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História Um final infeliz - Um conto da fanfic A Batalha - Um final infeliz


Escrita por: Bruna27Moraes

Notas do Autor


Olá queridos leitores! Mais um conto a respeito da fanfic A Batalha, para quem estava curioso ou imaginando o que havia acontecido nos anos após o assassinato da princesa Eadlyn e a morte da nossa querida rainha America, aqui está uma pequena parte dos acontecimentos. Espero que gostem, vou deixar uma pequena playlist para quem quiser ler e ouvir alguma música. Boa leitura!
Playlist:
- Martin Garrix & Bebe Rexha - In The Name Of Love;
- Daughter - Medicine (sound remedy remix);
- Jaymes Young - Moondust;
- Jaymes Young - I´ll be good;
- Jaymes Young - Come Back For Me;
- Clairity – don’t panic.

Capítulo 1 - Um final infeliz


Olho mais uma vez para o espelho tentando repassar os passos que minha mãe me ensinou. Faço rapidamente a gravata e dou mais uma olhada para ver se está tudo certo. Desço para o café da manhã.  Enquanto estou caminho pelo corredor vejo os raios de sol entrando com toda sua alegria pelas janelas, mas também quase simultaneamente o silêncio mortal que o acompanha neste palácio, não apenas pela manhã, mas pelo resto do dia. Assim que entro no salão para o café da manhã vejo Srta. Brice conversando com uma criada.

- Vossa Alteza parabéns! – Ela diz enquanto se aproxima.

- Obrigada! – Digo olhando para a mesa vazia – Onde estão meu pai e Osten? – Pergunto e ela fica com uma expressão meio duvidosa.

- Osten deve estar descendo Vossa Alteza, já a Vossa Majestade não sei dizer, talvez ainda esteja no quarto – Respiro fundo, já não aguento mais ver meu pai nessa situação desde que tudo isso começou e quando minha mãe faleceu ficou pior.

- Tudo bem, quando Osten chegar podem começar a refeição sem mim – Digo e saio do salão indo em direção ao quarto do meu pai. Assim que chego à porta antes de bater repouso a mão sobre a maçaneta e penso se nada disso tivesse acontecido como estaríamos? A guerra ainda continua em algumas províncias, e mesmo com a ajuda de Ahren mandando tropas francesas para cá não tem adiantado muito, acho que precisamos de mais rigidez, algo a mais para colocar o país nos eixos novamente. Dou algumas batinhas na porta, mas ninguém responde então resolvo entrar. Abro a porta e logo o odor de álcool vem, observo as cortinas ainda fechadas e a cama bagunçada. Sobre ela há uma garrafa de whisky vazia e um quadro com uma foto da minha mãe com os cabelos ao vento e um sorriso iluminador, e há outras fotos do dia da coroação da Eadlyn com todos nós. Apenas o abajur ao lado da cama ilumina o quarto.

 - Pai? – Chamo por ele, já que não está na cama.

- Kaden! – O vejo sair do seu escrito particular com uma garrafa cheia e vem em minha direção cambaleando para me abraçar – Parabéns! – O seu hálito é puro álcool.

- Pai, por que você não desceu? E... – Ele me interrompe terminado de beber o último gole na garrafa e jogando esta em cima da cama.

- Eu acho que não tem mais o porquê de sentar-se à mesa para o café da manhã... – Ele levanta um olhar depressivo para mim enquanto tenta se equilibrar – Olha ... – Ele faz um sinal para eu me sentar na cama e faço – Eu... Estou muito feliz por você, por tudo... Tudo que você vai ser... Prometi a sua mãe que você seria um grande rei – Ele se levanta meio trôpego e vai em direção à mesa com algumas garrafas de bebidas.

- Mas eu não estou tão feliz assim pai... – Digo a ele que se vira para mim com um copo na mão já – Você e minha mãe deram o momento mais feliz da vida de vocês para o nosso povo – Digo me levantando - E tudo termina assim? Não quero que termine assim!

- Kaden não estou falando disso agora! – Ele fala dando um gole no copo de whisky com gelo – Não quero... Que os momentos meu com a sua mãe seja colocados ou mencionados agora...

