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História Um grito na escuridão - Capítulo 2


Escrita por: TheVampirinha

Notas do Autor


Como prometido, aqui está!
Boa leitura.

Capítulo 3 - Capítulo 2


Capítulo 2

Séculos depois.

 

E assim minha jornada começou. Caminhei sozinha pela floresta durante a noite e me escondia nas cavernas durante o dia. Séculos se passaram e eu não tinha mais alma, mais sentimento. Matava sem o menor ressentimento. Eu acabei gostando. Ver as pessoas gritarem de dor era meu maior prazer. Fiquei forte o suficiente para me proteger sozinha. O suficiente para me vingar do meu destino amaldiçoado.

Mais uma noite cairá em Nova York. A Lua no céu era o sinal que eu precisava para sair das sombras e começar a minha caçada por alimento.

 

Elizabeth observava as pessoas indo e vindo sem parar. As luzes das cidades iluminavam as ruas por ondem andavam. Eliza caminhava graciosamente entre os humanos se misturando na multidão. Ela vestia um vestido preto curto e botas de cano alto de salto fino. Em suas mão usava luvas, embora não fossem necessárias, pois ela não sentia mais frio. Ela atraia sua presa como uma sereia atrai um pescador. O seduzia e o levava direto a morte.

Ela entrou em uma boate. O som da musica estava alto, porem agradável. Eliza caminhou até o palco e nele começou fazer seu “show”. Seus movimentos como sempre graciosos e seduzentes.

-Oi gatinha. – Falou um homem loiro que aparentava ter seus 25 anos. Ele estava vestindo uma calça jeans e uma camiseta vermelha. Seus olhos admiravam cada movimento de Eliza, e um sutil sorriso surgiu de sua boca ao ver que ela o olhava.

-Olá! – O respondeu da formal mais sensual que podia.

-Venha comigo gatinha, eu te pago uma bebida. – Falou sorrindo estivando seu braço esquerdo que segurava um drinque em direção à garota.

-Eu adoraria, mas... Não quero ficar aqui. –Ela pegou a mão do rapaz e desceu do palco com graça.

-Então vamos a um lugar mais... Apropriado. –Ele falou com um sorriso malicioso no rosto.

-Conheço um ótimo lugar. –Eliza retribuiu com o mesmo.

Ela andou em sua frente olhando para trás para ver se o rapaz a seguia.

-Você não é meio nova para ir à boate, boneca?

-Você acha? –Ela perguntou.

-Não importa de qualquer forma...

Elizabeth seguiu o caminho desviando as pessoas novamente. Ela chamou um taxi que parou de imediato. O rapaz abriu a porta e ela entrou agradecendo, ele entrou em seguida se sentando ao seu lado.

-Para onde senhorita? – Perguntou o motorista.

Eliza se inclinou e sussurrou um endereço no ouvido do motorista. O motorista a olhava espantado. Ela deu um singelo sorriso discreto mostrando parte de suas presas. O rapaz que a acompanhava não estava entendo nada do que estava acontecendo.

O motorista arrancou o carro com brutalidade e rapidez, o que fez o rapaz estranhar ainda mais.

-Onde está me levando?  -Perguntou cauteloso.

-Para minha casa ué... Lá tem a bebida que eu amo! –Ela o respondeu com divertimento assassino.

O rapaz não falou mais nada. Apenas a observava desconfiado. O motorista parou em frente uma mansão. A aparência dela era de uma casa velha e mal cuidada, como aquelas de filmes de terror. Parecia ter sido muito bonita no século passado, mas que sua beleza foi perdida com o tempo.

Eliza desceu do carro e o rapaz olhava tudo ao seu redor com curiosidade. Assim que ele fechou a porta do taxi. O taxista arrancou o carro com brutalidade e rapidez novamente.

-Bem vindo a minha casa.

-V-Você mora aqui?

-Sim... Era a casa do meu tio.

-Não tem medo? Tipo pode ter fantasmas ai...

-Está com medo?

-Não claro que não.

-Então me siga.

Passaram por um grande portão de metal e caminharam em silencio por uma pequena trilha de pedras.  Até chegarem à entrada da casa com uma grande porta de madeira da tonalidade marrom. Com alguns detalhes entalhados na mesma. Eliza abriu a porta e deu passagem para o rapaz entrar.

-Está um pouco escuro aqui. – Ele entrou olhando ao redor. Ou pelo menos tentando enxergar algo.

