, mas nós não estamos enxergando nada! – O ninja se exaltou. Eu apenas ri, vendo suas orelhas vermelhas.

Kakashi: Vocês dois vão acabar atraindo inimigos desse jeito. Vamos logo sair daqui – ordenou, decidido.

Saori: Vamos dar uma olhadinha na caverna, vai ser rápido! – Eu corri para o lugar, ignorando seus protestos. Sem outras opções, eles tiveram que me seguir.

Me decepcionei ao comfirmar que aquela era apenas uma caverna comum. Tinha muitas pedras de diversas cores, bem bonitas, mas nada muito fora do normal.

Yamato: Viu? Não tem nada aqui, vamos logo embora. – Ele já ia saindo, mas foi puxado por Kakashi pela gola de seu colete.

Kakashi: Você sabe que não podemos deixá-la sozinha aqui, se acalme um pouco. – O sensei colocou uma mão amigável no ombro de Yamato.

Saori: Uhm, está escuro aqui, né... Nossa, tá calor também. – Me aproximo dos dois. – Esse não seria um lugar ideal pra vocês se darem uns pegas? – Brinquei e vi seus rostos ficarem totalmente vermelhos.

Kakashi: Mais respeito com seus superio... – eu tapei a boca dele com minha mão, o impedindo de terminar.

Yamato: O que foi? – Ele perguntou, tirando minha mão da boca de Kakashi.

Saori: Tem algo além dessa parede, parece algo pequeno. – Eu me aproximei da parede e, sem aviso nenhum, dei um soco que fez a caverna tremer e abriu um buraco até o objeto. – Olhem só! Eu sabia que havia algo diferente por aqui. – Sem me importar com possíveis consequências, peguei o objeto.

Era um velho pergaminho com desconhecidas escrituras douradas por fora, eu o abri e tentei ler seu conteúdo.

Kakashi: Você quer nos matar soterrados, Saori, que ideia foi essa? – Perguntou, limpando a poeira do seu cabelo.

Yamato: O que está escrito? – Ele se mostrou mais curioso sobre meu achado.

Saori: Tá meio confuso, mas parece ser um tipo de invocação. – Virei o papiro de cabeça para baixo e tentei ler algo além do óbvio, virei de um lado e também do outro. Usei o byakugan, tentei me lembrar de algum idioma que se assemelhasse com aquele, mas nada.

Yamato: Me dá isso, me deixa ver também. – O moreno tomou o pergaminho de mim. – Não tem nada escrito aqui! Só esses escritos estranhos por fora...

Kakashi: Me deixa ver. – O senpai o tomou das mãos de seu companheiro. – É, não vejo nada. Espera... – Kakashi afastou sua bandana e usou seu sharingan para tentar ler o pergaminho – Não, não tem nada mesmo – concluiu, após uma análise de segundos.

Saori: Como não? Vocês, além de serem mal educados, são cegos? – Tomei de volta o pergaminho. – Vamos logo sair daqui, quero levar essa merda pra Tsunade sama. Se for algo importante, ela vai saber, de certo.

Yamato: Eu continuo achando que você está louca. – Sua descrença me deixou levemente irritada.

Saori: E eu continuo achando que você é gay! – Yamato respondeu fazendo um bico e virando o rosto.

Kakashi: Parem de discutir e vamos logo, estou cansado. – Sua cabeça pendeu para o lado. Estava na cara que ele não dava a mínima para aquele pedaço velho de papel.

Mas eu sabia que aqueles selos e escrituras não eram normais. Eu nunca os tinha visto, mas sentia que os poderia entender, caso tivesse a chave. Por que só eu consigo ver que tem coisas escritas? Esse não seria o caso, se esse pergaminho fosse mesmo comum.


Notas Finais


Tá chegando a hora do Orochinho voltar heim, guardem... Eu aproveitei pra colocar um casal que eu shippo demais espero que vocês não se incomodem com Kakashi e Yamato kkkk


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