- Pai, por favor! Pare com isso! – Digo indo em sua direção e seguro o copo em sua mão.

- Não consigo... – Ele levanta o olhar para mim depois de observar minha mão sobre o copo na sua – Não sem a sua mãe... – Seguro por um momento as lágrimas e sinto uma dor no peito por tudo que vi até agora. Não sei como é amar da forma em que meu pai e minha mãe se amavam, e depois ter que ver um dos dois morrer bem a sua frente.

- Pai... Quero pedir uma coisa... – Digo e ele puxa o copo da minha mão dando mais um gole.

- Você pode falar... Amanhã mesmo já vai estar no comando - Ele fala passando toda a responsabilidade de acabar com tudo e colocar o país nos eixos para mim, e percebo o porquê. Por que a minha mãe não está mais ao seu lado como ele queria que tivesse, ou imaginasse no dia em que se casou.

- Por favor... – Volto a segurar o copo em sua mão o interrompendo de dar outro gole finalizando a bebida – Não quero ver o seu fim ser assim. – Digo e saio do quarto o deixando sozinho. Não sei se ele mesmo neste estado consegue compreender o que eu disse, mas espero que ele perceba que nunca estive preparado para o que estou passando agora e muito mais vê-lo nessa situação.

                                                                         

                                                                                                      ***

 

Os últimos cliques me liberam das fotos em que estão apenas eu, Osten e meu pai, que consegui mantê-lo sóbrio pelo menos até agora. A minha coroação não teve muitos convidados, apenas às pessoas mais próximas e que meu pai acha que são mais importantes. O fotografo pede mais uma foto.  Agora comigo novamente, meu pai, Osten e Ahren que veio para a minha coroação. Mais outra é tirada, dessa vez com a única mulher na foto a Srta. Brice. Por um momento me lembro do dia da coroação da Eadlyn. Gostaria que nada daquilo tivesse acontecido, como gostaria de ter minha mãe ao meu lado de estar tudo normal... Nunca pensei que me tornaria rei em uma  situação como esta. Depois de terminar tudo voltamos para o palácio escoltados. Há algumas pessoas nas ruas saudando os carros da coroa. Algumas com bandeiras de Illéa, já outras jogam coisas no carro que acaba tendo uma das janelas trincadas. Assim que chegamos ao palácio meu pai conversa um pouco com a Srta. Brice. Penso como meu pai não se atraiu por ela. Já que ela é uma mulher bonita e decidida. Talvez seja pelo fato de que o coração do meu pai só tenha mesmo um lugar, o que é da minha mãe. Ahren sai do carro ajudando Camille que está grávida.

- Kaden! – Ouço meu pai me chamar - Vamos rever algumas coisas para a festa e depois você pode ir descansar. Acompanho a Srta. Brice e revemos alguns detalhes e comidas depois vou para o meu quarto. Deito um pouco na cama e afrouxo a gravata. Fico olhando para o teto, até que me lembro do primeiro dia em que conversei com Kate. A principio foi apenas uma conversa diplomática há quatro anos, na festa de coroação da Eadlyn, antes de iniciar a guerra. Depois que iniciou a guerra ela não veio mais. Os dois primeiros anos foram difíceis então trocamos cartas e depois ela veio em alguns encontros políticos, mas dessa vez os encontros eram diplomáticos mais as conversas não. Percebi que estava sentindo algo a mais por ela, foi quando ela declarou para mim também, que aquilo estava sendo mais que amizade, então ela disse que sentia algo por mim também e foi quando tivemos o nosso primeiro beijo. O que se confirmou por minha parte, senti que ela era a única pessoa que eu esquecia a situação em que estou vivendo principalmente quando estou ao lado dela. Acho que vou ligar para ela. Me levanto e vou ir até o escritório do meu pai. Chegando ao quarto dele abro a porta e entro rapidamente. O quarto ainda está com a cama bagunçada e as cortinas permanecem fechadas, mas ele não está aqui. Talvez esteja nos preparativos da festa. Vou até o escritório particular dele. Igual ao quarto há alguns copos de bebida e uma garrafa vazia sobre a mesa. Vejo uma foto em que minha mãe estava com o cabelo todo suado e jogado para trás e dois bebês nos braços enquanto meu pai beijava a sua testa, suponho que os bebês sejam Eadlyn e Ahren, em outra foto vejo eles talvez com a minha idade ou mais velhos, em que meu pai está de uniforme completo e faixa, e ela com um vestido creme. Por um momento penso se existe algum contos de fada com algum final que não seja feliz. Como tudo isso pode ter acabado? Meus pais tinham tudo para serem o conto de fadas perfeito, aquele que tudo dá certo, e tudo acabou por causa de uma rebelde. A garota que matou minha irmã nunca foi encontrada até hoje, acredito que ela possa ter morrido, mas algo dentro de mim diz que não. Contando que meu pai expediu um documento de punição caso ela fosse encontrada, algo que ele fez apenas pelo fato dela ter acabo com a vida de milhares de pessoas e ter tirado a que ele mais queria que estivesse ao seu lado. Sento-me na poltrona e disco o número do palácio da Inglaterra. Após algumas chamadas alguém atende.

