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História Um Diário Nem Tão Querido - Quando Sua Voz Interior Avisa...


Escrita por: MinaG

Notas do Autor


Oii!!! Andei meio sumida né? Mas voltei e com novo capítulo feito com muito carinho.
Boa Leitura!!

Capítulo 11 - Quando Sua Voz Interior Avisa...


Fanfic / Fanfiction Um Diário Nem Tão Querido - Quando Sua Voz Interior Avisa...

July e Kate me olharam esperando uma reação. Como eu não tive nenhuma, Kate se afastou para dar espaço para que Vincent se sentasse ao meu lado e respondeu sorridente:

–Claro! Vincent né? Senta aí!

Vincent sorriu para ela agradecido.

–Sim, sou eu mesmo. Você é a...

–Kate – respondeu ela e depois apontou para July – e essa aqui é a July. A Sue você já conhece bem não é?

Ele cumprimentou July e me olhou:

–Sim conheço. Mas... – disse ele estreitando os olhos – você parece muito quieta Susan, por acaso eu estou incomodando?

–Não – menti

Ele me encarou e eu vi que ele sabia que eu não estava sendo sincera.

–Não liga para a Sue não – disse July animando-o – ela só está meio triste por causa do trabalho de história que o gato dela destruiu.

Vincent ergueu as sobrancelhas:

–Sério? Ele parecia um bichinho tão quieto.

–Só parecia – resmunguei chateada.

–Eu lamento – disse ele.

–Bom – disse Kate se levantando – é vou para a biblioteca procurar um...

–Livro? – completou July

–Exato – respondeu a loira – July pode me ajudar?

–Eu ajudo – disse solícita.

–Não!!! – Kate quase gritou - a July me ajuda. Certo July?

–Claro – disse a morena com um leve sorriso conspirador.

E foram as duas indo para o corredor.

–Ei! – berrei zangada – a biblioteca é para o outro lado suas fingidas!

Elas fizeram de conta que não me ouviram seguiram em frente sem olhar para trás. Deixando-me sozinha com o Vincent.

–Vocês são amigas há muito tempo? – indagou ele, puxando conversa.

–Desde que eu me lembro – respondi sem olhá-lo.

Eu percebi pelo canto do olho que ele estava me observando. Aquilo realmente estava me deixando nervosa.

–Você tem medo de mim Susan? – ele perguntou de repente, me pegando desprevenida.

–Eu? – disse sem saber o que fazer. A verdade é que eu sentia um pouco de medo sim, mas nunca iria admitir isso para ele – claro que não. Porque eu teria medo de você?

–Não sei. Achei que você pudesse me dizer.

Os olhos dele me analisavam com tanta tranquilidade que eu quase me senti confortável em estar ali, com ele. Mas, essa sensação só durou um breve momento. Logo a lembrança do olhar dele na cozinha da minha casa na noite passada surgiu fazendo com que eu me arrepiasse.Cuidado Susan. Dizia a minha voz interior. Muito cuidado.

–Oie!!!- gritou Nikki aparecendo de repente – o que vocês estão fazendo aí escondidinhos?

–Era só o que faltava –reclamei.

–Olá Nikki. Como vai? – cumprimentou Vincent.

–Melhor agora – disse ela dengosa.

–Oferecida – resmunguei baixinho.

Ela fez uma careta ao me olhar:

–Disse alguma coisa Susan?

–Que eu tinha que estudar – respondi sorrindo falsamente – por isso, já vou indo.

Vincent levantou-se também:

–Não é preciso que você tenha que ir para outro lugar para isso afinal, eu tenho que resolver uns assuntos.

–Que pena – disse Nikki – pensei que podíamos sabe, conversar.

–Me desculpe –respondeu ele gentilmente ( até demais para o meu gosto) – mas é algo muito importante. Tchau meninas.

Depois que Vincent foi embora, Nikki voltou a sua voz natural de serpente.

–Está fazendo o que de pé aí? Não tinha que estudar?

–Bom, se você me deixar sozinha eu começo agora mesmo – respondi irritada.

–Então eu vou te deixar estudar. Pelo que eu soube você vai precisar, e muito – assinalou ela, piscando de maneira maldosa.

Respirando fundo para não dizer um nome nada bonito, peguei o meu livro de história e comecei a estudar. Depois de uns bons minutos totalmente concentrada no livro que tinha em mãos, mal percebi que havia alguém sentado ao meu lado.

–Muito ocupada? – disse Eric sorrindo.

–Mas que susto Eric – reclamei pulando assustada.

–Calma ruiva, eu não vou te atacar – brincou ele – e aí como você está?

–Sinceramente? Não muito bem – respondi, voltando a sentar – e você, depois daquele susto lá em casa... Só espero que não tenha ficado muito chateado.

–Deixa de bobagem – disse ele agitando as mãos – confesso que fiquei meio espantado com a reação do seu gato, mas já está tudo bem.

–Hum – murmurei.

–Parece preocupada – assinalou ele – qual é o problema?

–Só tenho que estudar história, só isso.

–Quer ajuda? – indagou ele para a minha surpresa – pode parecer estranho mas,eu sou bom na matéria.

Pensei em recusar mas, seria um ótima oportunidade para descobrir algo a respeito da relação entre ele e a minha tia. Então sorri, tentando soar animada.

–Claro, eu preciso mesmo de uma ajudinha. Que tal na minha casa, hoje à tarde?

–Tudo bem –concordou ele – eu passo lá.

O sinal tocou, avisando que o intervalo de acabado. Reuni as minhas coisas e me despedi do Eric.

–Bom tenho que ir para a aula. Até mais tarde Eric.

–Eu também, tenho aula do inglês – disse ele se levantando – te vejo mais tarde ruiva.

–É Susan Eric, não ruiva.

Ele me olhou balançando a cabeça:

–Ruiva cai muito bem – foi embora.

Revirei os olhos e fui para sala o mais rápido que pude. Já tivera problemas suficientes por um dia e não queria arranjar outros, me atrasando para a aula de matemática da senhora Carl.

************

No final das aulas corri para encontrar Kate e July no portão principal. Ao me ver elas acenaram.

–Mas que ótimas amigas você são – disse aborrecida.

–Do que você está falando? – disse Kate piscando inocentemente.

–Não banque a coitadinha Richards. Você sabe bem do que eu estou falando.

Elas se entreolharam e sorriram.

–Você por acaso está falando do Vincent? – perguntou Kate enquanto July abafava os risos.

–É, eu estou falando do Vincent! – gritei indignada.

–Falando o que de mim? – disse Vincent se aproximando.

–Eu... – gaguejei – é...

–Ela estava falando que você foi muito gentil em dar carona para ela – completou July- certo Sue?

–...É – concordei sem outra alternativa.

–Ah – disse ele –isso não é nada. A Susan fez muito mais por mim.

–Você é um cara muito legal Vince – elogiou Kate – err... eu posso te chamar assim né?

Ele sorriu.

–Claro, fique a vontade – e se virou para mim – vamos Susan?

–Para onde? – perguntei confusa.

July fez uma careta e Kate suspirou entediada.

–Pensei que o combinado era que eu te daria uma carona.

–Ahh é – respondi encontrando Kate movia os lábios como quem quer dizer algo embora as únicas palavras que entendi foram gato e lerda.

–Vejo vocês depois meninas – despedi-me e olhei para Vincent.

–Vamos?

–Depois de você, minha cara.

Notas Finais


E aí que tal?? Comentem tá legal???


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