História Um Doce Amor - Um Doce Amor

Sete Anos Depois

O estabelecimento estava cheio e ele nem sequer lembrava que ainda não tinha feito sua pausa para o almoço, por mais que já fosse uma da tarde, a agitação da cozinha naquele ambiente tão agradável para si o fazia esquecer tudo ao arredor, como sempre quando se tratava de Do Kyungsoo cozinhando, tão submerso na nova sobremesa que fazia e cantarolando não tão baixo como aprendera a gostar de fazer que não ouviu os passos ou sentiu a aproximação perto de si, então o menor se assustou ao ser abraçado subitamente, voltou seu olhar para o doce, havia errado no final da decoração.

- Droga Chanyeol, já falei para não entrar na cozinha assim – falou se virando para o hoje moreno que tinha um grande sorriso no rosto – Vou ter que refazer isso por sua culpa.

- Desculpa baixinho – falou mesmo que fosse óbvio que não se arrependia nem um pouco pelo ato, continuou sorrindo mesmo depois da tapa que levara, não importava quanto tempo passasse, provocar Soo sempre faria parte de si – Ya não precisava bater – falou mais por costume do que por se importar realmente.

E Kyung sabia disso, por isso acabou sorrindo e se afastou um pouco do mais alto para lavar as mãos – Depois vou brigar com Jongdae, por sempre deixa-lo entrar aqui sem me avisar.

- Nem pensar, não pode fazer nada contra minha pessoa Kyungin – Jongdae entrou sorrindo no anexo da cozinha que o sócio usava quando queria criar algo – E de qualquer forma nada impediria de esse gigante invadir nossa loja e cozinha – como se fossem duas crianças deram língua para o outro.

Kyung riu, mas logo voltou seu olhar para o amigo – E então Jongdae, quais as novidades?

O moreno sorriu para si, o amigo sempre o conhecia muito bem, mas normal isso já que faziam tantos anos que sem conheciam e metade deles trabalhavam juntos, ficou extremamente feliz quando o amigo o chamou para fazer sociedade consigo para abrirem a doceria quando terminassem a faculdade, lembrava do quanto haviam planejado, suado e trabalhado noites afim até chegarem ali, no hoje já tão reconhecido estabelecimento.

- Duas, uma pessoal e uma do trabalho, qual primeiro? – perguntou sorrindo, mesmo já sabendo a resposta.

- Trabalho – respondeu enquanto ajeitava seus materiais espalhados pelo balcão central de seu anexo particular.

- Recebemos uma encomenda especial para um casamento, algo grande Kyungin e adivinha? É casamento de idols, então nem sequer reclamaram da grana – Chan e Kyung riram dos olhos brilhantes de Jongdae – E também será uma excelente propaganda para nossa doceria, afinal mesmo que já tenhamos crescido muito em quatro anos, expandir nunca é ruim.

- É uma excelente notícia Jongdae – disse sorrindo, pois era mesmo verdade, agora se voltou para o pessoal do amigo, sabia que desde que eles abriram a loja naquela manhã o moreno estava mais agitado e feliz que o normal, mas pelo movimento não teve oportunidade de perguntar antes e ele ali significava que mal se aguentava sem contar, riu baixo – E o pessoal, o que o Junmyeon aprontou?

- Ontem a noite ele me levou para jantar em um dos nossos restaurantes favoritos e ta foi maravilhoso como sempre, mas cara, dessa vez ele se superou – nessa hora o moreno tirou uma passagem do bolso e entregou para Kyung – Uma viagem à dois para a Europa, presente de cinco anos de casados.

Kyung alargou o sorriso e abraçou o amigo – Parabéns Jongdae, espero que se divirta muito, vocês dois merecem essa folga.

- Obrigado e bom você também merece, afinal nem um de nós dois até agora tiramos folga, deveria pensar nisso já que temos bons funcionários trabalhando conosco hoje e dois pupilos adoráveis que cozinham muito bem, além de sempre teremos um ao outro.