- Alô? – Ouço uma voz masculina.

- Alô! Gostaria de falar com a princesa Kate!

- Quem está falando? – A pessoa pergunta.

- O Kaden Schreave, príncipe de Illéa!

- Só um minuto Alteza – A pessoa do telefone responde. Após alguns minutos de espera.

- Kaden! – Ouço a voz suave de Kate.

- Kate!

- Sim, por que me ligou?

- Apenas para conversar! Estava entediado.

- Conversar o quê?

- Não sei sobre o que você quer falar? – Ouço uma risada do outro lado da linha.

- Que tal a sua festa! Parabéns por ontem também! Quantos anos? – Ela pergunta.

- Dezoito – Após um tempo fica um silêncio do outro lado da linha, penso que ela me deixou.

- Kaden?

- Sim!

- Eu te amo!

- Eu também! – Respondo, e é como se eu estivesse vendo o sorriso dela mesmo do outro lado da linha.

- Até de noite! – Ela fala.

- Até mais tarde! – Ouço o bipe do telefone e coloco no gancho novamente. Assim que saio do quarto vou rapidamente para o corredor principal e vejo meu pai conversando com Ahren. Parece que está sóbrio, fazia um bom tempo que eu não o via assim.

- Kaden! – Ele me ver no meio do corredor – Não está descansando filho?

- Não resolvi dar uma olhada no palácio para ver como estão ficando os preparativos! – Digo me aproximando dos dois.

- Nem acredito que já é rei! – Diz Ahren dando uma batidinha no meu ombro.

- Rei provisório! – Corrige meu pai – Rei mesmo apenas quando se casar com Kate, o que vai ser bom, tanto para estabelecer as relações com a Inglaterra no contexto de segurança, quanto pelo seu querer mesmo né filho? – Ele diz se referindo que não poderia ter coisa melhor do que isso. Em um casamento só eu ter a minha felicidade, algo que meu pai já disse que nunca me acorrentaria a uma pessoa que não sinto algo verdadeiro, quanto ter uma esperança de que possa trazer melhoras ao país.

- Sim, fico muito feliz por vê-lo feliz assim pai – Digo e ele mesmo com uma aparência cansada mostra um sorriso fraco.

- O.K – Ele diz voltando a seriedade – Vamos nos preparar! Daqui a pouco os convidados chegam! – Vou para o meu quarto e começo a me preparar. Assim que termino desço para o salão onde estão os convidados. No momento em que piso neste já vejo várias pessoas vindo me cumprimentar, muitos flashes e apertos de mão.

- Kaden meu irmão parabéns! – Ahren me abraça.

- Parabéns Vossa Majestade Kaden! – Diz Camille com um quê no seu sotaque.

- Obrigado! – Digo aos dois.

- Parabéns Kaden! – Aparece Osten que também me abraça. Depois que perdemos a mamãe ele parece ter deixado as travessuras de lado, e a cada dia se interessa em aprender mais sobre o que um rei deve fazer. Percebo que não vi meu pai desde que cheguei ao salão, olho rapidamente em meio a multidão de convidados, mas não o vejo. Resolvo andar um pouco, o que é quase impossível com pessoas me parando a todo o momento para me parabenizar ou querendo me perguntar sobre as propostas do meu reinado.