Com um grande estrondo a porta se fechou. E o breu tomou o local completamente.

--Calma ai gatinha, eu não estou enxergando nada agora... Liga uma luz.

-Não da... – Sua voz estava dispersa em meia escuridão.

O Rapaz tentava olhar em volta, tentativa inútil.

-Que brincadeira é essa gatinha. – Riu sem graça. – Isso não tem graça.

-Gosto de brincar com a comida antes sabia...? –Falou com voz sedutora passando a mão no ombro do rapaz.

-Comida?

-Sim. –Elizabete enterrou seus presar no pescoço do garoto que gritou de espanto. Ele tentou de todas as formas afastar a garota de perto de si enquanto ela drenava seu sangue e o olhava de lado com um singelo sorriso.

Ele começou a sentir o êxtase da mordida e foi se acalmando aos poucos. Assim que ela terminou de sugar seu sangue jogou seu corpo sem vida no chão e limpou sua boca com as costas da mão.

-Eliza... Não acredito que você trouxe outra vitima para cá! –Falou um Rapaz ligando as luzes e dando de cara com aquela cena.

-Desculpe, mas aqui é o lugar mais seguro.

-Ah sim... Sujar meu carpete é muito seguro! –Falou com destreza, causando certo divertimento em Elizabeth.

-Ah Jhony, eu limpo depois.

-Você sempre diz isso! E sempre sobra para quem? Para mim! – Ele caminhou com elegância pela sala e desviou do corpo.

-Eu limpo desta vez! Prometo!

-Certo. Comece levando esse corpo nojento daqui! – Ele fez um gesto com as mãos de um jeito que divertia Eliza.

-Até parece que nunca matou ninguém.

-Querida meu jeito de matar é mais limpo que isso!

-Sei, sei. –Elizabeth pegou o corpo em seus braços e o levou até o porão. –Posso incinerar ele né?

-Tanto faz só tira ele daqui!

-Eu não falo nada quando você trás seus machos pra cá! –Gritou ela descendo as escadas.

-A cala a boca! –Ele se virou e subiu as escadas para os quartos.

Eliza ria da atitude do amigo. Sim. Amigo. Jhony a encontrou sozinha e faminta, após a morte do Drácula. Ela pensou que passaria o resto da eternidade sozinha. Mas Jhony a acolheu com um sorriso no rosto. Ele também tinha sido criado pelo Drácula, então ficou passado quando ela contara o que havia acontecido.

 

O porão estava escuro, mas isso não era problema para mim já que eu tinha visão de vampiro. Liguei o incinerador e joguei o corpo do rapaz.

-Até que você era bonitinho. E gostoso... É uma pena.

-Eliza está falando com o morto de novo? – Gritou Jhony.

-N-não! Você está escutando coisas!

-Eu não nasci ontem Elizabeth e eu consigo escutar muito bem!

-Ah estou! Qual o problema? –Gritei de volta.

-O problema que você está atrapalhando meu sono da beleza!

Dei uma risada abafada e subi para os quarto. Jhony estava deitado na cama com os braços nos olhos. Se ele não fosse gay acho que teria me apaixonado por ele. Longos cabelos negros que deixava sua pele mais pálida do que já era. Sua roupa com um estilo da época vitoriana.

-O que foi? –Perguntou.

-Nada...

-Está me encarando.

-Como você...?

-Como eu sei? Eu senti sua presença menina.

Encostei-me ao batente da porta e fiquei o encarando.

-Eliza, se sente solitária? –Perguntou se sentando na cama.

-Não.

-Seu tom de voz tem incertezas, Eliza a sua adolescência foi tirada de você de uma forma horrível.

-Não me importo. –Desviei o olhar.

-Sim... Você se importa sim. Se não se importasse não desviaria o olhar.

-Tanto faz. –Bufei.

-Você não cansou dessa rotina chata? Ir para uma boate seduzir sua vitima, trazer para a minha casa. SUJAR MEU CARPETE. Dormir e esperar a próxima noite?

-Eu...

-Eu cansei! – Falou ele levantando os braços. – Não gosto dessa rotina chata.

-O que vai fazer de diferente?

Ele me olhou com um sorriso.

-Vou matricular você e eu em um colégio noturno.

-O que? – Falei espantada.

Continua...


Notas Finais


Gente a história esta boa?
Sei la estou desanimando...
Acho que vou postar na quarta também.
Até a próxima noite!


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