Aquilo era a pura verdade, há um tempo além de conseguirem montar uma boa equipe, todos de confiança e ainda tinha os amigos que os acompanhavam desde a faculdade – Estou pensando nisso, Baekin iria pirar com a novidade – sentiu um aperto no peito – Saudades daquela bicha bagunceira.

- Verdade – os dois assumiram um semblante triste.

Chanyeol havia sentado no seu banco de sempre, era realmente normal invadir ali, por isso o menor tinha reservado um espaço para si, que sempre que podia fazia uma das coisas que nunca parara de apreciar, observar Soo cozinhando, ficou quieto acompanhando a cena na cozinha, sempre ficava feliz em ver o progresso do seu baixinho, o quanto ele havia suado e lutado por aquilo ao lado de Jongdae era mais do que só admirável, e como prometera, manteve-se sempre ao seu lado, lhe dando todo apoio que podia, viu os semblantes de tristeza ao falarem de Baek, sorriu, era hora de interromper.

- Também tenho novidades – o olhar dos dois voltou para si – Estejam livres amanhã desde a hora do almoço até o resto do final de semana.

- O que aprontou Chan? – Kyung perguntou já sorrindo, pois conhecia bem as expressões do mais velho.

- Consegui reunir todo o pessoal – os dois o encararam sem entender – Amanhã Baek e Jongin vem nos visitar, convenci também Minseok, Lu han, Kris, Tao e Yue a virem para cá também, já avisei ao Sehun, que na hora ligou para Yixing contando a novidade, então esse final de semana teremos o pessoal todo aqui.

Ficou surpreso e extremamente feliz quando sentiu o seu baixinho lhe abraçando pela cintura e o beijando com fulgor, além de carinho, retribuiu com a intensidade que era exigida.

- Minha nossa Chan, você é demais – falou assim que pararam para tomar o fôlego que fazia falta.

- Dessa vez até concordo com o Kyung, você se supera Channie – Jongdae falou já sentindo as lágrimas nos olhos, sentia saudades dos amigos – Nossa Jun ficará muito feliz com a novidade, vou ligar para ele e deixar vocês aproveitarem um pouco, mas por favor sem nada indecente sim.

- Chen – Kyung recriminou o amigo que saiu rindo, do tom vermelho do menor – Obrigada mesmo, esse foi o nosso presente de cinco anos de casado? – perguntou feliz se virando para o companheiro que lhe segurava pela cintura fortemente e continuava com o sorriso no rosto.

Chanyeol sempre se sentia completo e feliz quando estava com seu baixinho, e naquele momento isso não era diferente, assim como ele havia aberto o próprio negócio e com uma sociedade com Sehunie, os dois haviam aberto sua própria empresa de arquitetura, também passou por altos e baixos, mas ele estava lá lhe apoiando e incentivando, isso era o suficiente para sempre seguir em frente.

- Me diz, porque já aceitamos a ideia maluca daquele traidor do Baek de casarmos todos juntos em um casamento comunitário? – sorriu com a risada gostosa que havia sido dada por Soo.

- Porque aquele sem vergonha usou a lábia dele na gente, e em todo o resto do grupo, e uma bela de uma chantagem de que para ele seria o melhor presente de despedida do mundo se pudéssemos fazer, o que não foi tão difícil já que todos já haviam sido pedidos em casamento e faltava só marcar a data – respondeu sorrindo, gostava de lembrar desses momentos, seu pedido de casamento, que fora tão fofo e até mais romântico que o de namoro, o casamento em si, que realmente foi incrível casar junto dos melhores amigos, a cerimônia em si foi linda, com direito a choro e claro a bagunça de sempre depois – As ideias de Baekin sempre eram malucas, mal acreditei quando ele disse que iria se mudar para Nova York junto de Jongin para abrir uma loja por lá.