- Olá Kaden! – Ouço uma voz bem conhecida – Muito ocupado né! – Me viro e vejo Kate em um vestido azul escuro e linda.

- Me desculpe! – Digo beijando a sua mão e dando o braço para podermos andar.

- Tudo bem – Ela apenas responde calmamente.

- Você está linda! – Digo.

- Não é para tanto! – Ela responde olhando para o vestido.

- O.K – Apenas falo com um sorriso no rosto, que tenho certeza que parece meio bobo.

- Como foi a coroação?

- Foi tranquila, meu pai estava sóbrio e tudo ocorreu dentro do planejado!

- Ah Kaden, não pode-se planejar o futuro – ela fala em meio a um sorriso.

- Talvez sim – Digo sorrindo para ela - Mas estou preocupado com meu pai, não vi ele aqui no salão.

- Verdade, também não o vi, mas deve está se preparando.

- Não sei esse tempo todo... – Penso nos copos de whisky.

- Cavalheiros e damas escolham seus pares para dançar! – Ouvimos o músico chamar, e logo é aberto um espaço no meio do salão e vários casais começam a ir.

- Me concede a esta dança – Pergunto dando a mão a ela.

- Não a apenas esta, mas se quiser várias! – Ela responde com um sorriso e vamos para o meio do salão e nos deixamos levar pela música.

- Sabe Kaden... – Ela começa a conversar em meio a dança – Talvez tudo isso que aconteceu foi por que algo maior está para vir...

- O que você quer dizer?

- Não sei... Mas sei que você não gosta de falar sobre coisas relacionadas ao destino, mas isso pode...

- Não, por favor... – Digo respirando fundo – Nada disso era para acontecer, foi um erro... Um erro que eu não vou deixar acontecer mais...

- KADEN! – De repente ouço alguém gritar meu nome, e os músicos param de tocar, e em meio aos casais dançando surge meu pai, com a gravata frouxa e um copo de bebida na mão, com uma aparência que nem eu sei definir, se é sofrimento, angústia ou dor – O REI DE ILLÉA! – Ele vem até minha direção – Você já é um grande rei! – Ele me abraça com seu puro cheiro de álcool – E... Você será uma grande rainha! – Ele se dirige a Kate que apenas apresenta um sorriso suave – Fico... – Meu pai dá algumas cambaleadas – Muito feliz de você se casar com ele... – Por um momento meu pai recua um pouco os passos e começa a colocar toda bebida para fora em meio ao salão cheio de convidados, estes que consigo ouvir algumas expressões. Ele ainda permanece com o copo na mão. Rapidamente Ahren surge e o segura, ele chama alguns guardas. Corro para ajudá-lo.

- Eu já volto! – digo para Kate.

- Chamem algumas cridas e limpem isso o mais rápido possível! – Ahren passa a ordem para um guarda que sai rapidamente e outros dois ajudam a levar meu pai, e eu e ele vamos atrás.

 - AMERICA! – Ele começa a gritar assim que saímos do salão e estamos no corredor para o seu quarto – AMERICA MINHA QUERIDA! – Apenas olho para Ahren que parece preocupado.

- Podem colocá-lo na cama! – Digo para os guardas quando chegamos ao quarto, estes que se retiram imediatamente.

- AMERICA QUERIDA POR QUE VOCÊ ME DEIXOU?!

- Será que ele está bem? – Pergunto para Ahren.

- Acho que sim, acho melhor você ir para a sua festa, eu fico aqui com ele, aproveita e pede para um guarda chamar um médico.

- AMERICAAAA! – Vejo o meu pai gritando pelo nome da minha mãe, nessa situação e percebo algo que acho que não tinha visto até agora. O quão seu sofrimento está tão expresso na sua aparência e no chamar pelo nome da minha mãe – AMERICAAAA! – Saio do quarto e continuo o ouvindo chamar. Dou a ordem para o guarda e desabo em lágrimas no corredor. As lágrimas descem queimando. Por quê? Tudo isso tinha que acontecer... Não aguento mais, não assim, acho que isso não tem nada a ver com destino. Kate está errada totalmente errada! Não aguento mais segurar tudo, tento deixar parecer que está tudo bem, que está tudo ficando melhor, que está melhorando, mas não está! Acho que não vou suportar viver assim mais, acho que se tiver que acabar tem que ser logo, de uma vez e o mais rápido possível, para quê tentar manter algo se não tem mais sentido.

