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História Um Destino Incerto - Declaração


Escrita por: Mewo e Lim_Lim

Notas do Autor


Oi sjaksjsj então, mais uma fic de Jaylee
Pois é :3 minha amiga Lim teve uma idéia genial ♡ aí pá lá vai nos fazer a fic, ainda nao abandonei a outra, mas a idéia dessa me animou, espero que gostem e estamos procurando sempre aprimorar e enriquecer o cap pelo amor de vocês q
Então é isso aí, primeiro caps espero que gostem

Capítulo 1 - Declaração


Fanfic / Fanfiction Um Destino Incerto - Declaração

[On Ailee]

Acordei, como sempre daquela rotina tediosa, para ir ao colégio, um aroma suave de lavanda invadia meu quarto entrando pela janela, o cheiro das flores lá de fora era sempre um tanto revigorante, eu estava pronta para encarar minha triste realidade, tinha de me preparar mentalmente e fisicamente para o que aconteceria hoje, para o que eu faria acontecer.
Como eu desejaria ter irmãos; pra aliviar pelo menos a tensão daquela manhã inibida e sem graça, eu filha única com minha sorte, só vivendo com minha mãe, meu pai havia sido um exemplar militar, morto por um acaso do cruel destino sórdido que costumava me perseguir, tendo isso passado, minha mãe adquiriu um emprego por questões de obrigação, eu as vezes fazia um bico de meio período aqui ou ali, para ajudar, apesar que não adiantava muito.
Minha mãe trabalhava com cosméticos, o irônico era que eu como filha de uma "consultora", odiava maquiagem, principalmente pelo fato de ser algo tão complexo, que horas deveria ser agora?
Hora de levantar...
Retirei os pés da cama, pisando preguiçosamente sobre as pantufas claras, coisa mais clichê, e levantei depois de soltar um longo bocejo, indo até o banheiro, me olhei no espelho, vamos Ailee, coragem.. era isso que eu precisava, e era isso que eu menos tinha, coragem.
Depois de tomar um banho, procurei rodar a casa, minha mãe não estava, com certeza deveria estar em alguma consultoria de seu trabalho, e isso queria dizer liberdade, aproveitei para ir até seu quarto, e resgatar com as mãos leves sua maleta de maquiagem, daquelas enormes que da até ânsia de ver.
Voltei ao quarto a colocando acima da cama, voltei a meu armário, procurei uma roupa da minha eu extrovertida, mais aberta e menos nerd, eu já falei de Jay? Já falei que estava fazendo isso por ele? Pois é, apesar do pouco que sei sobre ele o amo, amo o jeito que sorri e que anda, que se move, hoje seria uma grande tentativa a se tomar, eu sabia que ele me olhava com outros olhos, eu os via.
Mas o medo, os pensamentos negativos, as fobias, estavam tudo entre nós, estava tudo entre ele e eu, ele nunca namoraria uma nerd desinteressante e desarrumada como eu, por isso eu tinha que lhe mostrar outra Ailee..
"Outra Ailee"..
Se era outra... Então não era eu.

Engoli em seco, me pondo a remexer na mala de maquiagem, fazendo o que podia em meu rosto para deixar apresentável e "linda" me olhei no espelho, eu não ficava mal daquele jeito, ficava até bonita mesmo, de certo modo aquilo me animou, talvez ele pudesse me olhar..
 Desci as escadas como se um turbilhão de touros estivesse atrás para me pegar, e abri a porta com um solavanco, arrancando um ruído da madeira, a fechei atrás de mim, e rodei a chave, caminhei para fora do pequeno portão, e dei sinal a um táxi que já estava perto, apoiei a cabeça no vidro enquanto tomávamos o mesmo rotineiro caminho para o colégio, e então paguei o motorista quando chegamos, lhe dando a quantia da corrida e saindo.
Pessoas me olhavam como se eu fosse outra espécie, "uma novata? " podia ouvir alguns murmurarem.

"Vamos Ailee siga em frente"