- Arrastou meu melhor amigo e irmão junto – Chan falou fazendo bico, apesar de saber que para Soo, Baek significava as mesmas coisas de Jongin para si – Mas fiquei feliz que tiveram sucesso por lá e por eles ainda manterem contato conosco e tendo vindo nos visitar algumas vezes.

- Já faz dois anos que não os vemos não é? – foi mais uma confirmação do que uma pergunta, disse recostado a cabeça no peito do amado – Realmente estou feliz que poderemos nos reunir com todos, também faz um tempo que não visitamos mais Minseok e o pessoal.

- Ele reclamou horrores quando liguei, mas quando dei a ideia ele logo mudou a expressão e ficou super feliz gritando no meu ouvido por telefone – os dois riram dessa declaração – Vai ser bom, mas respondendo sua pergunta, não, isso em si ainda não é seu presente, acabei me empolgando com visitas e tenho outra surpresa.

- Ai minha nossa Chan, o que aprontou a mais? – perguntou já curioso, outro efeito que fora desperto pelo moreno em si – Assim meu presente para você vai valer de nada.

- Presente? Eu quero Soo, o que é? Doce? – o moreno riu da empolgação infantil do moreno, não importa quantos anos passassem, sempre teria aquela expressão e ares bobos ao redor do mais velho, por isso sempre o amava mais e mais.

- Sério, não sei como não enjoa de comer tanto doce Chan – respondeu rindo – E dessa vez não é doce – corou um pouco, mas foi até seu armário, pegar o presente, a data em de comemoração dos anos de casados era só no dia seguinte, mas estava tão feliz que não se importava em antecipar um pouco – Acho que Junmyeon e eu tivemos ideias parecidas em termo de viajar - riu um pouco alto ao ver os olhos do maior se arregalarem ao ver a passagem – Sempre fala que quer uma folga, mais tempo para nós dois e como Jongdae mesmo falou, também preciso de uma e nada melhor do que...

Foi interrompido por um beijo avassalador, Chan queria por aquele contato passar ou demonstrar toda a felicidade que sentia, quando interromperam o beijo, o maior não se afastou, apenas continuou dando vários selares no menor.

- Havaí Soo? Nem acredito que fez uma loucura dessas – disse sorrindo entre os vários beijos que ainda distribuía no menor, arrancando uma risada dele – Caramba, você sempre consegue me surpreender amor, mesmo depois de tantos anos juntos.

- Algumas loucuras aprendi com você, espero que Sehunie não se importe de tomar conta da empresa por alguns dias – nem ele acreditava que havia mesmo feito algo assim, apesar de que para isso juntou economias, fez vários planos, mas sabia que os dois mereciam isso, ambos tinham conquistado tantas coisas juntos, nada mais justo do que poderem comemorar um pouco de tudo isso – Agora já enrolei muito aqui Chan, preciso voltar ao trabalho e você também, sua hora do almoço aqui comigo já passou há muito.

-  Ahh amor essa é a parte boa de sermos os donos, podemos abusar um pouco – disse rindo, apesar de que já tinha mesmo que ir se não se atrasaria para uma reunião que teria – Além do que preciso agradecer esse presente aqui.

Kyung corou ao extremo com a insinuação e o semblante provocante do marido – Nem ouse Chan, dá última vez que tirou essas gracinhas aqui fomos pegos de forma constrangedora pelos cozinheiros.

O maior sorriu com aquilo e deu um selar no menor – Ok, ok, vou parar mesmo, até porque duvido que conseguiria parar se começasse – riu mais um pouco do menor conseguir corar mais ainda – Bom tenho uma reunião daqui a pouco então já vou mesmo e ah, pode sair mais cedo daqui hoje? É para sua segunda surpresa que envolve seu presente, que não sei se supera o seu não.