- Kaden? – Ouço uma voz e quando me viro vejo Kate que vem rapidamente me abraçar.

- Não aguento mais Kate! – Digo ainda colocando de forma difícil, mas ainda sim, depois de todos esses anos para fora tudo o que segurei.

- Eu estou aqui! – Ela olha bem nos meus olhos – Vou ajudar você de qualquer forma! – Os seus olhos me passam de certa forma uma confiança, e recebo um beijo, talvez o mais doce dos seus beijos que já recebi.

 

                                                                                                           ***

 

Passamos pela avenida principal e algumas pessoas, ou melhor, uma multidão está para nos receber. Vejo pela janela as pessoas com rosas brancas nas mãos. Assim que adentramos os muros do palácio parece que as coisas estão diferentes. Depois desse mês na Lua de Mel, foi até bom ficar longe dos problemas e esquecer um pouco tudo. Assim que o carro para eu desço e vejo Srta. Brice com alguns governadores das províncias e secretários de estados e segurança.

- Vossas Majestades! – Diz a Srta. Brice – É ótimo vê-los novamente.

- Sim, também é ótimo estar de volta! Mas apenas esperava um dia mais ensolarado - Digo em relação ao tempo nublado.

- Há alguns secretários que gostariam de conversar com você antes, para ver as suas propostas e acertar tudo – Fala a Srta. Brice.

- Tudo bem! Onde está o meu pai? – Pergunto não percebendo a sua presença.

- Disse que queria ficar sozinho, que não o perturbassem.

- O.K, ele falou isso hoje?

- Sim, na hora do café da manhã, estava no salão e depois subiu para o seu aposento e não saiu mais.

- Tudo bem, irei conversar com os senhores aqui e depois vou falar com ele.

- Vossa Majestade gostaria que me acompanhasse – Srta. Brice fala com Kate que a segue. E eu cumprimento os senhores e vou para o salão de reuniões, onde apresento algumas propostas. Uma delas é dividir as províncias em quatorze distritos, para que ficassem responsáveis por apenas uma ocupação cada um, e seria para melhor ser a recuperação da população e para o país voltar a se reerguer. Depois de certo tempo de conversa e anotações resolvo despedir deles e ouço um barulho.

- Semana que vem senhores já terá um ajudante para que possa me ajudar – Digo e todos saem. Lembro-me de ir falar com me pai arrumo algumas últimas coisas e subo para o seu quarto. Aproximo-me do seu corredor e vejo um guarda correndo em minha direção.

- Majestade! – Ele fala com uma respiração pesada – Estava de guarda em frente à porta do seu pai e ouvi um barulho de tiro, e quando fui ver o que tinha acontecido...

Saio correndo e assim que entro no quarto vejo os cobertores sobre a cama manchados de vermelho, começo a tremer.

- Pai? – Chamo por ele enquanto me aproximo – Pai! – Digo quando vejo uma arma em sua mão e um envelope na outra – PAI! – Começo a chorar – PAI! – Balanço o seu corpo quando vejo o buraco ao lado da cabeça e o sangue escorrendo pelas minhas mãos – NÃO PAI! – Choro compulsivamente sobre o seu corpo ajoelhado ao lado da cama, quando observo o envelope na outra mão. Pego e abro rapidamente.

 

       Meu querido filho Kaden,

  Talvez você não entenda o que eu fiz, mas não suportava mais viver sem a sua mãe. No último momento de vida que ela teve prometi que o ajudaria a ser rei, e que isso seria uma promessa a ser cumprida, e foi o que fiz, não havia mais significado para eu estar ainda aqui, eu cumpri a minha promessa da forma que foi esses anos, mas cumpri...

                                 

                                               De seu pai, Maxon.

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado e matado um pouco da saudade da fanfic! Obrigado por ler!


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