Neguei com a cabeça, sem prestar atenção no caminho até estar no armário, onde guardei os livros da bolsa, sentia falta de ter aqueles amigos que me esperariam conversando no corredor, minhas únicas amizades eram pela Internet, e mesmo assim eu bem falava direito com eles, e então a sirene aguda e irritante do começo do período soou, era hora de encarar a sala de aula, suspirei, olhando o papel de horários apenas como pretexto para tomar coragem, e então caminhei ate a sala de física depois de pegar os livros, fui até a bancada da professora, uma senhora gordinha com os olhos como fendas, ela me deu um sorriso simpático depois que entreguei-lhe o trabalho e eu tentei retribuir, numa tentativa um tanto falha.
Voltei a me virar passando por um dos corredores das fileiras, indo até as últimas carteiras onde me sentei, Jay não era da minha sala, o que era bom e ruim, o bom é que ele não veria a garota "escrota" e sem graça que eu era, dizem que garotos gostam de mistérios não é? E o ruim é que eu não poderia contemplar aquele belo rosto que ele tinha, juntamente com seus músculos e ele todo.
A professora então começou como sempre a explicar a matéria, caia uma leve chuvinha pelo vidro perto de minha carteira, olhei o céu, eu podia ouvir os sons das gotas se chocando, o que era bom, já havia estudado tudo que a professora falava, e preferia se distrair com bobagens a escutar aquela voz fina e sonora da professora, eu nunca havia repetido de ano, uma aluna exemplar... mas do que adiantava mascarar minhas tristeza fingindo uma falsa felicidade pela inteligência? 
Minha mãe sempre costumou fazer muitas viagens, segundo ela, era necessário, então na maioria das vezes eu não a achava em casa quando chegava, então era do colégio para casa, minha companhia eram livros de literatura, uma paixão estranha para uma jovem.
Minha mãe sempre filósofava para mim " Seja livre para ser o que quiser, você tem asas para isso" eu sempre costumava perguntar aonde que elas estavam, sendo que eu precisava delas, e ela sempre dizia "elas estão lá fora, em toda parte, e só procura-las" eu amava o jeito com que brincava com as palavras, parecia que da boca dela o mundo era algo fácil, tão prático, e então o sinal tocou novamente, dando fim aquela aula, eu precisava respirar, me levantei depois de todos, caminhando para fora, pelo corredor, lentamente indo para o pátio, onde meu destino teria uma mudança drástica.
É, eu contei que sofria um tipo de bullyng pela pessoa que mais amava? Que apesar disso eu o amava? Eu podia ser rotulada o que chamam de troxa, por acreditar que ele poderia ser diferente, avistei Jay sentado numa das mesas com os amigos, como sempre, e também havia garotas, as ditas "patrícias" barraqueiras da escola, mandei minhas pernas andarem até la, podia saber que meu rosto entregava a minha vergonha.

-Jay.. posso falar com v-você?... - seus olhos exibiam um brilho estranho, ele e os amigos se entre olharam, e então ele voltou a me fitar, exibindo raiva - Pode dizer na frente deles.. Esta tudo bem, não tenho nada íntimo a tratar com você.

Ele estava até menos grosseiro hoje.. soltei um longo suspiro e revirei os olhos

-Eu gosto de você.. eu queria saber se aceita sair comigo... 

Patético, como sempre, não era bem isso que eu queria dizer, não na frente de seus amigos, podia ouvir os risos, e até bolinhas de papel e comida que começaram a atirar em mim, junto a frases repugnantes, podia sentir os olhos marejarem, quando levantei o olhar Jay apenas me fitava, parecia num misto de perplexidade e surpresa, mas porque ele não mandavam parar? Eu havia feito papel de idiota.
Mas foi a gota D'agua.

Me virei cerrando os pulsos e comecei a correr para meu lugar que costumava desabafar, no jardim, na parte afastada, afastada da trilha, afastada de todo mundo, me sentei sobre o gramado úmido, sentindo as lágrimas rolarem como se uma torneira tivesse sido aberta, e sem freio, eu nem chegava a sentir quando saiam de meus olhos, estava doendo muito, retirei o celular do bolso e disquei o número de minha mãe.

-Alô? Filha?

-Mãe, pode vir me buscar na escola? Por favor.. - um silêncio de hesitação se fez na linha, até ela assentir.

[... ]

Ela me buscou então, no caminho até em casa se fez com silêncio, eu precisava de um tempo para engolir, raciocinar e processar tudo isso, e ela parecia entender e respeitar.
Quando chegamos em casa, apenas corri para dentro, enxergando as escadas borradas enquanto subia e fechava a porta do quarto, desabando sobre a cama, atitude fraca não? Chorar por alguém que não merece, são coisas que as vezes não se pode evitar.
Pude ouvir os toques suaves na porta, enquanto ela abria.
-Querida? Esta tudo bem? - Discordei com a cabeça sentindo a cama afundar enquanto ela se sentava perto de mim, me envolvendo em seus braços, num abraço terno.

-Mamãe, eu disse ao Jay, me declarei a ele hoje, e ele riu de mim junto com os amigos, zoaram e até atiraram coisas em mim, eu não quero mais voltar lá, nunca mais - ela pegou minhas mãos gentilmente, seu sorriso materno sempre me acalmava, sua voz suave soou baixinha pelo Quarto, como se ela quisesse que so eu e ela ouvisse - Olhe para este círculo, ele te protege do mundo, mais as rezes ele vira um retângulo e te afasta do mundo, o quadrado é um bom lugar, ele abre e fecha como uma caixinha fazendo com que você fique segura e as vezes saia ao mundo, esse círculo, retângulo ou quadrado é você, são seus estados e escolhas, você tem que escolher o que vai acontecer daqui por diante.. - eu não entendia direito o que ela dizia, mas dava a entender que eu tinha que trilhar um caminho, uma história -.. Se quiser vamos ir a Seattle, eu te levarei comigo, é um bom jeito de recomeçar..

Deitei as costas, e a olhei, recomeçar? Parecia uma idéia tão tentadora, mas seria largar minha vida, largar minha Eu, largar Jay Park... 

-Se for com você mamãe, esta ótimo, iremos - seu corpo se curvou e ela deixou um selar em minha testa, exibindo um de seus sorrisos ternos que eu amava, e então se levantou saindo, fiquei a fitar o teto- Recomeçar do zero...

Não sei exatamente quando adormeci, mas passei longas horas pensando nele.

[Off Ailee]


Notas Finais


Hi hi hi espero que tenham gostado♡ e não desistam disso, vai ficar bom q
Kissus♡


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