- Darei um jeito, mas cuida logo, se ficar aqui não volto a trabalhar – disse empurrando o outro para fora, que antes de sair lhe roubou um beijo e um tapa na bunda e saiu correndo do anexo – Chanyeol seu idiota – disse alto o suficiente para ele ouvir e a risada alta que tivera como resposta confirmou que havia sido escutado, ouviu risadas da cozinha principal, todos estavam acostumado aos dois, e não se incomodavam, Chan já havia conquistado a todos ali, ainda mais quando acabavam se empolgando e cantavam alto, juntos quando o maior aparecia por ali no almoço, mas ele também gostava de todos que trabalhavam com o marido.

Voltou a fazer seu doce e depois que terminou foi até a cozinha principal verificar o que estava sendo feito, deu instruções, corrigiu problemas, e o tempo passou mais rápido do que esperava.

- Kyungin, cinco horas já, Channie pediu para eu expulsa-lo daqui nesse horário – a loja em si só fechava as seis e meia, então aquilo era realmente sair mais cedo, viu o sorriso do amigo para si – Cuide logo, ou depois aquela besta gigante vai reclamar e também estou muito feliz pela surpresa dele com nossos amigos, então agradeça a ele direito e por mim também sim? - o tom insinuante de Jongdae fez Kyung ficar extremamente vermelho, com certeza tinha entendido aquela indireta direta e isso arrancou uma risada do amigos, que saiu para a loja mais uma.

Depois do rubor passar sorriu e foi se trocar, quando entrou em seu carro logo ligou o som e se deixou vaguear, a casa era um pouco longe de onde trabalhavam, mas tinha uma boa localização por ser um bairro mais tranquilo e a casa era grande, mesmo que fosse só para os dois, sempre quiseram a ideia de terem mais quartos para visitas, que realmente tinham, era lá que Baek e Jongin ficavam quando iam visitar, ou Tao e Yue, que surpreendentemente casaram três anos atrás, nem sabiam que os dois namoravam, mas ao longo de visitas a cidade de Chan conseguiu arrancar algumas verdades dos dois de como começara aquele relação que ninguém esperava e Kyung depois de saber de tudo ficou feliz pelos esforços de Yue terem tido retorno, os amigos de costume também iam muito ali e vez ou outra acobertavam alguma briga de casal e os abrigava ali, então nunca se sentiam realmente sozinhos.

E como havia pensado quando conheceu o mais alto, que ele ao seu lado sua vida mudaria, e foi o que aconteceu e ainda acontecia, tudo sempre era uma caixinha de surpresas, nada era como esperava ou pensava, as vezes era até melhor e isso sempre o agradava, por isso agradecia mentalmente por ter se deixado levar por Park Chanyeol, que era sua fonte de felicidade, seu apoio e fortaleza. Estacionou na entrada, logo atrás do carro do mais velho, depois convenceria o maior a guardar os dois carros, assim que entrou foi recebido por seu filhote, não tão pequeno já, havia ganhado há dois anos como presente de casamento também, Yuri era a cadela mais linda, sua companheira, fez um carinho nela e brincou um pouco e depois seguiu até a porta, ao abri-la ouviu vozes, risadas.

- Cheguei? – falou receoso, em um tom não tão alto, mas assim que adentrou a sala arregalou os olhos, sua sala estava lotada, sua mãe estava ali, junto do irmão mais velho e sua esposa, além do sobrinho, mas não só isso Yue também estava ali, junto dos pais de Chanyeol, esse que satisfeito com a reação do menor foi abraça-lo.

- E então amor, gostou da surpresa? – sussurrou em seu ouvido, para logo depois receber um tapa na costela, fazendo os outros da sala rirem – Ya porque já apanhei?

- Idiota, é claro que isso supera qualquer viagem – disse e retribuiu o abraço e logo depois seguiu até os familiares presentes.

Desde que os dois haviam expandido seus negócios há um ano e meio não haviam mais ido visitar suas famílias, que já se conheciam devido há duas outras reuniões familiares que conseguiram fazer, e no velório do pai de Kyung, que faleceu devido à um acidente, que foi quando surpreendentemente Park Suk abriu mais uma brecha consolando o genro pela perda, e assim tornando os mais próximos e aceitando mais a relação de anos do filho.

Chanyeol não podia estar mais feliz, sua família estava ali, a família de seu marido também, que ele adorava por sinal, seus amigos estavam evoluindo muito bem também e no dia seguinte todos estariam reunidos e bagunçariam como sempre, pois nem tudo mudava, sua empresa em si estava fluindo bem, a loja de Soo também, claro que queria o sucesso do menor, afinal a felicidade dele era a sua também, na realidade Soo era sua fonte de felicidade, como podia desejar mais? Se juntou a reunião familiar, mas feliz do que qualquer um podia imaginar;

A noite passou rápida, com conversa fluindo, risadas, brincadeiras, complô das duas mães que insistiam em constrange-los, com muito carinho envolvido e depois de um tempo todos se recolheram nos quartos de hóspedes, deixando os dois sozinhos arrumando a bagunça por ali, depois de tudo limpo se jogaram juntos no sofá.

- Você decididamente é uma caixinha de surpresas Chanyeol – Kyung falou baixinho, recostado de olhos fechados no sofá e no ombro do mais velho – Obrigada por ter surgido na minha vida.

Sentiu-se ser beijado, sorriu por entre o beijo, abriu os olhos quando o moreno afastou a boca, mas encostou a testa na sua.

- Eu que deveria agradecer meu baixinho, por me fazer tão feliz e por ter permanecido ao meu lado – sorriram um para o outro.

Cúmplices pelo companheirismo e amor que partilhavam a cada dia, a cada desavença, a cada passo que davam para mais um dia juntos, não foi fácil quando estavam extremamente ocupados no término da faculdade, muito menos quando cada um decidiu abrir seu negócio e fazer sociedade com seus amigos, mas foi assim que resolveram morar juntos, houve tristeza com a notícia de mudança dos amigos para longe, mas compensaram com um lindo casamento em conjunto, houve tempos de crise em seus negócios, mas enquanto um apoiasse o outro ninguém desmoronaria, a morte do pai de Kyung foi uma das piores épocas, mas foi quando também conseguiu um reconhecimento a mais na doceria e ainda trouxe o pai de Chan para mais próximo, brigavam como sempre, discutiam por besteiras e sempre o maior apanhava, mas compensavam saindo todos sábado a noite, uma vez por semana Chan sempre dava um jeito de ir almoçar na doceria, onde ficava um bom tempo observando seu baixinho trabalhando, aproveitava e cantava junto dele, Kyung vez ou outra dava um jeito de fazer um almoço especial e levava para o maior em sua empresa, onde acabava agradando a todos os funcionários do escritório, pois fazia comida demais e assim, entre a doce cumplicidade que partilhavam iam vivendo dia após dia.

- Tirei sorte grande ao conhecer você – disseram juntos e mais uma vez sorriram um para o outro.

Chanyeol sem conseguir conter essa proximidade, com apenas beijos e provocações que teve o dia todo, afinal olhar para o seu lindo baixinho e não poder fazer nada além de beijar, era uma constante tentação, que já estava matando com sua sanidade, segurou Kyungsoo no colo e o levou para o quarto, e entre sorrisos e beijos trocados o menor sentiu-se ser colocado na cama.

- O que foi isso seu bobo? – perguntou sorrindo mesmo sabendo onde isso terminaria.

- Sabe que não consigo me controlar por muito quando estou com você Soo – disse beijando a boca do seu moreno, logo descendo para o pescoço alvo – Deixa eu agradecer seu presente direito como merece meu baixinho.

Com isso tudo o que Kyung pode fazer foi soltar um gemido baixo, aproveitando a sensação do que era ter Chanyeol ao seu lado e também agradecer da forma mais quente que o seu ser irritante mais gostava.